AZARAÇÕES MORTAIS



Harry e Rony atravessaram a porta, Hermione logo à frente, o cômodo mergulhado em trevas que veio à seguir continha três portas muito quebradas, uma na direita, uma na esquerda e uma ao centro, aonde mais acima havia outra cabeça de alce.
_E agora, o que fazemos? - Rony perguntou não gostando do escuro.
_Vamos nos dividir - Harry respondeu para seu desespero - Hermione vá para direita, Rony vá para esquerda, deixem, eu vou nessa aqui...
Harry antes que qualquer um deles pudessem não querer ir se dirigiu para a porta ao meio e a abriu, sem olhar para trás adentrou.
Estava em uma outra sala negra, aonde havia uma espécie de água esocrrendo pelas paredes, porém o chão se mantinha seco, havia muitas estantes que ficavam bem ao centro, repartindo a sala, bem ao canto, havia uma mesa com três velas flutuantes apagadas.
Harry seguiu pela sala passando pelas estantes até chegar ao fundo e ficar diante de um quadro com uma figura de unicôrnio dourado aonde uma lâmpada coberta por teias de aranha iluminava, até ali, era a única forma de iluminação daquele cômodo.
_NÃO! - a voz de Rony berrou muito longe e no mesmo instante o coração de Harry disparou.
CRACK!
A lâmpada que iluminava o quadro estorou.
_Lumus! - Harry enunciou e um feixe de luz iluminou a sua frente, se virou procurando a saida e ficou defronte a um vulto perolado, muito esbranquiçado, suas pernas cederam, mas não caiu, somente se afastou com o susto e quando apontou sua varinha para onde aparecera o vulto não havia nada ali do que a estante de livros.
Disposto a ver o que acontecera com Rony, saiu a correr, seus coração preste a pular de seus corpo. Correu até um certo local da sala aonde um grito irrompeu seus ouvidos e as estantes tombaram caindo sem sequência.
Correu sem saber aonde estaria novamente a porta e guiado apenas pelo Lumus viu muita pouca luz vindo de um lugar a fora.
_Bombarda! - um jato vermelho atingiu o local com luz e explodiu (para o alivio de Harry) a porta, mostrando a saida.
Novamente estava na sala com cabeça de alce, viu por um borrão, sua vista estava abafada, havia entrado muita poeira com a queda das estantes, que Hermione se dirigia para a sala da esquerda aonde deveria estar Rony.
Harry se precipitou a ir até lá, a porta se fechou e pode ver por um buraco Hermione conjurando feitiços.
_Bombarda!
A porta se expllodiu como a antecessora e Harry adentrou o cômodo. Rony e Hermione o olharam com apavoro e apontaram sua varinha.
_Sou eu! - gritou. - O que aconteceu?
Rony abaixou sua varinha, tremia tanto que mal podia falar.
_Um grupo...um grupo de criauras brancas, me atacaram, elas tinham uma espécie de arco-e-flecha, não sei, pensei que ia morrer...
_O que fazem aqui garotos? - a voz de um bruxo perguntou em meio a escuridão.
Harry e Hermione se viraram para rumo à voz.
_Sir Cadogan! - exclamaram juntos.
_Você!...Por aqui, mas, o que está fazendo aqui? - Rony perguntou ainda muito trêmulo e mal parando em pé.
_Me colocaram aqui - respondeu Sir.Cadogan aborrecido.
_Sir - Hermione disse - Como se sai daqui?
_Vocês não são os primeiros a se perderem por aqui... - falou cadogan em um ligeiro tom de deboche.
_Mais alguém esteve aqui, quêm? - Hermione indagou espantada.
_Draco Malfoy, Gregório Goyle e Marchban Crabble...alunos da Sonserina...
_Como eles sairam? - dessa vez a pergunta veio de Harry.
Sir Cadogan respirou fundo parecendo entediado.
_Na sala do meio há sete livros, na estante principal, peguem esses livros, sigam para a sala da direita e formem com os livros, a figura de um texugo, quando tiverem formado, coloquem a sequência de livros numa caixa que fica ao lado da porta, bem ao alto e esperem, a sala irá girar
e vocês rodaram como se estivessem usando uma chave do portal, quando a sala parar reparem que havera uma nova porta ao fundo, passem por ela e estão fora daqui...
Hermione pensativa assimilou tudo.
_Obrigado - Harry agradeceu a ao lado de Hermione e Rony seguiram para a sala do meio.
Mesmo com as estantes caidas e a escuridão, Hermione com um feitiço convocatório conseguiu encontrar os sete livros necessários, assim, seguiram para a sala da direita e procuraram uma espécie de caixa ao lado da porta.
_Aqui - Harry disse com sua varinha em Lumus -Achei...
Muito perto da porta, preso a parede, havia uma caixa de vidro que ficava sob uma estátua de anjo toda feita de cristal.
Rony passou os livros à Hermione que selecionou a ordem das figuras e após um minuto formou a imagem de um texugo negro.
A porta de entrada se fechou com brusquidão e a sala começou a girar velozmente como Sir Cadogan dissera e após breves instantes parou.
Harry que havia caido, se levantou ficando cara a cara com os sete livros que agora haviam se tornando um, um com uma capa grossa e negra, com um texugo de ouro que se mexia.
_Olhem isso - ele disse.
Hermione e Rony foram até Harry meio zonzos e viram o livro que surgira ali.
_Incêndio! - Hermione murmurou projetando para uma série de velas seguidas que davam a volta na sala, trazendo luz ao cômodo. - Vamos, vamos ler...
Rony apanhou o livro, abriu na primeira página, assoprou tirando a poeira que cobria e sob os olhares mais que curiosos de Harry e Hermione começou à ler.
_Falu-Fula ou Lufa-Lufa foram as definições dadas por Helga Hufflepuf a uma arena de poderes desconhecidos e de extremo mistério. Na lenda dizia-se que há cada mil anos a arena se abriria liberando ao mesmo tempo a chance de realizar um pedido jamais conseguido por mais ninguém e do contrário uma catástrofe que acabaria com o mundo bruxo. A arena ainda exigia em sua lenda que quatro bruxos, cada um pertencente à uma casa da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts deveriam formar um grupo chamado de Equipe dos Sonhos, essa equipe deveria ser forte o sulficiente para passar pelos testes impostos pelos criadores da escola e chegar a Arena das Almas Perdidas para o tão sacrificado prêmio. Outra exigência além da Equipe dos Sonhos seria uma chave extremamente poderosa guardada pelos encantamentos mais antigos e que deveria ser usada na abertura da arena.
O bruxo que possuir a chave será digno de adentrar os encantamentos, feitiços e a proteção da arena, deixando assim que tudo dentro de si seja mostrado ao restante das almas, somente um dia, em cada mil anos, uma equipe de bruxos poderá chegar ao verdadeiro cemitério.
Caso a chave seja roubada ou dada pelo real possuidor dela, o bruxo que a tiver possuido será morto e a chave destruida eternamente. Somente o escolhido sabera a noite e o local para a entrada da arena, nem mesmo os maiores feiticeiros da época conseguiram adentrar a arena, somente uma bruxa, uma maga de poder desconhecido, Helga Hufflepuff.
Ao final da lenda dizia que na busca à chave, grandiosos impérios viriam a cair e que a guerra, uma guerra pela qual somente os corajosos e duelistas de grande porte sobreviveriam.

