SOCIEDADE ARMADA



Harry foi até o fundo da sala e com varinhas em mãos murmurou sob o olhar de todos:
_Alorromorra! - um raio foi rasgando a parede e assim que a atravessou de fora a fora foi se abrindo revelando um pequeno cômodo aonde um unicôrnio todo feito de água adormecia.
_Vamos continuar com algo mais elevado, Rony, vamos seguir na mesma ordem de antes...
Rony um pouco mais confiante do que da última vez atravessou a sala rumo ao belissimo uinicôrnio de água e com sua varinha em punho enunciou:
_Glais! - um raio esverdeado atingiu o unicôrnio e no momento seguinte se transformou em um horrendo cisne negro.
_È Glaucius Rony e não Glais - Harry o repreendeu odiando ter de fazer aquilo. Com sua varinha em direção ao cisne que agora vinha ficando cada vez menor, desfez o feitiço. - Lilá sua vez, vamos...

Assim que toda a classe desenvolveu um ritmo de utilizar o feitiço bastante simples, Harry se virou para todos e disse, achara que a aula fora excepcional.
_Todos realizaram os feitiços de uma forma bem legal, amanhã... - ele apapnhou o pergaminho e consultando-o prosseguiu - Aprenderemos a usar feitiços defensivos, acho que muito úteis nesses dias...Até amanhã então, e valeu por tudo ai...
A saida dos alunos foi completamente preenchida pelos comentários sob a aula de Harry, embora a maioria por puro desprezo se negasse que ela fora em seu todo fácil, o restante se fechava em bons comentários bastante alegres.

_Será que podemos esperá-lo professor? - Rony perguntou aborrecido pelo amigo tê-lo repreendido ao enunciar o feitiço erradamente. - Não precisava ter feito aquilo não é?
_Rony - Harry enrolando o pergaminho e guardando em sua mochila falou. - Tenho que tratá-lo como os outros, não quero a Sonserina dizendo por ai que meus amigos tem prioridade nas aulas. Tenho que agir normalmente, falando sobre a aula, Hermione, o que você achou?
_Boa! - de imediato Hermione respondeu. - Uma aula tediosa diria, mas melhor do que esperava...
Harry fechou sua mochila e vendo que Hermione parecia agitada indagou:
_O que foi, o que te deixou desse jeito?
_Eu só quero saber Harry, saber o que aconteceu naquela sala do Thomas pra você ter saido de lá tão abatido, tem algo que não sabemos...
_Eu falei que ia contar pra vocês, calma, vocês já vão ficar sabendo.
Hermione concordou com um aceno positivo da cabeça.
_Pronto! - Harry verificando se tudo estava certo murmurou. - Vamos...na sala comunal eu conto pra vocês, é algo muito secreto, pelo menos pelo que me parece.
Com chave em mãos, trancou a porta da sala e a guardou em suas vestes partindo ao lado de Rony e Hermione em meio ao corredor quieto para a torre de grifinória.
_Oblanski! - Rony em frente a Mulher Gorda lhe disse a senha.
Os três atravessaram a entrada e chegaram a quente sala comunal, quase soturna, exceto por alguns alunos terçanista que jogavam naquele momento xadrez de bruxo.
_Já estamos aqui Harry, pode ir falando... - Hermione colocando sua mochila no chão ao lado da poltrona que mais gostava exigiu que não houvesse mais atraso.
Rony também se sentou. Harry, porém, se manteve de pé.
Ao passar de dez minutos contando tudo detalhadamente, Rony se mantinha de uma forma que parecia nada normal. Hermione, ao contrário se via pensativa.
_E agora...não sei como vou descobrir o que é essa tal de Sociedade Armada!
Hermione se levantou, os olhos de Harry e Rony a seguiram pelo cômodo, olhando pela janela os campos afora, sugeriu.
_Tente decobrir o que significa Harry, você se lembra que nos contou que a Dafoe suspeitava de que um comensal estava infiltrado em Hogwarts?
Harry concordou.
_Thomas pode ser esse comensal, entre escondido na sala novamente e descubra o que é, o porque de estar tão bem escondido assim, tem algo muito importante e o nome pode sugerir algo relacionado as trevas...mas...
_É a única solução Hermione - Harry diante dos fatos mais reais teve de concordar com a sugestão da amiga.
_Se você for pego, não pode sair da linha, está em uma situação dificil, todos devem estar avisados, os quadros, fantasmas, vão acabar descobrindo...
_Obrigado Mione! - Harry esbravejou. - Vou me lembrar de não respirar perto dos fantasmas, talvez eu seja mandado pra Azkaban por isso...
Rony se levantou parecendo farto da conversa e disse:
_Vocês não vão jantar?
Harry e Hermione trocaram olhares de ironia.
_Não... - Harry respondeu. - Estou sem fome, vejo vocês amanhã...
Apanhando sua mochila e rumando para o dormitório masculino deixou Rony e Hermione sozinhos. Pensara que contando à Hermione, conseguiria uma boa idéia ou explicação para o pergaminho, porém fora extremamente enganado.

