O GUARDIÃO DA CHAVE



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Harry apanhou o mapa do maroto e vendo a localização de Dumbledore pode ver que o bruxo sumira, não rumava mais para a sala comunal de Grifinória.
_DIFARNIUS! - um voz fria berrou e no mesmo instante Harry se jogou para o lado, caindo no chão, o raio atingiu sua cama e a explodiu em chamas.
Houve no momento seguinte um estralo e uma luz forte iluminou todo o cômodo.
Harry se levantou para ver o que ocorrera e pode perceber que a figura alta de Alvo Dumbledore acabara de chegar ao dormitório, Lorde Voldemort havia escapado, embaixo dos olhos do diretor, utilizara alguma forma desconhecida para sair de Hogwarts.
_Eructo! - a voz de Dumbledore enunciou e enquanto as chamas da cama se apagavam de imediato todos acordavam com a explosão e o relampejo claro. Harry se pôs de pé ligeiramente, correu até o diretor e foi surpreso por ele que energético lhe segurou o braço e bradou, parecia fora de si, como se a culpa fosse totalmente de Harry.
_Quem fez isso?
Harry assustado não respondeu de imediato.
_QUEM FEZ ISSO?
_LORDE VOLDEMORT!
Houve várias ondas de cochichos e derepente Murilo Gamboni veio correndo do fundo do dormitório.
_Mas o que aconteceu aqui?
_Sr.Gamboni - Dumbledore realmente agitado falou. - Quero os alunos mais competentes em defesas na entrada da sala comunal. - O restante deve voltar a dormir, quero todas as janelas abertas, creio que nenhuma esteja aberta, fechada, apague o fogo da lareira, alerte a Mulher Gorda de que ninguém tem a autorização de adentrar o cômodo e desencante as duas chaves do portal de emergência, faça isso imediatamente...
_Mas o que aconteceu?
Dumbledore se virou para ele olhando muito sério sem responder se voltou para Harry.
_Venha até minha sala, precisamos conversar...
Harry jamais vira Dumbledore com tal frieza na voz, a ousadia de Voldemort ao adentrar seu castelo e quase matar um dos alunos mais importantes da história lhe provocara uma sequência de reações além de energéticas, frias.
_Professor, o que houve, porque o senhor está desse jeito?
O diretor descendo as escadas se virou abruptamente e parecendo a cada minuto mais energético respondeu.
_Chegamos ao ponto crucial desse ano Harry, há alguém dentro de Hogwarts que vem prestando serviços à Voldemort e me parece que ousou em excesso está noite...
Harry continuou a seguir Dumbledore até sairem e chegarem ao meio do corredor da Mulher Gorda, aonde de supetão, o diretor apontou sua varinha para o quadro, espantando a bruxa e não enunciando, projetou um raio prateado que criou uma parede transparente, brilhante de fora a fora, fechando o corredor.
_Isso já foi longe demais - disse à Harry guardando sua varinha e voltando a andar com velocidade.
Por mais alguns minutos foram seguindo sem falarem, assim que chegaram ao corredor do sétimo andar rumaram para a gárgula, Dumbledore antes mesmo que chegasse ao meio do corredor, fizera a gárgula saltar fazendo com que a escada circular surgisse.
_Não devemos perder tempo...
Harry concordou positivamente com a cabeça.
Assim que chegaram a porta de carvalho, ela se escancarou e o escuro gabinete se revelou, as luzes se ascenderam assim que Dumbledore adentrou. Vários quadros resmungaram nas paredes.
_Alvo o que houve? - a voz de uma bruxa vagarosamente lhe indagou.
_Preciso que acordem - Dumbledore respondeu sendo ligeiro.
Todos se mostraram atentos e muito bem acordados.
_Penso que é sério - uma outra bruxa disse.
_Depois explicarei o ocorrido, não podemos perder tempo agora, Prof.Dippet vá até a sala de Filch e peça que acorde Hagrid, ele deve enviar um sinal aos centauros, diga que devem ficar de guarda na floresta, depois ordene-o que tranque todas as entradas do castelo...
Armando Dippet concordou imediatamente e logo deixou seu quadro.
_Mafalda...
_Sim, estou pronta.
_Vá até o dormitório do Prof.Flitwick e peça-o para que feche toda a rede de flú do castelo, depois peça que também desative os portais...
A bruxa logo a seguir também deixou seu quadro.
_Agora...
Harry se virou. Dumbledore mostrava com sua mão direita uma das duas cadeiras em frente a sua escrivaninha.
_Infelizmente terei de ser rápido Harry, o que ocorreu foge de todos os padrões de segurança estabelecidos...
Harry se sentou. Dumbledore porém se manteve em pé.
_O que acabou de haver... - todos os quadros olhavam para o diretor com extrema atenção. - É que Voldemort conseguiu adentar Hogwarts mesmo sob os feitiços impostos, mesmo com os feitiços mais complexos impostos contra bruxos das trevas e devo ser direto, ele tentou lhe matar esta noite...
_Eu sabia que ele estava indo para me matar.
Dumbledore olhou para Harry com extrema surpresa, parecia não imaginar aquela resposta.
_Eu tenho um mapa professor... - Harry sabendo que era a hora de revelar disse. - Um mapa que mostra todos os bruxos do castelo...
_Sim Harry sei que possui o mapa do maroto...
Foi a vez de Harry olhar para o bruxo com surpresa.
_O que interessa é o fato de que se Voldemort adentrou meu castelo usando feitiços mais complexos que os de defesa, jamais deveria ter seu paradeiro revelado, nem mesmo em um artefato tão poderoso como o mapa do maroto...
_O que o senhor está querendo dizer com isso?
_Simples Harry... - Dumbledore foi para atrás de sua mesa. - As minhas suspeitas se confirmaram, tem um aliado de Voldemort em meio à nós e ele desencantou uma chave do portal...
_Desencantou? - Harry repetiu.
_Sim, em todo o castelo há inúmeras chaves do portal em caso de emergência, foram postas este ano e são protegidas por feitiços no qual somente os bruxos do corpo docente tem a forma de abri-las para realizar uma viagem para fora de Hogwarts, isso nos leva de imediato que existem algum professor dentre todos que desencantou uma dessas chaves para Voldemort entrar, não poderia infiltrar os terrenos sob as defesas, não suportaria...
_Professor... - Harry se sentou de forma mais relaxada. - O senhor tem alguma suspeita?
_Suspeitas são sempre improváveis, mas temo que seja alguém de muita confiança...
_O senhor quer dizer que quando Voldemort o viu chegando a sala comunal, usou a chave do portal e foi aquilo que causou o lampejo amarelo?
_Certamente Harry, certamente. Serei obrigado diante dessa nossa realidade à tomar decisões jamais tomadas...
_O que o senhor pensa em fazer?
_Isso não vem ao caso - Dumbledore sendo direto respondeu. - O que é importante nesse momento é o fato de que Voldemort não se arriscou a adentrar Hogwarts para matá-lo, teria feito algo que muito quer admito, porém ele quer algo a mais que isso, algo que precisa muito...
_O orvalho! - Harry exclamou.
_Não...já está nas mãos de Aragone Midna, é algo ainda mais raro neste momento...
Harry e Dumbledore se entreolharam, a resposta havia sido quase imediata.
_Professor - Harry disse. - Mas e se ele conseguir?
_Não poderia, a lenda da arena diz que somente um bruxo com amigos leais, coração puro e intenções boas com a arena poderia ter a chave, ele não se encaixaria...
_Não se encaixaria, porém...
Harry se sentou um pouco mais reto. Dumbledore o olhando.
_Ele não se encaixaria na lenda professor, porém ele poderia muito bem possuir o corpo do escolhido, talvez seja alguém da Grifinória, ele talvez tenha ido para dominar o bruxo...
_Ainda restam muitos dias para a arena ser aberta Harry, não faria isso de forma tão adiantada, seria descoberto, o que me preocupa é que talvez tenha iniciado essa mudança ainda essa noite, que ela venha se prolongando e ao longo dos dias seja fatal ao aluno...
_Esse aluno - Harry sem nem ao menos querer abaixou sua voz. - Não poderia ser eu?
_Em partes fico feliz que não porque Voldemort tentou matá-lo com a Azaração Mortal mais poderosa, não haveria qualquer chance se o acertasse de não matá-lo, se fizesse isso...
_Poderia habitar meu corpo, não estando vivo ficaria mais fácil.
_Não se pode habitar um corpo morto Harry...
Houve um silêncio atordoante, a situação mesmo parada parecia energizante.
Harry no momento seguinte pode ver que Dumbledore se preparava para partir, sendo assim fez sua última pergunta.
_Professor, porque minha cicatriz não ardeu quando Voldemort se aproximou?
Dumbledore apanhou sua capa de cor verde com várias estrelas douradas e se virou, o silêncio predominante.
_Porque Harry, até que a luta final seja travada, você ao final devera se desvencilhar de Voldemort, não obter mais suas caracteristicas mais fortes e uma prova disso foi que essa noite sua cicatriz não alertou, ou seja não doeu quando ele se aproximou, o que somente prova que o elo de ligação entre vocês dois somente vem se quebrando...
Harry se levantou e ainda interpretando as palavras de Dumbledore se virou para a porta, o professor acabara de apanhar um objeto em forma de águia, antes que pudesse definitivamente deixar o cômodo lhe fez mais uma pergunta.
_Isso quer dizer que no final mesmo se eu vencer ou morrer, não terei mais minha cicatriz?
Dumbledore com sua varinha deu um toque na estátua de águia tornando-a esverdeada fazendo com que todo o gabinete se preenchesse da luz.
_Não há somente esses dois caminhos Harry, existe mais um que além de pior seria o mais doloroso, esse sim não faria com que sua cicatriz desaparecesse...
Harry encarou os olhos por trás dos óculos reluzidos a luz verde do diretor e realizando alguns passos deixou o gabinete com a dúvida do que seria a terceira opção fora a de matar ou morrer.

