Mudando o Destino
Mudando o Destino __~
Autor: Nathalia R. Potter
Contato: [email protected] e [email protected]
Shipper: Harry e Hermione
Spoilers: Livros 1 a 6.
Gênero: Romance /Aventura (?).
Status: Em Andamento.
Sinopse: Um vira tempo, um plano para desvendar a morte de Harry Potter...
Mas as emoções afloram e Hermione o traz de volta mudando o destino dele e conseqüentemente a vida de muitas pessoas, principalmente de Hermione.
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Nota da Autora (1): Espero que não tenham esperado muito o capítulo desta fic, mas garanto-lhe que esse capítulo é tuuuuudo!
Boa leitura! .^*^.
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Capítulo Três: Mudando o Destino
Agora que eu sei o que eu não tenho
Você não pode simplesmente me deixar
Respire através de mim me faça real
Traga-me para a vida
(acorde-me)
Acorde-me por dentro
(Eu não consigo acordar)
Acorde-me por dentro
(salve-me)
Chame-me e me salve-me da escuridão
(acorde-me)
Ofertar meu sangue pra fugir
(eu não consegui acordar)
Antes que eu me desfaça
(salve-me)
Salve-me do nada que eu me tornei
Bring Me To Life – Evanescence – Tradução.
Hermione chegou em casa tarde, seguiu direto para o banheiro de seu quarto, despiu-se e deixou a água banhá-la, sentia-se completamente relaxada e tinha em mente que o que faria provavelmente depois de amanhã ou ate mesmo no dia seguinte – se desse certo – iria ser a coisa certa, pensou que Gina não lhe dera notícias depois que fora falar com Malfoy e isso de alguma forma a deixou aflita, será que tinha acontecido alguma coisa? Ela não sabia dizer, mas tinha tentado comunicar-se com a amiga – em vão...
Saiu do Box, enrolou-se na toalha, olhou-se no espelho, vinte e oito anos bem vividos era a imagem que Hermione refletia nele, os olhos brilhavam de expectativa e ela nem podia esperar para o que aconteceria nos dias seguintes, sabia que era algo grande, bem grande e nem imaginava o quanto...
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- Você não me disse ainda porque quis vir jantar comigo – ela disse, bebendo mais um gole de vinho que havia em sua taça e erguendo as sobrancelhas para ele.
- Ora, Weasley não sabia que podia ser tão burra às vezes! – ele riu – Troca de favores, é claro!
- Disso, Malfoy, eu sei muito bem e sei também que existem outros favores que eu poderia estar fazendo para você, e você também sabe disso – ela sorriu – Como um relatório, ou o numero do telefone de alguma amiga minha... – disse vagamente.
Ele balançou a cabeça lentamente.
- Inequívoco que eu achei que no momento esse favor - jantar com você, quero dizer - seria o mais conveniente no momento, depois do que aconteceu sexta-feira... – ele sorriu para ela, que travou seus olhos nos dele.
- Prometemos que esqueceríamos o que aconteceu, Sr. Malfoy. – disse em um murmúrio furioso, aproximando-se dele.
- Oh, mais uma vez você enganou-se, jovem Weasley, se não me engano você que disse que iria esquecer, eu não mencionei nada, e nem se quisesse, aquilo não sairia da minha cabeça tão fácil – ele disse no mesmo tom e posição do que ela.
- Ridículo. – ela sussurrou e voltou sua atenção ao local, o restaurante era grande e harmônico, as cadeiras eram de veludo e Gina poderia jurar que a louça era de prata, ela pensou que aquilo não estava sendo tão mal, pela informação que recebeu em troca da companhia de Draco Malfoy, e por mais que ele a importunasse ela não pôde deixar de notar que as roupas que ele usava – vestes a rigor pretas – estavam encantadora, combinando com os fios louros que de vez em quando caíam em sua face, mesclando-se com a coloração acinzentada de seus olhos, o que o deixava...
- Irresistível, eu sei – ele disse, de repente a olhando com grande interesse – Mas não precisa dar bandeira, não é mesmo? – ela desviou o olhar e bebeu o que restava de vinho na sua taça, algum tempo depois ele tocou-lhe sua mão, um toque frio, e que lhe causou um estranho tremor, e nem por isso deixara de ser bom.
- Vamos? – ele lhe olhou e ela fez que sim com a cabeça, rezando para que sua sanidade não acabasse no caminho para casa.
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- Então... – Hermione passou a pena que estava em sua mão pelos lábios, pensativa – Malfoy acha que o pai pode sim ter agido por impulso e matado Harry, mas ele duvida disso?
- Foi o que me pareceu. – Gina disse, e mexeu nos cabelos.
- Certo. – Hermione disse – Eu sinto que tudo está muito vago nessa história, não é possível que nem Draco acredite em seu pai – ela largou a pena com um sobressalto – Mas ele pode estar blefando! – disse e acomodou-se na cadeira, sem perder a linha de raciocínio.
