Uma proposta, lembranças e um
Mudando o Destino __~
Autor: Nathalia Rosa
Contato: [email protected] e [email protected]
Shipper: Harry e Hermione
Spoilers: Livros 1 a 6.
Gênero: Romance /Aventura (?).
Status: Em Andamento.
Sinopse: Um vira tempo, um plano para desvendar a morte de Harry Potter...
Mas as emoções afloram e Hermione o traz de volta mudando o destino dele e conseqüentemente a vida de muitas pessoas, principalmente de Hermione.
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Nota da Autora (1): Agradeço primeiramente à minha imaginação, não sei se alguém algum dia já teve essa idéia, só sei que não copiei de lugar algum, mesmo. Obrigada a Carmen, por – mesmo sem querer – envolver-se e de alguma forma me ajudar com a linha de raciocínio dessa fic, que promete!, agora vamos ao primeiro capítulo, que é pequeno e, um pouco confuso, mas espero sim que esteja a altura de todos entenderem o que eu quis dizer. Odeio N /A’s grandes, mas essa foi essencial. Volto lá em baixo com vc’s. Boa leitura!
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Capítulo Um: Uma proposta, lembranças e um novo rumo.
And you can't fight the tears that ain't coming
(E você não pode enfrentar as lágrimas que não vem)
Or the moment of truth in your lies
(Ou o momento de verdade em suas mentiras)
When everything seems like the movies
(Quando tudo parece como nos filmes)
Yeah you bleed just to know your alive
(Sim, você sangra apenas pra saber que está viva).
Iris – Goo Goo Dools
Que Londres era fria e cinzenta, todos sabiam, mas que ela pudesse ficar mais e mais fria cinzenta, todos duvidavam, aquela noite era a mais fria de todos os tempos e ela sentia isso na própria pele. Apartou em seu apartamento envolta de casacos e cachecóis, como o apartamento era trouxa, ela preferia vir de carro, mas ela com certeza ficaria presa na neve e/ou morreria de frio então, aquela noite abriu uma exceção.
Pensando que ela nunca mais faria isso enquanto estivesse morando lá – por causa dos trouxas – ela dirigiu-se ao sofá e deitou-se. Nos últimos anos, nada mais a prendia no mundo bruxo - por isso resolvera morar com os trouxas e logo depois largar o emprego de auror -, seu ex-namorado estava noivo e seu melhor amigo morrera há anos, esses foram os principais motivos. Hoje seria o dia que iria pedir demissão, mas uma proposta a impediu e ela sabia que não podia recusar.
- Srta. Granger, eu sei que você provavelmente não queira mais ter ligações com o mundo bruxo, por conta de problemas pessoais, e sei também que vive, interage e convive com e como trouxas... – Ela olhou Pete Harper - o responsável pelo departamento inominável do Ministério da Magia que havia a convidado para um ‘almoço de negócios’ – interrogativamente, ele coçou o queixo largo, e gordo, assim como o resto de seu corpo e respirou fundo: Hermione Granger não seria fácil. Tentou por outro lado.
- Sei que há anos atrás a senhorita mandou-me currículo dizendo que gostaria de trabalhar como uma inominével, mais especificamente – até hoje não descobri como soube que existia – na ala de pesquisas. – ela sorriu, era verdade -, mas devido às circunstâncias, na época decidi que os aurores precisavam mais de você para liquidar todos os Comesais da Morte restantes, tempos horríveis àqueles... – ela assentiu, sabia daquilo também, naquele tempo à cólera por Voldemort a corroia, e por um momento pensou em abandonar aquela loucura – o que não foi nada racional – mandando o currículo para Pete, mas foi recusada e o motivo acabara de descobrir, foi até bom, porque sua cólera por Voldemort – que não se contentara em morrer sozinho levara Harry e, mesmo morto, a impedia de seguir normalmente sua vida pelo caminho que escolhesse-, então, nos messes seguintes ela trabalhou duro contra os Comensais e conseguiu, junto com todos do QGDA (quartel general de aurores) acabar com todos. – Mas, - disse ele tirando Hermione de transe – hoje vejo que seria ótimo ter a senhorita em nossa equipe, por isso há algumas semanas resolvi te fazer a seguinte proposta: Um cargo de chefia no departamento inominável, pra você, é claro, na área de pesquisas, que tem como intuito pesquisar mais sobre casos bruxos que necessitam de mais informações. O que acha?.
Ela havia prometido pensar, e responder dali a dois dias, e eles sabiam que ela ia aceitar, ela queria realmente aquilo, mas isso seria conviver com tudo aquilo que ela queria esquecer, mas ao mesmo tempo não podia viver sem...
- Harry, o que faz aqui? – olhou nos olhos do rapaz.
- Vim ajudar minha amiga, não posso? – ele sorriu.
- Pode, mas eu estou estudando, e você veio me ajudar? – ela o olhou interrogativamente.
- É. Vim te ajudar a sair daqui, está fazendo sol lá fora e você não vai ficar enfurnada aqui! – ele pegou o livro que ela estava lendo.