Rony, Harry e Hermione se entreolharam.
_Foi isso que o chapéu seletor disse na canção, os corajosos que desejassem fortes emoções e os duelistas de grande porte sobreviveriam, citava grifinória e lufa-lufa, o chapéu sabe da arena, ele sabe da lenda, deve saber aonde está a chave... - Hermione disse olhando de Harry para Rony - Tudo se encaixa!
_Mas porque ele não diria que está com a chave? - Rony perguntou .
_Porque, você acabou de ler... - Hermione apanhou o livro das mãos de Rony e com seus dedo foi passado até achar o trecho que queria - Aqui!...´´ O bruxo que possuir a chave será digno de adentrar os encantamentos...``, está claro...
_O que está claro! - Rony retrucou - Não mudou nada...
_Presta atenção Rony - Hermione falou como se estivesse ensinando uma criança - O bruxo que possuir, possuir..., está ai, a chave não pode ser dada ao menos que ela já esteja sob um encantamento que garantira que chegue as mãos daquele que possuir, mas no caso do chapéu, ele não pode chegar para alguém e falar que está com a chave, alguém tinha que descobrir antes dele falar, nós descobrimos...
_Mas Hermione.... - Harry disse em voz baixa - Ai diz também que grandiosos impérios viriam a cair, o que significa?
_Eu não sei Harry, mas não parece nada bom...
_Esperem! - Rony exclamou - E se o escolhido tiver de tirar a chave de dentro do Chapéu Seletor como quando você, Harry, tirou a espada para matar o basilisco...
_É uma opção - Hemrione concordou.
_Só vamos saber se formos falar com o Dumbledore...
_Está certo Harry - Rony deixou o livro sob uma poltrona e rumou para a porta ao fundo, Harry e Hermione logo atrás.
_Onde será que nós vamos sair? - indagou ela não muito preocupada.
A pergunta de Hermione foi imediatamente respondida, a porta levava a sala de História da Magia, na saida de um quadro que naquele momento dormia.
Sem fazerem barulho, os três deixaram a sala e rumaram para o sétimo andar, aonde ficava o gabinete de Dumbledore.
Logo que a escada os levou para o corredor com a gárgula vários bruxos estavam saindo do gabinete, inclusive a Prof.McGonagall.
_O que fazem aqui? - perguntou ela em tom sério.
_Viemos falar com o Prof.Dumbledore - respondeu Hermione.
_Lamento, mas ele está em uma longa reunião sob a segurança de Hogsmeade em relação aos dementadores com os dois ministros da magia...
_É realmente muito importante - Hermione insistiu.
_Poderia saber o assunto? - a Profa.McGonagall exigiu.
_É sobre a chave secreta... - Harry respondeu sendo direto.
_Receio que não seja algo concreto - Minerva se manteve irredutível.
_Achamos que está no gabinete do Pro.Dumnledore - Harry disse assumindo um tom mais decidido.
_Vou deixá-los entrar, espero que seja realmente importante...
_Será - Hermione falou.
Minerva se virou para a gárgula e murmurou:
_Desprezíveis gargalhadas...
A gárgula se moveu, Harry, Rony e Hermione iniciaram a subida até o gabinete. Logo que chegaram avistaram que a porta estava aberta e assim pararm na porta.
_Prof.Dumbledore - Rony disse em um tom quase nada timido de supetão.
_Harry! Como vai? - perguntou Inofins se levantando da cadeira em que estava sentado e indo apertar a mão de Harry.
_Bem, e o senhor?
_Certamente bem...
_O que desejam ? - Dumbledore perguntou sentando por trás de sua escrivaninha.
_Achamos que a chave secreta pode estar aqui - Harry disse novamente sendo direto.
_Como! - Cornélio Fudge exclamou - Aqui! Você tem noção de que o mundo todo está procurando está chave, não pode brincar garoto, já está crescido...Isso é muito grave rapaz...
Harry encarou Fudge com a cara mais séria que conseguisse fazer somente para mostrá-lo que não estava brincando.
_Onde poderia estar? - indagou Dumbledore se pondo de pé extremamente rápido e olhando Harry como se fosse um filho para ele.
_No Chapéu Seletor - Hermione sibilou.
_Porque, porque estaria? - Inofins interessado perguntou.
_Na canção desse ano o chapéu seletor dizia que somente os corajosos que desejassem fortes emoções e os duelistas de grande porte sobreviveriam, estava falando de grifinória e lufa-lufa...
_Ah, que idiotice! Onde está o sentido nisso! - Fudge gritou decepcionado.
_Achamos um livro da lufa-lufa que fala de grandiosos impérios que viriam a cair, izia também que Hela Hufflepuff foi a única bruxa a abrir a Arena das Almas Perdidas, e que uma catástrofe acabaria com o mundo, muitas coisas levam a acreditar que a canção do chapéu seletor foi uma espécie de dica para alguém encontrar esse livro e chegar até ele.
Mesmo que não queiramos, uma chave que está parando metade do mundo pode estar nesta sala e estamos no entanto perdendo tempo... - Harry falou não se contendo com as expressões de Fudge.
Dumbledore apanhou sua varinha fazendo co mque os dois ministros se afastassem e com um giro fez com que o chapéu surgisse sob sua mesa.
_Seletor - Hermione disse se aproximando da mesa.
_Sim, sei o que vira a me perguntar, muito inteligente suas ações menina, fico feliz de ver que alguém tenha entendido meu recado na canção...
_Você sabe aonde está a chave? - Harry perguntou.
_Vocês pensam que eu sei aonde está a chave, que posso lhes dizer, que posso acabar com tudo que vem ocorrendo em fatalidades, por parte, está certos, mas por outra, não tenho soluções para suas inquietantes perguntas...
_Como você soube, soube dessa chave? - Cornélio perguntou em tom aborrecido, a verdade do que Harry dissera e desconfiara, o fizera ficar sem jeito.
_Foi Goddrico Gryffindor que me criou, Helga Hufflepuff era grande amiga de meu criador, contou-lhe aonde guardara a chave desde que saira da arena e como obtê-la, posso, de certa forma, ajudá-los...
_Como pode nos ajudar, sendo que não pode revelar o paradeiro da chave? - Harry decepcionado disse.
_Fui concebido por meu criador dentro de não quebrar a lenda da arena, há responder três perguntas...somente três perguntas e nunca mais poderei falar sobre isso durante os próximos mil anos...
Harry se virou para Dumbledore, o professor lhe deu um sinal positivo, parecia ter lido a pergunta na mente de Harry:
_A chave está em Hogwarts...
_Dentro do que posso dizer, ela está aonbde muitos podem tocar, aonde corações aquecem, aonde se convive, aonde se repousam os pensamentos...
Todos ali sabiam que o chapéu não poderia dizer mais nada, sendo dessa forma, Inofins fez menção de falar.
_Há alguma dica de onde ela esteja?
O chapéu foi fitado por todos, até mesmo pelos quadros dos diretores nas paredes.
_Sim, há um livro na torre de Lufa-Lufa que responde o local aonde se encontra a chave, porém está guardado sob um encantamento muito poderoso, posto por Helga Hufflepuff antes de falecer...
_É nossa última pergunta - Hermione lembrou.
Vendo que ninguém se adiantava a fazer uma nova pergunta boa o sulficiente, Inofins novamente se adiantou.
_Se o escolhido chegar perto da chave, como saberemos que é a verdadeira, que caracteristicas nos faram ver que é a real chave secreta?
_A chave brilhara intensamente e juntamente virá um canto guardado pelos quatro ciadores de Hogwarts, somente o escolhido podera despertar a canção certa para a arena...
_Muito obrigado - disse Dumbledore. - Srta.Granger, por favor, traga-nos a Profa.Sprout, devo imaginar que ela esteja na sala dos professores neste momento... faremos uma visita a sala de Lufa-Lufa...
Sob o silêncio de todos, os minutos foram se passando e Harry pode somente ver que a claridade do dia se ia para a chegada da noite, pela janela do escritório de Dumbledore podia avistar muito distante, o campo de quadribol, as bandeirinhas no topo das torres das casas balançando com o vento. Em meio as aulas se esquecera completamente de quadribol, porém o desejo de voltar a jogar ainda lhe dominava como desde o primeiro dia que voltara para Hogwarts.
A porta se escancarou e a Profa.Sprout seguida de Hermione adentraram o gabinete. Dumbledore se virou para elas e pediu.
_Sprout, peço que nos leve a torre de Lufa-Lufa...
A Profa.Sprout que geralmente não se surpreendia com nada arregalou seus olhos acizentados e ainda surpresa falou:
_Todos aqui também...
_Sim, todos nós...
A professora olhou para Harry.
_Potter, Weasley e Granger também?
_Sim professora, repito, todos nós...
_Mas são de grifinória Alvo...
_Garanto que os interesses são extritos à chave...Devo imaginar que não havera problema?
_Não, claro que não, bom, vamos...
Harry soube que dentre os quatro diretores de casa a que menos se importaria de ter alunos de outra casa em sua sala comunal seria a Profa.Sprout.
Todos deixaram o gabinete guiados pela Profa.Sprout, Harry sabia que Dumbledore conhecia o caminho para torre de Lufa-Lufa, mas por respeito se manteve atrás juntamente com os outros.
Logo chegaram a torre norte, aonde a Profa.Sprout com sua varinha deu um leve toque na boca do alce e a porta que havia aparecido para os alunos de Lufa-Lufa se materializou diante deles.
A professora a abriu e adentrou.
Além da porta havia uma escada realmente grande que ao fundo levava a sala comunal.
Harry não pode perceber muitas diferenças entre as salas comunais com excessão da escada de entrada. A sala comunal de Lufa-Lufa era tão grande quanto a de Grifinória, as mudanças eram por conta das paredes que ao invés de vermelhas com leões, eram amarelas e com texugos negros, a lareira era idém, as poltronas eram negras ao contrário de vermelhas e as mesinhas eram em mais número, ao fundo, a maior mudança era que não havia uma escada circular que levava ao dormitório e sim três, uma em cada canto da sala, cada uma levando para outro cômodo.
Os alunos de Lufa-Lufa lotavam a sala comunal em o que parecia conversas animadas e muitos mergulhados em deveres.
Logo que avistaram Harry, Rony e Hermione se levantaram aparentando contradição.
_Profa.Sprout o que está havendo? - perguntou um garoto do sétimo ano, de cabelos castanhos ralos e olhos negros profundos.
Dumbledore extendeu sua mão como fazia quando queria falar nos jantares e todos se calaram.
_Alunos da Lufa-Lufa, gostaria que vocês me ajudassem em uma tarefa...
Embora o centro das atenções fosse Dumbledore, Harry pode sentir muitos olhares o fitando.
_...uma fonte segura, me afirmou que a chave secreta está nesta sala...
Muitos cochichos romperam a sala.
_A mesma fonte me afirma que há um livro nesta sala que poderia nos revelar o paradeiro da chave, preciso que todos vocês me ajudem a procurar este livro, se notarem algo de diferente me avisem, tenho certeza de que poderei contar com suas ajudas, estou certo?
Harry não conseguia imaginar outra casa de Hogwarts receber tão bem uma noticia daquelas e se tornar disposta a ajudar tão fortemente quanto Lufa-Lufa, não conseguiria imaginar ainda mais que o fato de serem de grifinória o não fossem icomodassem, fato que jamais ocorreria na sala comunal de Sonserina.
_Vamos lá! - disse o garoto de cabelos ralos no mesmo instante que Lynch Quigley Ivanova adentrou a sala.
Todos os alunos apanharam suas varinhas e se prontaram a vasculhar tudo o que poderiam alcançar.
Minutos depois e de resultados vagos, Harry se virou para o único quadro da sala que não fora testado ainda.
_Alorromorra! - murmurou e o quadro, diferente de todos os outros que haviam modificado de lugar quele se manteve paralisado. - Alorromorra! - murmurou novamente e dessa vez um feixe dourado de sua varinha foi até o quadro e voltou do mesmo jeito - Finite! - Harry dissipou o feitiço. - Prof.Dumbledore - chamou - Este quadro não se mexe...
Dumbledore foi até Harry e sob os olhares de ansiedade de todos conjurou um raio utilizando um feitiço inaudivel.
O raio atinmgiu o quadro e um estampido extremamente alto rompeu a sala e o quadro se moveu para baixo quase chegando ao chão revelando um grande espaço por trás aonde havia uma caixinha dourada com uma fechadura negra, bem ao fundo do espaço, uma livro fino, com uma letra caprichosa em vermelho ´´ Helga Hufflepuff``.
_Parece que o seletor não nos enganou Alvo - disse Fudge apanhando com sua varinha o livro e depois o assoprando. Logo em seguida abriu a capa negra com as letras em vermelho e leu a primeira página, Harry pode ver que a letra era idém a da capa.

