- “...Não se esqueça do amor..

Harry foi se deitar, como todos os outros. Parecia que o tempo havia mudado bruscamente, o vento assobiava na rua, as janelas batiam, escutava-se a chuva, que parecia estar muito forte. Mas todos dormiam como bebês.

... Harry caminhava por um corredor iluminado pela lua. O corredor parecia um dos corredores de Hogwarts que ficavam para a rua, com grandes janelões. Em um dos janelões estava sentada uma garota, com os cabelos loiros meio ondulados, ela estava contemplando o céu com suas belas estrelas e deixando a luz da lua tocar em sua delicada pele. Harry se aproximava cada vez mais dela, chegando bem próximo a garota, ela virou-se repentinamente...

- olhe como a lua está linda... a quanto tempo você não olha para o céu e vê esta beleza? Não se preocupe tanto... vai dar tudo certo... - ela pulou a janela - ... ah! – disse ela virando-se – não se esqueça do amor.- E dizendo isso desapareceu pela floresta.

Harry acordou e pensou na garota do sonho, “mas foi só um sonho” dizia ele para si mesmo. Harry puxou mais um cobertor e voltou a dormir. Quando acordou percebeu que o tempo não havia mudado nada, o céu estava escuro, chovia forte e o vento insistia em bater na janela.

Na cozinha estavam todos ao redor da mesa tomando um delicioso café da manhã, Mione parecia mais bela do que sempre, Draco estava conversando alegremente com Ginny, e Sirius sentado na ponta da mesa conversando com o Sr Weasley.
- Bom dia, Harry, sente –se aqui, ao lado da Mione. – Disse a Sra. Weasley.
- Obrigada. – Harry deu um beijo em Mione, que ficou um pouco envergonhada, mas que retribuiu o beijo. – Bom dia, Mi, Ginny, Draco...
- O que? Eu ouvi bem? Você me chamou de Draco, Cicatriz? Ok, bom dia Potter.- Amistosamente após Ginny Ter beliscado seu braço.
- Bom dia.





Alguns dias depois Draco chegou com a boa notícia, Nagini estava a deriva na casa dos Riddle’s. Harry achou que isso nunca seria verdade, sempre, segundo ele, haveria alguém de guarda, mas ele estava errado.
Draco e Ginny saíram, deixando todos muito preocupados.
Harry estava sentado na janela junto com Edwiges, quando eles voltaram eles estavam tapados de uma gosma preta e verde, uma coisa extremamente nojenta, horrível.

- O que foi que aconteceu com vocês?- Perguntou Mione
-Não queira saber... – disse Ginny rindo e ofegante.
- A Nagini já era. – disse Draco.
- Ehn?! Repete Draco.
- É, foi o que você ouviu, Harry, a Nagini já era... acabou... finish... end. A Nagini tá morta.
- Você tá falando sério?! – perguntou Mione descrente.
- Não, Granger! Estou sujo dessa forma por que fui brincar na praçinha da cidade?!?! – disse Draco ironicamente.
- Desculpe – respondeu ela rindo e encabulada.- Mas é que...
- Não precisa dizer nada - disse Draco -, eu sei que nunca fui muito confiável... ok... ok... tá eu nunca fui confiável. – falou após ver a careta de Gin.


Harry estava confuso, como alguém que era totalmente do mal, pode estar tão bonzinho, ter mudado tão repentinamente? Ele voltou para seu quarto junto de Edwiges.

- Harry?! – chamou Mione.
- Fala, Mi.
- Baby, o que você tá fazendo aqui sozinho? – questionou ela aproximando-se de Harry.
- Ahn... não estou sozinho. Até agora, estávamos Edwiges e eu, agora estamos você, Edwiges e eu. Viu?! Eu não estou, e nem estava sozinho. – respondeu ele rindo.
- Ok. Você parecia tão... tão pensativo? – falou ela passando a mão nos cabelos rebeldes de Harry.
- É, eu estava pensando como e porque alguém pôde mudar tanto...
- O Draco, né?
- O próprio. Você sabe me responder essas coisas, “senhorita sabe-tudo”?
- “Sabe-tudo”?
- É. Adoro ver você irritadinha assim. – respondeu ele rindo e acariciando-a.
- Ah tá, né? Mas, sim eu acho que posso te responder essas coisas. E caso não me engane, já te falei, o Draco mudou por muitíssimos motivos: pela Ginny, você sabe que lea consegue mudar certas pessoas, ele também mudo por raiva, lembra? Raiva do Snape, da tia dele...
-... do tio Voldie...- falou ele ironicamente.
- “Tio Voldie”?!?!
- É, tio Voldie.
- Resumindo, ele mudou por tudo. Agora vamos descer, a tia Molly está nos chamando para a janta.

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