AO FECHAR DOS OLHOS



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Harry sentiu seu corpo se congelar a medida que ia caindo em meio às trevas, assim que os rochedos foram desaparecendo de sua vista percebeu que estava se tornando cego, o frio aprisionando seu corpo estava o tirando a vida.
Antes que pudesse lutar de alguma forma com o bruxo morto na tentativa de soltar sua perna caiu em um rio extremamente gelado, seus braços e pernas pareciam estar congelando em uma velocidade assustadora.
Cada partícula de seu corpo parecia estar se eletrocutando em contanto com uma água tão gélida.
A dor que sentia era tão extrema que havia começado a perder as forças.
Olhando para o nada, em plena escuridão, algo lhe mostrou que não estava cego, que ainda podia enxergar. Um flashe de luz dourado surgira de um lugar muito distante e Harry pode, através desse feixe de luz, ver que o rio era coberto por corpos com olhos opacos e congelados, todos estavam mortos.
Com seus olhos ardentes e suas funções motoras sendo perdidas, saiu rumo a luz na esperança de sobreviver.
Antes que pudesse se mover na luta que deveria seguir, uma voz fria e rouca lhe veio a mente e no momento seguinte sentiu seu pé sendo puxado novamente, um dos corpos o estava levando para o fundo do mar.
Harry foi perdendo sua respiração e seu corpo já não suportando mais tanta dor cedeu por alguns instantes ao delírio de na morte encontrar o alivio.
A luz dourada que vinha tão distante se tornou ainda mais forte e do fundo do mar, quase que morto, pode ver uma ave negra passar muito próximo a água.
Harry naquele momento sentiu mais dois corpos lhe puxarem para baixo e lutando contra a água para subir para cima, estava sufocando, estava sem ar, estava morrendo, a ave negra emergiu pelas águas e vindo em sua direção lhe apanhou com brutalidade e com uma velocidade estupenda dispararam mar acima.
_Você está à salvo - uma voz feminina muito suave disse.
Harry, completamente sem ar e todo dormente, se encostou mais as costas da criatura e juntos foram rumando a luz dourada.
Harry sentia seus olhos arderem, seu corpo estava tão cansado e dolorido que pensou que jamais poderia ficar de pé novamente.
_Aonde nós vamos? - indagou nem se importando de saber daonde viera a primeira voz, sabia que não teria muito tempo pela frente.
_Logo sabera, já estamos chegando...
A ave negra passando muito perto do mar voou ainda mais rápido e Harry pode ver os corpos congelados na água negra, o reflexo dele e da ave completamente distorcidos. Através daquele reflexo pode ver pela última vez o rosto de um guerreiro que lutara acima dos maiores sonhos, a maior realidade.
Sentindo que não suportaria mais por muito tempo, se encostou por completo na ave e no mesmo instante ela realizou uma longa volta pelo ar, pousando de forma perfeita.

