A Primeira Entrevista

Bridget conversa animadamente com o garoto misterioso. Riam alto, batiam no braço um do outro. Pareciam que possuíam muita intimidade um com o outro.


- Quem é ele? – Sirius perguntou furioso.

- Esse é o irmão gêmeo dela – Tibby respondeu

- Gêmeo? – Todos os presentes, perguntaram incrédulos.

- Sim, gêmeo. Desde que nasceram. No mesmo dia – A morena falou num tom de deboche

- Mas como a gente nunca soube? – Tiago questionou

- Ele sempre estudou aqui. Porém nunca foi de sair, ora ele fica no dormitório, ora na sala de aula, ora na biblioteca.

- Mas como eu nunca o vi? Nas férias na casa da Bee – Alice pronunciou-se.

- Casa de amigo. Casa dos avós. Não gosta muito de ficar em casa. E, por favor, chega de perguntas, se vocês quiserem saber de algo perguntem para a Bridget – Tibby respondeu com uma de cansada.


Sirius não gostou nenhum pouco dessa historia e nenhuma de suas amigas. Menos a Tibby.

Porque ela nunca contara que tinha um irmão? Ainda mais gêmeo. Porque ela escondeu essa historia todo esse tempo. Além do mais, porque só a Tibby sabia da existência do garoto.

- Essa historia ficou mal contada – Murmurou Lílian

As amigas aguardaram a loira terminar a conversa com o suposto irmão, para que pudessem interroga-la.

Assim que Bridget terminou de falar com o garoto, elas saíram correndo em direção a menina. Sirius estava a caminho da Bridget para saber o que estava acontecendo, mas foi surpreendido com uma mão em seu peito e empurrando-o para o sofá.

- Agora não Black – Esbravejou Alice

O garoto olhou incrédulo para a menina e só viu Tibby sussurrando um ‘’Desculpa’’ para o amigo.

- Quem é aquele?

- O que vocês estavam conversando?

- Ele é teu irmão?

- Porque nunca nos contou?

Bridget só olhou espantada para a Tibby que assistia tudo aquilo silenciosamente.

- Calma, calma. Uma pergunta de cada vez, por favor – A loira falou depois de um longo suspiro.

- Vou perguntar por todas. Ele é seu irmão? Porque você nunca nos contou? Você não confia na gente? Porque você contou só para a Tibby? E o que é isso na sua mão? – Lilly perguntou rapidamente

- Sim, ele é meu irmão. Gêmeo. E vocês sabem que eu não gosto de ficar falando sobre a minha vida – Bridget abaixara a cabeça com vergonha de encarar as amigas, mas logo depois de uma pausa, levantara e continuou falando - Vocês nunca o conheceram porque ele nunca ficava lá em casa e não gosta muito de andar nos corredores. Eu só contei para a Tibby, pois ela descobriu sozinha – Olhará para amiga se divertindo com a situação. Queria rir junto com ela, queria achar engraçado aquilo, mas não conseguiu rir do próprio problema - Um dia ela mandou uma coruja lá para casa, mas quem respondeu foi ele, não eu. Desculpem-me por não ter contado a vocês, me perdoem, por favor – Estava prestes a chorar, seus olhos encheram de lágrimas, mas não conseguiu derrubar uma lágrima se quer - E além do mais, ele me pediu para não contar para ninguém, eu acho que esse foi o único segredo que eu consegui guardar por tanto tempo – A loira deu um sorriso de soslaio.

Um silêncio reinou entre elas. Bridget abaixou a cabeça desejando que aquele desconforto passasse logo. Um desconforto que sempre sentira em situações como aquela. Um desconforto com o corpo, como se ele fosse pequeno demais para alma da menina. Toda vez que sentia isso, seu desejo era de sair voando, criar asas e sumir dali. Todavia, como não era de sonhar, a garota levantou a cabeça preste a ouvir a sentença das amigas.

- Nós te perdoamos. Claro que sim. Você é nossa amiga e seria impossível te perdoar – As garotas se entre olharam com sorrisos nos rostos. Effie quebrou o silencio continuando a falar – Mas afinal, o que é isso na sua mão?

- Isso é o presente dos meus avôs, pelo o meu aniversario. É chocolate, podemos guardar para mais tarde. O que vocês acham? – As garotas concordaram apenas com a cabeça, porem felizes por saberem que iriam comer chocolate.

- Peraí, você não disse o nome dele. Podemos saber o nome ou também não quer que você conte? – Lílian questionou divertida

- Perry – Bee respondeu com um sorriso no rosto – Acho que vou guardar isso, daqui a pouco eu volto.