O assunto que varreu toda Hogwarts no dia seguinte foi a do ataque quase que bem sucedido de Voldemort, diante de recados nas salas comunais avisando que não haveria mais chaves do portal e que a rede de flú seria investigada, os alunos diante de um pronunciamento de Dumbledore no café da manhã alegou que a escola não falhara em suas defesas, porém a forma de Voldemort ter adentrado o castelo através de chaves do portal havia sido banida aquela noite mesmo, sendo assim, de nenhuma outra forma viva poderia adentrar o castelo novamente.
Harry sentiu uma insistência muito grande por parte de Rony e Hermione, porém se recusando todas as vezes de imediato a falar sobre o assunto, se contentou ao ver que os amigos desisitiram.
A primeira aula do dia, Defesa Contra as Artes das Trevas trouxera uma das promessas de Tolkien, a de levar um vampiro real à classe.
Assim que Harry, seguido de Rony e Hermione adentrou a sala, avistou de imediato primeiramente um alto caixão negro em pé ao fundo, estava lacrado. Poucos minutos depois que todos em absoluto silêncio haviam se acomodado, Tolkien adentrou a sala vindo do corredor de entrada.
_Como prometi - disse ainda ao meio da sala mostrando com sua mão esquerda o caixão. - Hoje veremos um vampiro real...
No momento seguinte apanhou sua varinha com velocidade e a apontou para o caixão lacrado.
_Dentro deste caixão meus senhores há um dos vampiros mais importantes de nossa história empalhado, não devem se assustar...
Tolkien fez um movimento no ar e os lacres dourados ao lado do caixão se estouraram fazendo a tampa se escancarar até o chão.
Um vampiro totalmente pálido estava diante de todos. Os cabelos negros e muito lisos iam até as costas, suas vestes vermelhas com manchas de sangue e uma longa capa negra, os olhos abertos estavam opacos e no lugar da pupila havia uma fenda, seus dentes avermelhados se destacavam em meio as velas flutuantes nos castiçais pela sala.
_Observem - Tolkien disse. - Que ele utiliza um anel de esmeralda no dedo médio, eles os usam porque lendas afirmavam que traziam sorte durante as lutas contra lobisomens. Vampiros em geral são eternos inimigos dos lobisomens, porém, mesmo assim há inúmeros e notórios casos de vampiros e lobisomens serem da mesma família, mesmo sangue.
Um fato interessante desses bruxos tão temidos é o de que um dos maiores e mais temerosos vampiros era lobisomen, um grandioso dom das trevas diria.
Houve épocas em que vampiros e lobisomens travaram verdadeiras batalhas, ao final da última os vampiros venceram deixando somente um lobisomem vivo, um conhecido como Gifford.
Outro fato interessante é o de que lobisomens tem em seus olhos na pupila a forma de fenda, seus olhos quase em todos os casos são avermelhados.
Um raio de luz naturalmente seria o sulficiente para afastar um vampiro, os definharia em poucos minutos.
Jamais deixem que esses bruxos poderosíssimos se aproximem de vocês, além de serem ótimos em guardar seus segredos, atacam nas piores horas, desconfiem sempre, vampiros são criaturas impiedosas, impiedosas e sanguinárias...