-Hey! Devolve! – ela tentou pegar.
- Hum, Poções? Interessante... Acho que essa seria a ideal para nós: Poção do Amor, de Ewlicca Justafris; faz com que a pessoa passe uma semana maravilhosa junto com seu objeto de afeição. – ele sorriu maliciosamente para ela.
- HARRY! – ela gritou em seguida pediu desculpas a Madame Prince, que os olhou ameaçadoramente – Nós dois estamos namorando, quer dizer, você com a Gina e eu com o Rony! – ela sussurrou corada ao extremo.
- Oh, mas isso nos impede de – espiou novamente no livro – ‘passarmos uma semana maravilhosa juntos’?
Ela fingiu não ouvir e amontoou os livros em uma pequena pilha e os carregou, em direção para fora da biblioteca.
-Aah, Mione. – ele disse carinhosamente atrás dela – você não ficou brava, não é?
- Não.
- Mas você está estanha!
-Não.
-Hermione!
-Não. – dirigiu-se ao lago, onde milhares de casais estavam matando o tempo “Em pleno domingo!” - pensou irritadiça. Escorou-se na árvore mais próxima, presumindo que Harry já tivesse ido embora.Abriu o livro de Runas Antigas e começou a ler, segundos depois Harry apareceu com uma flor nas mãos.
- É um lírio, espero que goste. – ele estendeu a flor e sentou do seu lado, ela pegou a flor e sorriu em agradecimento. – Desculpe. – sussurrou em seu ouvido e depois lhe olhou.
- Desculpo. – ele sorriu aliviado.
- Era só uma brincadeira, e você estava em parte errada.
- Errada? – ela fechou o livro e pôs ao seu lado, junto da pilha com os outros.
- Sim, eu e a Gina. Não estamos mais juntos. – ela o olhou interrogativamente, ele deitou a cabeça em suas pernas.
- Faz uma semana, decidimos juntos, não duraria mais de cinco messes. – ele fechou os olhos e bagunçou os cabelos com as mãos.
- Oh, eu... Eu... – ela não sabia o que falar.
- Não foi culpa sua, fique despreocupada – ele sorriu, ainda de olhos fechados.
-Não! Não! Claro que foi! Espera um pouco... – ela pensou – Domingo da semana passada nós fomos a Hogsmead! Ai meu Deus... Foi isso fui eu! – ela disse lentamente.
- Hermione. – Ela o olhou, ele estava sério e havia aberto os olhos. – Não foi você! – parecia bravo.
- Jura?
- Sim.
- Mesmo?
- Anrrã; além disso, se fosse por isso, a Gina estria estranha com você e ela não esta, não é mesmo? – Hermione pensou um pouco e balançou a cabeça, suspirando aliviada. Harry preferiu acabar com aquele assunto.
- Rony pegou uma detenção com o Guitffs, ele vai ter que limpar toda a masmorra.
- Eu sei. Ninguém mandou usar uma bomba de bosta no meio da aula de poções. – Hermione sorriu e colocou as mãos no rosto de Harry, com uma mão mexia em seu cabelo e com a outra contornava os olhos, o nariz, quando sua mão encontrou a boca dele, ele estremeceu, ela não percebeu e continuou o fazendo e conversando. Eles conversaram até o sol se pôr, que era o horário em que Rony voltaria da detenção. O que eles não perceberam é que Lilá foi mais rápida e chegou no salão comunal antes dos dois e contou tudo sobre à tarde de Harry Potter e Hermione Granger
Para Ronald Weasley, e naquele mesmo dia, ele e Hermione brigaram e o relacionamento – em relação ao namoro – nunca mais foi o mesmo, eles não romperam, mesmo porque o rompimento só viria nos próximos messes...
Ela sentou-se no sofá e roçou um pé no outro, tirando os sapatos, segundos depois Bichento apareceu e pulou em seu colo, como se quisesse consolá-la, coisa que às vezes fazia, ela acariciou-lhe e disse.
- Só me restou você, Bichento... – Ela havia recaído. Depressão. “Não! Não!”, ela pensou, “De novo não”, mas era tarde demais, as lembranças continuavam vindo em sua mente enquanto ela acariciava o gato laranja. O dia em que eles voaram no Bicuço, o dia em que descobriram o meio irmão de Hagrid, o dia em que Dolores os pegaram e ela inventou aquele plano maluco, o dia em que brigou com ele e Rony, a morte de Sirius... O dia em que ela temeu por ele quando ele saiu com Dumbledore, quando os Comensais atacaram Hogwarts, o dia em que ela disse que ele havia ficado mais desejável...
Era impossível apagar Harry Potter de si mesma, ele havia morrido para salvar todos, mas ninguém sofria por ele até hoje, só ela...
As lágrimas estavam rentes aos olhos. Era tão difícil, ela fechou os olhos e uma lágrima rolou, e ela se lembrou do último dia que ela o vira.
- Não! – Harry disse – O Rony está desmaiado, é melhor que fique com ele!