_Como você está? - a garota no café da manhã do dia seguinte o perguntou.
_Bem, mas não consigo parar de pensar no pergaminho...
_Qual será a primeira aula? - Rony querendo fugir do assunto indagou.
_Herbologia. - Hermione tediosa respondeu.
Houve naquele instante um rumorejo acima deles e inúmeras corujas adentraram pelas janelas abertas, trazendo o tão conhecido correio-coruja. Instintivamente Harry olhou para o alto, porém não viu nada branco dentre o castanho e cinza. Uma coruja beje voou até a mesa de Corvinal e depositou um embrulho misterioso no colo de Mirella Delagnha, uma âmbar parou defronte a Hermione e lhe deixou um exemplar do Profeta Diário.
No momento seguinte a garota depositou cinco nuques em uma bolsinha presa a perna da coruja e apanhou o exemplar para lê-lo.
O gramado no agora vazios campos de Hogwarts estava humidecido e um friozinho empapado domara a corrente de ar.
O céu esbranquiçado escondia o sol enquanto que a neve em poucas ia caindo. Até mesma a estufa de Herbologia aquela manhã não parecia tão quente como sempre fora.
O teto de vidro estava coberto por um grande visgo do diabo, deixando toda a estufa em grande escuridão.
Trato das Criaturas Mágicas muito perto havia sido bastante cansativo, Hagrid trouxera uma espécie de porco espinho gigante, que ficava de pé e soltava espinhos afiadíssimos.
Feitiços com o Prof.Flitwick não estava mais entre as aulas prediletas de Harry. A aula vinha se tornando complexa e difícil como Transfiguração.
Naquela tarde, durante o almoço, Dumbledore anunciara que a segunda tarefa do Torneio do Olheiro seria no dia vinte de dezembro e que os alunos que gostariam de permanecer na escola durante esse período de natal deveriam procurar o diretor de sua casa.
Curiosamente McGonagall durante o mesmo almoço dissera a Harry que os alunos de Durmstrang e Bounstouns gostariam de assistir suas aulas.
Com duplo tempo de Poções, Harry voltara ao pensamento sobre a Sociedade Armada.
A poção Pollisuco continuava a ser preparada pelos alunos e Thomas dissera que alguém já se via em grande avanço, e que na próxima aula já poderia escolher alguém para se transformar. Apesar de ele não ter revelado a pessoa, Harry apostava tudo que era Hermione.
Para mais uma aula de Controle da Magia, Harry, seguido pelos alunos, inclusive os de Durmstrang e Bounstouns, que vinham participando de todas as aulas. Abriu a sala e a escancarou sob o olhar de todos.
Todos adentraram a sala e como no primeiro dia, as janelas se abriram e as velas se ascenderam.
Harry com sua mochila partiu para a mesa a frente de todos e quando se virou para a classe pode perceber que muitas mais carteiras muito bem colocadas haviam sido postas.
Apanhando o pergaminho e sua varinha, se sentou novamente na mesa e olhando para todos que aguardavam o inicio, disse.
_As varinhas...
Os que não haviam apanhado as suas, o fizeram.
_Hoje veremos um feitiço bastante poderoso para defesa, falo de um muito famoso e fácil de se conjurar, Protego.
Hermione sorriu do nada enquanto que um aluno de Dursmtrang abobado disaprou do fundo da sala.
_Você é Harry Potter?
Harry o olhou e espantado por ver que a classe não explodira em conversa, respondeu:
_Sou...agora repitam por favor...P-R-O-T-E-G-O...
A classe toda repetiu perfeitamente.
_Você tem a cicatriz? - o mesmo garoto perguntou.
_Sim eu tenho!
_Cadê?
Harry ficou de pé e olhando para o garoto o pediu:
_Fique de pé.
_Como?
_Fique de pé.
O garoto se levantou e sob o olhar de todos, Harry falou.
_Eu lançarei um feitiço de ataque em você, quero que se defenda usando Protego.
O garoto piscou os olhos esbugalhados em sinal de concordância.
_Fique nessa reta...
Harry fazendo um sinal linear no chão traçou uma reta vermelha que atravessou a sala.
O garoto foi até ela e com varinha em mão aguardou o ataque.
_Está preparado?
_Pode ir...
Harry apontou sua varinha para o garoto e enunciou:
_GLACIUS! - um raio de gelo disparou pela sala.
_Protego! - uma barreira prateada se fez, porém o feitiço o atingiu congelando-o por poucos segundos.

