Snape a revolta



Capitulo 12

Anne sentada a um canto na sala comunal escrevia freneticamente num rolo de pergaminho que já tinha quase cinqüenta centímetros de comprimento. A morena estava muito concentrada na atividade, que não viu Lily descendo do dormitório masculino e correndo para a saída da sala. A ruiva esbarrou em alguns alunos mais novos que se assustaram ao ver a monitora correndo.

Anne num momento em que se distraiu do que escrevia, ouviu um dos alunos comentar sobre Lílian. Achou estranho saber que a amiga passara correndo pela sala, já que ela não era de fazer isso. “Na certa Potter deve ter feito alguma coisa”, Anne pensou e voltou a escrever. Parou minutos depois, pois os três marotos sentaram-se em volta da mesa em que ela estava.
-Anne, você viu a Ruiva? – Sirius perguntou observando o pergaminho que a garota passou a enrolar rapidamente assim que os viu sentar.

-Não, mas seu que ela saiu correndo daqui...

-Por que? – remo perguntou curioso.

-Não sei... – Anne guardou o pergaminho na bolsa – Talvez o Potter tenha aprontado alguma...

Remo e Sirius se entreolharam, Anne os observava querendo saber o que estava acontecendo.

-Vou atrás da ruiva – Sirius falou se levantando e saindo da sala.

-Bem, eu vou ver o que Tiago fez... – Remo disse também se levantando e seguindo para o dormitório.

Pedro e Anne ficaram sós na mesa. O maroto observava a sala comunal quando Anne falou com ele.

-Pettigrew, o que os meninos estão aprontando?

Pedro ficou um pouco nervoso, “responder ou não...” ele pensava. Resolveu pelo meio termo.

-Eles querem, como posso dizer... – Pedro pensava – hum... Querem resolver alguns probleminhas...

- Que probleminhas Pedro? – Anne se interessara.

-Ah Anne, não posso dizer, desculpe. – Pedro saiu correndo para o dormitório.

Anne continua no salão comunal pensando no que estava acontecendo.



Sirius adentrou a biblioteca seguindo direto para a ultima prateleira, onde sabia ser o lugar que Lílian se escondia: entre a ultima e a penúltima prateleira de livros. Não deu outra. A ruiva estava numa mesa com seu diário na mão. Escrevia compulsivamente até erguer a cabeça e ver Sirius sentando-se. Lily fechou o diário e esperou que ele falasse.

-Então você o achou... – ele começou com um sorriso

-Potter me devolveu.

-Serio?! – fingiu-se surpreso a noticia – então foi ele quem achou...

-você já sabia disso não é Black? – Lílian sorriu ao ver a face fingida dele.

-Claro que não! – Sirius mentiu descaradamente – Mas bem, não é sobre isso que quero falar com você. É sobre nosso plano cupido para a Anne e o Remo.

-Esquece Sirius. Já falei com a Anne e ela vai contar tudo o que sente ao Remo. – Lily disse levantando-se e indo pegar um livro na prateleira.

-E você acredita mesmo que ela vá falar com lê? – Sirius perguntou incrédulo.

-Acredito! – Lily se voltou para ele – Na verdade ela não vai “falar", mas mandar-lhe uma carta...

-Não é certo Lílian! – Sirius falou – ela deve falar cara a cara com o Aluado.

-me diz uma coisa: desde quando você entende de coisas do coração em Black? – Lílian perguntou sorrindo.

-desde quando eu tenho que escutar os lamentos de meus amigos apaixonados... – Sirius fez cara de cansado – é duro ter que ficar ouvindo os dois bobos apaixonados o dia todo! Acabei virando perito nesses casos...

-Sei...

-é verdade! – Sirius exclamou sorrindo – Então se vai pegar a poção com o professor?

-Para que?? – Lílian perguntou exasperada – eu já disse que a Anne vai resolver os problemas dela com o Remo!

-mas ainda assim precisamos da Poção!

-Sirius Black, você não quer a poção para outros fins não é? – perguntou Lily sorrindo.

-Oh Lily, claro que não! – famosa cara de anjinho que o Sirius faz – Só quero ajudar meus amigos a não ficarem com cara de babacas apaixonados...

-Sirius, quando você se apaixonar vai ser daqueles caras tão, mas tão românticos que vai ter nojo de você mesmo! – lily disse sorrindo

-Nunca vou me apaixonar cara Lily. – Sirius falou fazendo posse de superior.

-Nunca diga nunca, Black!

-A conversa está tomando outro rumo Lily. Você vai ou não pegar a poção?

-Se você me dizer para que, talvez...

-Mas que droga! – Sirius se altera assustando lily – eu já disse! É para ajudar meus amigos!

-Não era só o Remo? – Lílian perguntou sorrindo. Estava achando engraçado a irritação do moreno e que se esforçava em convencê-la.

-Ah Merlim! O que faço para essa criatura ruiva me entender?! – Sirius falou olhando para cima e depois se voltou para Lily que riu. – O Tiago precisa... Precisa fazer o Pedrinho contar uma coisa que está escondendo, é, é isso.