- Por favor, não suma – Tibby gritou rindo do que acontecera.
- Pode deixar


Bridget passou pelo Sirius sem ao menos olhar para ele. O garoto ficou acompanhando, com os olhos, até ela desaparecer no escuro do corredor.


- Contem-me tudo, não me escondam nada – Sirius parou na frente das garotas esperando uma resposta, mas sua tentativa de arrancar algo delas foi em vão.

- Foi isso mesmo que ela contou – Lílian apontou para Tibby – Então, não precisamos contar de novo. Precisamos? Acho que não – Assim que terminou de falar, a ruiva saiu da frente do moreno. As suas amigas fizeram o mesmo


Tibby lembrara que ainda deveria começar a escrever um artigo. Já estava decidida que iria escrever sobre o seu amigo Potter. Ela foi até ele e perguntou:

- Potter, você vai estar ocupado hoje à noite?

- Porque Rollins? Quer marcar um encontro comigo? Vou ver se a minha agenda. Não, nada marcado para hoje à noite, Tibby. Só eu e você, sozinhos, embaixo das estrelas. Que horas que eu te pego? As sete e 30 está bom para você, Tibbyzinha?


Tiago gritou para que uma ruivinha pudesse ouvir. Não foi só ela que escutou, mas todos que estavam em volta.

- Cala a boca Potter – Tibby falara num to ríspido – Não é isso, é a entrevista que eu quero fazer com você. Você pode me conceder a entrevista ou é muito difícil?

Assim que terminou de falar, todos, sem exceção, se puseram a gargalhar. Tiago ficou encabulado e deu um sorriso amarelo

- Ah! Sim, a entrevista. Tinha me esquecido. Tudo bem pode ser nesse horário.

- Então, ta bom. Até lá. Garanhão – Ela já estava de saída, mas se virou para falar mais alguma coisa – Ah! Nunca mais me chame de Tibbyzinha, se não eu arranco os seus dentes e você nunca mais vai poder paquerar alguém na sua vida.

Todos riram mais ainda. Bee viu que estavam rindo e começou a rir junto, mesmo não sabendo qual era a piada.

- Do que todos estão rindo? – A loira perguntou para as amigas

- Nada, nada – Alice respondeu tirando as lagrimas dos olhos.

- Por favor, me contem. Contem, por favor, por favor, por favor – A garota começou a pular e gritar atrás das amigas que andavam na frente.



Já na ultima aula do dia, Tiago e Sirius já não agüentavam mais. Definitivamente desistiram de prestar atenção na aula e começaram a fazer gracinhas. Faziam bolinhas de papel, faziam barulhos, davam risadinhas e, conseqüentemente, distraiam todos que estavam perto dos dois.

O professor estava tão empolgado falando sobre o assunto da aula, que não percebera que os alunos não prestavam prestando atenção.

Bridget estava sentada na frente de Sirius, começou a jogar os seus longos cabelos dourados em cima da mesa do garoto. A primeira reação de Almofadinhas seria embaraçar aquele cabelo, fazer um belo nó, para que a garota não pudesse tirar, o nó, e cortasse aquela coisa que ela chama de cabelo.

‘’Ela veria o que é bom pra tosse. Vive me machucando por causa disso, ela vai ver o que eu faço com isso.’’

Sirius pegou no cabelo da menina e começou a cheira-lo

‘’Nossa que cheiro bom. Tem cheiro de flor molhada. Vontade de ficar assim por horas. Porque o Tiago está me olhando com essa cara?’'

Tiago fez uma expressão de nojo vendo aquilo. Sirius rapidamente largou o cabelo da menina e sorriu de soslaio para o maroto.

A loira sentiu algo puxando o seu cabelo, ela se virou rapidamente e viu Black segurando algumas mechinhas do seu cabelo.

- O que você esta fazendo? – Sussurrou a loira

- Cheirando. O que você acha – Respondeu o menino como se fosse a coisa mais obvia do mundo

- Credo que horror – A garota fizera a mesma expressão que o Pontas – Eu deixo você fazer uma trança bem bonita, por favor.

- Mas eu não sei fazer uma

- Então aprenda – Bridget virou-se e então jogou o cabelo, novamente, na mesa do menino.


Sirius imitou, com gestos, a loira fazendo com que Tiago começasse a rir baixinho e desconcentrando Lílian.


