Boa noite; Boa sorte



N/A: Segundo cap. veio rápido!!! Estava me sentindo inspirada... Adorei escreve-lo, espero que gostem dele^^ Acho que esse ficou mais divertidinho... As coisas só começam a ficar mais sérias mais pra frente... Por enquanto não levem muito a sério não. Bom... Comentem^^ Só posto quando tiver comentário novo = )

Fe Black: Obrigada!! Que bom que você gostou! Espero que esse esteja bom também^^ Pode deixar, to indo na sua fic te avisar que postei novo cap. = ). Bjkiss^^

Capitulo 2: Boa noite; Boa sorte

James não soltou meu braço. Olhei para ele, que, por sua vez, tinha adotado uma expressão nova para mim.
-Isso soa como um desafio!
-Isso é um desafio, Potter!
-Ah... Pobre e querida, Lily... Você me conhece há... Quantos anos? Cinco? Isso, você me conhece há cinco anos, e ainda não aprendeu que você nunca deve me dar um motivo para ganhar de você?
-Você devia ter aprendido, Potter, a nunca me dar um motivo para te desafiar!
-Eu nunca perco, ruivinha.
-Há uma primeira vez pra tudo...
-Se é assim que você quer, que assim seja. Mas lembre-se, aqui é minha casa. Meu território. Portanto, minhas regras. E a única que está valendo é: vale qualquer coisa.
-Que assim seja. - Aquele arrepio familiar percorreu minha espinha novamente. Eu tinha a vaga impressão de que não era uma boa...
-Que assim seja. - James sussurrou. Soltando meu braço, ele piscou pra mim. - Boa sorte.
-Não preciso de sorte.
-Precisa sim... - Preciso sim... Sabia que precisava - Você não sabe aonde se meteu... - Eu não sabia aonde tinha me metido...
-Claro que sei.
-Não, não sabe... - Não, não sabia. - Assim como você mesma disse, ruivinha, há lados meus que você não conhece. E pode ter certeza, não vou hesitar em colocá-los a prova. E como eu mesmo disse, vale tudo... Absolutamente tudo. E existem coisas, ruivinha, as quais nem você consegue resistir.... As quais nem você pensa em resistir. Eu te conheço mais do que você pensa, Lily... Você pode ser esperta, audaciosa, corajosa... Entre outras maravilhosas características... Mas admita, você é fraca.
-Não pense que você me conhece, Potter! Não pense que você sabe de tudo! - Mesmo que às vezes me parecesse que ele realmente sabia de tudo...
-Nunca disse que eu sabia de tudo, Lily... Nunca. O problema é: Você também não sabe.
-Mais que você, sem duvida.
-Não é uma questão de quantidade, ruivinha, é uma questão de conteúdo... E não, eu não estou falando das guerras dos centauros de 1012... Nessa área, o intelectual sou eu, Lily.
-Não há área no mundo da magia que faça você um intelectual...
-Ironia! Tática muito inteligente... Conheço melhores, mas para uma iniciante é um passo a frente, com certeza.
-Iniciante?
-Iniciante.
-Como?Como você consegue ser tão desprezível?
-Somente para seus olhos, ruivinha.
-Já é o bastante.
-Muito individualismo da sua parte.
-Para com isso!
-Isso o que?
-Isso!
-Não to fazendo nada, ruivinha.
-Pare de me chamar de ruivinha!
-Só me deu um motivo para continuar.
-Como você é cínico!
-Como você é linda! - De verdade... Ele já estava me tirando do sério. E me tirar do sério não era algo tão fácil de fazer... Estava realmente inclinada a idéia de acidentalmente empurra-lo da varanda... Mas a probabilidade de ele me levar junto era bem grande...
-Você é insuportável!
-Olha que coisa! Você não é!
-Lisonjeia-me...
-Não é difícil.
-Alguém já te disse como você é chato?
-Alguém já te disse como você é adorável quando está irritada?
-Eu não estou irritada!
-Eu também não! Que coincidência!
-Pára!
-O que?
-Potter!
-Ruivinha! - Comecei a entender o que ele quis dizer quando me desejou boa sorte...
-Chega!
-Já vai desistindo, ruivinha?
-Não estou desistindo.
-Parece que está.
-Até na guerra de Tróia havia pausas...
-Não estamos em Tróia.
-Infelizmente...
-Não acho... Nunca gostei muito de lá...
-Cidade maravilhosa...
-Não existe mais, ruivinha...
-Eu sei.
-Que bom.
-Se você não se importa, vou para o meu quarto...
-Teoricamente não é seu quarto, e eu posso entrar quando quiser.
-Se você for minimamente educado, nem passará pela sua cabeça fazer isso!
-Não é você quem diz que eu sou desprezível?
