Tiragem Mundial



Disclaimer: todos os personagens pertencem a tia JK... com exceção se algumas criaturas vindas da minha mente perturbada. (xP)

Na verdade os personagens originais são dedicados às pessoas q agora fazem parte da minha vida tão intensamente q não cabe na vaga imaginação de alguém comum... (huashua)

Sem fins lucrativos e blábláblá... (x/)

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(N/A) fiz a fic pq não agüentava mais as minhas idéias malucas e a minha amiga ANE deu um apoio baaaaaaaasico...

Não posso esquecer da minha mana fabulosa DOOM POTTER q também me ajuda bastante (xD)

Créditos para minha miguxa super especial LAURY que leu todos os 12 capitulos e meio com exclusividade

Capitulo dedicado à Lio Vasváry, baianinha da gema, q inspirou a personagem q aparece nesse capitulo falando um pouco de mais e dando lições importantes aos nossos bruxinhos de como é bela e fácil a vida q vivemos se vivermos sem medo como nós brasileiros fazemos.

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Capitulo 19 em andamento!!! visitem as outras fics e comentem...

*FAR AWAY*

*ELEVATION*

Deixem REVIEWS!!! lalalala

sem REVIEW nao tem cap novo!!!

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HP & Magia Oculta

CAP 6: Tiragem Mundial



No dia seguinte eles saíram logo depois do café da manhã com uma ‘escolta’ da Ordem até o aeroporto de Londres rumo ao Brasil.

-Dizem que é um país muito acolhedor, que as pessoas de lá são ótimas recepcionistas...

-Que as mulheres são maravilhosas...

-Harry...

-Ora, é o que dizem! Não se preocupe... estamos indo pra descansar...

-Caramba, olha isso, que louco... os trouxas às vezes se superam...- Ginny estava fascinada.

Eles entraram no avião que logo decolou. Depois de um tempo de exclamações e de Rony ser mandado calar a boca várias vezes por Hermione os comentários cessaram.

-Sabe, Harry, voar assim não é tão divertido...

-Ah, e você queria voar como, heim ruivinho?- falou um garoto de ar desagradável que estava no banco ao lado - de vassoura?

-Não responda, Rony. É desnecessário. - disse Ginny.

-Oh, meu Deus! Harry Potter!- Harry tinha passado a mão no cabelo e a aeromoça viu a cicatriz soltando essa exclamação. - que prazer! Que prazer! - ela apertava a mão de Harry insistentemente.

-Tudo bem, senhorita, tudo bem...

-Por Merlin! Não acredito!! Harry Potter aqui... indo para o Brasil! Ótima estratégia!

-Hum, bom... é só uma viagem de férias, senhorita...

-Sim, claro... você precisa descansar, lógico; afinal é o escolhido... - Harry achou que ela estava falando um tanto alto.

-Não! Não tem nada de escolhido, não! Tudo isso é boato...

-Ah... mas é claro que é...

-Que ele tem de tão especial? - perguntou o mesmo garoto da poltrona ao lado.

-Como assim ‘o que tem de especial’?? ele é Harry Potter!!

-E daí, que é Harry Potter?

-Não! Não tem nada de mais - cortou Harry antes que a aeromoça começasse a falar - Am... que bom que a senhorita me reconheceu, sabe... é, não tem nada de escolhido e tudo mais... é coisa do...

-Me dê um autografo?

-Quê?

-Autografo... por favor, Sr. Potter...

-Tudo bem!- Ginny olhou para Harry assustada. Hermione e Rony também e ficaram observando Harry dar o autografo para a aeromoça em um guardanapo. - prontinho!

-Muito obrigada, Sr. Potter... estou muito grata...

-Achei que não gostasse da sua fama! - falou Rony quando a aeromoça já tinha saído.

-Não gosto... mas dar uns autógrafos às vezes é legal...

-Puft... aconteceu isso no quarto ano depois da 1° prova também...

-Harry, e se ela tiver acesso a magia das trevas? - perguntou Hermione preocupada.

-Eu bloqueei o papel... também pensei nisso e achei bom tomar providências.

-Olha que lindo!! - Ginny apontou pra janela.

-Já estamos sobrevoando a cidade - falou a aeromoça. - logo desceremos. É uma bela cidade, Salvador.

Num espaço de tempo de vinte minutos eles desembarcaram, pegaram suas coisas e foram pegar um táxi. Harry sentou no banco da frente, já que os carros não eram grandes como os do Ministério.

-Para onde vocês vão? - perguntou o taxista num inglês mixuruca. Hermione e Ginny entreolharam-se.

-Para o shopping! - falaram juntas.

-Quê?!

-Ora, Rony, deixe de ser quadrado...

-Mas que dinheiro vocês vão gastar??

-Isso não é problema...

Durante o trajeto viram a praia, pontos turísticos e muita gente bonita. Realmente um belo país, sem dúvida. Pararam na frente de um grande shopping.