-O que o Pettigrew sabe que o Potter quer tanto saber? – Lílian perguntou curiosa.

-Ora se eu soubesse não precisaria da poção para descobrir – Sirius falou.

-mas não é preciso poção para arrancar a verdade de Pettigrew, é só oferecer comida a ele... – Lily disse descontraída.

-Aé? E como você sabe disso? – Sirius perguntou curioso, exibindo um sorriso divertido.

Lílian parece desconcertada, envergonhada. Abaixou a cabeça e pareceu bem interessado no livro que pegava.

-Lily? – Sirius se divertia – Você já “subornou” o Pedro alguma vez?

-Na... Não! Por que faria isso? – Lílian falou sem olhar para o moreno que sorria.

-Como você sabe que é só oferecer comida a ele?

-Ah... Não sei, fo...Foi só uma idéia. – Lily ficara um pouco vermelha

-Ah sei... – Sirius sorriu ainda mais, se perguntando o que Lílian teria feito. – Bem, então, você vai pegar a poção?

-Talvez...

-OK... – Sirius falou se levantando – realmente você é muito complicada.

-Por que diz isso? – Lily perguntou olhando para ele.

-Por que Li em algum lugar... – Sirius disse descontraído de onde estava.

Lilia se levanta e saiu, pegou seu diário e saiu seguindo Black.
-Black espera aí! – Lily andava rápido tentando alcançá-lo – Você leu... Você leu meu diário também?!

Sirius não respondeu e nem parou de andar, pelo contrario apressou o passo. Lily quase corria para alcançá-lo, quando ouviu alguém atrás dela.

-Nunca pensei que veria você Evans correndo atrás de um maroto, ainda mais o Black – Snape estava parado atrás de Lily com um sorriso malvado – pensei que seu caso fosse com o Potter.

Lílian que já tinha se virado para ele, cruzou os braços e levantou uma sobrancelha (incrivelmente parecida com a professora Mcganagall). Sirius que escutara Snape foi em direção a eles, já com a varinha na mão.

-Olha aqui ranhoso... – Sirius começou, mas foi interrompido por Lily.

-Com quem é ou não o meu “caso”, “ranhoso”, não te interessa! – Lílian disse grossamente, fazendo Sirius sorrir.

-Realmente não é sangue-ruim. – Snape não deixaria barato – eu não me importo com o que acontece com vocês, ainda mais nessa corja de sangue-ruim e traidores.

-Acho bom você para de chamar a Lily de sangue-ruim ranhoso, ou vamos deixar você com uma aparência pior da que já tem. – Snape já virou e deu de cara com Tiago que também estava com a varinha na mão.

Sirius e Lílian sorriam enquanto Tiago dava a volta em Snape, se postando do outro lado de Lílian.

-Ora, seus dois homens vieram em seu auxilio sangue-ruim – Snape sorria malicioso – você que presa sua imagem de monitora-chefe deveria tomar cuidado para não ser chamado de vadi...

-Não se atreva a terminar essa frase Snape – Tiago disse alto segurando a varinha – lave sua boca antes de falar sobre a Lílian!

Snape que também segurava a varinha encarava Tiago com os olhos brilhando, o que ele queria? Causar confusão? Com certeza conseguira.

-Você deveria tomar cuidado com que anda Potter! Francamente, sangues-ruins não são boa companhia...

Snape mal terminara de falar, já caia no chão. Tiago olhou para trás e viu Lílian com a varinha erguida na direção de Snape. Sirius olhava para ela atônito. Nunca pensara que Lily atingiria um aluno. A ruiva tinha uma expressão de raiva no rosto, caminhou até Snape que estava se erguendo.
-Você vai começar a pensar duas vezes antes de me chamar de sangue ruim Snape. – Lílian falou encarando o garoto – Está de detenção.

-Ora, você que me atinge e eu quem fico em detenção?! Até parece que vou acatar ordens suas!

-Ah vai! – Lily disse – amanha, às nove horas na sala de troféus, o Filch saberá o que deve fazer.

Lílian dá as costas a Snape que imediatamente ergue a varinha.

-Nada disso ranhoso – Sirius o impediu de lançar o feitiço em Lily, que se voltara para ele – é muito feio atacar pelas costas.

Lílian sorriu a Sirius. Snape sem alternativa pegou sua varinha caída no chão e saiu. Os três seguiram para o salão comunal em silencio. Quando chegaram encontrarm Remo e Pedro perto da lareira. O primeiro com um rolo de pergaminho na mão e com expressão seria no roto. Já o segundo ria do amigo.

-o que houve aqui? – Sirius quis saber

Os três que chegaram sentaram-se próximos aos outros dois. Remo olhou para Lílian como se quisesse falar alguma coisa. A ruiva não entendia o que se passava, então ficou calada.

-Remo? – Tiago chamou, mas não obteve resposta.

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N/A: sem tempo para os comentarios, mas muito obrigada por lerem, depois eu comento. Bjs!!

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