Raphael Heaven Croft




Harry, Rony e Hermione haviam voltado para o Largo Grimmauld depois do casamento de Gui e Fleur a pedido da Senhora Weasley. Porque a Ordem resolvera voltar a usar a casa como quartel-general depois da morte de Dumbledore. E também porque Harry dissera a ela que pretendia começar uma viagem para procurar Voldemort.
Ele também se sentia muito confuso ultimamente achava esquisita aquela sensação de não mais nada por Gina a não ser um sentimento como se a garota fosse sua irmã e agora ele começava a sentir maior necessidade de ficar perto de Hermione. E se surpreendia imaginando cenas em que os dois estavam sozinhos, mas fizera uma promessa para si mesmo que iria se esforçar no máximo para parar de pensar em Hermione, porque tinha certeza que Rony gostava dela.
Estavam limpando a sala de visitas a casa ficara imunda no tempo em que ficaram sem usá-la. Então a Senhora Weasley entrou e falou:
-Hoje vai haver uma reunião muito importante da Ordem garotos – falou ela em tom um pouco amargurado.
- Ta e daí? Nunca nos deixam participar não é? – falou Rony em tom de desafio.
- Desta vez é diferente Rony o novo líder da Ordem quer que vocês participem! – continuou ela e deu um suspiro no fim da frase.
- Não acredito – disse Harry muito surpreso com a idéia de participar de uma reunião da Ordem da Fênix.
- É. Mas em todo caso a reunião será antes do jantar e eu vou chamar vocês – falou ela como se desaprovasse a idéia deles participarem de uma reunião da Ordem.

Logo depois do almoço Harry foi um pouco no quarto em que Bicuço ficava. O quarto lhe lembrava Sirius. Ficou um bom tempo só sem ninguém ali par incomodar. Então a porta do quarto se abriu olhou esperançoso pensando que era Hermione preocupada por ele estar sumido. Mas se decepcionou ao ver que era Gina. Um momento antes ele estava sorrindo, mas quando viu que era Gina o sorriso se desfez. A garota ultimamente dera pra ficar importunando Harry a voltar com ela.
- Se não quiser falar comigo é só dizer e eu vou embora – Harry olhou para ela um pensamento passou por sua cabeça, “Pode ir então não me importo nem um pouco, vai duma vez. Eu sei bem o que você quer. Guria irritante”. Harry mexeu a cabeça para afastar aquele pensamento. Gina olhou para ele.
- Fale então – Harry disse aquilo tão rápido que pareceu que estava a fim de brigar.
- Bem, eu acho que você sabe sobre o que eu falar? – Harry não respondeu, e mais pensamento virtuoso passou pela sua cabeça, “Claro que sei. Você me encheu com isso desde o começo do verão”. Resolveu só concordar com a cabeça. – Então Harry? Desta vez não me venha com aquela história do Voldemort querer te atingir.
- Gina já que você não quer a resposta que é verdade, então vou te mostrar o outro lado da moeda – a ruiva olhou-o exasperada, pelo jeito o plano que ela tinha em mente ia por água abaixo naquele momento. – Você merece alguém menos perigoso que eu, eu posso morrer a qualquer momento daí você vai me perder. Eu acho que não sinto nada mais por você. Pra mim você é como uma irmã e se te acontecer alguma coisa a culpa vai ser minha. Gina sinceramente foi bom ficar com você, mas depois que terminamos eu percebi o que sentia de verdade em relação a você. – Ele colocou a mão no ombro da ruiva. – Você entende não?
- Ah tudo bem, sem problemas – e sorriu amargurada. Harry sabia que magoara a garota que saiu balançando os cabelos muito depressa.
Parou para pensar e se surpreendeu imaginando uma cena entre ele e Hermione. Estavam na beira do lago de Hogwarts sem ninguém pra incomodar era um dia ensolarado. Harry estava deitado no colo dela, ela se abaixou e os dois se beijaram. Ele se assustou dessa vez a cena foi mais forte e também gostou do que viu, por mais que fosse só imaginação era um ótimo pensamento. Harry entendeu o que estava sentindo em relação à Mione. O que ele sempre precisou estava do lado dele o tempo todo e não percebeu. E deu tapa na testa.

