Aquele da Profecia



A:”Não, não, não! Eu não posso me deixar seduzir, não posso! O que vai acontecer comigo?Mas... Esse bracelete... Não me protege daquele...Monstro? Então por que, por que eu tenho medo dele? Por que tem que haver essa maldita profecia?”
Anne acabara de aparatar numa ilhota no lago de Godric’s Hollow. Sempre que precisava meditar escolhia aquele lugar, onde podia ver todos aqueles pinheiros contrastando com o azul do céu e do lago. Se sentia segura, livre de todos os problemas.
Ela pegou o colar em forma de esfera de vidro e o pôs em suas mãos. O colar não era apenas um apetrecho comum, mas era exatamente a miniatura da profecia que ela mesma, em um transe, previu. Ela fechou os olhos, de pernas cruzadas, e o colar começou a girar.
“Enquanto laços de sangue permanecerem, será um bom lugar para viverem.
A paz poderá prevalecer, enquanto o amor não morrer.
E quando a vida chegar ao fim, terá inicio a escravidão assim.
Desobedeça as ordens do sangue negro a seu ver,
E verá sua vida perecer”.
Tentava entender aquelas palavras. Ela estava segura enquanto seu sangue fluísse nas veias de alguém mais... Alguém além dele. Mas... Agora... que sua mãe estava morta... Tinha que obedecer às ordens de Voldemort... Ou morreria.
Mas para que servia o bracelete se teria de obedecer as ordens de qualquer jeito?
Aparatou novamente.
**********************************************************************
He: -harry... Ela é muito...
R: -Gostosa?
H: -Perfeita... (disse paralisado).
He: -Não! Quer dizer sim, ela é bonita e tudo mais, mas... Ela esconde algo! Harry ela mandou Malfoy para uma caverna! Ela o conhece! Ele é comensal da morte!
H: -(saindo do transe) Você está sugerindo que ela pode ser...
R: -Uma comensal!
He: -Sim, Malfoy falou de um plano...O plano pode ser bem te seduzir!
H: -Quem disse que não é nada a ver com Voldemort? Tipo, isso faz sentido, mas ela me pareceu tão triste... Alguém como ela não se entregaria aquele monstro.
He: -Harry...
R: -Cadê a Gina?
H: -Ela ficou brava e saiu...
He: -Será que eu sei porque, Harry?
R: -Hermione, se toca. A gina é um carma... Ela fica brava se uma flor tá murcha quando ela tá feliz...
He: -Pois eu acho que ela tá brava com o seu amigo...
R: -Harry? Seu asno, o que você fez com ela?
H: -Olha Ron, não leva a mal, eu gostava muito da sua irmã... Mas não era amor... E eu achei a Anne bonita, não posso?
He: -Não acha que é meio cedo?
R: -Foi meio mancada o que ele fez com a Gina... Meio não, muita, mas se for assim, Mione, o que ele pode fazer se ele encontrou uma garota gostosa agora?
He: -(começando a chorar) Vocês homens são todos iguais...
E agora só estavam os dois no cemitério.
R: -É... Parece que nós dois não estamos com sorte hoje, não é?
Mas Harry não respondeu. Ele estava completamente envolvido em pensamentos. Uma imagem passava como um relâmpago por sua cabeça... Várias vezes... E cada vez mais nítida.
Era a imagem de um Voldemort rindo, sem alegria, com seus dentes amarelos e dedos compridos... Festejando alguma morte...
V: -Sim, sim, sim, meu caro amigo Lucio! Estamos cada vez mais perto... Já está morta aquela trouxa amiguinha da Nagini... Aquela intrometida que descobriu tudo sobre a maldita cobra e nossos planos... E agora veja só? A fujona está mortinha em alto mar... Só porque sabia sobre as Horcruxes achava que podia destruí-las? Era trouxa a estúpida... E eu que me sentia “incompetente” não encontrando essa... Verme?”
Sentia uma dor insuportável em sua cabeça. A cicatriz latejava, e cada vez ele ia caindo, sentindo dor em todos os músculos do seu corpo.
R: -Harry! Você tá mal cara... Harry! HARRRYYY!
E o menino que sobreviveu estava jogado no chão, desacordado.