- Vocês dois querem parar. Eu quero prestar atenção na aula – A ruiva falou num tom quase inaudível

- Prestar atenção? Eu sei que você não está prestando atenção, ninguém está. Muito menos o Remo – No que o maroto falara o nome do amigo, concomitantemente, o outro lançou uma olhar de reprovação – Viu? Então não me venha mentir para mim. Eu conheço você muito bem e a Senhorita não está prestando atenção nisso – Apontara para o professor empolgado.


Lilly virou se, rapidamente, e revirou os olhos como de costume. Tiago e Sirius se cumprimentaram batendo um na mão do outro. Bridget olhou de soslaio para trás e falou:

- Continue fazendo, não pare!

- Sim Senhorita – O garoto respondeu rapidamente

Logo mais à frente, Tibby e Effie estavam sentadas juntas. Enquanto Effie rabiscava algo no seu pergaminho, Tibby estava escrevendo umas perguntas para que pudesse fazer ao seu entrevistado. Lílian cutucou a amiga


- O que você está fazendo?

- Umas perguntas a Potter. E você?

- Rezando para Merlin que termine logo essa aula

- Você não agüentando mais a aula? - Tibby virou se para olhar a amiga melhor – Não é todo dia que se vê isso.

- Nossa como você é engraçadinha, eu não conhecia esse seu lado. Você já pode publicar um livro: ‘’Aprenda a ser engraçado, com Tibby Rollins, em 55 passos’’.

- Sarcasmo só engraçado quando é curto.

A morena falou assim que a amiga revirou os olhos, mais uma vez.

- Posso ler as perguntas?

- Não. Desculpe, mas é surpresa. Você só vai saber no dia que publicarem

- Ta bom, então. Também não queria mesmo

A ruiva balançou os ombros para cima e para baixo.

- E quando vão publicar? – Lilly indagou

- Só Merlin sabe. E Dumbledore.

As duas começaram a rir baixinho fazendo com a loira perdesse a atenção das suas unhas. Bridget apenas levantou os olhos para ver o que estava acontecendo.

Effie foi acordada do seu trance pelas risadinhas das amigas. A morena olhou para trás e percebeu que o seu namorado estava observando-a. Ela ficou ruborizada e deu um singelo aceno com a mão para o amado logo que pronunciava um ‘oi’.

Enquanto os dois ficavam trocando olhares, o sinal soou fazendo que todos levassem um susto.

- Mas já? – Falou o professor – Passou tão rápido. Então, espero que todos tenham prestado atenção na aula. Até depois.

O professor despediu-se assim que todos arrumavam as suas coisas para que pudessem sair da sala.

- Com certeza todos prestamos atenção nessa grande aula – Tiago falara com deboche.

- Quem não iria prestar? – Sirius falou



- Tiago, você está pronto? – Tibby perguntou para o maroto

- Tudo pronto. Vamos começar

A garota sorrira, ajeitou a pena na mão esquerda e o pergaminho no colo.

- Você não usa aquele pergaminho mágico? De ficar escrevendo o que estamos falando? – Tiago falou curioso

- Não, não. Aquela coisa sempre distorce a nossa conversa, prefiro eu escrever. Eu gosto de escrever. Além do mais, você vai se surpreender de como eu escrevo rápido.

- Ta bom – Pontas arregalou os olhos assustados – O que você está escrevendo?

- Estou escrevendo o começo da entrevista. Estou te apresentando.

- Como precisasse

O moreno respondeu rindo sozinho, fazendo com que Tibby apenas o olhasse. Logo, um silêncio constrangedor reinou entre os dois.

- Primeira pergunta. Você que criou todas as suas táticas para o quadribol?

- Sim, fui eu mesmo. Confesso que demor...

- Segunda pergunta.

Tiago olhou com espanto para a menina. Não apenas de como ela escrevia, mas também por não ter o deixado terminar a frase.

- Você tem algum pergaminho em que anotou essas táticas?

- Tem sim. Porém, ultimamente, não tenho usado bastante...

- Terceira pergunta – Tibby falava em voz alta para que pudesse chamar atenção do rapaz – Você ainda o sua antes de algum jogo, treino?

- Não. Não o uso mais – Tiago respondeu pausadamente

- Só um pouco, vou fazer os meus comentários aqui e já te pergunto mais.

Tiago apenas assentiu com a cabeça e começou a olhar ao seu redor. Nos cantos estava escuro e, um feixe de luz, que vinha da janela, clareava os dois. Eles estavam sentados em poltronas separadas, uma em frente à outra. Tiago começou a brincar com o braço da poltrona, esperando que Tibby retomasse.