Dos muitos segredos, o de uma arena de poderes desonhecidos pode se ver o maior. Há muitos anos atrás eu era criado por Helga Hufflepuff juntamente com a casa Lufa-Lufa. Ao lado da rainha mestiça Cliodne, esse livro tinha o objetivo de revelar a entrada para a arena, sob teste de força e vontade.
Foi Godric Gryffindor que me ajudou e até me mil anos alguém possivelmente me encontrasse, fui guardado aonde somente os bruxos bons e de coração puro poderiam conviver.
Para poder lhes mostrar o lugar que tanto desejam entrar, uma chave está muito bem guardada sob encantamentos, feitiços e magias antigas.
O bruxo que irá provavelmente possuir a chave não sabe que em suas mãos estara o destino de uma catástrofe que colocaria o mundo todo abaixo. Caso o escolhido não queira ou a chave não seja encontrada a tempo do dia milenar, a catástrofe viria à tona.
Porém para aquele que for possuir a chave, ele não somente devera querer a chave, como temer algo, ter um coração limpo das trvas e uma esperança em mente, tendo consciência de que sobreviver e obter o que uma nação ira lutar para ter ira exigiar acima de sonhos, realidades.

Dumbledore apanhou o livro das mãos de Fudge.
_O chapéu disse que a localização da chave estaria ai, mas não diz nada... - Hermione apressada disse em tom aborrecido.
Dumbledore foleou as páginas, além da primeira, todas as restantes estavam em branco, no segundo seguinte apanhou sua varinhae deu um toque, as páginas em branco foram se preenchendo da mesma letra e um titulo, em letras vermelhas surgiu ao topo da segunda página..
´´ A chave para a Arena das Almas Perdidas``
Os alunos da Lufa-Lufa se entreolharam curiosos e outros que nem tanto, não conseguiam nem ao menos piscar.

Há somente uma entrada para a Arena, porém somente será aberta na mão daquele que tiver o poder para utilizar a chave, ela está aonde as serpentes não podem entrar, aonde reina a valentia, aonde bruxos movem suas esperanças e mentes vitoriosas se recompõem.

_O que você acha Sr.Inofins? - Hermione perguntou estranhando o silêncio do ministro. mas para sua surpresa, os dois ministros da magia haviam desaparecido e nem mesmo Dumbledore que lia o livro havia reparado.
_Acho que é o bastante Profa.Sprout... - ele disse voltando-se para a professora - Vou levar este livro para fazer um trabalho mais complexo, temo que há um encantamento nessas páginas que precisarei descobrir, por enquanto, obrigado Lufa-Lufa e tenham uma boa noite...

´´ Todos os alunos devem retornam as suas salas comunais imediatamente, os professores e o diretor por favor sigam para o terceiro andar`` - a voz de Minerva anunciou à toda a escola utilizando o microfone mágico.