Os três esperaram o dia inteiro supondo quem era esse novo líder de quem todos falavam. Harry estava em seu quarto que dividia com Rony. Que estava meio triste depois de ter ido conversar com Hermione.
Ele tentou persuadir Rony a lhe contar porque estava tão triste, mas ele se recusava terminantemente a lhe contar o que havia acontecido.
Hermione entrou no quarto, Harry sorriu ao vê-la entrar e ela retribuiu o sorriso. Ele se sentiu mais animado depois daquilo. Hermione olhou para ele e perguntou:
- Você está bem Rony?
-Ah, sim... tudo bem sem... problemas – e com muito esforço deu um sorriso para Hermione. Harry já tinha escutado alguém falando assim. A Sra. Weasley entrou no quarto e avisou:
- Vamos descer a reunião vai começar. – a voz dela emanava total desaprovação. Harry estava imaginando se ela queria que eles participassem da reunião.
Os três desceram junto com a sra. Weasley e foram até a cozinha havia vários membros da Ordem ali.Harry sentou entre Rony e Hermione não queria que a garota senta-se ao lado de Rony, mas não sabia o porque. Chegaram mais membros da Ordem uns Harry já conhecia, outros o garoto nunca tinha visto antes.
- Já chegaram todos, ele já deve estar chegando – falou Lupin animado.
A campainha tocou lá fora a Sra. Weasley e Lupin fizeram menção de sair, mas os berros cessaram logo. Então Lupin saiu e entrou de novo agora acompanhado de um rapaz da mesma idade de Harry era um pouco mais alto que Harry, tinha os olhos castanhos o cabelo era um escuro, estava usando vestes brancas e sorria. Ele olhou para Harry e falou:
- É bom revê-lo Harry naturalmente você nunca me viu antes meu nome é Raphael Heaven Croft, pode me chamar de Raphael é como todos me chamam, depois eu explico melhor minha existência – acrescentou porque Harry abriu a boca para falar – Boa noite a todos bem vamos começar. – continuou ele – Tenho umas notícias e ordens para dar. Eu acabei de desertar os comensais e aposto também Lorde Voldemort não esta nada feliz com isso.
- Não – falou Lupin espantado – você fez isso mesmo Raphael, você era nosso único espião.
- Lupin logo eu ia começar a denunciar minha posição Snape estava tentando convencer Voldemort de que eu era um espião e o novo líder da Ordem estava dando certo se quer saber. Quando eu comecei a falar com Voldemort ele ficou muito bravo – e estremeceu um pouco – e nós acabamos duelando estuporei ele no fim do duelo desaparatei o mais rápido que pude dali e consegui levar três comensais para Azkaban antes de vir para cá. Agora Lupin você descobriu quais são os planos de Voldemort para Greyback?
- Ele planeja atacar uma cidadezinha trouxa perto de Yorkshire se Rufo não ceder seu cargo. – falou Lupin amargurado.
Raphael pensou durante um tempo e tirou um embrulho do bolso. Quando ele abriu Harry viu que era uma adaga de prata muito bonita tinha desenhos em toda sua extensão, e o punho era cravejado em pedras preciosas.
- Mate Greyback com essa adaga feita pelos elfos - falou Raphael como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Todos olharam para ele espantados. – Essa adaga não vai realmente matar Greyback vai acabar com a maldição e todos aqueles que ele mordeu também vão ficar livres da maldição do lobisomem.
- Mas não vai haver uma chance de Greyback morrer? - perguntou Quim.
- Há uma chance de Greyback morrer, porque ele amaldiçoou gente demais e matou também. – explicou olhando para Lupin – Mas você deve entender Remo vou precisar de você mais ainda agora que tenho um plano para os dementadores. Descobri que podemos criar um novo tipo de patrono em vez de alimentar os dementadores vai sugar sua energia e deixá-los fracos o suficiente para levá-los de novo até Azkaban.