Harry olhou novamente para a figura do vampiro. Lembrara-lhe alguém, não Voldemort, porém já sentira a mesma coisa que naquele momento enquanto olhava para alguém, porém não se lembrava.

_Fantástico esses vampiros não? - Rony enquanto deixava a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas comentou.
_Interessante - Harry disse. - São interessantes...

A aula à seguir, a de Hagrid, passou ligeiramente, fora a primeira aula desde o inicio do inverno em que a classe não se via irritada devido ao frio intenso.
Muitos poderiam afirmar que deveria ser devido ao natal que seria no dia seguinte.
Durante a última aula do dia, os alunos na quente sala de Controle da Magia assistiam a exibição perfeita de Mudley ao unir dois poderosos feitiços de transfiguração.
Mudley, um bruxo de cabelos e olhos negros, um pouco baixo e de vestes de segunda mão era a exemplo de Minerva, Flitwick e Sprout um professor que dominava sua matéria de forma impressionante.
Enquanto o professor executava o retorno de sua transfiguração em frente a toda sala que agora batia palmas de congratulações, houve dois toques na porta e com uma leve sacudida da varinha, ela se abriu.
Novamente impressionando aos alunos, a figura de Dumbledore adentou a sala, parecia estar realmente disposto a pessoalmente realizar seus recados, ninguém lhe parecia mais confiante a essa tarefa.
_Prof.Mudley...
_Alvo...
_Me desculpe interromper, mas preciso de um aluno.
Mudley se virou para a quieta sala e acenando positivamente com a cabeça cedeu.
_Harry Potter. - o diretor disse.
Harry trocou um olhar com Hermione e Rony e se levantando partiu rumo a saida.
_Professor, o que houve? - indagou imaginando que deveria ser algo realmente importante.
_O livro encontrado na sala de Lufa-Lufa nos revelou mais uma informação...
Harry se afastou da porta de entrada da sala e chegando ao corredor olhou para Dumbledore.
_E qual seria?
O diretor lhe fitou e parecendo misterioso respondeu.
_Existe um centauro na floresta chamado Sinistro que sabe o paradeiro da entrada da arena, neste momento, todos os professores com exceção dos que estão dando as aulas opicionais, partiram para a Floresta Proibida, devemos encontrar Sinistro para que nos diga aonde fica a entrada da arena...
_O senhor quer que eu vá junto?
Dumbledore voltou a andar e acenando positivamente com a cabeça olhou para trás, exatamente para onde ficava a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas e acelerando o passo chegou ao fim do terceiro andar.
_Mais uma vez não podemos perder tempo Harry, vamos a busca ao centauro, venha comigo, partiremos para a Floresta neste instante...
Em passos largos, Harry e Dumbledore logo deixaram o saguão de entrada e partiram ao lado de quase todos os professores para a fria orla da floresta, a neve cobria o chão e as copas das árvores.

_Devemos nos dividir - Thomas assim que pararam falou rapidamente.
_Harry, vá com Prof.Flitiwcick, Profa.Sprout e Prof.Tolkien para a ala sul da Floresta... - Dumbledore se voltou ao restante. - Prof.Thomas, Severo, Profa.McGonagall vão para a ala sul, Hagrid, Sinistra, Remo venham comigo...os diretores de Durmstrang e Bounstouns já adentraram a Floresta, Madame Maxime vira logo, não podemos perder tempo...
_Naturalmente o sinal para quem encontrar Sinistro serão faiscas vermelhas...
_Perfeitamente Minerva - Dumbledore apanhndo sua varinha respondeu. - Devemos então partir...
Harry ao lado de Sprout, Flitwick e Tolkien adentrou a negra Floresta rumo a ala sul. Logo a luz do nublado dia desapareceu as suas costas e as costumeiras clareiras também foram se tornando poucas, a escuridão já vinha se tornando intensa. O frio parecia muito pior em poucos passos dados, as árvores já se perdiam na escuridão.
Sob o silêncio Harry seguiu a frente, não conhecia aquele lado da Floresta, porém mesmo assim se mantinha em passos mais acelerados.
Houve no momento que passaram entre uma sequência de árvores em linha reta um grande baque muito longe e um vulto negro surgiu dentre a escuridão sumindo no momento seguinte.
Harry parando com o extraordinário barulho sentiu algo lhe segurar a perna, antes que pudesse se desvencilhar sua outra perna foi agarrada, o vulto surgira novamente, muito mais perto daquela vez.
_Minha perna, que isso...
Tolkien com varinha em mãos acompanhava o vulto com extrema atenção.
_Lumus! - a voz da Profa.Sprout bradou e um jato de luz disparou de sua varinha rumo as pernas de Harry, liberando-lhe o que estava agarrando. - Tome cuidado Sr.Potter, há muitos visgos do diabo por aqui...
_Penso que poderei agir de uma forma mais ligeira - Tolkien falou em tom misterioso.
_Penso que sim Remo, não se demore... - Flitwick aprovou.
Tolkien apontou sua varinha para a escuridão e disparou um jato vermelho. Harry achou que seria burrice do professor, porém logo entendeu a idéia.
No momento em que o raio desapareceu em meio a escuridão surgiram vários galopes muito distantes e sem muita demora um exército de centauros surgiu em meio as trevas, os arcos e flechas nas mãos.
Harry teve a impressão de que já haviam sido mais.
_Vejo que os humanos resolveram invadir a Floresta está noite - Mangoriano, o centauro líder falou. - Na ala norte da Floresta também encontramos alguns, vários de nós foram recebê-los...
_Sim sim - Tolkien se aproximando falou. - Precisamos falar com um centauro...
Mangoriano também se aproximou, Tolkien não temeu nada.
_Não temos nada a falar com vocês humanos...
_Mangoriano entendo, porém tenho de encontrar Firenze, ele tem algo a nos dizer...
Um dos centauros que estava ocultado em meio as árvores se aproximou, era um pouco menor que Mangoriano.
_Firenze me disse que deveria receber alguns humanos durante os próximos dias, ele não está conosco, está mais a frente, devem seguir caminho reto...
_Como ousa revelar nossas moradias! - Mangoriano encarando o outro centauro com fúria disparou.
_Firenze lhe explicara tudo depois Mangoriano, temos de partir neste momento...
Tolkien seguido de Harry, a Profa.Sprout e o Prof.Flitwick continuaram caminho enquanto os centauros se mantinham parados.
_Eu já tive a impressão deles terem sido mais arrogantes em outras vezes - Harry assim que passaram por mais três visgos do diabo disse.
_São aliados de Dumbledore agora, protegem a Floresta Proibida, as faiscas vermelhas lançadas em meio as árvores é um sinal para chamá-los, apesar de não terem gostado dessa forma, aceitaram, perderam muitos membros pelo mundo por causa de Voldemort, é a forma de honrar a perda...
Logo o frio da Floresta se tornou ainda mais intenso, as árvores fechavam o caminho cada vez mais juntas e mais altas, a escuridão que antes as vezes era quebrada pelas clareiras já não tinha mais essa forma de luz obrigando todos a usarem suas varinhas em lumus.
_Não pensei que fosse tão longe - o Prof.Flitwick correndo para manter o ritmo falou.

