Mistério das Herdeiras



Capítulo 9: Mistério das Herdeiras


Dias depois em Hogsmeade, Harry disse a Rony e Hermione que iria dar uma olhada nas garotas. Estava disposto a jogar sujo com Karen. Se ela realmente o amava, tiraria satisfação com ele por estar beijando várias garotas. A primeira que viu foi uma loira de olhos azuis que quis ficar com ele. Os dois foram até em frente à casa dos gritos e Harry a beijou. A segunda foi uma garota de cabelos castanhos claros e olhos castanhos. Na frente da Dedos de Mel, Harry a beijou, só que mais intensamente. Karen passava na mesma hora, um ódio subiu sua cabeça, fez menção de separá-los, mas Pâmela a segurou pelo braço.
- Karen deixa de ser ridícula, você também beijou Michael na frente dele, lembra? – ela falou.
Karen olhou-a ainda com raiva nos olhos, soltou seu braço com força e saiu correndo para O Três Vassouras. Sentou-se à mesa mais próxima e sentiu um ódio ainda maior subir sua cabeça, se segurou para não quebrar nada que estivesse ao seu alcance. Apenas abaixou a cabeça e respirou fundo.
- Karen! Aconteceu alguma coisa? – perguntou alguém, que sentou ao seu lado, dando palmadinhas carinhosas em seu ombro. Era Hermione.
- Aconteceu alguma coisa? – ironizou ela. - Tudo! Mas...Eu não devia estar reclamando. O único problema é que eu também... - Sua voz não quis sair várias lágrimas caíram dos seus olhos.
- Karen! Acho que sei o que aconteceu. Harry está beijando uma garota lá fora, mas você não pode fazer nada, porque fez o mesmo hoje de manhã com um garoto. É obvio! Harry está tentando fazer ciúmes pra você. O fato de vê-la com um outro garoto o faz sentir ódio de você.
- Ele devia entender, que...- realmente não sabia o que tinha a dizer. Se falar que quem a beijou foi Michael ou dizia que era uma burra por ter que voltar para casa daqui alguns meses e não podia fazer nada para ficar em Hogwarts. Sim, queria perdoá-lo pelo que tinha feito com ela semanas atrás, mas não podia e também achava que não seria o certo a fazer.
- Karen não precisa dizer nada. Diga isso ao Harry! Ele devia falar com você antes de tirar uma conclusão.
- Mas se eu também não ouço o que ele diz, porque ele vai me ouvir agora?
- Vai ouvir você, porque o que ele está fazendo lá fora é para fazê-la ficar com ciúmes. Com certeza ele quer usar esses ciúmes para se aproximar de você. Essa é a solução dele para esses problemas. – Hermione começou a sussurrar. – Não diga a ele que fui eu quem disse isso a você, está bem?
-Tudo bem! - forçando um sorriso.
-A gente se vê, Karen! – se levantando para acompanhar Rony até a porta.
Karen observou Hermione sair com Rony para um vento frio de outubro. Ali sentada refletiu sobre o que Hermione lhe dissera. Pâmela entrou no Três Vassouras correndo os olhos pelo estabelecimento, parando em Karen que se encontrava sentada em um canto. Correu ao encontro da garota. Karen percebeu a presença dela e limpou as lágrimas que haviam escorrido de seus olhos.
- Karen! Você está bem? – perguntou ela puxando uma cadeira para sentar-se com a amiga. – Desculpe se foi eu que...
- Você não tem culpa de nada. – respondeu fracamente, forçando um sorriso. – Eu estou bem! Só queria voltar para o castelo agora, está bem?
- Eu vou com você!
Pâmela acompanhou Karen até a porta. O vento cortou seu rosto, seus pensamentos ainda se voltavam a Harry. Mesmo assim, não encontrou o garoto pelo caminho.
- Então está decidido que vai voltar ao Brasil? – perguntou Pâmela cortando o silêncio.
Karen não respondeu de imediato, mas com relutância respondeu finalmente.
- Não toque nesse assunto por enquanto, está bem? – respondeu séria.
-Tudo bem, desculpe! – fazendo sinal que se rendia, Karen não lhe deu atenção e continuou a andar. – O que vai dizer ao Harry?
- Já disse que não quero falar sobre isso. Está bem? – disse parando para encará-la com ferocidade.
- Mas pense por esse lado, Karen! Se contar agora ao Harry. Ele já vai estar preparado para quando você for embora, então já estará com outra garota ou coisa do gênero. Ainda duvido que ele faça isso.
- Não! Eu não tenho nada com ele, não contarei a ele, e não quero que repita mais isso.
- Karen, deixa de ser cabeça dura! Harry ama você...Não está fazendo tudo isso em vão. Potter ia gostar de saber o que acontece com você. Claro que não iria gostar de saber que vai embora. Olha se não quer dizer a ele o que está acontecendo, então fale que quer voltar a serem, pelo menos, amigos.
- É talvez você tenha razão. Mas o que eu posso dizer?
- Bom... Pode dizer que... Sente muito por ter dito tudo aquilo a ele e...Que aceita as desculpas deles, mas gostaria que pudessem voltar a serem apenas amigos. Pronto é isso! – terminou sorrindo. Passado alguns segundos, seu rosto se iluminou em um sorriso ao olhar para direção oposta. – Karen eu já vou indo, thauzinho!
Karen se virou para ver o que tinha acontecido. Harry vinha na direção delas, ou melhor, dela, pois Pâmela já saía correndo dali. O garoto vinha chegando mais perto.
Ela olhou com desagrado e continuou seu caminho. Não adiantava voltar com Harry agora, já era tarde demais, logo estaria voltando para o Brasil e nunca mais o veria de novo. A única coisa que podia fazer era perdoá-lo e depois voltarem a ser amigos de novo. Mas namorados, nunca mais. Aquele não era o momento, nem o local apropriado para conversarem.