- E como é esse feitiço? Porque deve ser muito poderoso, não é mesmo? – perguntou Tonks.
- Não é um feitiço tão complexo é só revertermos o patrono normal, revertendo a fórmula ao invés de falarmos Expecto Patronum falamos Retracto Patronum. – falou Raphael.
- É complexo demais! – disse Moody – Você tem certeza de que funciona? Já houve bruxos que ficaram sem olhos por causa de feitiços experimentais.
- Esse bruxo foi você por acaso? Alastor você acha que eu sou capaz de sugerir um feitiço errado ou mal formulado? Eu já testei o feitiço e deu certo só temos um pequeno problema que eu acho possível ser contornado. – falou ele em tom de desafio. – Nosso problema é que o patrono novo deve ser mantido até o dementador estar preso em Azkaban. Esse feitiço deverá ser conhecido como Feitiço do Patrono Sugador. Vou mostrá-lo a vocês. – e se concentrou por um momento. Em seguida tirou sua varinha era um pouco maior que a de Harry, apontou para o teto e ordenou - Retracto Patronum. – Um pássaro dourado saiu da ponta da varinha e começou a descrever círculos sobre a mesa. Então num segundo aceno de varinha o patrono desapareceu.
“Não é um feitiço tão complexo como todos imaginaram, a composição é mesma que a do patrono normal, mas o efeito é diferente...”
- E os comensais como vamos fazer? – rosnou Moody.
- Vou distribuí-los em uma parte da Ordem vai ir atrás dos Comensais da Morte, outra vai caçar dementadores e Hagrid você vai ir falar com os gigantes de novo. – explicou Raphael.
- Não – falou Hermione – Da última vez quase mataram o Hagrid, aquele Golgomate não quer saber de fazer trato com os bruxos de bem.
Raphael a encarou tinha uma expressão muito calma no rosto. Mione se assustou quando ele olhou para ela e a examinou com os olhos.
- Hermione minha cara como Hagrid já nos disse uma vez eles não foram feitos para viver em grupos com certeza há um Gurgue novo e arrisco a dizer que é um daqueles que ouviram o que Dumbledore tinha a dizer, – disse ele em tom calmo – desta vez é diferente também eles sabem que estão correndo perigo de extinção eles com certeza vão nos ouvir. Concorda comigo Hagrid?
- Claro era o que Dumbledore faria – respondeu Hagrid, Raphael sorriu para ele.
- Excelente, naturalmente quero que Madame Maxime vá com você, questão de segurança, mas você pode usar varinha agora não pode? – Hagrid confirmou com a cabeça. – Vamos nos dividir em grupos metade da Ordem vai caçar comensais e a outra dementadores com o novo feitiço. Vou nomear lideres para os grupos Alastor você deve escolher as pessoas que acha apropriadas para caçar comensais, Lupin você fica com os dementadores...
Mas foi interrompido porque a campanhia tocou lá fora. Lupin olhou para Raphael e falou:
- Você chamou mais alguém? – Raphael apenas fez que sim com a cabeça. E saiu todos ficaram em silencio então ouviram a voz de Raphael:
-...é ótimo revê-lo, mas porque demorou? – disse animado.
-Tive que fazer umas coisas antes de virr – dessa vez foi uma voz grossa e conhecida.
Raphael entrou pela segunda vez acompanhado por um rapaz de nariz adunco e um olhar carrancudo inconfundível. Vitor Krum olhou para Harry e sorriu o garoto retribuiu o sorriso, e sentiu uma pontada de ciúmes quando ele olhou para Hermione.
- Quando aconteceu o torneio Tribruxo em Hogwarts eu fiquei amigo de Vítor que não se assustou com minha aparência na época. Ele também ficou muito amigo de Harry e de Hermione. – depois desse comentário Harry sentiu vontade de afogar o garoto num barriu de olhos de enguia. Eu amigo desse aí ele estava namorando a Hermione. Harry se assustou com seus pensamentos e Raphael continuou – e quando contei a nossa situação ele disse que viria nos ajudar...