_Como você se chama? - Harry lhe perguntou.
_Vitrovic - o garoto respondeu ainda atordoado pelo raio.
_Cara, tem que ter mais força nesse teu feitiço, concentre-se...
Vitrovic assentiu com a cabeça e parecendo pronto novamente autorizou Harry à atacar.
_Rictusempra! - um jato rosado velozmente atravessou a sala.
_PROTEGO!
O raio se encontrou com a barreira prateada e se dissipando aos poucos foi levando juntamente a força da defesa.
_Isso ai!
Houve uma surra de palmas animadas. Harry atravessou a sala e dando um toque com Vitrovic o parabenizou.
_Conseguiu, cinco pontos pros Canutos!
Os rapazes de Durmstrang sorriram satisfeitos.
_Hermione, ataque, Rony, defesa.
_Hermione no ataque! - Rony resmungou incrêdulo. - Sabe, eu amo minha vida...
_Não me interessa Sra.Weasley, menos cinco pontos pra Grifinória...
Rony encarou Harry e vendo que ele não mudaria de idéia se levantou e foi para seu lugar de defesa ao fundo da classe.
_PODEM IR!
_EFFIGY! - Hermione bradou e um raio negro foi rumo à Rony.
_Protego! - um feixe prateado surgiu e rapidamente se tornou a defesa. - Arrrrrre! - Rony berrou e dando um salto para trás duplicou sua barreira dissolvendo o ataque.
_Cinco pontos para Grifinória! - Harry em um tom alegre de voz disse. - Invertam os papéis, Rony, ataque, Hermione, defesa.
Assim que os dois trocaram de lugar, Harry os permitiu continuar.
_JÁ!
_CARA DE LESMA! - Rony vociferou e um jato verde foi até Hermione.
Antes mesmo que chegasse a barreira de Hermione se dissipou.
_Não Rony... - Harry desapontando falou, não acreditava no feitiço que o amigo escolhera. - Não tinha feitiço melhor? - antes mesmo que o garoto pudesse responder chamou. - Dastwood, você mesmo, de Bounstouns, assuma o lugar do Rony fazendo favor...
Rony voltou para seu lugar sabendo que errara no feitiço que escolhera e olhando para o garoto de Bounstouns desapontado guardou sua varinha.
_ACTION PERINA! - Dastwood trovejou e um raio vermelho cruzou a sala de relance e foi de encontro com a forte barreira de Hermione.
Todos puderam ver que Hermione estava sendo levada pra trás, sua defesa vinha se enfraquecendo enquanto o feitiço adversário parecia somente se engrandecer.
_PROTEGO! - ela berrou em uma voz sofrida e a sua defesa de uma forma extraordinária ´´engoliu`` o raio vermelho fazendo com que ambos, o raio e a defesa, se dissipassem.
_Excelente! - Harry exclamou, a amiga fora incrivel. - Cinco pontos para grifinória! Muito bem... Vamos pessoal, mais dois alunos...