****


Na manhã de segunda-feira Karen rumou até a mesa da Corvinal, um pouco cansada. Não conseguiu dormir direito. Apenas se sentou e pegou uma torrada, sem muita emoção. Seus pensamentos voaram para muito longe. Pensando em como seria agora, que iria voltar para casa. Uma única coisa que a animava, era o baile.
- Karen, acorda! Estou falando com você! – dizia Pâmela, que balançava a mão freneticamente no rosto de Karen.
- O que é? – perguntou zangada.
- Tem uma coruja pra você, não está vendo?– Perguntou Pâmela. Karen olhou para a mesa, havia uma coruja ali parada esperando que ela pegasse a carta, ela a leu.


Srta. Mitzel
Gostaria que viesse até minha sala, hoje à noite. Precisamos conversar. Deve imaginar o que seja.

A senha é:
Varinha de Alcaçuz.
Profº Dumbledore.


- Então... O que vocês conversaram? – perguntou interessadíssima.
- Nós dois não falamos nada, eu saí logo dali, antes que ele dissesse algo.
- Não acredito que você não falou nada!
- Nunca vou ficar com ele Pâmela, esqueceu o que tenho que fazer no final do trimestre? – perguntou sem emoção, ainda olhava para a carta que recebera. – Ainda tenho o trimestre todo para voltarmos a sermos amigos.
- Pensei que você... Pelo menos... Iria tentar... Não voltar para o Brasil.
- O que acha que devo fazer?
- Sei lá! Diz para o seu pai que não...Pode ir para o Brasil...Porque tem um namorado aqui.
- Ta, sei! Digo isso a ele e acabo voltando na marra pro Brasil. Antes mesmo do meu pai conhece-lo.
- Isso Karen! – exclamou empolgada. - Seu pai precisa conhecê-lo. Se conhecer o Harry vai deixar você ficar.
- Mas... Ah deixa pra lá! O Harry já está bem grande pra perceber que não dá pra ficarmos juntos.
- Como ele vai perceber? Você não contou a ele.
- Calma, eu irei contar.
- Ai Karen, se não fosse sua amiga ti daria um cascudo. Olha só pro Harry. – comentou Pâmela sonhadora olhando para a porta.
Harry entrava com Rony e Hermione. Estava mais bonito que nunca, Karen suspirou profundamente. Harry arriscou olhar pra mesa delas, mas Karen desviou o olhar para não dar esperanças a ele.
- Também sinto pena dele.
- Pena? Quem tem pena é coruja. Você vai ficar com ele custe o que custar!
- Merlim te ouça! – falou tristemente.
- Quem mandou esta carta? – perguntou pegando a carta de Karen. – Profº Dumbledore?
- É! Finalmente vou saber o que estou fazendo aqui.
Karen olhou de novo para a mesa da grifinória, Harry parecia estar sem fome.