_Não devem mais esperar... - uma voz forte lhes disse não tão longe.
Assim que Harry se virou ficou diante de Firenze, um centauro alto, com cabelos negros um pouco longos e olhos azuis, estava parado perto da única clareira existente daquele lado.
_Finalmente! - exclamou a Profa.Sprout.
_Desejam saber sob a chave?
_Sim - Tolkien respondeu. - Viemos sob ordens de Dumbledore para que nos revele aonde se encontra a entrada da arena...
Firenze andou alguns passos e olhando para Harry disse.
_Poderei lhes dizer, porém, o bruxo que primeiro deve saber a localização da entrada deve ser um estudante, a lenda conta que somente um membro da maior escola do mundo pode saber primeiramente aonde se encontra a arena, foi uma forma dos quatro criadores recompensarem seus estudantes, vejo que somente este garoto está entre vocês...
_Exatamente - Flitwick falou. - Este Firenze é Harry Potter e o presente aluno de Grifinória Hogwarts, tenho certeza de que poderá saber a localização da entrada.
_Harry Potter - repetiu Firenze fitando Harry com interesse. - Naturalmente, como disse qualquer membro de Hogwarts poderia, peço que venha comigo Sr.Potter, logo retornaremos...
Harry desviou um olhar à Tolkien e seguiu Firenze por dentre as árvores, a luz da clareira já havia desaparecido e somente a luz vinda de sua varinha era a fonte de iluminação, uma fonte que em meio as trevas quase não era o bastante.
_Podemos parar! - Firenze abruptamete disse.
Harry o olhou e parou abaixando sua varinha.
_Antes de lhe dizer aonde está a entrada, saiba que terá direito há três perguntas ao final do que disser, tudo bem?
Harry balançou a cabeça positivamente.
_Perfeitamente, primeiro devo lhe falar que a chave está em Hogwarts, com um aluno, um aluno corajoso, que não teme o medo. Alguns o conhecem bem, outros não, porém mesmo assim o julgam.
Tem um coração puro e amigos fiéis, é o único em nosso mundo que poderia superar os quatro desafios impostos pelos criadores de Hogwarts e ao final chegar a arena, somente ele.
A chave secreta Sr.Potter é um antigo e muito poderoso artefato passado de forma sorrateira ao bruxo merecedor daquele milênio.
A entrada que existe para a arena está em Hogwarts e leva diretamente para a entrada da primeira dentre as quatro salas de desafio, é a única entrada para a arena existente em nosso mundo.
Lorde Voldemort mandou me procurarem na noite de ontem, achou que poderia obter a chave através de mim, seu coração desprezível, sua mente viperina e seus meros comensais não são o bastante para se possuir a chave, os requerimentos necessários para um bruxo como este são uma ilusão, jamais poderia ter a chave, não para um ser das trevas...
Penso que já disse tudo jovem Potter, pode me realizar as três perguntas...
Harry não precisou pensar muito para formular a primeira.
_Qual é a entrada da arena no castelo, aonde fica?
Firenze olhou para o alto rapidamente e assim que olhou para baixo, aonde estava Harry, respondeu:
_A lareira da cabana de Rúbeo Hagrid...
Harry se afastou surpreso, jamais poderia esperar aquela resposta, como já havia formulado as três questões, fez a segunda.
_A chave tem outra forma além de uma normal?
Firenze não desviou seu olhar, somente se manteve em silêncio por alguns segundos antes de responder.
_Sim, a chave secreta não tem a forma de uma chave, ela tem outro formato.
Harry diretamente realizou a terceira questão.
_Como o bruxo que possui a chave pode saber que a tem?
Firenze também foi direto.
_Ele somente pode descubrir que a tem através de um feitiço chamado Oclumência, ele tem de usar este feitiço todas as noites antes de dormir, o bruxo que possui a chave sonhara que a tem...
Harry assimilando as novas informações pode ver várias faiscas riscarem o céu.
_Devo ir jovem Potter, espero que tenha o ajudado e principalmente ao que ira entrar na arena, realmente espero.
_Então o senhor não sabe com quem está a chave?
_Logicamente que não, ninguém sabe...
Firenze se virou em meio a escuridão e sob longos galopes desapareceu em meio a escuridão.
Harry se voltou para o caminho de antes com o pensamento de que deveria contar tudo imediatamente aos professores.

_E então - Tolkien disse. - Como é que ficou?
Harry falou sob tudo que ocorrera, os professores o ouviam com extrema atenção.
_Vamos voltar, as faiscas vermelhas já foram lançadas, Dumbledore e os outros já devem estar na orla da Floresta.
Poucos minutos depois todos se encontravam na saida da Floretsa, Harry não precisou dizer à todos o que ocorrera, Tolkien fora mais ligeiro.
_Minha lareira! - Hagrid em tom abobado exclamou. - A entrada da arena é a minha lareira?
_Sim sim Hagrid - a Profa.Sprout com seu jeito sempre de quem nunca se importar falou. - Sua lareira...
_Harry - Dumbledore disse. - Não precisa retornar a sala do Prof.Mudley, penso que somete se desejar...
Harry agradeceu ao diretor e assim que voltou ao castelo se dirigiu para a sala comunal de Grifinória, escreveria uma carta à Sirius lhe contando tudo que vinha ocorrendo desde o inicio do ano.
Sem demoras, assim que chegou a torre, apanhou uma folha de pergaminho, um tinteiro e uma pena e se sentou em uma das mesas de madeira, o silêncio predominante, as chamas crepitantes na lareira.