_Chegamos...
Harry caiu de suas costas até o chão. Seu corpo estava extremamente dolorido.
_Siga, siga em frente, você tem que vencer...
Harry olhou para os olhos da ave e pode perceber nele algo que o lembrava dois olhos azuis sempre acolhedores.
_Estou sozinho agora...
_Não! - a voz suave mantendo seu tom porém parecendo contrário a idéia de Harry negou. - Você jamais estara sozinho...
_Do mesmo jeito - Harry retorquiu em voz baixa, não conseguia mais nem ao menos falar. - Hermione não está aqui, como posso chegar até o fim da torre, não posso voltar sem ela...
_Ela sempre estara Sr.Potter, ela sempre estara por perto...não importa de que forma, sempre estara...
Harry se moveu alguns centímetros e percebendo que já partiria também, lamentou a morte da amiga, lamentou a morte de uma das bruxas mais brilhantes de toda a história. Fechando seus olhos para a eternidade, seu ouvido pode escutar somente as ondas do mar, tudo além daquilo era silêncio, um silêncio no qual deixaria.
Antes que se deixasse levar, pode ouvir, com muita dificuldade passos rápidos vindo de algum lugar.
_Harry! - a voz da amiga o chamou, era a voz que mais esperava ouvir, era a voz da vitória, a voz de Hermione. - Harry! Você está bem! Harry!
Hermione vinha cambaleando pelos rochedos.
Harry com dificuldade abriu seus olhos e viu a amiga lutando para chegar até ele em meio a luz dourada que se perdia na escuridão.
_A sombra... - disse. - Você era aquela sombra que apanhou ela lá no penhasco não era?
A ave assentiu com a cabeça e extendendo suas longas asas negras se virou para partir.
_Espere - Harry pediu. - Quem é você?
Os seus olhos fitaram os da criatura e sob uma dor que parecia jamais querer partir, ela respondeu:
_Aragone Midna, tenho certeza de que nos veremos algum dia...
Assim, a ave saiu a correr pelos rochedos e auçando vôo sumiu dentre os penhascos destruidos muito, mas muito distantes.
_Harry! - Hermione chegando até ele murmurou. - Você está bem?
Harry sinalou positivamente com a cabeça. Conseguindo abrir os olhos mais uma vez pode ver o rosto da amiga, como ele, estava bastante machucada.
_Conseguimos Harry - ela disse com a voz fraca. Uma lágrima escorrendo de seu rosto. Seu sorriso sofrido expressando o contentamento da vitória. - Conseguimos Harry, o objeto, está ali, está aqui...
Harry olhou para a luz dourada e nada pode ver.
Observando o rosto de Mirella sob a imaginação de ser o de Hermione fechou seus olhos, sentiu suas pernas e braços cederem pela última vez e com o corpo congelando sua mente foi se perdendo, não precisava mais sofrer, tudo havia passado, não sentia mais nada, estava morto.
Hermione derramou mais uma lágrima e com sua varinha se levantou.
O corpo de Harry estatelado dentre os rochedos foi se congelando, suas mãos paralisadas por toda a eternidade, sua alma deixada por toda a esperança, uma luta jamais vencida por um guerreiro jamais derrotado.

_EFFIGY! - Hermione bradou e um raio dourado foi até o corpo de Harry.
Harry sentiu algo lhe dominar por dentro, a dormência e o sono profundo de seu corpo foram se tornando ativos novamente, seus braços doloridos se mexeram e suas pernas foram ganhando uma outra vida.
Hermione saiu a correr e abraça-lo com toda a força que tinha.
_Harry...pensei...pensei...não, não, pensei...
Harry abraçou a amiga como se ali tivesse fonte de energia. Ainda lhe dando um forte abraço se pôs de pé e Hermione também.
Lado a lado, olharam rumo a luz dourada e com os corpos doloridos vagarosamente partiram para vencerem não importava que lugar, a segunda tarefa do torneio do olheiro.
Com extrema dificuldade seguiram pelos rochedos, as mãos dadas iam se esfriando a cada passo que se aproximavam da luz, o frio estava se tornando elétrico.
Tanto o corpo de Harry quanto o de Hermione tremiam, a luz dourada quando passava por eles os deixava avistar algo bem ao centro daonde ela vinha. Era uma estátua de dragão, aonde em meio as suas duas garras havia uma esfera daonde saia a luz.
_Será que é a esfera? - Harry se aproximando da estátua indagou. - O objeto...
_Não Harry - Hermione com a voz mais fraca que nunca respondeu. - Deve ser aquilo...
Harry se virou para ver aonde a garota havia extendido sua mão e enquanto o raio dourado passava sob o objeto, pode avistar um pergaminho sujo e velho com palavras escritas em fogo.
_O pergaminho? - indagou querendo ter a certeza.
_Sim, acho que é o pergaminho.
Harry e Hermione partiram rumo ao pergaminho que estava preso a uma estátua não em forma de dragão mas sim na forma de um anjo.
Esperando a luz chegar perto da estátua para poderem ver e apanhar o pergaminho, aguardaram um ao lado do outro mal conseguindo se suportarem em pé.
Assim que a luz realizou uma volta de cento e oitenta graus puderam avistar a estátua um pouco melhor iluminada e se aproximando aguardaram o feixe.
_Como será que vamos voltar? - Hermione com sua voz tão fraca que quase se tornara inaudível disse.
Harry deu-se de ombros e sentindo que sua pernas cederam mais um momento andou alguns passos.
O feixe chegou a estátua de anjo e entre as mãos de pedra apanharam o pergaminho.
Hermione e Harry trocaram olhares e no momento seguinte as poucas palavras escritas no pergaminho foram se tornando de fogo. Os dois sentiram uma alavanca os puxar pelo umbigo, estavam voltando aos campos, haviam sobrevivido à torre.