****


Harry rumava para a sala do Profº Dumbledore naquela noite. A cena do sorriso de Karen na primeira vez que se beijaram veio na sua mente. Ele murmurou a senha para a gárgula e subiu as escadas.
-Entre!
Ele obedeceu, abriu a porta e se surpreendeu ao encontrar uma pessoa lá, Karen.
-Olá Harry! - Disse o Profº Dumbledore, contornando sua mesa para se aproximar dele. - Por Favor, sente-se.
O Profº conjurou uma cadeira ao lado de Karen, que dava atenção apenas nos quadros dos diretores de Hogwarts.
- Esta é Karen Mitzel, Harry! – disse olhando para os dois. Karen forçou um sorriso ao encarar Harry.
- Já nos conhecemos, Profº! – disse ele, agora fitando ela também.
- Receio que sim...Vamos ao assunto...Chamei vocês aqui porque...Preciso falar sobre Lord Voldemort – disse olhando com seus oclinhos de meia lua para Karen.- É bom saber que tem pessoas que não se intimidam por certas coisas.
Karen sorriu.
- O medo de um nome só faz aumentar o medo da própria coisa. - disse ficando um pouco séria. - Mas o senhor ainda não me disse, porque tive que vir estudar nesta escola.
- Acho que você precisa ajudar o Harry e ele ajudar você!
- Ajudar o Harry?- disse olhando para Harry, sem entender como ele.
- Isso mesmo tem coisas acontecendo no mundo bruxo, que os bruxos não sabem impedir. Lord Voldemort tem uma carta na manga, horcruxes.
- Horcruxes? – disse Karen assustada.- O que são horcruxes?
- Horcrux é a palavra usada, para um objeto em que a pessoa ocultou, parte da própria alma. Arte das Trevas, Karen. - disse Dumbledore calmamente. - A pessoa divide a alma e esconde a metade dela em um objeto externo do corpo. Então, mesmo que seu corpo seja atacado ou destruído, a pessoa não poderá morrer, porque parte de sua alma continuará presa a terra, intacta. -continuou ele.
- E como ele divide a alma?- Perguntou Harry curioso.
- Você deve compreender que a alma deve permanecer intocada. A divisão é um ato de violação, é contra a natureza. Se faz por uma forma maligna suprema maldade. Matando alguém. Matar rompe a alma. E pelo que descobri...Ele tem sete.
- Sete? Quais são? - perguntou Karen surpresa.
- Tenho idéia de algumas...A taça de Helga Lufa-Lufa, algum objeto de Corvinal ou Grifinória, o medalhão de Sonserina, O anel do avô dele, que também era de Sonserina, porém este já foi destruído, eu mesmo verifiquei, e a cobra.
- Então...Quando...Ele foi tentar matar o...Potter...Era uma Horcruxes que queria fazer?-perguntou ela.
- Isso! Sua mãe também foi uma vítima dele, mas por outros motivos. – Harry encarou Karen que esta sorriu fracamente para o Profº. - Mas...logo depois ele perdeu os poderes, então, não sei se a cobra é uma delas.
Harry não entendeu aquilo, a mãe de Karen foi morta por Voldemort. Como nunca contou isso a ele? A garota percebeu que Harry não estava entendendo nada dessa história, mas, não disse nada.
- Sua mãe está...? - perguntou sem entender. – Porque nunca me...?
Karen não respondeu continuou de cabeça baixa.
- Acho que devem conversar sobre isso depois! – falou Dumbledore, Harry fitava Karen.
- Mas essas que o senhor disse...São apenas seis. - falou Harry, mudando de assunto.
- Ainda tem um pedaço da alma dele, que abita o corpo dele.
- Mas...Porque eu, Porque não minha irmã? - perguntou Karen.
- Acho que você está mais preparada pra isso. A herdeira mais corajosa. Sua irmã já tem uma grande proteção desde quando nasceu já você não. Ela não pode fazer isso por você Karen. Por isso quero que cuidem um do outro. – Harry e Karen voltaram a se encarar.
- Professor! O que é aquilo? – perguntou apontando para a espada de Godric Griffindor, queria desviar seu olhar de Harry.
- É a espada de Grifinória, Harry retirou do chapéu no segundo ano escolar.
- Mas então...Harry é um...
- Ele é o verdadeiro membro de Grifinória. Tanto ele quanto você devem se ajudar, e receio que querem livrar o mundo bruxo disso, não?
- Mas porque a gente, porque não o senhor? – foi a vez de Harry perguntar algo.
- Você é o eleito, Harry, o único que pode destruir Lord Voldemort. Mas não se preocupem, por serem de diferentes casas nada vai acontecer. De qualquer modo eu vou ajudar vocês. Agora acho que está tarde, vocês precisam ir descansar. Mando um bilhete a vocês, avisando quando será nosso próximo encontro. Não contem a ninguém. Pode contar a sua irmã, Karen e você, Harry, a Srta. Granger e ao Sr. Weasley e a mais ninguém.
- Tudo bem, profº - disseram os dois.
- Tem mais uma coisa! Srta. Mitzel sei que é muito boa em aparatação, poderia ajudar o Harry a aprender, não? Acho que ele precisa aprender a aparatar mais rápido do que os outros estudantes.
- Ah! Tudo bem! – disse séria.
- Certo então. Tem uma sala no 3º andar que estará disponível para essa finalidade.
Os dois balançaram a cabeça.
-Bom, quanto mais cedo melhor, não? – perguntou ela para Harry.
-É! Boa Noite, profº. – disse Harry.
Harry rumou com Karen pelos corredores.
- Não sabia que era o Eleito.-falou ela séria.
- É, parece que sou! – sorriu para ela, mas ela não retribuiu.
- Acho...Que a gente se fala na aula de aparatação, não sei...Semana que vem? – perguntou sem emoção.
- Pode ser! –disse forçando um sorriso.
- Acho que nos separamos aqui. -quando Harry chegou, no quadro da mulher gorda. -Não quer que eu vá...Com você até a torre da Corvinal? - perguntou colocando as mãos no bolso.
- Não obrigado! Boa Noite, Harry! -disse se virando.
- Boa Noite!