- Muito difícil... – Gina disse brincando com a mecha de cabelo. – Malfoy quase não fala sobre o pai e quando fala, é de se supor que ele fale a verdade, não é mesmo? – ela parou de mexer no cabelo.
Hermione deu ombros.
- É. – na verdade ela não acreditava muito em Draco Malfoy, Lucio Malfoy não perderia a oportunidade de matar quem matou aquele que por quem daria sua vida (mesmo que fosse por receio), não é mesmo? Ela não acreditava que Lúcio Malfoy, sendo quem é, conteria-se em um momento de raiva. Ou conteria-se? Eram tantas perguntas que Hermione preferiu ficar calada.
- Está tudo pronto? Para você usar o vira-tempo quero dizer?
Hermione suspirou.
- Sim, Marvells, Punts, Flinghertan e Sr.Glintter informaram-me que os riscos são praticamente nulos, se eu não interferir em nenhuma ação de Harry ou de seu assassino, mas se eu interferir tudo será diferente, como eles fizeram questão de repetir para mim umas mil vezes! – ela sorriu fracamente - Sr.Holfforman, Srta. Nalmir e Sra. Fuller Butterman, Tilland, Mirrt e Sra.Mosterr deram-me as coordenadas necessárias, tanto para ir, vinte minutos antes da morte de Harry (acharam quinze muito pouco), tanto para voltar, nesta mesma noite, no apartamento de meus pais, preferi ir para lá, sabe, para visitá-los e também para ninguém me achar por hoje só, é claro. E para tudo isso dar certo, tenho que sair daqui às dezessete horas em ponto, toda a equipe combinou de vir aqui na minha sala, para dar um apoio, entende? E me ajudar também, eu só estava esperando por você, que fez questão de chegar duas horas, atrasada, não é mesmo Srta. Weasley? – Gina sorriu enviesada. Hermione observou seu relógio que marcava catorze e trinta, suspirou aliviada, ainda tinha tempo. Gina acomodou-se melhor na cadeira e olhou Hermione séria, não era a hora certa, mas tinha que falar. Se não explodirei! – ela pensou.
- Hermione. – chamou-lhe – Olha, eu vou te dizer uma coisa, mas - ela olhou envolta, o aquário era totalmente antiprivativo, por isso Hermione balançou a cabeça e fez um feitiço e um tipo de cortina apareceu envolta das paredes – Ok... EueDracoestamostendoumcaso! – Hermione, que ia fazer um feitiço para aparecer umas xícaras de chá para as duas, parou imediatamente, a varinha em punho quase caiu; estava em estado de choque.
- Malfoy – balbuciou – Draco, Malfoy? – Apartar em Hogwarts agora pode, não é mesmo? – Gina corou ao extremo com a reação da amiga.
- Sim.
- Mas Gina! – recuperou-se – Não estamos falando de qualquer um! Estamos falando de você com...Malfoy (?).Hã; É só, bem, é só não, é bem, bem, bem, mas BEM estranho mesmo; nem em... pesadelos! – Gina riu fracamente.
- Calma, Hermione, eu não estou grávida! É apenas um caso! – ela disse estalando os dedos.
- Certo, é, fiz drama, mas você sabia que setenta e dois por cento desses “casos”, ou acabam em um programa escandaloso de televisão trouxa ou acabem em...gravidez! – Gina sorriu aterrorizada (é possível alguém sorrir assim? Bem, se Draco e Gina estavam juntos; sim, tudo era – é - possível) - Meu Deus, Gina! É claro que vou te apoiar, só te peço cuidado, não esqueça que ele é um Malfoy! – Hermione conseguiu, finalmente conjurar duas xícaras com chá para cada uma delas, Gina agradeceu-lhe e pegou a xícara, observando Hermione tirar o cortinado da sala.
- É, não esquecerei – Murmurou mais para si mesma, bebendo um sutil gole de chá.
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Faltava quinze minutos para as dezessete horas e a sala de Hermione estava repleta de gente, dizendo que iria dar certo, errado, expondo suas teorias, descrevendo como faria se fosse Hermione, a censurando por tomar aquela decisão, enfim todo o andar estava no “aquário” e Hermione não se sentia confortável naquela situação, por isso estava em uma das poltronas no canto da sala, conversando com Gina e uma das pessoas que lhe dava as últimas dicas de coordenadas (como se ela não tivesse aprendido)... Na verdade Hermione queria pedir aquela mulher para retirar-se daquela sala, já estava ficando irritadiça o suficiente para lançar-lhe uma maldição imperdoável somente pelo número de vezes que foi capaz de dizer “Não esqueça que qualquer ato seu poderá atingir o futuro de todos!”. Mulher irritante – pensou quando – Até que enfim! – ela afastou-se.
Observou em volta, o mundo bruxo dependia dela, afinal, não era “só” o assassinato de Harry Potter, mas sim o que eles vem acreditando – e passando para seus filhos - durante dez anos! Não é pouca coisa...