- E como podemos confiar nele? – perguntou Harry o comentário tinha escapado sem querer. Todos olharam para ele, Rony o olhava espantado fez-se um silencio incomodo por um momento então Raphael falou novamente. Harry se sentiu grato por ter feito aquilo.
- Bem, Vítor falou que isto poderia acontecer e falou que faria um Voto Perpétuo, eu concordei isso com certeza provará a fidelidade de Vitor à Ordem da Fênix, Tonks pode ser a Avalista. – e olhou para Tonks que confirmou com a cabeça – Ótimo. Vamos começar então. – Os três se aproximaram e uniram as mãos direitas Tonks ergueu a varinha com a esquerda. Então o garoto tornou a falar:
- Você, Vítor, jura fidelidade à Ordem da Fênix?
- Jurro!
Uma língua de fogo saiu de fogo saiu da varinha de Tonks e envolveu as mãos unidas.
- E vai lutar com todas as suas forças para derrotar os comensais da morte?
- Vou.
Uma segunda língua de fogo saiu da varinha.
- E se um... outro membro da Ordem da Fênix falhar em uma missão você terminará por mais arriscado que seja?
-Terrminarrei – disse com firmeza.
A última língua de fogo saiu da varinha e se enrolou sobre as mãos como uma grossa corda de fogo. Então passado um tempo à corda de fogo desapareceu.Raphael sorriu para Krum que também sorriu, e se sentou ao lado de Fleur e Gui.
- Agora que não restam dúvidas da fidelidade de Vítor. Vamos continuar a reunião, Harry, Rony e Hermione eu irei com vocês atrás de Voldemort, depois de eu explicar a minha existência você vai entender Harry – acrescentou porque Harry abriu a boca para falar. - Nós todos sabemos os riscos que estamos correndo. Essa pode ser a última vez que estamos todos reunidos qualquer um aqui pode morrer. As pessoas que amamos podem morrer, mas devemos nos lembrar dessas pessoas quando estivermos lá lutando por tudo aquilo nós acreditamos, pelo amor que Lorde Voldemort tanto despreza, lutaremos pelas pessoas que nós amávamos e que morreram por nós, lutaremos por Dumbledore. E se um de nós encontrar Severo Snape pelo caminho cuidem para que ele tenha uma morte horrível. E chamem ele de covarde por mim.
Depois desse discurso todos aplaudiram. Todo mundo ficou para o jantar Harry foi falar com Lupin sobre Raphael.
- Ah ele teve um passado terrível – contou Lupin sombrio. No fim do jantar quando Vitor e outros membros da Ordem já tinham ido embora Raphael veio até lê e disse:
- Harry se não se importa daqui a pouco eu vou lhe contar a minha história lá no seu quarto.
- Ah tudo bem – Harry estava curioso para saber o que o garoto tinha a dizer. Subiu mais cedo, mas não foi para o seu quarto foi para a sala de visitas e começou a pensar no que Raphael tinha dito. Pensou novamente em seus pais que tinham morrido porque amavam Harry. Então desviou seus pensamentos para Hermione, e se ela morresse e porque o Raphael tinha que convidar Krum. Então foi interrompido por Hermione.
- Harry, o que aconteceu? – perguntou olhando para ele preocupada.
- Nada – respondeu rápido.
- Ah, Harry eu já te conheço a tempo demais para acreditar. – retrucou ela.
- Bom eu estava pensando no que o Raphael falou no fim da reunião da Ordem da Fênix, sobre as pessoas que morreram pelo amor por nós daí eu lembrei do Sirius, dos meus pais, do Dumbledore. – acrescentou pensativo – Ele também falou que mais um monte de gente pode morrer, e se você morrer?
