Ataque de Comensais
Cap. IV - Ataque de Comensais
Na manha seguinte, pelo menos metade dos alunos de Hogwarts estavam com olheiras, alguns com imensas dores de cabeça de ressaca e outros ainda não tinham aparecido para tomar o café da manhã. Entre essas pessoas estava Draco Malfoy, que estava no seu quarto lendo um livro. Não queria nada sair dali, encarar Pansy que deveria estar furiosa com ele e muito menos Gina, que provavelmente iria despertar aquele sentimento outra vez que ele ainda não sabia bem o que era.
Contudo, Gina estava no Salão Principal tomando o café da manhã, com um enorme sorriso. Bella continuava com o olhar distante e triste, e ao ver a felicidade de Gina estampada na sua face, pensou que fosse por causa do Harry. Liza e Bea conversavam alegremente sobre o que acontecera na festa depois de Gina e Bella terem saído.
-Ai Gina, devia ter visto a Christina se enfrascando. – disse Liza no meio de algumas risadas.
-É, vocês deviam ter ficado lá! – disse Bea repreensiva – Afinal, onde vocês estiveram?
Gina e Bella olharam uma para a outra. Definitivamente, nem uma nem outra queriam contar a verdade. Então, Gina disse:
-Nós fomos dar uma volta pelos corredores. É que eu pensei ter ouvido a gata do Filch e então fui verificar. E a Bella veio comigo.
-Então e porque não voltaram? – perguntou Liza nada convencida com aquela história.
-Porque… porque.. – dizia Gina atrapalhada, pensando numa boa desculpa.
-Porque o Malfoy apareceu e vocês sabem como ele é tão agradável, né? – respondeu prontamente Bella - Começou discutindo com a gente e a Gina ficou furiosa como sempre fica. Então, decidimos ir para o dormitório.
-Hum, me parece que vocês estão escondendo alguma coisa… - disse Liza, não acreditando nem um bocadinho naquela historia idiota - Mas tudo bem! Vamos dar uma voltinha nos jardins?
-Vamos! – respondeu Gina que sorria de orelha a orelha.
O grupo se sentou por baixo de uma árvore, sentindo a brisa fresca anunciando que o Outono estava chegando. Felizmente, não estava chovendo e teriam de aproveitar os poucos dias que poderiam estar nos jardins de Hogwarts sem morrer de frio.
-Alguma coisa de novo? – perguntou Gina, vendo que Bea lia atentamente o Profeta Diário.
-Mais um ataque…
-De comensais? – perguntou Liza. Bea assentiu com a cabeça – Onde?
-Em Hogsmead – respondeu Bea sem tirar os olhos do jornal – Mais propriamente, na Dedosdemel.
-Nossa, morreu muita gente? – perguntou Gina aflita.
-Seis pessoas – respondeu novamente sem tirar os olhos do jornal – e fecharam a Dedosdemel por tempo indeterminado. Acho que é para conseguirem arranjar pistas ou provas.
-E sabem quem foi que fez o ataque?
-Viram Lucius Malfoy, mas ele escapou. E também viram o Goyle, que foi preso e está decorrendo um interrogatório. Deve ser para tentarem arrancar alguma coisa dele.
-Malfoy, claro! Era de estranhar se não tivesse metido nisso. – disse Gina irritada.
-Calma, Gina, mas que raiva que você tem pelos Malfoy’s!
Gina nem respondeu. No minuto seguinte viu ao longe Draco sair do castelo, o que ainda aumentou mais a sua raiva, pensando que aquele era o filho do idiota que andava matando toda a gente. E ela o tinha beijado. Agora sentia nojo, nojo de ter encostado os seus lábios naquele garoto.
Draco também a viu ao longe e reparou na forma que a garota o olhava. Ela tinha um olhar tão intenso, mas de desprezo, olhar de alguém que está com imensa raiva. Ele não sabia bem porquê, mas o que menos queria era ficar ali a encara-la, pois sentia de novo aquela sensação estranha. Sentia vontade de a beijar de novo.
-Então, Draco? Já leu o Profeta? – perguntou Nott com o seu sorriso falso para Draco.
-Não, porquê? Alguma novidade?
-Ataque de comensais em Hogsmead. E o seu pai foi visto lá! – respondeu Nott mandando o jornal para o peito de Draco, onde este podia ver uma foto da Dedosdemel em grande e mais pequenas, duas fotos do pai dele e do pai de Goyle.
-Mas… que MERDA! – gritou Draco.