- Dez minutos! – Alguém gritou, Hermione pressionou a caixinha de veludo que segurava nas mãos com mais força, que acabou a abrindo, Gina segurou a mão da amiga com força e sorriu para ela. Hermione levantou-se, com o vira-tempo em mãos, todos olhavam para ela, o pessoal que a auxiliara em relação às coordenadas e voltas que teria que dar aproximou-se, observando Hermione passar a corrente envolta do pescoço, ela sorriu nervosamente. Iria rever a última imagem que tinha de Harry Potter em poucos minutos, e isso a deixava de pernas bambas, e quando ela pensava que Harry iria ser assassinado e ela não poderia fazer nada, lhe dava desespero, que ela conseguia ignorar por uns segundos.
- Cinco minutos!
Ela suspirou e olhou mais uma vez a sala, alguém lhe passou as cegas uma capa de invisibilidade e ela repreendeu-se mentalmente por não ter pensado nisso antes, como ninguém a veria? Mas procurou esquecer-se, estava com a capa em mãos, as mãos transpiravam, ela pegou a pequena ampulheta.
- Dez! Nove! Oito! – estava preparado, o dedo na posição certa, a sala repleta de expectativa – Sete! Seis! Cinco! Quatro! Três – um erro nessa altura seria crucial – Dois! UM! Gire! – alguém disse e ela girou uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, um pouco mais... – Foooii! – ouviu o barulho de longe, apertava a capa de invisibilidade intensamente, borrões muito rápidos eram vistos, por um momento a sensação de estar utilizando a chave de portal passou-lhe por seu corpo. Segundos depois estava em pé dentro de um casebre muito sujo e malcheiroso, observou a escada que estava na sua frente, colocou a capa e subiu. Ouvia vozes, sentia medo. Muito medo da reação que teria, segundos a separavam da imagem de Harry Potter com dezoito anos. Subiu o patamar da escada olhou para trás, seguiu em frente.
- Ora vejam só! – uma voz gélida disse, a voz ecoava em todo o casebre e saia de uma sala à frente de Hermione, não havia porta e Hermione entrou, observou uma criatura alta, com uma capa preta e os olhos mais vermelhos que ela já vira. Tomou um susto ao perceber que Harry estava a menos de um metro de ela, ela viu os olhos verdes dele brilharem de cólera e pode sentir fúria quando disse.
- Você é um ridículo!
- Muito obrigado, Harry, espero que não tenha deixado sua namoradinha para trás, saiba que os Comensais adoram moreninhas inteligentes! – Harry olhou para a direção de Hermione assustado, e ela podia jurar que a vira, mas logo depois que o jovem voltou sua atenção para Voldemort, ela suspirou aliviada.
- Está mentindo! – ele disse, Hermione pensou que ele nem se dera o trabalho de dizer que ela não era sua namorada. E nem pareceu se importar com o que Voldemort disse. Provavelmente você não corrigiria alguém que lhe causasse perigo de morte, não é mesmo? – ela pensou, e lembrou-se que não se questionava assim desde os dezesseis anos. Olhando para os lados viu um vulto por trás de um dos pilares, Lúcio – ela pensou, mas não deu nenhum passo, só que ela não percebeu um outro vulto em um pilar atrás de Harry. Voldemort continuava o importunando e ele respondendo, querendo ganhar tempo, ela pôde perceber que enquanto falava, pegava sua varinha e pela expressão, fazia o máximo para fechar sua mente, o que acabou funcionando, porque quando Voldemort começou a dizer “Parece-me que alguém aqui vai morr-”. Ele disse apontando a varinha para o corpo de Voldemort.
- AVADA KEDRAVA! – Voldemort caiu no chão com uma exclamação inaudível e o vulto que Hermione vira passou correndo por ela e desceu as escadas, enquanto sorrateiramente Hermione via alguém se aproximando se Harry com a varinha estendida...
- Avada Kedrava – e, ela pôde ver o alvo encapuzado cair no chão estático, Harry olhar para Belatriz Lestrange em dúvida, e cair curvado no chão, recuperando as forças e, antes que ele pudesse vir em sua direção, saiu da sala e girou o vira-tempo e em alguns minutos estava em seu quarto, no apartamento de seus pais, ela agira por impulso e ela sabia, mas simplismente não nada para não fazê-lo.
“Eu mudei o destino, eu mudei o destino de Harry Potter!” -.
Ela pensou, mas não teve idéia quanto afetou o seu também, porque isso ela só iria descobrir no dia seguinte.
Continua...
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Nota de Autora (2): Ow! As coisas ficaram melhores, não é mesmo? Hehehe. Então, amei escrever esse capitulo, tem algumas coisas estranhas, eu sei, mas qualquer dúvida é só me perguntar e eu vou responder, beleza? Então, acho que é só, o próximo capítulo vai ser beeeeem legal e foi beeeeeeem legal de escrever também!
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