- Ah Harry – suspirou ela abraçando ele. Então ela ergueu a cabeça para encará-lo, Harry sentiu um impulso quase incontrolável de beijá-la, e com muito esforço se contentou em dar um beijo no rosto dela.
- Você pode me responder uma coisa? – ela fez que sim com a cabeça – Você e o Krum ainda têm alguma coisa?
- Não, por que? – disse ela sem jeito.
- Porque eu achei que ainda tinham.
- Hum, bem nós temos que ir para o seu quarto, o Raphael quer conversar lembra?
Eles saíram da sala e foram para o quarto de Harry havia uma terceira cama ali na qual o rapaz estava sentado. Ele e a garota se sentaram na cama de Harry. Raphael aparentemente estava falando com Rony sobre Quadribol. Mas parou de falar quando Harry e Hermione entraram.
- Harry, Hermione que bom que não demoraram muito, é importante o que eu tenho pra dizer. – falou ele animado.
- Você vai nos contar a sua história? Que vai me convencer porque você tem de ir conosco na aventura para encontrar o Voldemort? – perguntou Harry.
- Para encontrar o Voldemort e destruir as Horcruxes. – disse ele sorrindo, Harry se assustou “como ele sabia sobre as Horcruxes?” – é Harry eu tenho acompanhado a sua vida mais de perto de você imagina. Posso começar? – Harry fez que sim com a cabeça.
“Minha história começa quando num belo dia meu pai foi almoçar com uma amiga sua chamada Sibila Trelawney no fim do almoço quando meu pai estava indo embora, a voz da mulher ficou estranho rouco então, - ele se virou foi até o armário e tirou uma bacia de pedra de lá então ele conjurou uma mesinha de madeira e colocou a bacia de pedra na mesa. Harry olhou para ele e perguntou”:
- É uma penseira?
- A do Dumbledore – respondeu ele ao mesmo tempo em que tocava o topo da cabeça com a varinha e tirou um fio prateado que soltou na penseira o conteúdo girou muito rápido. Então ele tocou a superfície da penseira com a varinha a figura de Sibila Trelawney apareceu e falou com um tom de voz que Harry só a ouviu duas vezes na vida:
“Aquele com os poderes necessários para derrotar os seguidores do Lorde das Trevas... nascerá quando o sétimo mês tiver inicio... e ele terá de ajudar um amigo por que eles dois são chave para destruir o reino de terror do Lorde”.
E afundou de novo na penseira. Fez-se um silencio profundo ninguém se atreveu quebrar, depois de muito tempo Harry disse:
- O amigo de quem a profecia fala sou eu?
- Sim, e eu sou aquele a quem ela se refere – respondeu ele com simplicidade – mas infelizmente o Comensal da Morte Nott ouviu a profecia também, um ano depois eu nasci, era mestiço pai bruxo, mãe elfo, mas não um elfo doméstico e sim um dos elfos da Floresta Elfena. Os elfos que cortaram seus laços com o resto da humanidade.
“Nott foi correndo contar para Voldemort sobre a Profecia, meus pais me protegeram, sabiam que eu era aquele com os poderes necessários para derrotar os seguidores do Lorde das Trevas. Então quando você o derrotou, meus pais continuaram a me proteger até os cinco anos de idade, mas veio à tragédia Nott e os comensais que escaparam de Azkaban me capturaram minha mãe foi direto para Elfena para pedir que os outros elfos me protegessem de fato deu certo. Quando eles tentaram me matar um comensal sugeriu que usassem duas maldições combinadas não deu certo. Eu sobrevivi, mas fiquei sem um corpo próprio quer dizer eu era sólido, mas ninguém me via ou ouvia”.
“Eu consegui chegar em casa. Dei um jeito para me comunicar com os meus pais, minha mãe foi direto para Elfena pedir a ajuda de meu avô o regente supremo da cidade. Ele falou para ela de um feitiço que devia ser lançado por um bruxo muito poderoso. Eles não pensaram duas vezes foram direto falar com Dumbledore. No começo o feitiço deu certo...”