Era humilhante ver o seu pai assim daquele jeito. Ele sabia perfeitamente que o seu pai era um apoiante de Voldemort, aliás, o seu pai queria que ele também viesse a ser, o que assustava Draco. Ele respeitava muito o pai, inclusive fazia-lhe todas as vontades. Mas não queria de maneira nenhuma seguir o seu exemplo de vida.
-Esquece isso! – disse Nott dando uma pancadinha nas costas de Malfoy – E mudando de conversa… Como vai o negócio com a Weasley?
-Mal! – respondeu ainda pensando no pai – Quer dizer, vai bem, mas ela não é fácil. É difícil conquistar alguém que faz questão de estar sempre a discutir comigo, né?
Nott riu. Mas ele também não tinha conseguido nada de Hermione. Aliás, muito tinha conseguido Draco, se comparasse-mos com o Theodore.
-Pelo menos já consegui beija-la duas vezes. – finalizou Malfoy.
-Duas?!? Eu ainda não consegui nada, NADA!
-Quer dizer, eu a beijei uma vez e ela outra. – disse calmamente, encarando o chão.
-Ela te beijou? Mas isso já são progressos! – disse Nott rindo.
-Mas foi uma espécie de “discussão”, se é que me entende. Eu disse que a odiava e ela me beijou, só para me contrariar. – nesse momento Nott começou rindo à bessa, imaginando as discussões deles acabando sempre em beijos de vingança e contradição.
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O domingo se passou calmamente. As notícias não tinham sido nada favoráveis a Malfoy. Ele sabia agora o motivo do olhar de desprezo de Gina, e depois disso sabia que ia ser ainda mais difícil conseguir alguma coisa dela.
Depois do jantar, Draco foi vaguear um pouco pelos corredores escuros e silenciosos do castelo. Como aquele castelo era imenso. Era estranho passar ali de noite e imaginar como eles eram de dia, repletos de pessoas, de luz, de vida. Mas Draco mal se importava com isso. Preferia eles assim, escuros, vazios e silenciosos.
E, para sua surpresa, encontrou Gina, dentro de uma sala vazia, encarando a lua.
-O que está fazendo aqui a esta hora, Weasley? – perguntou com a mesma frieza de sempre.
-A pergunta também se adequa a você! – respondeu de forma arrogante. Naqueles momentos não havia muita diferença entre a arrogância de Draco e a de Gina.
-Eu sou monitor-chefe, posso, por vezes, controlar os corredores.
-Eu também sou monitora e, embora você infelizmente mande mais do que eu, não tem o direito de me controlar e mandar na minha vida! E agora saia, seu idiota! – disse Gina furiosa, lembrando-se do que Bea lhe dissera acerca do ataque de comensais.
-Não fale assim comigo, Weasley! Você não… - mas nem teve tempo de falar.
-Você não manda em mim e nem tem moral para mandar em ninguém, visto que o seu adorado paizinho está sendo procurado por ter morto pessoas! – Gina nem medira o que dissera. Sabia que falar mal do pai de Malfoy mexia bastante com ele, mas isso pouco lhe importava naquele momento.
-Cala essa boca imunda, sua traidora do próprio sangue! Você não fala assim, ouviu? EU NÃO TE AGUENTO MAIS, FEDELHA (N/A: não sei s no Brasil se utiliza esta palavra… se não, ela quer dizer imatura, criancinha, etc…)!
-FEDELHA?! Você não achou isso ontem, pois não? Uma hora você me agarra, me deixa semi-nua, outra hora me chama fedelha?!? VOCÊ É UM IDIOTA! – disse levantando-se e se dirigindo à porta.
Draco, no entanto, foi mais rápido que a ruiva e a puxou. Se havia coisa que odiava era ficar discutindo sozinho. Tinha de lhe dizer tudo o que sentia vontade de dizer naquele momento.
-Olhe aqui, garota! Foi você que me beijou, por isso pense antes de falar, tá?
-E você gostou. E não só gostou, como aproveitou e retribuiu… e me estava despindo, sabe-se lá para fazer o quê, né? Vendo as circunstâncias, você é tão culpado disso quanto eu! – a ruiva estava com a face da cor do seu cabelo, tremendo de raiva.
Draco estava extremamente furioso com ela, porém aquele sentimento estranho o inundou de novo. Queria dizer um monte de coisas para ela, mas ao mesmo tempo queria beija-la de novo.