_O que será que aconteceu? - Rony perguntou enquanto ele, Harry e Hermione ao lado de Dumbledore subiam a escada para retornarem a torre norte.
_Voltem aos seus dormitórios, receio que não seja uma boa noticia - Dumbledore disse e enaunto ele seguia para as escadarias para o terceiro andar, Harry, Rony e Hermione se afastaram, pegando um corredor que levaria a sala comunal de girfinória.
Logo que Dumbledore sumiu de vista, os três pararam e se entreolharam, riram por isso e voltaram para rumo as escadarias, iriam ver o que havia acontecido.
Pegaram a mesma escada que Dumbledore e rumaram para o andar principal de Hogwarts, aonde ficavam as salas de Transfiguração, Defesa Contra as Artes das Trevas e Feitiços. Quando cehagarm muito perto se esconderam numa esquência de estátuas de guerreiro parados e observaram o diretor partir para o centro do corredor, aonde várias pessoas estavam.
_O mataram Alvo... - disse o Prof.Flitwick profundamente abalado.
Várias pessoas que ocultavam algo se afastaram e Dumbledore pode ver o que ali tanto estava causando abalos. Depois, se virou para Hagrid disse:
_Vamos fechar todas as entradas e saidas, chame Filch também, quero todos que estiveram no castelo nos últimos quinze minutos presos aqui dentro, o culpado por isso será pego está noite...
Hagrid deixou o corredor. A Profa.Vector se virou para Sibila Trelawney que parecia fora de seu estado de razão perfeito.
_Poderia chamar Tolkien por favor...
_Você tem certeza de que não sabe quem foi? - o Prof.Binns perguntou em um tom firme de voz.
_Eu...eu...não vi...eu...eu...juro...as cartas previ...previram...previram isso...
_Francamente! - Minerva exclamou.

_Inofins e Fudge desapareceram repentinamente da sala comunal da lufa-lufa, será que foi um deles? - Rony comentou sob o olhar atento de Hemione.
_Não poderia ser, pelo que parece, Sibila foi encontrada na cena quando os outros chegaram, pode muito bem ser ela...
_Trelawney não mataria nem uma barata! - Harry ponderou ligeiramente.
_Não mataria uma barata, mas disse pra vocês que era uma farça a imagem de louca que ela tem...
Além das três salas de aula, no corredor do terceiro andar havia uma escada que levava diretamente a gárgula do gabinete de Dumbledore e naquele mesmo instante Cornélio e Rita Skeeter apareceram por essa escada, um pouco sorridentes.
_Rita, admito, achei seu trabaho fantástico, ninguém podera desconfiar de que você...
Fudge parou de falar no mesmo instante em que vira todos os professores ali.
_De que você... - continuou Dumbledore olhando sério para o ministro e Rita, parecia não ter gostado de vê-los saindo da escada que levava a gárgula de seu escritório.
_Obrigado por tudo Rita, entrarei em contato brevemente...
_Será que devo perguntar o que faziam em meus aposentos - Dumbledore falou sob o olhar apreensivo de Fudge.
_Eu não estava...
_Sim estava - Dumbledore o interrompeu.
_Não não estava Alvo, como ousa...
_Legilimência Ministro, estou lendo sua mente...
_Mas como, como tem a coragem...
_Gostaria que me respondesse Cornélio...
_Pois muito bem, deixei a sala da Lufa-Lufa para vir buscar meu caderno mágico, tenho anotações muito confidências nele, não poderia deixá-lo por ai...
_Rita Skeeter? - Dumbledore se virou para ela .
Harry sabia que Rita escutava a conversa pronta a bater em retirada logo quando tivesse uma chance de entrar em sua sala e desaparecer.
_Encontrei Rita conversando com Inofins hà poucos minutos, antes desse terrível acidente - disse Minerva em voz alata parecendo sombria.
_Profa.McGonagall, o que fazia aqui no momento em que eu e a Sra.Skeeter conversavamos? - perguntou Inofins chegando ao corredor, um homem ao seu lado.
_Snape! - Harry exclamou não acreditando, não podia ser verdade, ele não podia ter voltado.
_Ele voltou... - sussurrou Rony odiando.
_Eu levava meus, meus relatórios sobre animagos que os alunos do quinto ano haviam feito...
Harry nunca imaginaria que viria McGongall naquela situação, sendo encurralada.
_É mentira! - disse Hermione - Ela não mandou fazer relatório algum, ela não veio aqui para ir a sua sala...
_peço desculpas mas tive de assinar uns papéis para Severo retornar as aulas de Poções, imagino que todos já saibam que o Prof.Thomas precisou à partir de um chamado de sua famíia retornar para Irlanda...
_O que houve aqui? - Tolkien interrompeu Inofins chegando à cena com a Profa.Vector.
_Infelizmente meu caro Tolkien - Dumbledore disse e recuou três passos, revelando o que tanto era discutido por todos ali.
Rony desviou seu olhar completamente em choque, Hermione levou suas mãos à boca, Harry prendeu seu olhar, como se algo o tivesse paralisado, sua mente trabalhava sem conseguir acreditar no que via.
A cena parecia eterna, Tolkien olhou para o que estava atrás de Dumbledore e Harry em choque parecia ter perdido a audião, como se as vozes houvessem sumido e tudo ocorresse de forma lenta. O professor correu até o corpo estirado no chão, o corpo de um aluno, o corpo de seu irmão, o corpo de Peter Remo.
Hermione deixou uma lágrima escorrer por seu rosto.
O corpo de Peter etava coberto por sangue, muitos cortes extremamente profundos, seus olhos vidrados, abertos, olhando para o infinito, havia sido assassino, e de forma brutal, impiedosa.
Tolkien em um estado fora da sua razão, ficou aonde estava, parecia não conseguir andar, seus rosoto esbranquiçou, seus olhos se encheram de lágrimas, ele olhava para o corpo como se pudesse dar sua vida em outra, cambaleando, foi até Peter, se ajoelhou e dizendo que os ouvidos de Harry não conseguia escutar, deixou que suas lágrimas se perdessem em meio ao sangue do irmão, a dor aparente em seu rosto perdido em dor.

_Creio que uma Maldição Imperdoável, talvez uma Azaração Mortal, não tenho certeza - disse Cornélio também aparentando choque, sua voz fraca - E infelizmente muito eficaz por sinal...
_Aveda ou Difarnius - a voz calma de Dumbledore falou.
Tolkien estava em um estado tão impressionante que Dumbledore pareceu não querer pedir a alguém para enviar uma coruja ao ministério para que retirassem o corpo.
_Vamos voltar a sala comunal - Harry disse e se levantando por detrás do guerreiro partiu, Hermione e Rony ao seu lado, ambos abalados.
_Vocês viram os olhos dele, estavam vidrados - Rony sussurrou - Foi pego de surpresa...
_Coitado do Tolkien - Hermione verdadeiramente triste disse.
_Quem será que fez isso? - Harry murmurou já não esperando comentários sob prováveis assassinos.
_Olha lá! - Rony exclamou olhando para trás após escutar um barulho de muitos passos.
Harry e Hermione se viraram e viram Malfoy, Crabble, Goyle, Marcos Flint e Emília Bustroude saindo de uma sala vazia, todos com varinhas em mãos, sendo que Emília tinha em suas vestes verdes de Sonserina claros respingos vermelhos.
_Mas o que será, ah, não pode ser... - Harry se contra-disse não podendo acreditar que eles haviam chegado a altura de assassinar um bruxo.
_Não! - Hemrione negou na mesma hora - Vocês não ouviram o que Dumbledore disse, foi uma Aveda Kedavra ou um Difarnius, nenhum deles ali poderia conjurar qualquer um feitiço desse...
_Mas Emília - Harry a interrompeu parecendo ganhar energia para discutir - Tem sangue na roupa dela...
_Não Rony - Hermione o segurou pelo braço vendo que o amigo queria seguir Malfoy e os outros.
Hermione e Rony se entreolharam, os dois ficaram vermelhos.
_Bom, me desculpe... - e Hermione soltou o braço de Rony.
_Temos muitos suspeitos - disse o garoto ainda muito vermelho.
Os três apanharam a escada para voltarem a sala comunal.
_Cornélio Fudge, Inofins... - Harry começou.
_Flitwick também, ele era um dos primeiros a estarem lá, não dúvido nada - Hermione disse para o espanto. - Não podemos descartar a possibilidade... - acrescentou após ver os olhos de descrença por parte de Harry e Rony.
_Snape e Thomas sumiram e apareceram do nada...
_Está certo Harry. Sibila também pode ser... - Hermione prosseguiu.
_MALFOY - os três disseram juntos.
_Rita Skeeter! - Rony exclamou.