****


Para o primeiro jogo da Grifinória Harry treinou o time feito louco, não via a hora de o grande dia chegar. No dia do jogo todos estavam tranqüilos, menos Rony, que ainda ficava nervoso, com as provocações dos alunos da Sonserina.

“E COMEÇA O JOGO! SONSERINA CONTRA A GRIFINÓRIA!”. - locutava uma garota da Grifinória.

Harry percorreu o campo procurando o pomo, antes de Malfoy, nem sinal do pomo.

- Pelo visto está ainda muito apaixonada pelo loirinho! – falou Karen, estavam nas arquibancadas vendo a partida, a garota parecia à única entusiasmada.
- Karen menos! Eu odeio o Malfoy! – disse Pâmela, que tentava não olhar para o jogo.
- Ta, sei! – exclamou desconfiada.

“WEASLEY PASSA PARA KATIE, QUE MARCA MAIS UM GOL DEIXANDO A GRIFINÓRIA CADA VEZ MAIS A FRENTE! GRIFINÓRIA QUARENTA E SONSERINA DEZ”.

O jogo estava indo muito bem, a Sonserina não tinha a menor chance. Em poucos minutos Harry viu o pomo passar perto das arquibancadas.

“E MAIS UM GOL PRA GRIFINÓRIA! SONSERINA ESTÁ PERDENDO MUITO FEIO!”.

GRIFINÓRIA É A MAIOR!
GRIFINÓRIA É A MAIOR!

Ele deu um impulso e foi em direção ao pomo, acompanhado de Malfoy em sua cola.

“POTTER E MALFOY VÃO EM BUSCA DO POMO”.

GRIFINÓRIA É A MAIOR!
GRIFINÓRIA É A MAIOR!

-Droga! Não quero nem olhar. – disse Karen cobrindo o rosto.
-Espero que Malfoy caia da vassoura.
-Nossa isso é que é ódio!

Harry tinha muita vantagem por ter uma Firebolt e Malfoy uma Nimbus 2001. Já um pouco mais à frente, esticou o braço e conseguiu pegar o pomo.
Por uma fração de segundos, ele virou com o pomo firme em seus dedos. Um balaço veio em sua direção batendo em seu peito.

GANHAMOS GRIFINÓRIA!
GANHAMOS GRIFINÓRIA!