-Eu… - começou Draco – tudo bem, como você queira! – nesse momento a boca de Malfoy estava perto demais da de Gina, o que aumentava o seu desejo se lhe arrancar um beijo – Mas quanto àquele beijo, aliás, quanto aos dois beijos – e cada vez estava mais próximos – eu… queria mesmo saber se você gosta ou se é mesmo só vingança.
Nisto, aproximou mais o rosto dela. Ela tinha uma enorme vontade de lhe bater, dizer-lhe o quanto o odiava e sair dali, contudo a única coisa que fez foi entreabrir a boca e fechar os olhos. Draco encostou suavemente os seus lábios frios nos quentes da ruiva e começou explorando a sua boca, enquanto deslizava as suas mãos sedosas pela cintura dela.
Gina não sabia o que estava sentindo, muito menos porque se estava sentindo daquele jeito. Nem o beijo de Harry se comparava com aquele. Era tão intenso, tão desejado! O loiro começou tirando o top que ela tinha vestido, enquanto ela encostava suas mãos quentes nas costas de Draco. Ele se arrepiava de sentir o calor do corpo dela. Começou beijando o pescoço dela, fazendo-a suspirar de desejo. Sentia seu colo subir e descer devido á sua respiração acelerada naquele momento. “Como ela é perfeita!”, pensou olhando os seios dela envolvidos num soutien preto, que eram bastante bonitos. Ela, depois de tirar a camisa de Draco, começou cravando as suas unhas nas costas do loiro, enquanto este gemia um pouco com a dor e com o prazer que sentia com aquilo. Ela já estava quase sem a saia, quando começou pensando no que realmente estava a fazer.
-Pára, Draco… não… não podemos fazer isso – disse tentando se soltar dele.
-Não pense nisso, Gina! – a ruiva o olhou surpreendida. Ele nunca a tinha chamado assim – Esquece quem eu sou, só por hoje!
Gina estranhou o pedido do loiro, mas as suas palavras a tinham feito pensar em quem ele realmente era. Filho de Comensais, de uma família nojenta. Não, ela não podia fazer aquilo. Se soltou dele e começou vestindo as suas roupas e ajeitando o cabelo.
-Porquê? – perguntou ele.
-Porquê o quê? – perguntou mais confusa.
-Porque você sempre foge na melhor altura? – perguntou. Gina olhou para ele surpreendida. Será que aquele era mesmo Malfoy?
-Já lhe disse, eu não quero ser apenas mais uma na lista das garotas com quem você já transou!
Seguiu-se um silêncio aterrador. Nem Draco sabia como lhe responder, nem Gina sabia como quebrar aquele gelo. Até que se decidiu a ir para o dormitório.
-Weasley, espera! – disse ele agarrando-a no braço. –Só quero te dizer para ver se não me julga pelas coisas que o meu pai faz.
Gina olhou para ele, surpreendida. “Ele está doente, só pode!”, pensou. Mas sem dizer nada, saiu e foi direta para o dormitório.
Draco não sabia bem o motivo de ter dito aquilo. Mas, pensando bem, fazer transparecer um lado diferente para Gina podia tornar as coisas mais fáceis.
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Dois longos e monótonos dias se passaram. Gina tinha tentado evitar Draco
ao máximo, tentando não se cruzar com ele nos corredores, nem estar no mesmo lugar que ele, muito menos sozinha. O único sítio onde se viam era no salão principal, à hora das refeições. Draco não sabia se a devia evitar ou procura-la. Tinha uma aposta para ganhar, mas aquele sentimento estranho voltava sempre que olhava para ela. Tinha decidido ficar longe dela por uns dias.
Bella continuava triste e calada pelos cantos. Só conseguia pensar em Harry e no beijo que ele dera a Gina. Um profundo sentimento de vazio a inundava por dentro. Apenas tinha vontade de chorar. Não conseguia comer, estudar, ou qualquer outra coisa. Sentia uma enorme tristeza apoderando-se de si. E sentia um pouco de raiva também vendo Harry sempre procurando Gina nos intervalos, trocando aqueles sorrisinhos com ela e sempre sendo meigo. Sentia inveja da sua melhor amiga. “Tenho de o esquecer!”, pensava. Não queria, de maneira nenhuma, estragar a felicidade de Gina.
Quem não percebia nada era Liza e Bea. Haviam reparado na súbita mudança de comportamento das amigas, mas, por mais que tentassem, não conseguiam arrancar nada delas. Apenas diziam que estava tudo bem.
