Notícia pra Lá de Esperada



Quando acordou, Harry percebeu que haviam levado ele para algum outro lugar. Acordara em uma cama limpíssima, em uma sala que de fato era muito grande e larga cheia de pequenas camas iguais a dele separadas por intervalos onde só era possível a presença de umas quatro pessoas. Após seus olhos voltarem novamente ao foco, ele estendeu a mão à mesa de cabiçeira ao lado da cama e pegou seu óculos, coçou a cabeça e se levantou. Quando estava a meio caminho em direção a porta, alguém deu um grito chamando-o pelo nome, quando ele virou, se deparou com Hermione.

- Finalmente você acordou Harry! Disse Hermione sorrindo – Eu e Ron ficamos a noite toda do seu lado, mas você não acordou, então demos uma cochilada um pouco antes do amanhecer.

- E cade ele? Perguntou Harry ajeitando seus cabelos, que Hermione olhava com cara de nojo.

- Ah... ele... ele... ahh, ele foi dar uma volta pelo jardim. Harry percebeu um pequeno corado vermelho surgindo no rosto da amiga ao dizer isso.

- Entendo, então vamos comer algo? Estou faminto.
- Vamos.

Harry não teve problemas em descer até o local onde comeriam, pois Hermione parecia já saber quase tudo. “Provavelmente já deve ter ido atras da biblioteca da escola, por isso sabe andar por aqui”.Pensou Harry. Após tomarem o café da manhã sentado ao lado de professores, Hermione arrastou Harry para a biblioteca.

- Harry, precisamos encontrar qualquer coisa que nos dê dicas de como encontrar essa horcrux, se é que existe essa horcrux aqui. Argumentou Hermione.
- Mas Hermione, você realmente acha que Voldemort esconderia uma horcrux e publicaria em um livro como encontrar? Perguntou Harry com ar de desdem.

Sem dar ouvidos aos argumentos de Harry, Hermione o deixou plantado no corredor e seguiu furiosa para a biblíoteca. Harry sem ter a mínima ideia de onde iria começou a perambular pelos corredores. Quando ia passando por um corredor cheio de quadros falantes e que parecia não ter fim, ele se viu de cara com um bruxo baixo, de poucos cabelos, e os poucos era brancos como neve, rosto bem redondo, e uma roupa azul muito escuro com detalhes pratas.

- Harry Potter... como vai você meu pequeno jovem? Não que eu fosse grande, lógico. Perguntou o bruxo dando um breve sorriso.
- Eu vo bem, mas quem é o senhor? Perguntou Harry.

- Ah sim... não me apresentei ainda. Eu sou o professor Gilberto Furtado, mas pode me chamar de Gilberto. Disse ele, e Harry fez que sim com a cabeça. O professor passou os braços curtos por traz das costas de Harry e começou a guiá-lo pelo castelo – Vamos, quero conversar contigo e aproveitar, te mostrar o castelo. – Continuou o professor.

- Harry, pelo que vejo, você não fala nada de nossa língua certo? Harry fez que sim com a cabeça. – Então presumo que terei de fazer consigo, o mesmo que fiz com seus dois amigos, por favor, abaixo um pouco a cabeça. – Harry resitou por um instante, mas logo em seguida abaixou um pouco a cabeça, o bruxo sacou a varinha e deu um toque em sua nuca.

- Pronto, agora tudo que falarem em português, você vai entender em inglês, e o que falarem, soará como português para os estudantes brasileiros. Disse o professor sorrindo e continuando a conduzir Harry que mudara para o bom humor. Nas horas seguidas, eles passearam por todo o castelo batendo papo e conhecendo todas as salas de aula, e tudo mais, até que faltava apenas uma. Eles entraram pela porta da sala e la estavam todos os estudantes e o professor, em uma masmorra parecida com a de Snape.

- Com licença professor Ricardo, você poderia me emprestar o Mateus por um instante? Perguntou Gilberto para o professor na sala que Harry logo de cara reconheceu ser o auror que o conduziu até a escola.

- Então ele se recuperou bem? Perguntou Harry.
- Com certeza, ele apenas foi estuporado. Mas você Harry, lembra bem o que aconteceu aquela noite? Perguntou Gilberto com ar de quem oferecia doce a uma criança. – É, pois é, você não se lembra muito bem. Harry este aqui é Mateus Wick. Mateus acho que você já conhece, este é Harry Potter. – Disse o professor, pegando o garoto, pelos ombros.

Um garoto de aparencia magra e alta, rosto fino, barba bem rala pelo rosto como se não a fizesse havia uns dias, cabelos bem pretos curtos e arrepiados, olhos negros, tão quanto seus cabelos, um jeito misterioso no olhar.

- Harry, Mateus foi que te salvou daquele dementador na noite em que vocês tentaram chegar à escola de trêm. Falou Gilberto.
- Obrigado! Disse Harry a Mateus.

- Não tem problema. Sabe quando termina a aula podemos dar uma andada por ai, acho que tenho umas informações que te possam ser uteis. Ofereceu Mateus, e Harry fez que sim com a cabeça.

Harry desceu correndo pelas escadas até o jardim para contar a Rony onde esteve, e tudo que aconteceu. Rony estava sentado em frente a um pequenino lago, mas ao chegar o amigo estava com uma cara de terror no rosto.

- Ron, o que houve? Perguntou Harry com cara espantada. Rony parecia imóvel.
- Harry... Falou Ron com a mesma voz quando viu a cena drastica no trêm.
- Pelo amor de deus Ron, fale logo o que acontec... Mas Harry nem precisou terminar a frase, Rony dera um grito:

- EU E MIONE NOS BEIJAMOS!

Apesar do grito de espanto de Rony, Harry não se abalou, muito menos teve reação estranha, apenas apertou a mão do amigo e falou:
- Rony, e por que esse espanto? Já estava mais do que na hora!

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