Ao final da aula, assim que Harry acabara de fechar a sala e discutia ao mesmo tempo com Rony, Minerva saiu de sua sala ao lado e muito agitada parecendo que já iria lhes conversar, disse.
_Sigam-me!
Logo os quatro se precipitavam à uma gárgula ao final do corredor do sétimo andar para provavelmente verem o diretor.
Harry, Rony e Hermione se entreolharam.
_Maçarico! - a professora informou a senha.
Em poucos segundos estavam chegando a porta do gabinete, que naquele momento estava aberta. Mostrando que Dumbledore estava acompanhado de Inofins e Snape, ambos sentados nas duas cadeiras respectivamente em frente a mesa do diretor.
_Sentem-se - Dumbledore pediu bondosamente.
Com um balanço da varinha três poltronas surgiram mais atrás das duas costumeiras.
Rony e Hermione se sentaram, porém Harry preferiu se manter de pé.
_Lhes chamei aqui porque houve novas revelações sobre a Arena e penso que deveria compartilhás-las à vocês.
Snape se mexeu em sua cadeira parecendo incomodado.
_Estive estudando aquele livro que encontramos na torre de Lufa-Lufa e vim descobrindo através de uma magia muito demorada fatos que podem ser interessantes...De acordo com o livro... - Dumbledore se pôs de pé e aumentando ligeiramente sua voz continuou. - A entrada para a Arena está em Hogwarts...
Inofins arregalou os olhos em surpresa. Harry sabia que ele estaria pronto à discutir o assunto recém revelado porém diante da situação não ousou interromper Dumbledore.
_Outra revelação bastante demorada foi a de que a Arena é protegida por uma magia negra muito antiga e poderosa, uma magia mantida por um espectro, um espectro extremamente poderoso, o único ser que poderia consentir o prêmio da Arena ao bruxo que a ele chegar.
De forma resumida, se posso chamar assim é claro, o bruxo que for escolhido para entrar na arena terá como objetivo encontrar o espectro e através dele receber o tão sagrado prêmio dado somente de mil em mil anos.
Com relação a chave, nada sob seu paradeiro foi descoberto. O ministério vem realizando buscas extraordinárias em nosso mundo e em Hogwarts também venho trabalhando bastante nisso, porém, nada ainda revelou resultados.
Um outro fato importante revelado e que não devemos esquecer é o de que a arena completara mil anos no dia treze de março, portanto será nesse dia que o bruxo escolhido, ou a equipe escolhida juntamente com ele deverá entrar na arena. Sendo assim, temos o prazo de até treze de março para acharmos a chave, o escolhido, formarmos a equipe necessária para enfrentar os desafios e ao fim, receber o prêmio por méritos.
Os professores vem realizando uma busca bastante detalhada por nossa escola e a partir de hoje estarão trabalhando o máximo que puderem, recebendo também a ajuda das outras escolas. Como o Chapéu Seletor nos disse, a chave secreta está em Hogwarts, outro fato provado pelo livro e somente nos cabe achá-la para desvendarmos quem é o escolhido.
Receio que não temos tempo a perder com algo tão perigoso, sendo que uma guerra ao mesmo tempo nos vêm na reta com uma força tão voraz...
_Alvo. - Inofins o interrompeu com gentileza.
_Sim, diga.
_Devo parabenizá-lo e a Harry também pelo ato que realizaram quase destruindo o exército de vocês-sabe-quem, penso que dentro do Ministério somente eu acredito na volta dele, porém, devo alertá-lo que a Arena tem em sua reabertura algo muito grandioso.
_Certamente que sim Sr.Fudge - uma voz disse dentre os quadros. Era a de Armando Dippet, ums dos antigos diretores de Hogwarts. - Mas também devo adverti-lo que uma guerra contra sabemos quem pode explodir em nosso mundo a qualquer instante e até que a chave não seja encontrada, a Arena vem nos sendo um assunto irrisório...
_Concordo Armando, concordo - Dumbledore saindo de trás de sua mesa falou. - Mas temo que a chave possa ter caido em mãos erradas, em mãos inimigas, isso sim seria um presente à Voldemort para que de uma vez por todas, se exploda a guerra...