Caro padrinho
Tem acontecido muita coisa por aqui, só para começar, ontem (23 de dezembro) Voldemort conseguiu através de uma chave do portal adentrar Hogwarts e quase me matou com uma Azaração Mortal (Difarnius), Dumbledore já conseguiu resolver a forma de ele ter conseguido entrar no castelo, está tudo bem.
Hove um dia em que eu e o Dumbledore fomos até o local aonde ficava o exército de Voldemort e roubamos um orvalho que sustentava tudo aquilo, ele levou depois para uma bruxa chamada Aragone Midna.
Depois tive que participar da segunda tarefa do Torneio do Olheiro, não sei se você esteve em Agatston disfarçado, talvez utilizando uma poção Pollisuco.

Harry riu lembrando do pacto que Hermione fizera com Mirella ao utilizar a poção Pollisuco para fazer a troca de pessoas.

Tenho que falar que quase morri dentro da torre, tudo ali é muito pior do que já tinha passado, logo a quarta tarefa do torneio deve chegar e não tenho nenhuma idéia do que possa ser.
Hoje, um pouco antes de escrever está carta, fomos atrás de um centauro na Floresta Proibida chamado Firenze, ele sabia qual era a entrada da arena (a lareira na cabana do Hagrid) e ainda falou que Voldemort tentou através um comensal força-lo a lhe dizer qual era essa entrada.
Cho Chang, uma menina que amo muito, durante a partida de Grifinória contra Corvinal foi atingida por uma Maldição Imperdoável e faleceu, também não sei se você esteve nos jogos de Hogwarts. Houve também e acho que esse caso você viu no Profeta Diário, a morte de um aluno chamado Peter Remo no qual o assassino é um mistério sem solução, por enquanto, os suspeitos são uns dez, um pior e mais suspeito que o outro.
Acho que você já sabe que Lupin está em Hogwarts por causa do Torneio, amanhã faremos uma visita à Hogsmeade, porque não vai até lá, podemos nos encontrar no mesmo lugar do ano passado.
Aguardo resposta
de seu afilhado
Harry Potter


Harry assim que terminou enrolou o pergaminho e partiu sala comunal afora rumo à torre do corujal.
Como a torre se encontrava fora do castelo, precisou cruzar os brancos terrenos rumo a ela. Uma torre em espiral muito alta.
Assim que chegou à ela, Edwiges, que geralmente comia um rato ou algo parecido estava dormindo.
_Hey - chamou. - Edwiges, acorda!
Edwiges extendendo suas asas cruzou a torre dando uma volta pousou sob o ombro de Harry.
_Leve essa carta à Sirius para mim tudo bem?
A bela ave deu-lhe uma bicada no dedo e partiu por uma das janelas sem vidraças com velocidade, logo se perdeu no céu esbranquiçado.
Harry se virou, Snape acabara de adentrar a torre chamando uma coruja negra.

_Dervixes e Bangues! - em frente a Mulher Gorda lhe disse a senha.
Rony e Hermione voltaram assim que a sineta tocou, fato que Harry ao adentrar a sala comunal de Grifinória aconteceu, estava realmente ansioso para lhes contar o que ocorrera na Floresta Proibida.

_Aqui - Hermione falou. - Seu material...
Harry colocou sua mochila no chão e disse.
_Preciso falar com vocês dois...
_O que Dumbledore foi lhe dizer, você não voltou mais, o Mudley estranhou... - Rony também deixando sua mochila no chão murmurou.
Harry no momento seguinte lhes contou tudo que ocorrera desde que saira da sala de Controle da Magia.
_E então se a chave está realmente em Hogwarts, pode estar comigo! - Rony em tom maravilhado sibilou. - Eu posso ganhar mil galeões somente por sonhar essa noite e gastar tudo em Hogsmeade amanhã, imaginem só...
Hermione ergueu suas sombrancelhas, parecia duvidar muito daquilo.
_Extatamente Rony - Harry lhe disse, antes de se voltar para Hermione. - E esse feitiço Oclumência, como funciona?
_Bem... - começou a garota. - Ele é um feitiço que limpa a mente, deposita certas lembranças em qualquer recipiente, no caso do que Firenze disse após retirar certas memórias é preciso que toque a varinha na cabeça e se enuncie Oclumência para se esvaziar por completo de todas as memórias...
_E então fica igual o Lockhart? - Rony crédulo exclamou.
_Não Rony, não - Hermione aborrecida com tal indireta respondeu. - Depois é somente devolver suas memórias depositadas no recipiente de volta a cabeça, usando a varinha.

Após o jantar, os alunos de Grifinória, a maioria sonolenta, voltou à torre.
Dumbledore seguido do Prof.Flitwick veio à seguir, ambos espantaram e muito os alunos com sua chegada.

_Boa noite Grifinória - um sorridente Prof.Flitwick disse e logo foi retribuido com um alegre boa noite.
_O motivo de minha vinda juntamente com o Prof.Flitwick à torre de vocês está noite deve-se que hoje nos foi revelado que a chave secreta que serve para abrir a arena das almas perdidas está com um aluno de Hogwarts...
Houve uma maré de cochichos como as vezes ocorria no grande salão sob certas grandes revelações.
_Porém - Dumbledore continuou e todos voltaram lhe a atenção. - O bruxo somente fica sabendo que obtém a chave através de um sonho protegido com um encantamento, um feitiço muito simples, porém poderoso, um feitiço chamado Oclumência...
O Prof.Flitwick que é um ótimo Oclumencista veio está noite a torre de Grifinória, pois acabamos de sair da torre de Lufa-Lufa para lhes ensinar o feitiço da Oclumência, peço que comecem a realizá-lo ainda está noite, quanto mais for usado durante as noites antes de dormir, de forma mais ligeira o bruxo podera saber se possui a chave, devemos agora todos prestar atenção sob como utilizar Oclumência...
Sob uma mesa de madeira, o Prof.Flitwick em meio ao silêncio disse.
_Oclumência é um feitiço para se limpar a mente, ela não apaga memórias por toda a vida somente lhes retira da cabeça quando desejar, o que vocês terão de fazer durante esses dias será esvaziar a mente por completo, farão isso dessa forma.
O professor no momento seguinte apanhou sua varinha e com um giro projetou uma bela bacia. Em seguida levou sua varinha a cabeça e fechando os olhos retirou vagarosamente um fio prateado ondulante, jogando-o dentro do recipiente prosseguiu:
_Acabei de retirar uma memória minha, vocês terão de fazer isso primeiramente, retirar uma memória qualquer de suas cabeças e depois utilizarem o feitiço novamente, na segunda vez sairam por inteiro suas memórias e vocês devem depositá-las sob a bacia, assim poderam dormir e poderam vivenciar sonhos puros, ou seja, sonhos reais...
_Ao lado da cama de todos vocês - Dumbledore anunciou. - Há uma bacia aonde poderão depositar suas memórias, todas são protegidas, caso outras pessoas que por curiosidade possam querer ver memórias além das suas...