A quente sala comunal naquela noite estava mergulhada em profundo silêncio, ninguém com toda a certeza sabia da morte de Peter.
A noite se resvalou juntamente com a imagem terrível do corpo na mente de Harry, uma imagem que foi se distorcendo enquanto o sono lhe fazia fechar os olhos e sob a brisa da janela ao lado de sua cama aberta, adormeceu.
Na manhã seguinte, ninguém parecia saber da morte de Peter até a chegada das corujas e suas edições do Profeta Diário.
Hemrione apanhou seu exemplar e rapidamente abriu, temendo que suas supeitas se tornassem reais seus olhos correram até a manchete que menos gostaria de ver, o anuncio da morte de um aluno.
_Eu sabia! - ela exclamou.
_O que foi? - Harry perguntou já sabendo a resposta.
_Vocês já sabem...querem que eu leia a reportagem?
Rony acenou positivamente com a cabeça, harry não se manifestou em objeção e Hermione começou a leitura.

Aluno de Hogwarts é morto

A escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts foi alvo de um terrível ataque na noite desta sexta-feira. O aluno Peter Jolie Remo que liderava a famosa tabela Mobillus por ser o melhor aluno do mundo foi encontrado morto em um dos corredores de Hogwarts. A pericia ministerial afirma que o feitiço utilizado foi nada menos que a Azaração Mortal mais perigosa, Difarnius.
Logo após, o diretor da escola, Avlo Dumbledore, convocou uma reunião em seu gabinete e um dos presentes foi Lúcio Malfoy, do Departamento de Avaliação em Magia e que gentilmente nos cedeu algumas palavras:
´´O Prof.Dumbledore adimitiu medidas severas como jamais havia feito, uma dessas medidas foi a colocação de trasgos montanheses treinados para protegerem os alunos de possiveis ataques. Novas medidas seram confirmadas até o início da semana que vem, as buscas na procura ao assassino foram iniciadas na noite de ontem mesmo, outra decisão já tomada será que o bruxo culpado seja punido não indo para Azkaban, mas sim com um beijo de dementador, por enquanto posso lhes adiantar isso``
Com a saida de Peter Remo da disputa pela tabela Mobillus, Fleur Delacour que participou do Torneio Tribruxo em Hogwarts ano passado assume a liderança.
Boas e más notícias sobre este caso nas próximas edições.

Uma reportagem de Anita Balgshot

_Não sei, mas penso que Dumbledore não irá mais querer sediar o Torneio depois disso, um aluno sendo morto bem debaixo do seu nariz e outro tão perto, em Hogsmeade, dias nada bons viriam com esse torneio - Hermione disse fechando o seu Profeta Diário.
Sob o indagar de todos, Dumbledore que não planejava falar sobre o assunto se sentiu forçado durante o jantar a se pronunciar.
_Boa noite...
Todos se calaram, a curiosidade de todos à flor da pele, inclusive a de Harry.
_Como todos vocês imagino já saberem, um membro de Grifinória foi assassinado na noite de ontem. O irmão do Prof.Tolkien foi encontrado no corredor do terceiro andar morto por uma Azaração Mortal. Toda Hogwarts será a partir desta noite vigiada por trasgos montanheses terinados a protegerem vocês, os professores ficaram mais atentos e todos os cômodos, corredores e dependências de Hogwarts foram pessoalmente enfeitiçados com os mais fortes feitiços de proteção já criados.
As visitas à Hogsmeade estão temporariamente canceladas até que se possa fornecer uma segurança maior do que a que existe hoje, dante do fato, durante uma reunião ocorrida, a decisão de manter o Torneio do Olheiro e o Campeonato de Quadribol em nossas atividades foram por todos acatados, sendo assim, que manteremos nossas atividades normais. Mas tendo conhecimento de que a busca ao assassino de nosso aluno seja a cada minuto reforçada, tendo pela minha palavra de que este episódio não passara em branco.
Os alunos estão proibidos de andar pela escola depois das sete horas, sendo que em excessões amparados por um trasgo.
Como último aviso, o Campeonato de Quadribol deste ano será aberto dia primeiro de novembro e os membros das equipes podem juntamente com seus diretores completar os times e selecionar um novo capitão, sendo assim, espero em breve dar-lhes uma boa noticia sobre o assassinato de nosso amigo Peter Remo. Se alguém tiver uma informação sobre, por favor não recue em vir até mim...
Hermione em uma atitude de valentia se levantou da mesa de Grifinória e foi até Dumbledore.
Harry e Rony a olhando ocm receio do que faria.
_Sim Srta.Granger - Dumbledore disse em voz baixa.
_Eu tenho uma informação... - Hermione respondeu baixinho.
_Sim, me siga, veremos veremos...
Dumbledore e Hermione deixaram o salão sob o olhares de todos, inclusive dos professores. O diretor à levou a mesma sala que Harry fora depois de ser selecionado para o Torneio Tribruxo, aonde haviam ficado os campeões.
_Pode me dizer Srta.Granger, estamos seguros...
Hermione fitou seus olhos nos azuis de Dumbledore por trás dos oclinhos meia-lua e dalou:
_Eu vi alguns alunos de Sonserina no corredor ontem...
_O que fazia lá Srta.Granger ? - Snape perguntou entrando na sala, a Profa.McGonagall, Sprout e Flitwick, os diretores das casas também.
_Estavamos voltando para a sala comunal da grifinória...
_Estavamos, quem mais Srta.Granger? - o Prof.Flitwick perguntou.
_Harry e Rony.
_Ah, já devia saber - Snape ironizou - O trio perfeito nunca se separa...
_Quem seriam esses alunos? - a Profa.Sprout indagou, em um tom realmente muito sério.
_Draco Malfoy... (Snape revirou os olhos), Gregório Goyle, Marchban Crabble, Marcos Flint e Emília Bustroude...
_O que devemos fazer Alvo? - Minerva parecendo apavorada com o anuncio daqueles nomes disse.
_Chame-os na minha sala professora - Dumbledore pediu - Severo venha comigo, você como diretor de Sonserina tem o direitro de escolher a punição caso isso seja algo concreto, porém tomarei minhas próprias decisões se não acharem as suas adequadas...
_Certamente - Snape concordou um pouco contrariado.