- Nem pensar! O Rony está ferido, mas você pode morrer se entrar aí! – ela disse, levantou-se do chão – onde estava do lado de Rony - e foi em direção a Harry – Nós não chegamos até aqui para ver você morrer, Harry, eu não cheguei aqui para isso!
Harry olhou para o casebre que construíram onde um dia fora à casa de seus pais, onde tudo começou.
- Não, Hermione, se eu tiver que morrer para salvar todos é óbvio que eu morrerei! Está tudo pronto, conseguimos destruir todos os Horcruxes e ele nem faz idéia! E eu sei que ele está aqui. – ele olhou para ela.
- Você já disse isso – ela desistiu. Agora só lhe restava o poder de apoiá-lo, e ainda sim seria difícil.
- Olha, eu vou, se eu não voltar em quatro horas, vá embora e procure alguém, de preferência Lupin e conte-lhe tudo, mas não entre. Faça o que for, Hermione, mas não entre. – ele olhou para Rony desmaiado.
- Ele vai ficar bem, aranhas como aquelas contém apenas um veneno com o poder de desacordar a pessoa por cerca de seis horas. – ela assegurou e olhou para Harry preocupada, mas ainda assim: - Vá, Harry, e volte logo.
Ela desviou o olhar quando ele aproximou-se, fechando os olhos em seguida. Sentiu que as mãos dele seguraram as suas e seus dedos se entrelaçaram, ela o puxou para si e o abraçou, as mãos dele pararam na cintura dela e as dela cravaram no pescoço dele.
- Pode deixar - eles se afastaram e ele lhe deu um bejo no rosto, em seguida virou-se e andou até a porta da casa.
Ela ainda pôde ver os olhos dele pela última vez antes de ele fechar a porta.
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Andava pelo corredor do Ministério da Magia, do Departamento Inominável, no começo do corredor havia uma mesa e uma atendente loura bem vestida.
- Boa tarde - Hermione disse. – eu gostaria de falar com Pete Harper.
- E quem devo anunciar? – a atendente perguntou.
- Hermione Granger, por favor.- esperou a atendente comunicar-se com seu superior, tamborilando os dedos no balcão.
- Srta. Granger pode entrar, por favor, primeira porta a esquerda. – ela sorriu em agradecimento. Hermione dirigiu-se até a porta e bateu duas vezes, na terceira, Harper - mais gordo e desengonçado do que nunca - atendeu.
- Hermione Granger! – ele disse surpreso. –não imaginava vê-la tão cedo! – ele fez um amplo gesto para ela entrar e se sentar, o que ela fez.
- É, eu também não – murmurou.
- Ora, vamos! Esse cargo que lhe ofereci é um dos mais almejados nessa área! E, nós sabemos, que somente um louco recusaria... – deu uma piscadela.
Ela suspirou e olhou para as mãos.
- Sim, é claro, é por isso que estou aqui, obviamente. Vim dizer que eu aceito o cargo. – Harper sorriu heroicamente.
- Ótimo, então faremos o seguinte, pedirei a Srta.Weasley para mostrar-lhe sua sala – Hermione ergueu as sobrancelhas.
- Weasley?
- Oh, sim, Virginia Weasley é de sua equipe; presumo que a conheça, não é mesmo?
- Eh... Sim. – irei rever Gina! – pensou, já que há mais de dois anos não vê a amiga.
- Então, - ele continuou – Weasley lhe mostrará sua sala e os relatórios de algumas pesquisas a serem feitas. – ele levantou-se, Hermione também. – Boa sorte, Srta. Granger – estendeu a mão e Hermione a apertou,- e quanto ao seu cargo de auror, eu já cuidei de tudo. – ele caminhou até a porta e fez um sinal para ela; que saiu da sala pensando que, mesmo sendo mais gordo, o novo chefe era tão esperto quanto o anterior.
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Nota da Autora (2): Eh isso aí, agradeço a você que está lendo, mesmo que esteja pensando: “Meu Deus! Essa menina não tem coisa melhor para fazer!? Olha a porcaria que ela escreve...”, bem eu digo a você que devido a minha pacata, modesta e tediante vida não, eu não tenho mais nada pra fazer. Mas eu vivo pensando seriamente em parar de escrever, e prometo que se essa fic não tiver boa eu deleto a minha conta aqui, beleza? Então... Esses primeiros capítulos das minhas fics são realmente uma merda, porque não tem ação, amor, paixão, drama e nem nada, por isso que eu gosto de postar o primeiro e o segundo, um seguido do outro, por isso que eu acho que você quando estiver lendo este aqui, provavelmente vai ver que o segundo capítulo também está postado! Ohh! E se não tiver, dê um desconto para essa pobre escritora (ou não), porque ela acabou de mudar de colégio e seu tempo para escrever/ ler/ postar/ responder os comentários/ fazer qualquer coisa que eu realmente goste (veja exemplos ao lado), ok??
É isso, COMENTEM!
Mil e um beijos!
Ass. Nathy Bouvier Radcliffe_ “*”
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