Duas horas depois, harry acordou, suando, em uma cama quente, por duas vozes doces bem conhecidas.
G: -Harry... Você tá bem?
He: -Sentiu algo sério? Porque agora você tem que tomar mais cuidado... Ah harry... Fiquei tão preocupada...
E deu um abraço apertado no amigo. Atrás dela via-se a careta dos dois irmãos ruivos. Gina até murmurou algo, mas ninguém foi capaz de distinguir.
H: -Co-como eu vim parar aqui?
R: -Você não lembra? Você desmaiou no cemitério, daí eu lancei um feitiço escudo permanente em você, e saí pra procurar as meninas... E daí te trouxemos aqui... Para a sua casa.
He: -Achamos que ia te fazer bem...
R: -E também estamos sem dinheiro pra pagar mais estadia...
H: -Dinheiro não é problema... Gina será que você podia...
G: -Claro Harry, o que quiser!
H: -Arranje um docinho da Úrsula pra mim? Ela tem uma “lojinha” particular...
G: -Ahh... Tudo bem. Já volto.
E ela fez todos os movimentos para aparatar, mas foi pega por uma mão que não a deixou.
R: -Gina... Você sabe o que aconteceu com o Carlinhos?
G: -(emburrada) sei...
R: -Então sem aparatar.
G: -grrr...
E saiu pela porta. Rapidamente já estava lá fora.
He: -Nossa que responsável Ron... Gostei muito da sua atitude...
O ruivo esboçou um sorriso, mas foi incapaz de mostrar.
H: -Bom gente, eu mandei a Gina comprar uns docinhos porque eu queria contar uma coisa pra vocês...
He: -Sobre a cicatriz?
H: -É! Quer dizer, mais ou menos... Eu vi uma imagem...
R: -Conta logo cara!
H: -É que uma menina trouxa... Descobriu tudo sobre o esconderijo deles, sobre as Horcruxes... E ninguém, nem Voldemort conseguia pegá-la. Ela foi atrás de uma Horcrux... Em alto mar! Mas lá... Ela morreu tentando pegá-la. Ahhh, ele também citou algo sobre a Nagini...
He: -Harry! Isso é ótimo! Quer dizer, não, a menina morreu e tudo mas... Agora você já sabe que tem uma Horcrux em alto mar!
H: -O problema é qual... E onde.
R: -É lógico, se ele falou algo sobre a Nagini, e agente sabe que ela é uma Horcrux, então...
He: -Ronald! Que ridículo! É obvio que não! Nagini é uma cobra terrestre, ela não consegue viver na água!
R: -Ah... É mesmo. Mas vamos deixar isso pra depois, não acha melhor?
H: -É... Agora eu só quero saber de um copo d’água e aquele docinho...
Rony já ia buscando a água quando Hermione conjurou uma taça de cristal com água.
R: -Isso me deixa frustrado...
H: -Você acha que eu não me sinto inútil?
Hermione deu uma risadinha escondida.
G: -Harry, Harry! Olha comprei o docinho... Ela falou que era o melhor!
H: -Brigado Gina...
G: -Você não vai me agradecer direito?
H: -Eu já não agradeci?
G: -INSENSÍVEL!
E saiu de novo correndo.
H: -Mulheres...
R: -Pirralhas...
He: -Apaixonadas...
**********************************************************
Uma lágrima agitava as calmas águas de Godric’s Hollow. De longe via-se uma garota vestida de preto e unhas escuras na ponte principal, como se esperasse alguém.
A: -I'm so tired of being here
suppressed by all of my childish fears...
E cada vez mais lágrimas escorriam de seu rosto branco. Ela ia cantando a canção em meio de soluços e lágrimas, esperando e esperando, sem ninguém chegar.
A noite ia caindo, e a garota ainda esperando.
Uma sombra grande e vistosa se aproximou.
?: -Vem, eu vim te buscar.
A garota o seguiu por toda a cidade. Passaram por lojas, bares e restaurantes, onde todos os olhavam de olhos virados.
Viraram uma esquina e entraram em uma casinha, a mais simples de Godric’s Hollow.
Por dentro, uma mansão colossal com uma piscina no meio da sala se estendia. Os dois continuaram andando, e de repente, o vulto evaporou.
B: -Seja bem vinda, Anne.
A: -Bianca... Brigada por tudo... Eu tava precisando mesmo disso.
B: -Deixa disso. Vem, dê um mergulho na piscina.
Anne se despiu, e graciosamente, entrou nas águas quentes e perfumadas da piscina.
A: -Era tudo o que eu precisava agora... Bianca, o que você fez agora pra criar aquele vulto?
B: -Meu amor, especialidade da família! Só isso que fazemos direito...
A: -Ah...
B: -Mas então, porque você tava tão triste?
A: -To acabada... Não agüento mais essas ordens... Essa vida!
B: -Anne... Olha, se eu pudesse fazer alguma coisa... Você já sabe que eu to mexendo meus dedos pra encontrar as Horcruxes. Mas é difícil.
A: -Você é a única pessoa que eu confiei pra contar isso. Provavelmente só nós duas e o monstro sabemos...
B: -É bem capaz. Mas eu acho que você tinha que ser mais discreta... Parece que toda hora você desafia ele...
A: -Não to a fim de ser torturada, só isso.
B: -E o bracelete?
A: -Já fazem mais de trinta anos que ele está aqui e nada melhora a minha situação...
As duas ficaram conversando horas. Já tarde da noite, Anne saiu da água, se despediu e voltou para casa.
No dia seguinte, Bianca foi encontrada morta, sem mostra aparente de assassinato, em frente ao lago.
****************************************************
N/A- i aiiii gostaramm???
mals a demora pra posth i tals + eh q a fic tava mtooo sem comentariuu intaum agnti resolveu apelaa
i agora eu to atualizandoo ( Carol::*)
tomara q cs gostem du cap...
a kiki incontro um erro + nm deu pah arruma direitu intaum eu dei uma improvisada...
tomara q ngm percebaa!!
continuem lendu i comentandooo
bjiN*

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.