O primeiro final de semana em Hogwarts para Harry havia sido além de muito agitado excepcionalmente bom. A maioria dos alunos estavam dispostos a comprar amuletos, colares de proteção e suas varinhas sempre estavam meia fora dos bolsos, caso precisassem agir rápido. Os trasgos treinados estavam por toda a escola, o que deixava a maioria confortável e seguro quando por pertos.
Harry pode ver Tolkien somente no fim do domingo, enquanto jantavam, o professor que longe aparentava aquela energia de antes, tinha grandes olheiras ao redor dos olhos, e overde sempre tão brilhante, agora parecia ofuscado juntamente com toda sua tristeza bastante demonstrada.
Muitos alunos do sétimo ano haviam comentado que Tolkien assumira uma posição radical em suas aulas, tendo um objetivo de que todos teriam de aprender a se defender de Maldições Imperdoáveis e para as turmas do sexto, sétimo e logo para as do quinto ano, as Azarações Mortais que segundo Fred e Jorge eram ainda piores que qualquer outros feitiços.
Na manhã de segunda-feira, Hermione se sentia desanimada de ter que assistir mais uma aula de Trato das Criaturas Mágicas, sua paciência com os Garnerries parecia ter se esgotado depois de que um quase jogara um tronco de árvore em sua cabeça, obrigando-a a conjurar um feitiço de levitação para se proteger.
_Se Hagrid não mudar de criatura vou acabar desistindo de Trato das Criaturas Mágicas, Garnerries, hum, que desperdicio...
Hermione não se cansou de falar sobre os Garnerries durante o caminho para mais uma aula com Hagrid e para sua felicidade (e a de harry e Rony que não aguentavam mais reclamações da amiga) o professor anunciou que na próxima aula eles começariam a trabalhar criaturas chamadas Hortrumps.
A aula de Feitiços fora para os alunos de muitos anos a sala mais amaldiçoada do terceiro andar, o motivo era devido que o corpo de Peter fora encontrado em frente à ela.
_Hoje aprenderemos um dos maiores feitiços de todos os tempos, o feitiço chamado Retractum, o principal efeito deste feitiço é trazer algo até você, mas diferente de um Accio, um feitiço convocatório, o Retractum pode conjurar espécies de torre que servem para fazer com que por exemplo, você esteja caindo de uma altura conseiderável e através dessa torre seja puxado até ela...é claro, tudo ficara mais claro quando demonstrados, Sr.Potter poderia?
Harry apanhou sua varinha.
_Com certeza!
_Venha até aqui por favor... - o professor mostrou com sua varinha o centro da classe. Harry deixou seu lugar e foi até onde ele ordenara. - Agora... - Flitwick balançou sua varinha um par de vestes da Corvinal surgiram ao fundo da classe - Quero que fixe seu olhar em uma parte dessa roupa e quando estiver pronto chame dizendo Retractum, se tudo ocorrer certo, a roupa estara em você antes que possamos ver...
Harry fixou seus olhos nas azuis vestes de Corvinal e depois que sentiu estar pronto apontou sua varinha e enunciou:
_Retractum!
Quando olhou para frente as vestes havia sumido, sob alguns risos de aprovação, olhou para suas roupas e ao invés de vermelhas e douradas, havia azul e prateado.
_Muito bem! Muito bem Sr.Potter, perfeito!
Ao final da aula, Grifinória e Sonserina haviam ido extraordinariamente bem, ao contrário de Corvinal aonde um aluno chegara ao ponto de colocar fogo nas vestes. Na Lufa-Lufa os resultados não foram muito melhores, a maioria dos alunos haviam trazido para si somente metade das vestes, deixando partes no fundo da classe, enquanto que suas vestes amarelas e negras se perdiam no azul e prateado.
Harry que escutara na sala de Feitiços Malfoy comentando que deveria ir a sala de McGonagall depois daquela aula, deixou de ir a aula de Adivinhação para segui-los.
Estava disposto à descobrir o que eles haviam aprontado naquele corredor sexta passada e iria atrás para descobrir o que
eles diriam à Profa.McGonagall.
Assim que a aula de Feitiços terminou, seguiu Malfoy para a sala de Transfiguração mais á frente no mesmo corredor e após os alunos suspeitos de Sonserina adentraram a sala de McGonagal (sendo que ela estava parada na porta olhando para os lados frenéticamente), Harry esperou que todos entrassem nas classes e puxou sua varinha, a apontou para a porta e murmurou:
_Esvaçus!
A voz de dentro da sala veio diretamente aos seus ouvidos
_Queriam se sentar - Minerva pediu e ruidos preencheram a sala - Francamento o que aconteceu foi um descuido, Potter, Granger e Weasley os avistarem no corredor foi um descuido...o que aconteceu naquela noite deve ficar sob sigilo absoluto, sem descuidos como estes, Dumbledore não está acreditando nas minhas versões dos fatos...
_Mas quem ele pensa que matou Peter? - Emília perguntou, sua voz alta de fácil entendimento.
_Sibila Trelawney por nossa sorte...Dumbledore iria chamá-los em sua sala ontem, mas o convenci a não fazer isto, mesmo assim ele vai chamá-los amanhã antes da primeira aula, qualquer acusação ou suspeita neguem...
_Mas Dumbledore tem controle de Legilimência, e se ele souber que estamos mentindo? - Marcos Flint sugeriu preocupado.
_Não posso fazer nada em relação a isso, é um risco que correram. Ninguém pode duvidar de que sabemos quem matou Peter, vocês sabem o que aconteceria se alguém dissesse...
_Mas será que é verdade, quem matou o Peter, o...
_Não diga o nome! - Malfoy interrompeu Crabble.
_Acho que aquele que matou Peter não deve ser pronunciado em nenhum lugar, muitos outros bruxos morreriam, inclusive vocês e Potter...
Harry no espanto perdeu a conversa por algum tempo, sua mente fugira na surpresa.
_Tenho de dizer, tomem cuidado...
Os alunos de Sonserina concordaram e se cautelar mais diante das circunstâncias.
_Agora, saiam um por vez da minha sala e se dirijam para as suas salas, levem isso...
Minerva entregou um pergaminho para cada aluno, provavelmente para explicar ao professor, o atraso para chegarem na aula.
Antes que qualquer um pudesse sair da sala de Transfiguração, Harry deixou o coredor do terceiro andar rumo à torre de Grifinória.
Após a aula de Adivinhação ter acabado Rony retoronou juntamente com Hermione que estivera em Estudo dos Trouxas. Harry lhes contou tudo que ouvira na conversa de McGonagall.
_Isso só piora as coisas -Hermione nada animada disse - Minerva sabe de alguma coisa, e o pior sabe quem matou o Peter, não quer dizer e ainda disse que você pode sair morto dessa história, isso só piora a situação...
Na mesa de Grifinória no almoço as conversas sobre o novo capitão e goleiro da casa foram varrendo de ponta em ponta.
_Acho que vou tentar - Rony disse à Fred e Jorge que para variar riram.
_Para falar a verdade, não custa tentar.. - Hermione para o espanto de todos anunciou.
A aula de Defesa Contra as Artes das Trevas naquela tarde fora na antiga sala juntamente com o livro Defesas-Extra Mágicas aonde Tolkien explicara de diversas formas como repelir Maldições Imperdoáveis.
Em Transfiguração, Minerva pela primeira vez na história parecia sem concentração, chegara a transformar um largato de uma garota da Corvinal em sapo, sendo que queria em pássaro.
_Quem poderia me dizer as propriedades do feitiço Avifors? - perguntou ela.
Somente Hermione levantou sua mão.
_O feitiço Avifors foi uma criação do bruxo Burdock Mudloon. Que ficou famoso como diretor e criador do departamento de conselho de magos entre 1448 à 1450, durante uma experiência em sua casa na cidade de Bristol ele descobriu que pedras poderiam ser transformadas em aves e desde então desde que Bristol, uma cidade cheia de rochedos, todos transformaram as pedras em pássaros, até hoje a maioria desses pássaros encantados para serem eternos vivem na cidade...
_Magnífico! - disse Minerva surpresa - Cinco pontos por ter nos dito a transfiguração e mais cinco pela história...Diante de vocês, sob suas mesas há vários formatos de pedras, respectivos aos animais representantes de suas casas, com suas varinhas deêm três toques e digam Avifors...
Sr.Weasley, o senhor primeiro por favor...
Rony com suas orelhas vermelhas como seus cabelos deu três toques na estátua em forma de leão e enunciou:
_Avifors! - a estátua ficou vermelha e lentamente foi se transformando em um pássaro, muito desajeitado, pela primeira vez Rony conseguira conjurar uma transfiguração logo na primeira tentativa.
_Finite! - Minerva disse apontando sua varinha para o pássaro vermelho que foi se tornando acizentado e retornou a sua forma leonina em pedra.
_Sr.Potter, sua vez...
Harry apontou sua varinha para o leão a sua frente e disse:
_Avifors!
Por um tempo Harry pensou que não fosse dar certo mas do nada, a estátua se tornou um pássaro azul com olhos avermelhados e extendendo suas asas deu um vôo pela sala arrancando alguns aplausos dispersos pela classe.
_Sra.Vinks...
A menina da corvinal conjurara ao final de seu enunciamento algoque lembrou um horrível corvo, porém até o final da aula melhorara consideravelmente.
Antes da sineta tocar, o Prof.Binns entrou pela porta, seu vulto passando acima das cabeças dos estudantes, que a medida que o viram foram se assustando.
_Sim Prof.Binns, no que posso ajudá-lo?
_Um recado Minerva...
_Ah sim, fique à vontade...
Binns se virou para a classe:
_O Prof.Dumbledore decidiu está tarde que o Clube de Duelos será novamente aberto amanhã. Quatro surpevisores do Ministério estarão vigiando e monitorando os duelos, os alunos de devem ao final do expediente procurar seus diretores e se inscreverem conforme desejarem, os duelos serão entre casas e cada casa será representada e monitorada por um membro do Ministério...