- Desculpe pela a espera – A garota quebrou o silêncio

- Tudo bem.

- Você falou que não usa mais as suas táticas, certo? – O garoto apenas acenou com a cabeça – Então, provavelmente deve ter decorado, certo ou errado?

- Certo – Respondeu sendo bem breve

- Foi difícil de decorar?

- Não. Não foi

- Então você deve ser bom de memória

- Acho que sim, porquê?

- Você usa essa boa memória para decorar a matéria de aula. Sim ou não?

- Eu não decoro matéria, eu estudo.

- Então você deveria decorar, pois iria te ajudar mais do que só estudando.

- Hey! Aonde você quer chegar com isso?

Tibby fez uma pequena pausa e começou a escrever aceleradamente

‘’Por que eu aceitei a fazer isso?’’ Tiago olhou para o teto e balançou a cabeça, negativamente.

- Você grita muito?

- Como? Eu não entendi

- Você está lá no céu, com a sua vassoura, voando pra cá e pra lá. Imagino eu que alguém não iria conseguir escutar a outra pessoa falando com voz normal – Tibby parou por um instante e olhou fixamente a cara de espanto do amigo – Então, para se comunicar, com a outra pessoa, você deve gritar. Concluindo, Senhor Potter, você grita muito?

Tiago fez uma breve reflexão da pergunta

- Acho que grito sim. Nunca parei para pensar nisso.

- Você grita mais nos treinos ou nos jogos?

- Eu não sei responder isso. Acho que grito a mesm...

- Você fica com dor de garganta?

- Acho que sim. Às vezes

- Você toma algo para melhorar?

- Não, não. Nunca me preocupei com isso.

- Está certo – Tibby finalizou.

Tiago já não estava agüentando mais as perguntas que ela estava fazendo. Pensou seriamente em se levantar a fim de que saísse da sala. Porem, assim que iria se levantar, a morena começou a falar.

- Como capitão você deve ter várias fãs. Certo?

- Certo. Acho que sim

- Você consegue lidar com a fama?

Tiago sorriu como estivesse agradecendo pelo rumo que aquela conversa estava indo.

- A fama é muito relativa. Com o tempo você se acostuma.

- E as suas fãs? Como se comportam?

- Agora estamos a minha língua – Pontas dera um leve sorriso maroto – Elas se comportam como fãs.

- Você é um garoto bonito, tem o seu charme, mas você acha que o titulo de capitão do time de quadribol da Grifinória pesa mais quando uma garota, uma fã vem falar com você?

O garoto não acreditou na pergunta. Afundou se na poltrona e colocou a mão no rosto.

- Não, acho que não. A menina chega em você porque te acha bonito e não que ela goste de seu... Titulo. Entende?

Tibby balançou, negativamente, a cabeça.

- Para finalizar. O que achou de ser o primeiro entrevistado?

- Bem diferente do que eu imaginava. Bem peculiares essas suas perguntas.

- Obrigada Senhor Tiago Potter – A garota estendeu a sua mão para cumprimenta-lo.

- Não, obrigado você. Tabitha Tonko-Rollins.

Falou de propósito o nome completo da amiga, pois sabia que odiava. Tiago riu da expressão, que Tibby fizera, de derrotada.



Quando caminha pelos corredores de Hogwarts, indo em direção a sua sala comunal, Tiago sentiu que não estava sozinho. Freqüentemente olhava para trás com a esperança de encontrar alguém, ou não. Começara andar mais rápido.

‘’Espero que não seja aquele pulguento.’’

Escutara um estrondo, como algo estivesse caindo no chão. Não pensou duas vezes e saiu correndo assustado, em direção ao quadro da Mulher Gorda. Começou gritar a senha várias vezes.

- Sangue de vampiro. Sangue de vampiro.

- Calma, o mundo não vai acabar – A Mulher Gorda falou indignada.

Entrou rapidamente, encostou-se à parede e respirou fundo algumas vezes e iniciou se uma caminhada em direção aos amigos, como se nada tivesse acontecido.

- E aí, como foi a entrevista? – Sirius perguntou assim que vira Tiago.

O garoto se afundou numa poltrona, suspirou e começou a falar.

- Foi muito estranho. Ela começou a fazer umas perguntas muito estranhas.

- Que tipo de perguntas? – Remo perguntou

- Se eu tenho boa memória. Se eu fico rouco quando grito. Se as minhas fãs gostam de mim ou do titulo de capitão

Os três começaram a rir alto sem se importar com as pessoas

- Cadê o Rabicho? – Tiago parou de rir e tentou ficar sério, mas foi impossível.