Harry sentiu seu corpo através de uma viagem rápida despencar com agilidade e com uma pancada que parecia ter lhe quebrado todos os ossos caiu ao chão dos terrenos, a torre correspondente à Hogwarts ao lado.

_MIRELLA DELAGHNA E HARRY POTTER SÃO OS PRIMEIROS A CHEGAR, HOGWARTS VENCE A SEGUNDA TAREFA!

Ludo Bagman narrando a chegada de Harry e Mirella teve sua voz abafada pelos berros nas arquibancadas, os cartazes haviam sido soltos, muitos fogos de artificio dispararam para o céu, as arquibancadas se uniam em coros de :

HOGWARTS! HOGWARTS! É ISSO AI!

E depois, ainda mais unidos e mais alto:

MIRELLA E HARRY! MIRELLA E HARRY!
OS NOSSOS CAMPEÕES!
OS NOSSOS CAMPEÕES!

Harry caido no gramado não conseguiu se mexer nem um centímetro sequer. Pode ver muito ao alto, em meio as torres, fogos de artificio brilharem sob a chegada dele e de Hermione.
Dumbledore, seguido de Minerva e por medibruxos do St´s Mungos veio em sua direção.
_O Harry, atendam o Harry - Hermione muito sofrida pediu.
Realmente Harry se via muio mais machucado que Hermione, ainda não entendera como sobrevivera a morte, não entendera como Hermione com o feitiço estuporante o lhe dera energia para continuar. Pronto para sair de um de seus maiores pesadelos, fechou seus olhos e deixou que o que fosse para acontecer acontecesse.

Harry somente foi perceber aonde estava no dia seguinte, após sair da enfermaria, aonde recebera grandes doses de poções revigorantes e naquele momento estava sentado na sala quente e perfumada de Sibila Trelawney. Rony logo ali, ao lado.

_Hoje, meu queridos alunos - a professora parecendo mais esquisita do que nunca, com seus grande óculos disse. - Estudaremos os cartões proféticos...Como podem ver, acima de suas mesas há vários cartões, vermelhos e pretos, cada um de vocês deverá apanhar três deles e juntando-os formarem uma frase...
Harry olhou para as cartas na mesa e continuou a prestar atenção.
_Depois apanhem seus exemplares de Artigos para Adivinhação e abram no capítulo cinco, procurem a possível frase que formaram e leiam o significado abaixo...
Rony apanhou o seu exemplar de Artigos para Adivinhação enquanto Harry apanhava três cartões e juntado-os formou uma frase em letras douradas: ´´Na busca a entrada, centauros da lua, fora do fogo``
Apanhando o seu livro em seguida, abriu-o no capítulo cinco e viu somente páginas em branco.
_Está em branco - disse a Rony que também abriu seu livro na página cinco e viu que havia o mesmo. - Professora - Harry chamou.
Sibila cantando para si veio até eles.
_Não tem nada...
A professora olhou para o livro e dando um risada fria que varreu toda a sala lhe disse o porque.
_Tem de fazer isso Sr.Potter...
A bruxa apanhou os três cartões e os colocou na ordem da frase acima da página branca.
Sob o olhar de todos, a frase foi se tornando vermelha e desapareceu nos negros cartões.
Sibila retirou as cartas e a frase em vermelho se cravou bem ao centro da página branca. Apanhando sua varinha para o espanto de Rony que se assutou com o ato repentino, deu um toque em cima da frase e várias palavras de cor escura foram surgindo abaixo, era a descrição.
Harry pode perceber que havia poucas linhas, enquanto que a nas mesas ao lado haviam descrições de páginas.
Ficou feliz em partes por isso, nunca se interessara por ler, principalmente sobre coisas longas a respeito de uma matéria tão ridícula como Adivinhação.