O dormitório masculino aquela noite se irrompia de múrmurios tentativos de pronunciar e executar Oclumência, felizmente Harry e Rony haviam conseguido, acharam realmente estranho no inicio, pareciam estar perdendo a razão porém logo dormiram.
Na manhã seguinte todos colocavam as memórias de volta na cabeça, sob a pergunta de Rony se alguém havia sonhado com a chave a resposta geral foi negativa.

_Feliz natal Harry! - o garoto vestindo seu suéter com o costumeiro R dourado ao meio desejou.
_Feliz natal Rony! - Harry descendo as escadas desejou também ao amigo.
_Eu separei os teus - Rony disse mostrando vários embrulhos a um canto da brilhante árvore de natal. Edwiges estava sob o mais alto, uma carta ao bico.
Harry correu a apanhá-la.
_É de Sirius... - Rony sussurrou.
_Eu sei, eu escrevi para ele ontem.
Harry logo se sentou em uma das poltronas, Rony ao lado também leria a carta.

Caro sobrinho
Voldemort em Hogwarts? Dumbledore deve ter ficado furioso. Ele foi muito ousado ao tentar ter sucesso ao matar um aluno sob os olhos de Madame Maxime, Laverne de Wenlock, Lorde Blade e Sir Helvetius.
Devo dizer que fiquei surpreso com a notícia do local de entrada da arena, jamais esperava, sinceramente acho que foi por isso que os criadores escolheram a lareira do Hagrid, por ser um local tão improvável.
Sinto muito pela Cho, já havia tido conhecimento da notícia. Sobre Remo, creio que o assassino é o mesmo, Dumbledore logo deve descobrir, se já não descobriu é claro.
Pedi para que Jimmy (o elfo doméstico da Madame Malkin) comprasse o seu presente de Natal na Ball Castle Silver, uma loja nova de logros e brincadeiras que abriu por aqui, espero que goste, também o aguardo em Hogsmeade hoje, um feliz Natal.
Abraços
dê seu padrinho
Snuffles

_Você vai vê-lo hoje? - Rony fitando os embrulhos de Harry perguntou.
_Parece que sim...
Harry se dirigiu até um dos embrulho, um roxo, abrindo-o se deparou com um livro com o título: ´´Os maiores jogadores, os maiores apanhadroes, as maiores histórias``.
_´tá brincando! - Rony perplexo exclamou - Só existem mil exemplares desse livro, quem te deu?
Harry abriu na primeira página e leu o recado.

Para o meu amigo Harry Tiago Potter
Lhe desejo muita felicidade
Inofins Madley Fudge

Harry ficou surpreso de ver que recebera um presente do ministro. Seguindo, foi diretamente a um embrulho verde muito fino.
Ao abri-lo ficou diante de um cd com uma capa de uma banda que se movia exatamente como nas fotos mágicas.
_Pelas barbas de merlin! - Rony disparou. - Um cd das Esquisitonas...
_Pode ficar com ele, parece que você gosta, não me importo...
Antes de entregar o cd ao garoto leu um bilhete preso atrás.

Caro Harry Potter
Espero que goste
Eu adoro as Esquisitonas
Então resolvi lhe dar esse presente
Um feliz natal, Jimmy.

_Jura que posso pegar o cd? - Rony com um brilho intenso nos olhos indagou.
Harry balançou sua cabeça positivamente em resposta.
Antes que Rony pudesse agradecer a voz de Hermione abafou a sua.
_Alguém sonhou com a chave?
No mesmo instante que Gina respondia que não e Rony também, Minerva adentrou a sala.
_A maioria dos alunos já partiram, os que quiserem ir também podem partir...
Harry, Rony e Hermione correram aos dormitórios.
Harry logo despiu seu pijama, colocou vestes de frio e após esperarem Hermione arrumar seu cabelo à gosto partiram. Logo estavam deixando o saguão de entrada em meio aos alunos, a neve cobria todo o terreno deixando uma grossa camada esbranquiçada.