No jantar daquela noite além de Dumbledore dizer tudo que dissera em seu gabinete para Harry e os restantes, pediu para que todos procurassem a chave e garantindo ao bruxo que a encontrasse, um prêmio de mil galeões. (Fred e Jorge ficaram maravilhados com o valor do prêmio e garantiram se empenhar na busca a chave.) pode perceber que haveria em peso a colaboração de todos.
Harry, Rony e Hermione se viam na torre de Grifinória aquela noite pensativos e imaginando em que local secretissimo poderia estar a chave.
_Será que não está naquele mesmo lugar em que ficava a pedra filosofal? - Rony sugeriu em meio ao silêncio.
_Poderia ser - Hermione falou. - Mas penso que poder ser algo relacionado a aquele pergaminho, e se em mãos inimigas, como Dumbledore disse, for o Thomas, e se ele estiver com a chave e a Sociedade Armada for o grupo que escolheu para entrar com ele na Arena...
Harry olhou para a amiga, fazia sentido.
_Claro que poderia ser, mas precisamos ver para se ter certeza...se conseguissemos diriamos ao Dumbledore que está com o Thomas, talvez ele não queira dizer.
_Acho que tenho uma idéia - Rony de supetão disse.
_E qual é essa idéia maravilhosa? - Hermione já imaginando ser algo no mínimo contra as regras da escola falou.
_E se falarmos pro Thomas que temos uma pista de que a chave esteja talvez na sala dele, que nós precisamos ir sozinhos ver, se deixar, é porque não tem nada pra esconder, se não deixar ou quiser ir com nós, é porque ele tem sim algo pra esconder...
_Não sei se funcionaria Rony - Harry murmurou olhando as chamas crepitantes na lareira.
_E porque?
_Porque ele sabe que descobri o alçapão, ele me olhou de um jeito sabendo que eu descobri, não vai cair nessa...
_Amanhã é folga - Hermione se impôs bastante agitada. - Vamos falar com ele, temos que resolver esse mistério...
No mesmo segundo a decisão de Hermione a Mulher Gorda se moveu e dois garotos quartanistas adentraram o cômodo todos sujos de poeira e parecendo bastantes cansados.
_O Flitwick disse que na Torre das Tormentas não está...
_Alguém vasculhou as masmorras? - o outro garoto perguntou.
_Já, lá também não acharam nada...
Harry, Rony e Hermione se entreolharam e assim que os dois garotos sumiram em direção ao banheiro voltaram a falar.
_Se já revistaram as masmorras, Thomas não vai deixar a gente entrar...
_Eu dou um jeito! - Hermione sussurrou. - De qualquer forma temos que entrar lá, vamos esperar até amanhã, é o melhor que fazemos...
Rony se pôs de pé e demonstrando que não iria para o dormitório, sugeriu.
_E se fossemos agora?
Hermione também se pôs de pé.
_Pensei que nenhum de vocês dois iria sugerir isso...
Harry espantado com a atitude dos dois, embora feliz por ela, se levantou.
Logo os três estavam descendo as escadas para as escuras masmorras, o silêncio ali era além de sombrio, impressionante.
Assim que chegaram a porta da sala de Poções, avistaram Thomas sentado em sua mesa vendo vários papéis com muita atenção.
Hermione deu um toque na porta e o professor a olhou.
_Ah sim, Srta.Granger, Sr.Potter, Sr.Weasley, podem entrar...
Adentrando o cômodo gélido, os três foram até a mesa apinhada de papéis do professor e ficando frente a frente a ele aguardaram o professor terminar de ler um pergaminho longo e sujo.
_O que desejam?