****


Harry teve que ficar na Ala Hospitalar durante dois dias para se recuperar. No primeiro dia, as únicas pessoas que vieram lhe visitar eram Rony e Hermione. Na aquela noite, estava um pouco cansado, então, logo pegou num sono, mas no meio da noite acordou e não teve mais jeito de voltar a dormir.

#FLASHBACK#


Karen o fitou por alguns segundos um pouco séria.
-Sabe, posso te fazer uma pergunta? – perguntou ela.
-Claro! – disse sorrindo.
-Sua cicatriz não dói?
-Só quando o perigo está perto. - respondeu sério.
-Quando o perigo estiver perto? Quer dizer Voldemort não é?
Harry a olhou surpreso. Era incrível como ela não tinha medo de pronunciar aquele nome.
-Desculpe! Você-Sabe-Quem...Quero dizer.
-Não tem importância, acho que não tem porque não pronunciar esse nome.
-Pensei que não gostasse. - Disse olhando para o lago, depois voltou a fitá-lo. - Posso... Tocar... Na sua cicatriz?
-Você é quem sabe. – disse levantando a franja.
Karen tocou de leve a cicatriz.
-Tem certeza que não está doendo? – perguntou cautelosa.
-Tenho! – respondeu sorrindo.
A garota tirou os dedos, sorrindo. Os dois se fitaram por longos minutos e Harry chegou mais perto de Karen e se beijaram. Harry não sabia quanto tempo ficaram ali, só sabia que podia ter sido uma eternidade, que não queria que acabasse.
Os dois se separaram Karen o olhou e sorriu. Harry retribuiu o sorriso.


#FIM DO FLASHBACK#

Ele sorriu ao lembrar disso.
-Pensando em alguém? – perguntou uma voz.
Harry se assustou, mas depois sorriu ao perceber que quem lhe observava era o Profº Lupin.
-Olá Harry! Está se sentindo melhor?
-Sim! Nunca me senti tão ótimo.
-Em quem pensava?
-Numa bruxa que me tira o sono todas as noites.
-É mesmo! Quem? – Perguntou Lupin interessado, sentando em uma poltrona perto da cama. – Está apaixonado?
-Sim! – sorriu. – Karen Mitzel.
-Claro! Como já era de se imaginar, não? – Lupin sorriu. – Soube que estavam namorando. O que aconteceu?
- Bom...Nós brigamos, porque eu...Traí, ela sem querer. Não era minha intenção magoa-la.
- É me lembro bem quando tinha sua idade. Não se preocupe! Suponho que ela ainda goste de você, não é mesmo?
- É... Talvez! Mas porque estava aqui Profº? – perguntou ele.
- O Profº Dumbledore achou melhor vir vigiá-lo. –disse bondosamente. – Sabe como andam as coisas, Harry. Ele já deve ter contado o porquê de Karen Mitzel estar em Hogwarts.
-Já! Já contou!
-É uma garota muito inteligente. Perdeu a mãe com um ano de idade. – disse sério.
- Mas por quê?
-Tem uma coisa que deve manter me segredo Harry. Karen não iria gostar que espalhasse por aí. Shirley era uma garota fantástica, estudou no meu tempo em Hogwarts, nunca conversei muito com ela. – sussurrava ele. - As herdeiras de Corvinal têm um livro, um livro muito poderoso, Você-Sabe-Quem queria esse livro. Mas a mãe de Karen, Shirley, não quis dar a ele, pois havia mais do que feitiços e poções nele, tinha maldições que levariam qualquer bruxo ser o mais poderoso do mundo. A irmã mais velha de Karen ganhou uma proteção máxima quando nasceu. Quando uma nova herdeira nasce, às vezes os pais resolvem jogar nela essa proteção, afinal ela será uma bruxa poderosa no futuro. Sabendo que não teria mais filhos, Shirley não se preocupou. Só que logo depois, Karen nasceu e... Bom... A proteção não poderia ser feita de novo. Assim não adiantaria pôr a proteção em Theury. Resolveu então, deixar Karen sem proteção, o que foi um grande erro. Numa certa noite, Você-Sabe-Quem mandou alguns comensais entrarem na casa para pegarem o livro e, é claro, matar Karen. A mãe não contou onde guardava o livro e... Acabou sendo morta.
Harry ficou pensativo, Karen nunca contou isso a ele.
- Quem era o Comensal?
- Ninguém sabe. Nem mesmo se ainda está vivo. Morto, suponho eu.
- Você-Sabe-Quem ainda quer esse livro, não é? Vai tentar pegar Karen?
- Isso mesmo. É por isso que Karen está aqui, proteção de Dumbledore. Nada pode acontecer com as duas enquanto estiverem aqui. Mesmo que a protegida, Theury, estaria bem até mesmo em casa. Dumbledore achou melhor traze-la junto para cuidar da irmã. Ela também corre perigo. Mas o que Dumbledore quer é tentar pegar o livro, assim que ajudar você em algumas tarefas. O livro ficara mais seguro quando a herdeira conseguir pega-lo.
-Mas... não foi isso que Dumbledore disse pra gente.
-Não pode contar isso a Karen.
-Porque?
-Ela não sabe! Parece que o pai esconde isso das filhas. Elas não tem idéia de que esse livro existe. Acham que a mãe morreu porque resistiu passar para o lado das trevas, ficar ao lado de Você-Sabe-Quem.
-E o livro? Onde está?
- Shirley era a única que sabia onde guardava o livro, nem mesmo seu marido sabia. Parece que Karen o herdou antes que a irmã, ela é a única que pode descobrir onde encontra-lo. Karen é a verdadeira herdeira de Corvinal.
Harry sentiu pena da garota, continuou refletindo sobre toda a historia.
-Acho que devia tentar dormir, Harry!
Ele balançou a cabeça, a deitou no travesseiro e adormeceu novamente, absolto em pensamentos.