Contudo, Harry parecia o mais feliz. Passara muito tempo com Gina, nos últimos dias. Procurava sempre a garota nos intervalos e conversavam imenso. Porém, havia reparado que Gina andava esquisita e o mais estranho era o olhar que ela fazia questão de lançar à mesa da Soncerina em todas as refeições. Só não tinha percebido ainda para onde (ou para quem) ela olhava e porquê.
-Gina, que você tem? Parece não estar prestando atenção nenhuma para o que eu falo! – disse Harry, encarando-a. Contudo esta nem sequer virou os olhos para ele.
-Eu não tenho nada, quantas vezes vou ter de repetir? – respondeu, olhando Draco que se encontrava de costas para ela, conversando animadamente com pansy.
-Pode repetir mil vezes… eu não vou acreditar!
-Ah, Harry, estou ficando farta de toda a gente me achando estranha.
Harry despediu-se de Gina com um beijo na bochecha e dirigiu-se para a sala de DCAT, onde seria a sua primeira aula. Nesse momento, uma coruja caiu sobre o prato de Gina, revirando tudo. Tinha um bilhete na ponta da pata, que Gina imediatamente retirou e abriu.
Preciso falar com você. Hoje ás 21h, no meu quarto.
D.M.
Gina olhou para o bilhete de novo. E releu vezes sem conta. “O Malfoy endoideceu? Marcando encontro no seu quarto? Mas como ele é burro, eu jamais iria me encontrar com ele num quarto”, pensou.
-Que tem esse bilhete? – perguntou Bella.
-Ah? Nada! É só… ah, não é nada de importante. – respondeu atrapalhada
-Gina, não mente para mim! Você releu isso ai umas mil vezes e não prestou atenção para o que eu estava dizendo.
-E o que você estava dizendo? – perguntou.
-Que se não nos apressarmos, ainda perdemos pontos por chegar atrasadas em Poções.
-Mas… Vamos logo! – disse rapidamente, agarrando no braço de Bella e correndo até às masmorras. Bea e Liza já estavam lá, visto que tinham se separado de Gina e Bella para ir ao corujal mandar uma carta para os pais de Liza.
Por pouco não se atrasaram, mas felizmente Snape tinha tido um “contratempo”, o que fez as quatro dar risadinhas abafadas. Elas sabiam que Snape andava se encontrando com a nova professora de DCAT, Zimmermann. Com certeza tinha sido um desses encontros o “contratempo” que Snape tivera.
-Srta. Weasley, quer partilhar com a gente o motivo de tanta alegria? – disse ela com um olhar severo.
-Eu… eu apenas… me desculpe, professor! – ela respondeu, já prevendo que ele retirasse pontos à sua equipa.
-Hoje passa, Weasley. Mas não abuse da sorte!
As quatro se olharam e se perguntaram mentalmente o porquê daquela atitude de Snape. Ele nunca perdoava nada, principalmente para os grifinórios. Depois de instantes de dúvida, decidiram prestar atenção na aula.
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Na aula de DCAT, Harry, que estava sentado do lado de Hermione e atrás de Ron, que estava acompanhado de Neville, não conseguia se concentrar na aula. O pensamento dele estava longe. Só conseguia pensar em Gina e no beijo do dia da festa.Os lábios dela eram tão quentes e doces. Ela era tão linda e tão encantadora. E o seu perfume, o deixava louco de vontade de a voltar a beijar. “Mas porque ela anda tão distante?”, pensava.
-Harry, tome mais atenção na aula! – disse Hermione, abanando o braço do rapaz.
-Mione, eu não estou com cabeça para isso agora. – respondeu.
-O que está acontecendo? Você está tão diferente, tão distante… É por causa da Gina? – disse olhando nos seus olhos. Ela via ali um “sim” pronunciado silenciosamente. Ele não precisava nem abrir a boca para ela entender tudo. – Você tem medo que ela já não te ame mais, né?
Ele a olhou e assentiu com a cabeça. Era isso que sentia. Medo. Medo de a perder para sempre, se é que já não tinha perdido. Não sabia como Hermione o conseguia entender tão bem, aliás ela própria nunca tinha amado. “Ou será que já amou?”, pensou subitamente.
-Mione, você já… gostou de alguém de verdade? – perguntou ele com a sobrancelha levemente levantada.
-Eu… já! – respondeu corando levemente.
-Do Krum? – ela olhou para ele e manteve-se em silencio por alguns instantes.
-Harry, eu gostei muito do Krum, aliás eu ainda gosto muito dele, mas… não era amor a sério. Eu… nunca gostei do Krum dessa maneira, entende? – ele assentiu com a cabeça e de repente uma coisa lhe veio á cabeça. “Se não foi Krum, quem seria?”. Mas nesse momento a professora acabou a aula e os mandou sair.