- Como assim no começo? – perguntou Hermione espantada.
- Uns dias depois eu explodi de novo. – Hermione levou as mãos, à boca – Dumbledore explicou que isto aconteceria e que eu teria de esperar até os dezessete anos para ter um corpo completo. Era horrível sabe apareciam alguns pedaços do meu corpo, sangue passando pela minha garganta. – Rony fez cara de nojo.
“Meu pai falou para o Dumbledore sobre a profecia que Sibila Trelawney fez para ele. Dumbledore resolveu me dar uma aula por semana para eu aprender os feitiços poderosos que ele sabia e também invocou uma magia poderosa par que ninguém menor de dezessete anos pudesse me ver isso tornou a minha vida mais tolerável”.
“Então no primeiro dia de setembro eu estava sentado numa cabine sozinho quando um rapaz de cabelos muito bagunçados e uma cicatriz na testa entrou. Eu fiquei olhando para ele sabia que não podia me ver, logo depois entra um outro de cabelos muito vermelhos e cheio de sardas. Naturalmente eu estou falando de vocês dois. Estávamos nos divertindo até que do nada surge uma garota perguntando sobre um sapo chamado Trevo, Rony retrucou, a garota se foi logo depois eles desataram a chamar a garota de metida. – Hermione olhou feio para os dois, - eu comecei à acompanhar esses dois um mês depois a garota se junta a nós.
“Veio àquela história da pedra filosofal, eu me vi com corpo no Espelho de Ojesed. Enquanto vocês prosseguiam na busca pela pedra eu fiquei cuidando do Rony. No segundo ano eu voltei procurando de cabine em cabine para ver se achava vocês três só achei Hermione fomos juntos para Hogwarts. Acompanhei vocês de novo eu gostava sabe era como se eu tivesse amigos. Quando começou a idéia da Câmara Secreta estar aberta, eu tentei ajudar direta ou indiretamente, não deu muito certo no fim só você pode entrar na câmara.”
“Nosso terceiro ano foi muito turbulento por assim dizer com aquela história do Sirius solto. Eu também aprendi o patrono aquele ano meu patrono tinha forma de fênix. Mas não pude acompanhar vocês para ir salvar o Sirius, o Lupin caiu em cima de mim por sorte eu não me transformei em lobisomem também”.
- E não poderia eu e o Harry estávamos muito próximos no viratempo – a garota corou ao dizer isso.
- Você acha que foi a única a se matricular em todas as matérias – comentou ele calmamente – O quarto ano foi um ano terrível sofri tanto vi vocês indo ao baile de inverno. Aquele ano foi digamos um tanto parado para mim. Então chega você dizendo que Lorde Voldemort voltou a minha profecia começava a se cumprir. No quinto ano comecei a treinar magia muito poderosa com Dumbledore. E no fim do ano ela se põe à prova enquanto vocês fugiam eu cuidei para atrasar os comensais. Peguei o Nott pessoalmente vi o Sirius morrendo. Desafiei a Umbridge muitas vezes aquele ano. – continuou.
Harry estava interessado na história, mas se distraiu quando Hermione deitou a cabeça no seu ombro. Ele a puxou para mais perto. Ela olhou para ele desconfiada, mas sorriu, e deitou novamente a cabeça. Raphael sorriu ao ver a cena, e continuou a sua história:
- No sexto ano, você também começa a ter aulas com o Dumbledore. Um mês antes de Dumbledore meus pais morrem, assassinados por um grupo de comensais...
- Para tudo, eu e a Hermione já podíamos ver você – disse Rony em tom de desafio – mas nunca vimos.