****


Quando saiu da Ala hospitalar contou tudo a Rony e Hermione.
- Que coisa horrível! – exclamou Hermione, cobrindo a boca a cada palavra de Harry.
Rony não se surpreendeu.
-Eu já conhecia essa história toda.
-Porque não nos contou? – perguntou Hermione surpresa.
-Não era muito importante na época em que fiquei sabendo.
-Bom, espero que agora tudo fique bem. Karen já sofre muito com o que sente pelo...-Hermione parou de falar se surpreendendo.
-Por quem? – perguntou Harry curioso.
-Pelo...-Hermione pensou bem antes de dizer alguma coisa. – Harry. Eu não devia contar, sabe?
Um sorriso iluminou o rosto de Harry, quer dizer então que Karen ainda gostava realmente muito dele, depois de tudo que ele fez.
-Quando ela contou isso pra você?
-É que ela estava chorando no três vassouras com muitos ciúmes de você, tinha algo para lhe dizer mas...Não tinha coragem.
Harry sorriu ainda mais.
-Isso já é um bom sinal.
-Bom? Quase bom você quer dizer, acho que também está chateada por você ter a chamado de...Bom você sabe.
-Será?
-Eu acho!
-Vamos tomar café? – perguntou Rony, quando sua barriga roncou.
Harry e Hermione riram.
-Vamos! – disse Hermione dando um beijo da bochecha de Rony.
Eles desceram pelas escadas até o Salão Principal.
-Harry! – chamou alguém.
Harry se virou, sorrindo ao ver que era Karen que vinha correndo.
-Oi! – cumprimentou ofegante, acenou para Rony e Hermione que iam entrando no Grande Salão, os dois retribuíram o aceno. – Como está?
-Estou ótimo! – respondeu forçando um sorriso sem graça.
-Foi uma batida feia. Mas... Parabéns pelo jogo. – falou também sem graça.
-Obrigado!
- Eu queria perguntar...hm...a que horas você gostaria que fossem as aulas de aparatação?
- Bom, eu acho que qualquer hora ta bom!
- Certo! No final da aula você me espera na tal sala que o Profº Dumbledore disse. Até Mais! – forçando um sorriso, Karen entrou no salão aos olhares de Harry.



N/A: Oi Pessoas!!!!! Gostaram do Cap? Já está pronta a fic até o cap 20. Acho que vai demora pra eu postar, mas não se preocupem, eu postarei logo. Espero que tenham gostado. Bom, posso demorar a postar os próximos caps, mas eu não vou desistir da fic. São muitos trabalhos escolares e faltas de idéias que me fizeram demorar.

Se quiserem me conhecer melhor ou conversar sobre HP me add no msn ou no orkut...

Msn:
[email protected]

Página na Web:
http://www.flogao.com.br/fenomenopotter

Vlw!!!!!
Comentem por favor!!!!!!!!
Bjs

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