- Adivinha – Sirius falou entre risos

- Comendo?

- Não. No banheiro.

Riram, da situação do amigo, mais alto ainda. Eles avistaram três meninas descendo as escadas e foram parando de rir aos poucos.

- Cadê a Tibby, Tiago? – Effie perguntou olhando para os lados.

- Ela ficou para trás. Assim que terminou a ‘’entrevista’’ – Quando pronunciou a ultima palavra, ele e Sirius começaram a rir mais uma vez – Eu saí da sala e nem esperei por ela.

- Como você deixa ela sozinha? – Lillian esbravejou – Não vê que é perigoso uma garota, como ela, andar sozinha. Ainda mais à noite.

Tiago levantou se e posicionou se em frente da ruiva.

- Estamos em Hogwarts, Evans. O que poderá acontecer? Nada, no máximo ela poderá se perder – Lílian arregalou os olhos com o garoto dissera – Calma, isso não vai acontecer. Ela já é bem grandinha. Sabe se virar sozinha, muito bem. Além do mais conhece bem esse lugar. Calma ruivinha. Não vai acontecer nada. De-me um abraço.

Tiago abriu os seus braços, para abraça-la, mas Lilly apenas continuou olhando, estática para o garoto. Balançou a cabeça e saiu de perto.

Ainda na sala em que entrevistara Tiago, Tibby, revisou mais uma vez os pergaminhos que anotara tudo. Com a pena, ainda na mão esquerda, começou s passar na testa, sente coçar e sem perceber, que a pena ainda estava molhada de tinta, vira a e coça a testa. Não percebeu que acabou de riscar a própria testa.

Ajunta os pergaminhos e sai da sala. Percebe que os corredores estão escuros e que, também, estão vazios. Ao contrario de Tiago, a garota anda sem medo.

Anda distraidamente, lendo o que escreveu e acaba tropeçando no próprio cadarço e cai. Os pergaminhos se espalham pelo corredor, junta todos, mas ainda falta um. Ele estava perto de um vaso que estava no chão. Foi até lá e o pegou. Porém, não era só o vaso que estava no chão, Tibby reparou que havia um pé ali.

‘’Agora esses trecos têm pés?’’

Não era só pés que tinham ali, mas um corpo. Um corpo de uma garotinha que, aparentemente estava desacordada. Tibby não sabia como reagir. Jogou os pergaminhos pelo ar e começou a gritar.

- Socorro, socorro. Garota não identificada desmaiada no corredor. Por favor, alguém me ajude.

Tibby não reconheceu a garota, estava tão apavorada que não conseguia sentir a pulsação da garota. Felizmente, vira que Filch viera correndo em sua direção. A garota achava engraçado como o zelador corria, mas conseguiu segurar o riso.

- O que houve? – Filch perguntou ofegante

- Eu não sei. Estava passando por aqui e vi ela caída no chão – Tibby falara com os olhos cheios d’água.

- A senhorita não deveria estar, nesse horário, aqui.

- Agora não é hora Filch

Tibby ouvira a voz ao fundo e suspirou aliviada. Era a professora McGonagall e Dumbledore.

- Vamos leva-la a enfermaria – Minerva falou

O diretor levitou a garotinha desacordada e os quatros caminharam até a ala hospitalar. Tibby ainda estava apavorada e percebeu que a menina estava acordando.

- A sua testa está suja.





N/A: Depois de séculos, eu voltei. Sentiram a minha falta? Eu senti a falta de vocês. Espero ter esclarecido o meu sumiço no meu comunicado que ninguem leu, porque ninguem comentou.

Esse foi meu maior capitulo até agora. *Orgulhosa*

A parte que a Tibby risca a testa para se coçar, foi inspirada na minha amiga Pri, que fez a mesma coisa *Balança a cabeça*

Eu ja estou com o novo capitulo pronto. Prontissimo no meu caderno, agora só falta passar pro pc *Sorri*. Já vou começar a escrever o capitulo 10.

AAAAAAAAA POr favor, comentem. Faz tempo que não vejo novos comentarios aqui. Me digam como foi a minha volta? Maravilhosa, boa, regular, ruim ou pessima? Digam, por favor. *Junta aos mãozinhas e faz carinha de cachorro abandonado*

Ah! Falando em comentario, eu não sei quem comentou, pq não mostra quem comenta aqui. E é só a minha fic que ta com esse problema. INFERNOOOO NA TORREEEEEEEE (adoro falar isso)

Então beijos para todos e COMENTEM, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR

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