_É OGSMEADE? - a voz de Fleur perguntando à amiga pode ser ouvida.
Os javalis sob dois pilares que seguravam uma ponte com os dizeres Hogsmeade já podiam ser avistados. Logo abaixo do nome do vilarejo podia se também ver uma plaquinha brilhante com Feliz Natal.
Os alunos das outras escolas pareciam espantados, todos demonstravam querer conhecer todo o local da melhor forma que conseguissem.
Dervixes e Bangues, Zonko´s, Desdosdemel e a novíssima loja de adivinhação eram as mais atraentes.
_Quero ir na Zonko´s primeiro - Rony disse enquanto ele ao lado de Harry e Hermione adentravam o lotado vilarejo. Um ar de extrema animação, alegria e muitas luzes pisca-pisca foram tomando conta de todos.
Logo que acenaram para Madame Rosmerta que conversava com vários bruxos muito sorridentes partiram para Zonko´s, assim que Harry e Rony adentraram puderam avistar os caramelos Incha-línguas, os sapos berrantes e até as cobras violoncelistas...
PI! PÁ! PI! PÁ! ZUM! BUM! KABUM!
Harry se virou para ver que barulho fora aquele e pode ver Hermione parada a porta da loja, uma luz vermelha lhe iluminando.
No momento seguinte duas mãos desceram do teto e ocultando algo, quando se abriram jogaram uma série de papelzinhos bem no rosto dela. No momento seguinte fizeram uma pequena cabeça de palhaço cantar alegremente.
Hermione irritada foi surpreendida por mais dois pacotinhos de papel. Apanhando sua varinha enquanto quase engolia os papéis coloridos foi surpreendida pelo dono da loja ao lado de seu filho atrás do balcão.
_Hey Granger - o garoto disse. - Isso é Zonko´s!
E houve mais um pacotinho de folhas picadas.
Hermione foi adiante se reunindo à Harry e Rony.
_Dá pra passar denovo? - Rony sorrindo disse, sabia que irritaria ainda mais a amiga.
Hermione lhe desviou um olhar severo e se dirigiu para a estante de feijõenzinhos animalescos.
_Acho que vou dar isso para o Gui - o garoto falou à seguir - Dizem que faz sumir os dentes por uma hora...já imagino ele trabalhando no Gringotes desdentado...
Harry pode ver Rony apanhar três Caramelos tiradentes que tinham a forma de um pequeno leão. Hermione que nunca gostara muito de logros e brincadeiras estava se divertindo bastante com os Relógios Fio Mental.
Um relógio comum que ao ser tocado com a varinha se transformava em uma pequena cabeça feita com um pó brilhante que dizia coisas dentro de sua mente. Hermione fizera o teste, não se aguentando de curiosidade com sua varinha ainda em mãos realizou um leve toque sob um dos relógios dourados e aguardou ele se transfigurar em uma cabeça de pó verde.

Você me ama não ama?
Você me quer não quer?
Então leve-me
Adivinho seu pensamento agora
Sua espantalha feia
Seu zíper está aberto
Como quer que o Weasley te olhe assim!

Rony não ouviu o que a cabeça dissera, estava muito entretido com um balãozinho explosivo, Hermione pareceu naquele momento ligeiramente encabulada, várias garotas de Beauxbatons ao lado haviam escutado.
_Tá bom! - exclamou querendo sair dali o mais rápido que pudesse. - Acho que você pode ser útil...
Logo ela ao lado de Harry e Rony deixaram a Zonko´s rumo a um local muito perto da Casa dos Gritos, iriam ver Sirius e Bicuço.
Os três podiam se sentir em uma grande animação, estavam rumando pra uma gruta, não havia tanta extrema necessidade de Sirius se esconder devido que para o mundo todo ele já estava morto.
Sempre atentos para ver se ninguém os seguia ou os olhava puderam avistar um cachorro preto sentado em um banco abaixo de uma das árvores secas um pouco distante da Casa dos Gritos. Ninguém os veria ali devido aos rochedos altos que separavam o caminho da área aonde ficava o banco.
_Olá Sirius - Harry disse e de repente o cachorro foi tomando forma de homem, o rosto pálido, a cabeça coberta por um gorro, muitas vestes de frio, Sirius parecia ter melhorado muito durante os dias que ficara em sua casa no beco Diagonal.
_É bom te ver Harry...
Apertando a mão do sobrinho, depois a de Rony e Hermione se sentou no banco observando a velha e alta Casa dos Gritos.
_Voldemort em Hogwarts? - disse. - Nem consigo imaginar...
_É - Rony em voz baixa falou. - Mas nosso amigo consegue e acho que melhor que qualquer um...
_Harry - Sirius se dirigu a ele. - Não sei se te interessa, mas descobri algo sob a quarta tarefa...
Hermione olhou, suas sombrancelhas erguidas.
_Claro que estou interessado - Harry de imediato concordou.
_Foi isso...
Hermione se sentou ereta e prestou ainda mais atenção.
_A quarta tarefa não será em Hogwarts, como a segunda, vai ser em um lugar muito longe daqui, parece que é protegido contra aparatações e chaves do portal, vocês terão de ir de navio, me parece, mas não tenho certeza, de que tem algo relacionado com um castelo muito grandioso, um castelo cheio de magias e encantamentos...
Harry olhou para Sirius, Hermione fez o mesmo.
_Como você descobriu tudo isso?
_Lupin, ele me disse que parece que será isso, os professores não estão ajudando nessa tarefa, somente os diretores das escolas, acho que é algo relacionado com o monte Pico dos Raios...
_Não brinca! - Hermione exclamou no mesmo instante estupefata.
_O que foi? - Harry indagou apressado. - O que tem nesse tal pico?
Sirius iria responder, porém ao ver que Hermione o faria, deixou que ela prosseguisse.
_Pico dos Raios Harry é um local protegido por várias criaturas raras, dizem que inúmeros bruxos enfeitiçados habitam o castelo além das montanhas, além de ser um dos lugares mais sagrados e mágicos de todo o nosso mundo...
_Preciso Hermione, como sempre, certa...
Hermione sob tal elogio se sentiu corar.
_Descobriram com quem está a chave? - Sirius olhando para a velha Casa dos Gritos novamente indagou.
_Ainda não, acho que vai levar muito tempo...

Uma hora após a despedida de Sirius Harry adentrava a sala comunal de Grifinória se sentindo cansado de uma forma que desconhecia, Rony também se via naquela situção, haviam sentido aquilo após terem tomado uma cerveja amanteigada no Três Vassouras. Hermione que preferira não tomar se via completamente normal e ao invés de partir para o dormitório optou por ficar na sala abaixo com várias garotas que haviam se reunido tomando leite quente e conversando animadas.
Harry de forma automática retirou os fios prateados e os depositou sob a bacia ao lado de sua cama, sob sua mesa de cabiceira, no momento seguinte retirando o restante de sua memória se deitou e antes que pudesse ao menos desamarrar os sapatos adormeceu tão cansado como poucas vezes se sentira.