Magias podem ocultar segredos, encantamentos podem revirar realidades.
Um objeto tão procurado pelo mundo jamais estara aonde todos podem chegar
Se é necessário força para se vencer desafios, será também necessário para achar o que somente um poderia

No momento que Harry releu a frase pela segunda vez, ela se apagou e quatro linhas escritas em tinta vermelha surgiram.

Pelos mares de Helga
Pelas chamas de Goddric
Pela soberânia de Salazar
Pela força de Rowena

Nem de todos os sonhos os maiores bruxos poderiam sobreviver, vivendo dores e sacríficios teriam de lutar acima da esperança, acima da realidade.

As letras se apagaram novamente, a página voltara a se tornar branca, toda a sala ouvia com atenção e surpresa.
_O meu também está escrito isso. - Susana Bones em sua mesa do outro lado da sala disse. Todos se viraram para olhá-la no mesmo instante.
_Somos três - Terêncio Boot da Corvinal no outro extremo falou.
_Quatro - Draco somou. - O meu também...
Sibila se voltou para Harry e retirando seus óculos parecendo espantada indagou:
_Mais alguém?
Ninguém se manifestou.

O almoço aquela tarde passou de uma forma extremamente ligeira.
A aula de Tolkien à seguir fora ainda mais rápida, além de ter sido interessante, ele começara a falar sobre os vampiros.
_Srta.Granger, leia para nós sobre o primeiro bruxo vitoriano da página quinze...
Hermione abriu seu livro na página correspondente e levou seus olhos ao primeiro vampiro.
_Senhor Herbert Varney viveu durante 1858-1889 (por padrões mortos).
Vampiro vitoriano que atacou mulheres em Londres durante 1880. Foi capturado subsequentemente e morto por um esquadrão especial do Departamento para o Regulamento e Controle de Criaturas Mágicas.

_Sr.Weasley prossiga...

_Conde Vead Drákula, 1930, desconhecido, foi um vampiro notório que inspirou o fictício Bram Stoker. Pai de Vlad Impaler, criou a Delegação Sanguinária, uma associação que reuniu um enorme número de bruxos e em consequência, o maior número de mortes em pouco tempo já registrado até hoje....

_Sr.Potter, por favor...

_Lady Carmilla Sanguinária, por sua vez, não ficou por menos, tomou banho no sangue de Lorde Brad Hunter, seu marido, para manter a jovem beleza. Seu desejo por sangue era tanto que suas criaturas mágicas foram encontradas mortas e completamente secas perto de suas propriedades.
Com seu marido morto e sua banheira vermelha, Carmilla adimitiu somente ter um vício. Gostar muito de sangue, após matar um exército de bruxos em somente uma noite, invadiu a sede do ´´Semanário das Bruxas`` e atacou a chefe, apenas deixando um recado à secretária.

O sangue da sua ex-chefe
era tão doce como açucar
Talvez você possa passar
algum dia em casa, adoraria
morder seu pescoço, poderiamos
tomar um banho de sangue!

A bruxa ficou tão apavorada com o bilhete, que se matou na noite seguinte. Porém, fontes seguras afirmaram que não havia sangue no local, algo que impressinara à todos.

_Hilário! - Tolkien exclamou. - Esses bruxos fizeram jus a classe de vampiros, o maior dentre todos, com toda a certeza, foi Lorde Brad Hunter, grande bruxo...grande...
_O que ele fez? - Terêncio indagou vendo que Tolkien venerava de certo modo o vampiro.
_Ah sim, muitas coisas Sr.Boot... - Tolkien se sentou sob sua mesa e ficando de pé sob ela viu a porta de sua sala se abrir. Dumbledore acabara de chegar, raramente ele saia de seu gabinete para ir a sala de algum professor, em todas as ocasiões Filch tinha a tarefa de dar recados ou coisas do tipo.
_Vejo... - o diretor adentrando em poucos passos a sala. - Que estamos tendo uma aula bastante animada...
Vários alunos sorriram.
_Vampiros professor - Tolkien disse ainda de pé sob sua mesa.
_Aula fantástica! - Dumbledore exclamou. - Espero que prestem bastante atenção sobre Lorde Brad Hunter, um bruxo um pouco deselegante diria, mas um grande, um grande mago de sua época...
_Iria lhes contar os feitos de Hunter neste exato momento professor...
_Sim sim - Dumbledore falou. - Somente vim lhe avisar, já que tive de passar na sala da Profa.McGonagall, que após os período de aulas, venha até minha sala, precisamos conversar...
Tolkien concordou com uma aceno da cabeça.
Dumbledore sorriu e se virou para a porta, sob o olhar de todos deixou a sala.