O anuncio da volta do Clube de Duelos depois de três anos deixou Harry tão animado que se deixou convencer por Hermione à ir a aula de Estudos dos Trouxas aonde tudo fora um sucesso.
Ao final da aula a sala todos de Grifinória e Corvinal correram para o terceiro lugar aonde se increveriam respectivamente com Minerva e Flitwick para os duelos, no jantar daquela mesma noite Dumbledore falaria mais sobre os duelos, regras e a forma de contagem de pontos.
Até o jantar a sala comunal de Grifinória fora cercada não por outro assunto a não ser o Clube de Duelos sendo que o assunto quadribol fora totalmente esquecido.

_Quem será que são? - Fred perguntou à Harry já na mesa de Grifinória naquela mesma noite, ele se referia a quatro bruxos a mais na mesa dos professores.
_Aposto que são os monitores do Ministério - disse Lino confiante.
_Muita boa noite! - Dumbledore parecendo animado disse e recebido pela mesma animação - Hoje falarei sobre o novo Clube de Duelos, sobre as contagens de pontos inter-casas e revelarei quais os representantes minsteriais para cada casa. Primeiramente gostaria de começar pelo mais fácil, portanto falarei sobre a taça inter-casas, bom, em primeiro lugar mantendo a liderança pelo que me parece desde o inicio do ano Lufa-Lufa com cento e cinquenta pontos...
A mesa de Lufa-Luda disparou em assobios e aplausos excitados.
_Em segundo lugar...
Todos se calaram.
_Com cento e vinte pontos está Grifinória...
Não somente Grifinória comemorou como Lufa-Lufa também.
_Em terceiro lugar...com oitenta e um pontos, Corvinal...
Extremamente diferente das duas primeiras comemorações Corvinal se encheu de palmas fracas.
_Por último, porém não menos importante, Sonserina com quarenta e um pontos...
Nem mesmo palmas surgiram, como ninguém comemoraria por Sonserina e eles se mantiveram calados, o silêncio se manteve.
_Estando em outro assunto, há pouco tempo os representantes do Ministério da magia que estarão durante o Campeonato de Duelos monitorando as casas chegaram. Terei prazer em anunciar os membros de cada casa...
Os alunos olharam para os quatro membros e depois para Dumbledore.
_Representando e monitorando a casa de Lufa-Lufa teremos a magnifica escritora de livros de Feitiços Miranda Goshawk!
Uma bruxa de vestes roxas, chapéu cheio de estrelas, olhos castanhos fundos e expressão inteligente se pôs de pé sob uma chuva de aplausos das mesas.
_Representando Grifinória teremos Greta Gatchlove, excelente escritora de livros de Poções...
Uma mulher de cabelos dourados, olhos verdes claros, roupas amareladas e um chapéu meio caido verde em sua cabeça se pôs de pé mostrando que era gorducha.
Grifinória foi a mais animada nas palmas, porém longe disso as outras mesas não deixaram de bater as suas por educação.
_Corvinal terá como representante o escritor do excepcional ´´Animais Fantásticos e seu Habitat`` Newton Scamander...
Um home que estava ao lado da Profa.Sprout se pôs de pé. Era gorducho como Greta, quase careca, usava óculos meia-lua como os de Dumbledore e suas vestes marrons e douradas lhe aparentavam por um fração de segundos ser um trouxa.
_Sonserina por sua vez, terá a ilustre presença do criador do caldeirão Altomexediço, Gaspar Shingleton...
Logo que as palmas cessaram Dumbledore prosseguiu:
_Os monitores estarão passando e entragando um cartão à vocês, nesse cartão haverá um número, a casa em que você irá contra e o dia em que será o duelo. A casa que vencer ao final do campeonato mais duelos ganhara pontos não somente na taça inter-casas como nos exames de final de ano, espero que a melhor casa vença e antes que não chegue amanhã, jantemos todos...
As mesas se fartaram de pratos, Rony olhava tudo com ambição.
_Harry! Aqui... - chamou Murilo Gamboni extendendo o seu braço direito aonde continha um cartão, Harry se levantou e apanhou.
Antes mesmo de se sentar novamente olhou, o cartão era todo vermelho, ao meio um leão dourado se movia juntamente com as palavras Harry Potter-duelista de Grifinória. Bem abaixo a palavra Corvinal em prateado podia ser lida e quando ela sumia surgia em seu lugar a palavra contra, logo ao lado, quinta-feira (11/09).
_Qual o seu número? - Hermione perguntou num sorriso quase intercepitível.
_Não sei - respondeu Harry sinceramente.
_È só tocar a varinha no símbolo de leão que o número do seu duelo aparece... - disse a garota guardando sua varinha após tocá-la em seu cartão. - E o seu Rony?
_Catorze, vou duelar com o número treze da Lufa-Lufa...
Harry com sua varinha tocou na figura de leão e os números cinquenta e oito e cinquenta e nove apareceram.
_Sou o duelo cinquenta e oito, vou contra o cinquenta e nove - disse para Hermione - E você? Vai contra quem?
_Eu sou o número vinte e dois e vou o vinte e um da Sonserina na quarta-feira...
Os monitores estavam na entrada da Mulher Gorda, ao lado de dois trasgos que vigiavam a entrada avisando aos alunos que havia um quadro entre as portas dos dormitórios aonde poderiam ver contra quem iriam lutar.
Harry e Hermione pareciam animados para saberem, muito diferente de Rony que parecia dentre todos de Grifinória o mais desinteressado.
Em meio à multidão que se amontoava em frente ao longo quadro, Hermione conseguiu por uma brecha ver o seu oponente.
_Malfoy! - exclamou ela - Draco Malfoy!
Um imenso sorriso preencheu seu rosto, ao contrário do que Harry esperara, ela aparentava felicidade e não preocupação.
Logo que Lilá Brown deixou o seu lugar vago em frente ao quadro, Harry logo se adiantou antes que alguém o fizesse e foi diretamente ao número cinquenta e nove, Corvinal, seu queixo despencou, seus olhos se embaçaram. Ele buscou novamente querendo confirmar o que parecia ser impossível e pasmo deixou o lugar aonde Neville entrou sem remediações.
_Então, com quem você vai? - Hermione perguntou ainda sorrindo.
Harry não respondeu de imediato.
_O quê foi, está tudo bem não é, não pode ser tão ruim assim, pode?
_Cho Chang - Harry sussurrou e Hermione não pode escutar em meio aos comentários dos colegas logo ao lado.
_Como Harry, não entendi...
_Cho Chang, eu vou contra ela...
_Bom, pensei que fosse pior...
Harry a encarou com fúria.
_Eu vou contra...contra a, bem, você sabe a garota que eu amo, e você diz que poderia ser pior, acho que não entende...
_Você não vai deixar ela ganhar não é?