_Harry! - uma voz o chamou. - Harry! - repetiu.
Ao abrir os olhos ficou diante de uma bruxa de vestido rosa e roxo muito pomposo, um coque no alto da cabeça coberto por um longo e brilhante véu.
_Quem é você ? - indagou se levantando e deparando com uma Hogwarts totalmente diferente, os móveis eram antigos e o piso frio, as cortinas vinho tinham estrelas douradas, um relógio cuco no alto de uma das paredes informava dez da manhã.
_Se levante Harry! - a bruxa em um tom firme de voz falou. - Me chamo Rowena Ravenclaw....
Harry se afastou, estava diante da criadora de Corvinal. Uma bruxa de uma beleza de tirar o fôlego, era realmente muito bonita.
_Em que ano estamos?
_Mil e seis, venha comigo, você deve me seguir...
Harry a olhou e percebeu que estava com a mesma roupa que fora para Hogsmeade. Descendo pelas escadas viu que as poltronas eram marrons ao invés de vermelhas, que não havia mais as mesinhas redondas e sim um tapete pavoroso no chão no qual inúmeras figuras se moviam de forma esquisita.
Assim que Rowena e Harry se aproximaram do quadro de entrada ela se moveu para o lado.
_Obrigada Sra.Monroe - Rowena mantendo seu tom firme de voz agradeceu.
Seguindo a bruxa chegou a escadaria principal aonde tomou mais um choque, não havia os quadros e as escadas não se mexiam, nos corredores muitas coisas eram mais imples e diferentes.
_Aonde estão os alunos?
_Natal, todos foram para suas casas...
Harry chegou até um corredor que visitara não havia muito tempo e que nem em mil anos havia se modificado e aguardou.
Rowena indo até um quadro de frutas fez cócegas na pera e ao surgir de uma maçaneta chegou a cozinha.
_Foi idéia da Helga, achei idiotice mas quem discute...
Harry enquanto adentrava a cozinha sorriu, acabara de se deparar com dois bruxos sentados em uma mesa muito ao fundo da gigantesca cozinha, somente um elfo trabalhava cantarolando.
Olhando com atenção pode perceber que vira aqueles dois bruxos quando usara a Ministrus Occult na sala de Poções e retornara mil anos antes de adentrarem a sala de Corvinal na Arena.
Estava diante de Godric Gryffindor, um bruxo de cabelos longos loiros, olhos dourados e vestes iguais aos que os jogadores de quadribol usam. Ao seu lado, um homem com uma grande capa negra, luvas verdes, rosto fino e pálido, lembrava muito à Voldemort.
_Decidiram? - Rowena indagou.
_Sim - Godric em uma voz forte disse, ele e o bruxo ao lado trabalhavam com penas e muitos pergaminhos. - Serão três aros chamados balizas...
_Harry Potter - Rowena cumprimentou.
_Bom dia Sr.Potter - Godric sem retirar seus olhos do pergaminho à sua frente lhe desejou.
_Para o senhor também...
_Godric Gryffindor, criador de Grifinória...
O bruxo fitou Harry por algum instante.
_Salazar Slythrerin, criador de Sonserina...
Salazar desviou um olhar severo e abanou a mão. Harry fez o mesmo.
_O que estão fazendo? - perguntou em voz baixa à Rowena.
_Um esporte mágico, acho que dessa vez conseguem terminar, vem sendo trabalhado faz alguns anos...
Houve no momento em que Rowena respondia um escancaramento e a porta da cozinha se abriu, Helga Hufflepuff, criadora de Lufa-Lufa havia chegado em uma energia inegual.
Helga era uma bruxa de belos olhos azuis, pele muito lisa e uma beleza apesar de não tão bonita quanto à de Rowena diferente, única e impressionante.
_Jovem Potter - ela disse muito animada. - Venha comigo...
Harry olhou a bruxa e estranhando que soubesse seu nome foi até ela. Sob um sorriso, Helga lhe colocou sua mão sob o seu ombro e juntos deixaram a cozinha.
Helga Hufflepuff parecia a Profa.Sprout com seu famoso jeito de que nada importava.
_A senhora criou Lufa-Lufa não? - perguntou somente para puxar assunto com a bruxa.
_Sim sim jovem Potter, tenho certeza de que gosta muito de minha casa apesar de ser de Grifinória, mas...
_Como a senhora sabe?
_Somente me siga Sr.Potter, logo chegaremos a chave...
Harry parou abruptamente, sua mente trabalha a mil naquele segundo.
_Eu sou o bruxo que vai abrir a arena, sou eu quem tem os amigos fiéis, o sangue puro e a boa vontade com a arena...
_Não Sr.Potter, não é o senhor...

Passado vários minutos de silêncio e por corredores com várias portas com os nomes das matérias e professores correspondentes, chegaram a torre norte e Helga apanhando a chave de dentro da boca de um alce abriu a porta de entrada para a torre de Lufa-Lufa seguindo mais a frente.
A sala comunal de Lufa-Lufa pouco se modificara, pouquíssimas coisas haviam se alterado.
_Me desculpe, mas se não sou eu o bruxo que tenho a chave, o que estou fazendo aqui?
Helga lhe desviou um olhar e apanhou sua varinha com incrível velocidade, Harry por um instante pensou que a bruxa o atacaria, porém, bem diferente disso, somente disse.
_Logo saberá...
Se virando para o quadro aonde Dumbledore achara o livro, fez uma sequência de riscos de fogo no ar e fazendo uma linha que cruzou o ar fez com que o quadro se explodisse em chamas azuladas.
Assim que o quadro desapareceu, Helga com a varinha ainda em mãos fez com que uma caixinha de ouro levitasse e fazendo com que ela pousasse sob sua mão realizou mais um movimento.
A caixinha se abriu revelando mais uma de ouro um pouco menor.
No momento em que essa caixinha também foi aberta uma música suave se irrompeu pelo cômodo, Harry já ouvira aquela música duas vezes, não podia acreditar que a chave era o objeto que estava em sua mente.
Sob a música Helga abriu a última caixinha e mostrou a chave secretíssima.
Harry sentiu um choque lhe prender o corpo de fora a fora.
_Me desculpe por ter mentido há poucos minutos, porém devo parabenizá-lo, o senhor é o guardião da chave para a entrada da Arena das Almas Perdidas!


PS: ESPERO NÃO TÊ-LOS DECEPCIONADO, PELOS COMENTÁRIOS ACHO QUE ALGUNS JÁ SUSPEITAVAM, PRECISO, FALANDO NISSO, DOS VOTOS DE VOCÊS, E DOS COMENTÁRIOS, RESTAM O SETE CAPS PARA ACABAR, COMEMTEM E VOTEM POR FAVOR!!!

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Comentários (2)

  • William Drake

    Olá Xexa, espero que goste da continuação da história, e como disse no meu comentário, espero não decepcioná-la ;D

    2013-08-19
  • Xexa

    Diga-me que a chave não é o presente que o Ron deu ao Harry.... Ele deitou-o fora +.+

    2013-07-09
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