_Muito bem... - Tolkien voltou a aula. - Os feitos que tornaram Lorde Brad Hunter tão majestoso foram os seguintes.
Em sua casa somente em uma noite foram encontrados dez bruxos mortos em seu porão, uma piscina de sangue ao fundo e várias mulheres irlandesas presas em seu quarto.
Além do grande desejo por ratos e coelhos, Hunter se tornou o maior sádico da história bruxa.
Torturava mulheres e depois as prendiam em caixões, passado várias noites, mesmo com o sangue frio, se alimentava.
Colocou fogo em sua casa e deixou que Lady Carmilla Sanguinária lhe chupasse todo o sangue.
Fatos comprovados foram a existência de gritos durante as noites, gritos que continuaram por dias até quando um uivo longo e mortal surgiu e nada mais se pode ouvir. Lendas afirmam que ninguém se aproximou da casa depois daquela noite.
Cem anos se passaram e ninguém ousou entrar na casa, alguns dizem que a maldição de Hunter assassina à todos que ousam.
Um bruxo que diz ter entrado na casa, falou à todos que havia um espírito maligno preso nas paredes, um espírito sedento por sangue.
Situações e verdades que tornaram Hunter o maior vampiro dentre todos...certamente armarei um encontro entre vocês e um vampiro, poderão vê-lo de perto...
Vários alunos se entreolharam.
A sineta tocou poucos minutos após, os alunos comentando com excesso os vampiros mais notórios deixaram a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas rumo a de Transfiguração.

_Vejo que estão energéticos - McGongall adentrando a sala falou. - Que aula estavam tendo?
_Defesa Contra as Artes das Trevas - vários alunos responderam.
_Já imaginava. - a professora indo para trás de sua mesa e apanhando sua varinha disse. - Os alunos do quarto ano também estavam um tanto quanto mais animados, o Prof.Tolkien vem me garantindo um rendimento fascinante...
Minerva apanhou um caldeirão que estava dentro de um armário de madeira e pondo-o sob sua mesa anunciou.
_Hoje, faremos algo mais simples, transfiguraremos caldeirões em aranhas...
_Que! - Rony exclamou no memso instante. O garoto tinha pavor de aranhas.
_Isso mesmo Sr.Weasley, observe com atenção...
Minerva levou sua varinha até a altura do caldeirão sob sua mesa e dando três toques, ao contar o terceiro murmurou:
_Foguarus! - uma aranha feita de fogo no momento seguinte se projetou. Era impressionantemente bonita.
_Sr.Boot, sua transformação por favor...
Terêncio apanhou sua varinha e fitando o caldeirão à sua frente, executou os três toques iniciais e em seguida disse:
_Foguarus!
Uma aranha negra com pernas de fogo se projetou sob sua mesa.
_Muito bem, Sr.Potter, você agora...
Harry apanhou sua varinha, bateu três vezes na borda do caldeirão e enunciou:
_Foguarus!
O caldeirão se tornou vermelho e derepente uma fumaça acizentada foi se transformando em uma aranha grande com um fogo meio dourado.
Rony se afastou um pouco.
A criatura se virou para ele e deu um guincho ensurdecedor, parecia berrar.
_Finite! - Minerva exclamou fazendo a aranha voltar a ser um caldeirão.

Ao final do expediente de aula, Harry e os outros membros de Grifinória pudera avistar Tolkien indo para a sala de Dumbledore.
Harry que pensou que gostaria de ir a biblioteca naquele instante, tinha de fazer os dois pergaminhos sobre vampiros pedidos pelo professor, se disperçou dos alunos e foi rumo a uma direção em que ninguém ia.
Ao fechar dos olhos sentiu como se há poucos segundos acabasse de ter saido da torre da segunda tarefa e assim que percebeu que fora somente uma recordação, uma triste recordação, olhou ao redor e percebeu que recordações poderiam também ser reais.

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