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Ao fim da tarde, Gina e as outras meninas resolveram estudar na biblioteca, pois os professores começavam a mandar tarefas cada vez maiores e a matéria complicava de dia para dia. Mas o seu pensamento estava longe daquele livro que segurava na mão de História da Magia. Estava pensando no motivo que Draco teria para falar com ela. “Não, eu não posso ir ao quarto dele! Mas o que será?”, pensou. A sua enorme curiosidade opunha-se à decisão que tomara de manhã. Era inevitável pensar no que seria. E, se não fosse àquele encontro, poderia nunca vir a saber o que Draco tinha para falar.
-Meninas, tenho de tratar de umas coisinhas… - disse levantando-se da mesa que ficava num canto.
-Onde você vai? – perguntou Bella, imaginando um encontro com ela e Harry.
-Ah… coisa de monitores! – respondeu, saindo apressada com um leve sorriso no rosto.
Foi até ao seu dormitório, onde tomou um banho, trocou as suas vestes por uns jeans e uma blusa preta de manga comprida com decote em “V”e calçou uma sandália preta com salto, o que a deixava mais elegante. Ajeitou os seus cabelos, deixando-os suavemente ondulados e colocou um pouco de maquiagem. Estava perfeita! Por mais que odiasse Malfoy, adorava provoca-lo.
Porém, ainda faltava uma hora para o encontro. Sem fome e sem vontade de ir para o meio de toda a gente, recostou-se na cama e aprofundou a leitura do Profeta, que falava de um ataque de comensais a trouxas. Até que a hora se aproximou e ela se dirigiu ao quarto de Draco, que ficava do lado direito do banheiro dos monitores.
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Draco estava ajeitando sua camisa e colocando um pouco de colónia quando ouviu baterem á porta. Olhou para o seu relógio de pulso e verificou que eram 21horas certas.
-Pontual, Weasley! – disse sorrindo.
Ele olhou para ela e seu queixo caiu. Estava tão simples, mas tão bonita. Os seus cabelos não estavam do jeito de sempre, contudo estavam sem dúvida lindos. E o perfume dela se espalhou pelo ar, fazendo despertar em Malfoy o misterioso sentimento. Um desejo ardente de lhe tocar, de a voltar a beijar, de a deixar louca de prazer.
Ela também olhou admirada para ele. Ele estava deslumbrante. Vestia uns jeans pretos e uma camisa branca, com alguns botões desapertados em cima. E aquele cheiro carateristico dele a fazia suspirar. Era inevitável sentir um formigueiro na barriga olhando para ele, principalmente para os seus intensos olhos azuis.
Gina, depois de instantes paralisada olhando para Draco, entrou e encostou-se numa parede do quarto. Aquele sítio era mal iluminado (mesmo ao jeito de Draco) e decorado de um verde escuro misturado com preto. Havia uma cama no meio e da parede do lado da cama ficava uma enorme janela. Pouco mais havia naquele quarto. Uma cadeira num canto, um móvel em frente da cama e um espelho por cima do móvel.
Não sabia o que dizer, nem o que perguntar. Subitamente, parecia que todas
as palavras tinham sumido da sua boca. Ele, por sua vez, fechou a porta e se sentou por cima da cama.
-Vai me dizer porque me chamou aqui ou vamos ficar calados toda a noite? – perguntou com um leve sorriso nos lábios.
Ele, porém, nada respondeu. Afinal, nem ele sabia direito o que queria falar com ela. Aliás, ele não sabia se era mesmo conversar o que ele queria.
-Espero que tenha um bom motivo! – respondeu um pouco mais fria.
Contudo, ele optara pelo silencio. Apenas a olhou e sorriu, voltando a fitar o chão. Gina estava ficando impaciente com aquela situação.
-Malfoy, ou você me diz logo o que quer ou então eu… - nesse momento ele se levantou, o que fez o coração de Gina disparar. Draco andou de um lado para o outro em alguns instantes - …assim, eu vou embora!
N/A - prnt aki esta o 4º.... com esse nº d comentarios axu k deixo d postar.. =| rsrs... comentem... please... =D...
Fran_N.Medeiros : bigada pelo comentario.... eu tmb gosto imenso d D/G...
Próximo cap... Por motivos que não vou dizer agora, Gina terá de passar a noite no quarto de Draco... =X rsrs...
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