-Não é você quem diz que é somente para meus olhos?
-Boa saída...
-Eu sei.
-Aprende rápido você, né?
-Percebeu?
-Devia conviver mais comigo, Lily... Ai você seria perfeita.
-Fala como se eu já não fosse.
-Exagerou agora, ruivinha.
-Não falei nada além da verdade.
-Então você sabe o que significa verdade!
-Duvidou disso?
-Quando eu pedi pra dizer o que sentia por mim eu pedi a verdade, e você não disse a verdade.
-Como sabe? - Não era difícil, sabe... Todos sabiam que eu estava mentindo... Eu sabia... Ele sabia... A torcida dos Chuddley Cannons sabia...
-Eu sei quando está mentindo! Eu vejo através de seus olhos! Eles te condenam...
-Então você deve estar cego, porque eu disse a verdade.
-Depende da verdade de que você está falando...
-A minha verdade. - Comentário idiota. Que outra verdade eu poderia dizer?
-A sua face da verdade.
-A verdade só tem uma face. - Depende da verdade...
-Não do meu ponto de vista.
-Não seria a primeira vez que você vê errado.
-Na verdade, seria sim... - Poderia ser mesmo...
-Não do meu ponto de vista. nota: parar de falar comigo mesma enquanto falo com outras pessoas. Fico confusa.
-Acho que as vezes você erra também, ruivinha.
-Raro de acontecer.
-Quando você está perto de mim, nem tanto.
-Como sabe? Nunca fico perto de você.
-Não está agora?
-Agora eu não errei.
-Parece que nossos pontos de vista são bem diferentes.
-De fato.
-De fato. - Silêncio. Silêncio, sozinha com James Potter numa varanda a luz da lua crescente... Que romântico... Muito perigoso, na verdade... Profundamente perigoso... Eu tinha que falar alguma coisa.
-Acabaram-se as ironias, Potter?
-Eu não sou irônico... Você mesma me chamou de cínico.
-E qual vem a ser a diferença?
-Não sei... Nunca pensei nisso...
-Quer dizer que em alguma coisa você pensa?
-Em você, Lily. Nada além.
-Não me surpreende...
-Quanto crédito você se atribui, ruivinha!
-Você que me atribuiu, eu só disse que não me surpreendia...
-Por isso mesmo.
-Por isso mesmo o que?
-Admita... Modesta você não é!
-Não sou mesmo! Mas, vindo de você, não significa muita coisa!
-Eu? Modesto? Nunca disse que era... Não preciso ser.
-Como você se acha, Potter!
-Eu não me acho! Os outros acham por mim... É simples.
-Acho que eu sou uma exceção a regra.
-Acontece sempre.
-Pois eh. - Silêncio novamente. Tinha que começar a evitar situações como esta. Mas eram muito difíceis de prever... E precisava comprar um placar... E precisava parar de falar comigo mesma! Como já dito, fico confusa! Eu já estava muito confusa... Não falando comigo mesma, mas falando com James... Ele me confundia... Eu também me confundia... Percebi que estava ficando confusa de novo, é melhor eu parar.
-Pois eh. Então, ruivinha. Entendeu?
-Entendi o que?
-O espírito da coisa.
-Nunca desafie James Potter?
-Exato.
-Entendi.
-Ta afim de continuar então?
-Por hoje?
-Não... Por hoje ta bom.
-Concordo.
-Boa noite.
-Boa noite.
-Amanhã fica pior.
-Imagino. Pra você também.
-Duvido.
-Nunca duvide de Lílian Evans.
-Porque? Ela nunca fala a verdade mesmo...
-Atrevido.
-Falsa.
-Nojento.
-Linda.
-Você já disse essa...
-Eu sei, mas não deixa de ser verdade.
-Eu também sei.
-Metida.
-Estúpido.
-Ruivinha.
-Isso é fato...
-Eu sei.
-A gente não tinha concordado que por hoje era só?
-Bom... Sim.
-Boa noite.
-Boa sorte.
Finalmente. Eu estava indo para o meu quarto, e para a minha alegria James não estava me seguindo... Entrei no aposento e fechei a porta sem cerimônia. Aquela tinha sido, provavelmente, a conversa mais longa que eu tinha tido com ele... E como ficou claro, não tinha sido muito produtiva. E aqui estava eu, falando sozinha novamente. Isso já estava virando hábito. Eu estava ficando confusa de novo... Mas considerei meu sono. Vesti meu pijama cor-de-rosa, que combinou muito com o carpete, e deitei na cama... Que era muito confortável. Não conseguia dormir. Não conseguia dormir. Não conseguia dormir. Não conseguia dormir. E tudo que eu pensava era que eu Não conseguia dormir. Eu não conseguia dormir. EU NÃO CONSEGUIA DORMIR! Odeio quando não consigo dormir... Realmente odeio. E era culpa do Potter. Maldito James... Maldito seja.

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