- Não, eu não quis que vocês me vissem não parecendo um esqueleto ambulante – explicou – Comecei a usar uma capa da invisibilidade. Eu sofri, mas o Dumbledore disse que eu tinha de ser forte, porque se ele morresse eu seria seu sucessor. A professora McGonagall tentou argumentar, mas o Dumbledore foi irredutível. Ele me disse para ficar em Hogwarts caso a escola fosse invadida e foi de fato. E o Snape o matou aquilo me causou uma onda fúria que eu jamais havia sentido. Entende porque eu quero ir com você nessa aventura Harry? Posso ir com vocês? – Harry refletiu. Seria injusto não levá-lo ele está comigo todo esse tempo e o Dumbledore o ensinou, depois de um longo silencio, ele inspirou profundamente e disse:
- Pode. – Raphael abriu um sorriso.
- Ótimo. – disse animado – Bom acho que devemos iniciar logo nossa jornada. Quatro dias está bom para todos?
- Quanto mais cedo melhor – respondeu Harry.

Harry não estava conseguindo dormir direito então se levantou. Então ouviu uma voz:
- Você está bem Harry?
- Não muito – respondeu Harry tentando ver quem era.
- Venha. – disse Raphael – Lumus – eles saíram para o corredor e foram até a sala de visitas. – Em quem você está pensando?
- Em ninguém – Raphael olhou para ele desconfiado. Harry se assustou com a pergunta.
- Hermione?
- Você é legilimens por acaso? – perguntou.
- Ah então você está pensando em Hermione, foi só um palpite – e riu. – Você gosta dela?
- Não, é minha melhor amiga e só. – respondeu apressado. Raphael apenas sorriu.
- Nunca cometa o erro de esconder o que sente por uma garota, Harry. Pensei que você saberia isso melhor do que ninguém. – Harry levou um tempo para absorver a informação.
- Por que eu saberia isso melhor do que ninguém? – perguntou Harry em tom de desafio.
- Você tem certeza? Bem então vou enumerar beleza? – disse ele em tom descontraído – Primeiro veio a Cho você demorou demais para falar com ela, e o Cedrico ficou com ela. Veja bem você era amigo do Cedrico, mas não da mesma casa. Depois você começou a gostar da Gina porém o que te impedia de ficar com ela era o Dino, e agora era alguém do seu próprio dormitório. Então está entendendo?
- Mais ou menos. Eu sei que sempre perdi as garotas para outro, mas no fim eu ficava com elas – respondeu triunfante.
- Harry o que eu estou tentando dizer, é que a cada garota que você gosta. O seu rival é mais próximo – agora Harry estava entendo o que ele estava dizendo, Raphael sorriu ao ver que Harry estava entendendo. – Desta vez você arrisca perder Hermione definitivamente, para alguém próximo alguém como...
- Rony – completou Harry – Mas desta vez é muito diferente. Eu não tenho nenhuma chance, eu sei que a Mione também gosta do Rony.
- Será mesmo? Você também não é legilimens. Ou alguma vez ela te disse que estava apaixonada pelo Rony quando eu não estava por perto? – Harry pensou nas informações de Raphael. E se fosse verdade. “Não – disse uma voz em sua cabeça.”
“Mas e se for ela pode muito bem estar apaixonada por mim. – esse pensamento fez uma chama de esperança crescer no peito de Harry.”
- Mas e como eu poderia falar com ela a sós sem parecer suspeito? – perguntou Harry. Raphael olhou para Harry e pensou por um momento.
- Eu posso fazer você ficar uma manhã inteira sozinho com ela, sem ninguém incomodar.
- Como? Quando? Onde? – Perguntou apressado.
- Bem tem que ser amanhã. – Harry se assustou.
- Amanhã? Mas nós vamos limpar casa. – disse Harry decepcionado e assustado não queria que fosse tão cedo o encontro a sós com a garota.
- Olha eu sei que vai ser muito cedo. Mas você deve entender pense só você e a Mione a manhã inteira juntos.
Harry refletiu aquele pensamento agradava muito ele. Voltaram para o quarto Harry conseguiu dormir mais tranqüilo. A expectativa de poder ficar sozinho com Hermione depois de tudo o que ele imaginou era ótima. Depois de ter acordado pra vida e entendido o que ele sentia por ela, que quem ele precisava estava do seu lado desde sempre.

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