_Eu... - Harry se adiantou. - Ou melhor, nós...
Thomas o fitou nos olhos e ficando cara a cara ouviu o que tinha a dizer.
_Nós...bem, nós achamos que temos uma pista da chave da arena, o senhor entende, e pelo que parece, ela pode estar aqui...
O professor no momento seguinte se pôs de pé realmente muito sério e com sua voz rigida e baixa, murmurou:
_Tem certeza do que está me dizendo Sr.Potter, estou muito ocupado para brincadeiras...
_Professor! - Rony se aproximou também. - Nós achamos que ela possa estar aqui, mas temos de pedir uma coisa...
_Pedir - Thomas repetiu. - O quê?
_Nós temos de procurá-la em um local, mas o senhor não pode ir conosco... - Hermione em um tom muito educado lhe respondeu.
_Ora Srta.Granger, está é minha sala, não há nada aqui que eu não saiba!
_Tudo bem professor - Harry disparou, sua voz de repente saiu forte e alta. - Poderemos voltar em outro momento...
_Não se mexa Sr.Potter! - Thomas ordenou severamente. - Aonde vocês acham que pode estar?
_Bom... - Hermione disse. - Se o senhor nos der as chaves para a sala dos frascos talvez a tragamos daqui há poucos minutos...
Thomas olhou de Hermione para Rony e finalmente para Harry, aonde quando se fitaram alertou.
_Tomem cuidado.
E enfiando sua mão direita em um dos bolsos de suas vestes retirou uma chave dourada com uma serpente desenhada em verde metálido mais ao alto.
Harry com a chave seguiu para a porta ali perto e passando por ela, avançou pelo corredor, Rony e Hermione ao seu calcanhar.
Logo que chegou a porta, levou a chave sob o Lumus de Hermione à fechadura e a abriu, não conseguia acreditar que estava ali novamente.
Fechando a porta ao passar, a vela ao fundo do negro cômodo se ascendeu automaticamente mostrando o local aonde ficava o alçapão.
Rony retirou as caixas e Harry com pouca dificuldade abriu a porta revelando a escada de ferro novamente.
_É aqui - disse em sussurros. - Vamos logo, ele pode desconfiar...
Hermione mais a frente usando Lumus foi adentrando a sala cheia de caixas e estantes e enquanto iluminava a escada para Harry e Rony chegarem já avistou o pergaminho sob a mesa.
_É aquele?
Harry olhou para o pergaminho. Novamente não podia acreditar que estava ali. O mistério da Sociedade Armada há poucos metros de suas mãos.
Não querendo perder nem mais um segundo, correu até o pergaminho e sob o Lumus de Hermione o desenrolou.
_Leia para nós - Rony pediu.
Harry foi ao topo do pergaminho, ali, escrito em uma letra fina e em cor vermelha, pode reconhecer a letra de algum lugar, porém, na pressa de ler o conteúdo não se importou.

SOCIEDADE ARMADA

Alvo Dumbledore

Tolkien Jolie Remo - Terêncio Nott
Laverne de Wenlock - Bellatriz Lestrange
Remo Lupin - Augusto Rookwood
Marry Bagman Dafoe - Pedro Pettigrew
Madame Maxime - Gregório Goyle
Severo Snape - Lúcio Malfoy
Alastor Moody - Ernesto Mcnair
Thomas Wrenday´s - Sir Helvetius
Minerva McGonagall - ?
Lorde Blade - Stanis Meedriv
Sirius Black - ?
Aragone Midna - ?
Cliodne Ligorrie - Arwen Mostrovik
Alvo Dumbledore - Fenryr Greyback
Harry Potter - Lorde Voldemort

No momento em que Harry terminara de ler a lista, o alçapão se escancarou e Thomas adentrou o cômodo com varinha em mãos.
_Muito bem Sr.Potter, você soube descobrir, agora terá de pagar pelo seu silêncio!

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