Harry deixou essa reposta vaga tanto para Hermione quanto para sua mente, ainda extasiado com o fato de que teria de duelar com Cho, se sentou em sua cama, colocou o cartão na mesa de cabiceira ao lado e se deitou, parecendo que tudo perdera seu sentido. Naquela noite mal conseguiu dormir, seus pensamentos voavam entre inúmeros assuntos. Entre Cho, os jogos de quadribol, novamente Cho, nos duelos, em Cho, na taça das casas, em Cho, no Torneio Tribruxo, em Cho, no campeonato de quadribol, em Cho, nos seus pais, em Cho e claramente o que mais pensara fora em Cho.
Ao passar das duas da manhã, Harry começou a se sentir cansado, retirou seus óculos, tentou ver o relógio a sua frente, mas sem sucesso adormeceu.
O dia seguinte veio além de um sol quase que raro, o dia seguinte chegou com uma agitação que dominou toda a escola.
_Harry! Harry! Acorda! - Rony chamou parecendo confuso e apressado.
_O quê foi? - perguntou Harry sonolento.
_Acorda, ou vamos nos atrasar para a aula do Tolkien...
Harry e Rony deixaram a torre de Grifinória correndo corredores abaixo rumo a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, aonde pararam a porta ofegantes.
_Podemos entrar? - Harry indagou com pouco ar.
_Ah, sim, podem...
Embora Tolkien aparentasse ter melhorado comparado aos últimos dias, grandes olheiras ainda insistiam em seu rosto o deixando uma aparência muita mais velha que a real.
Harry e Rony sentaram nas únicas mesas que estava vazia.
_Apanhem seus pergaminhos, ensinarei hoje à vocês os melhores feitiços não somente de ataque como defesa, garanto que serão úteis nnos duelos que começarão logo mais...
Na primeira aula Tolkien demonstrou feitiços nas estátuas ganahndo várias palmas que o fizeram na segunda aula adquirir uma energia que ele somente tinha antes da morte de Peter.
_Agora... - e se virou sério para a classe - Vocês aprenderão algo que jamais devem se esquecer, os três feitiços que ao lado das Maldições Imperdoávei são os mais fortes de todo nosso mundo. Quero a máxima atenção para o que vou lhes dizer daqui para frente...neste momento trarei para suas mentes algo que não só pode ajudá-los como matá-los...
Muitos alunos se moveram em suas cadeiras desconfortáveis.
_Receio que não posso mais adiar ensinar à você as Azarações Mortais..., tenho certeza de que a Srta.Granger poderia me dizer as três azarações mas quero algo diferente dessa vez, se preparem para o que irão ver...
Tolkien apanhou uma das gaiolas que ficavam no teto de sua sala e a colocou sob sua mesa, aonde retirou uma aranha,
_Tive conhecimento de que vocês aprenderam as Maldições Imperdoáveis vendo-as em uma aranha, farei o mesmo, assim poderão notar as diferenças...
O professor colocou a aranha sob sua mesa e novamente se virou para a classe, muito sério.
_Sr.Malfoy poderia me dizer alguma Azaração Mortal, tem alguma em pensamento?
Malfoy balançou sua cabeça positivamente.
_Por favor então...
_Definus... - respondeu e Tolkien lhe desviou um olhar severo.
_Correto! - assim se voltou para a aranha com sua varinha e antes de enunciar a Azaração explicou: - Definus, a menos potente das Azarações age em longo prazo, algo que num duelo rápido não serviria, o feitiço em imediato não causa nada, passado alguns minutos o seu efeito é devastador para o afetado, podendo, dependendo da área atingida, matá-lo...
Tolkien apontou sua varinha para a aranha:
_Definus!
Nada aconteceu. Passados dois minutos aonde ninguém ousou falar, muito menos tirar os olhos da aranha, ela começou a se contorcer num gemido de dor que era aparentemente muito maior que o que Moody fizera com Cruciatus.
_Finite!
A aranha parou de se contorcer.
_Outra - Tolkien disse andando agora pela classe - Srta. Levisk, sabe outra Azaração?
A menina da Sonserina acenou sua cabeça positivamente como Malfoy fizera e disse:
_Desnerius...
_Perfeito! - Tolkien exclamou voltando com agilidade para a sua mesa. - Desnerius... - ele disse - Ela vai em contra-mão à Definus, diferentes, Desnerius tem um poder de impacto muito poderoso, mas um efeito curto, geralmente a Azaração Desnerius quando usada pode matar por sua pancada chegar a ser duas vezes mais forte que um coice de um Centauro bem ao peito, uma Azaração muito poderosa, diria até que mais forte que Definus...
O professor se virou para a aranha.
_Não a matarei, pois quero que ainda vejam a última Azaração, mas não pensem que Desnerius se limita a somente o que farei...
Ele apontou sua varinha.
_Desnerius!
A aranha foi arremessada longe com brutalidade, os cochichos na sala em meio a surpresa dispararam no mesmo instante que a aranha caiu ao chão.
_Winguardium Leviosa! - Tolkien enunciou colocando a aranha novamente em sua mesa.
Para a surpresa de todos ela se moveu mostrando ainda estar viva
_Sim, sim...chegamos a mais interessante...
Tolkien voltou a andar pela classe, seus olhos paravam em alunos que pouco aparentavam saber.
_Sr.Potter! - de supetão ele disse assustando Harry. - A última Azaração Mortal, sabe qual é?
Harry se lembrara com clareza da vez que Hermione o dissera que Difarnius era a mais forte e a última das Azarações, tendo a lembrança viva em sua mente, respondeu.
_Difarnius...
_Fantástico Sr.Potter, precisamente...
Tolkien do meio da classe apontou sua varinha para a aranha que se movia na mesa e disse:
_Pior que a própria Aveda Kedavra, Difarnius é a Azaração mais poderosa de todas, muitos bruxos a consideram depois de Lócus Cáveres, o feitiço mais poderoso e complexo de todo o mundo, não é qualquer bruxo que pode conjurar essa Azaração, é preciso muito treino e concentração, somente um bruxo em nosso mundo escapou até hoje de uma Azaração Difarnius, o nosso diretor Alvo Dumbledore e vejam, ele é o maior bruxo de todos os tempos...
A classe repentinamente estupefata com a revelação não ousou comentar sob a ameaça de a qualquer momento Tolkien disparar a Azaração na aranha.
_Curiosamente... - ele continuou - Está nesta sala o único bruxo que se tem conhecimento que escapou de uma Aveda Kedavra e juntos, esses dois bruxos são os maiores de nossa história...Prof.Dumbledore, o único que pode descrever os sentidos provocados por uma Azaração Mortal me revelou que os sentidos causados são de tortura, falta de toda a razão e uma dor que jamais poderia ser explicada, uma espécie de fogo que queima por dentro. Mesmo o bruxo afetado por Difarnius tendo todos esses sentidos, o efeito da Azaração é imediato matando como Aveda Kedavra o bruxo no mesmo momento em que atingido, sendo assim, o bruxo que projeta essa Azaração tem em sua mente um único objetivo, causar dor e morte, como podem ver agora...
Difarnius! - um raio negro foi até a aranha e a atingiu fazendo-a num gemido final cair morta e ser coberta por um fogo esverdedado que em poucos segundos a deteriorou.
_Isso meus senhores - Tolkien disse abaixando sua varinha - É declaradamente um feitiço das trevas e extritamente proibido pelo MInistério, porém, sempre que essas Azarações são usadas ninguém toma conhecimento, pois há um encantamento que impede que elas sejam registradas, portanto, sendo proibida ou não, Azarações Mortais dificilmente levariam um bruxo à Azkaban...

A sineta tocou no mesmo instante em que Tolkien voltava a sua mesa, os alunos deixaram a sala em expressões espantadas e todos parecendo eufóricos com uma aula tão espetacular.
_Isso não foi nada educativo - Hermione resmungou logo que sairam da sala.
_Eu gostei muito - Rony comentou.
_Sempre fico impressionado com esses tipos de feitiço, parecem tão, não sei, cruéis... - Harry disse sabendo que soaria esquisito à Rony e Hermione.
Principalmente tendo consciência de que em algum dia da sua vida teria de enfrentá-los, ainda mais depois do império de Voldemort se reconstituir e a cada dia se tornar mais forte, um império que em um futuro muito breve deveria derrubar ou fortalecer.

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