-Prontinho. R$ 37,00 a corrida. - Hermione entregou o dinheiro para o taxista e eles desceram.

-Bom... o shopping Hermione.- disse Rony desanimado. Mas Ginny e Mione não estavam nem um pouco desanimadas.

-Vamos logo. - disse Mione.- Quero ver tudo!

Eles entraram no shopping, compraram sorvete (é incrivelmente barato, não?!) e foram ver as vitrines. Rony e Ginny abobalhados com a organização e movimento, afinal estavam acostumados à confusão do Beco Diagonal.

-Ah! Olha !- exclamou Ginny. Ela olhou para Hermione. - vamos entrar?!- perguntou mais afirmando e todos entraram na loja.

Era muito agradável. Vendiam roupas e outras coisinhas que mulheres adoram. Harry estava despreocupado (se bem que a lembrança de ‘algo da Grifinória’ sempre vinha em sua mente). Até que uma vendedora chegou perto deles perguntando algo que não entenderam.

-Desculpe... são estrangeiros. Bom, vou treinar meu inglês. Posso ajuda-los? - Hermione se adiantou.

-Ah... eu quero experimentar essa daqui, - falou pegando uma peça de roupa. - essa e aquela também.

-Hermione eu to ficando com medo de você...

-Ora, Ronald, pare com isso! É a primeira loja que a gente entra e você já está me censurando? Assim não dá né?! Não tem do que reclamar, estou pagando com MEU dinheiro.

-Acho que você vai ter problemas depois do casamento. - Harry provocou Rony um pouco, não podia perder a oportunidade.

-Tomara que ela se contente com a herança dela... - disse sem empolgação enquanto Mione pegava mais e mais peças de roupa.

Harry não pode deixar de observar que Ginny olhava as belas roupas da loja parecendo descontente.

-Não vai levar nada? - Harry perguntou sem hesitação.

-Não tenho dinheiro suficiente... você sabe, as coisas melhoraram em casa, mas ainda não é o suficiente para uma garota de 16 anos sair pra fazer compras despreocupada. - ela apontou vagamente para Hermione. - Ela disse que pagava, mas não quero abusar. Já ganhei a passagem.

-Você gostou dessa daqui né?! - disse Harry apontando para uma arara de roupas à frente. - Por que você não... - ele pegou uma das saias que estava na arara, saia que ele pensou que ficaria ótima em Ginny. - experimenta essa, - ele pegou uma blusinha rosa - essa e - outra saia - essa. - empurrou tudo nas mãos de Ginny e a carregou até o balcão de jóias. - o que você gosta aqui? Brilhante ficaria perfeito no seu cabelo. - continuou antes que ela respondesse. - talvez esse de borboleta, o que você acha?

-Harry eu não posso pagar...

-Não se preocupe com dinheiro. Vá experimentar as roupas. - ela hesitou um pouco antes de ir.

-Ela está louca, Harry. - disse Rony quando Harry chegou perto do provador. - já experimentou dezenas de roupas e vai levar mais da metade! E olha que ela nem viu as jóias ainda. Harry - o amigo falou espantado - essa é a primeira loja que visitamos! !- Harry apenas sorriu, queria ver o resultado de Ginny. Até que ele se distraiu olhando um pingente em forma de coração de prata.

-Como estou? - perguntou uma voz doce ao seu ouvido. Ele olhou. Ginny estava linda, como sempre conseguia estar. Harry não conseguiu falar, estava atônito com tal beleza; quando finalmente algum som sairia de sua boca a vendedora deu um gritinho.

-Por Merlin, Harry Potter! Não posso acreditar! - Harry saiu do transe.

-Uma bruxa aqui... - falou sem a menor cerimônia, já estava cansado de tudo aquilo. - por que trabalha no comércio trouxa?

-Meus pais são donos da loja, eles gostam que eu apareça aqui às vezes. Mas... céus, você é Harry Potter! - Harry estava ficando impaciente. - olha, só estou atendendo vocês depois vou almoçar. Se quiserem podem me acompanhar, é aqui no shopping mesmo. - uma troca de olhares entre eles, um pouco de compreensão e eles concordaram com um leve aceno de cabeça. - Bom, vocês já pegaram tudo? É só me acompanhar.

Hermione e Rony foram na frente e Harry aproveitou que Ginny estava trocando de roupa pra perguntar do pingente.

-R$ 3000,00. Um achado. Prata pura, mas é preciso coragem pra comprar.

-3000... - Harry refletiu sobre o assunto. “Coragem pra comprar”? ela queria vender ou não?! - Eu vou levar. Pra presente. E essa aqui também. Mas vou entregar agora.

-Harry... - Ginny acabara de chegar. - Sabe, não precisa comprar as roupas...

-Shiii... que história é essa?! Eu quero, é o meu presente... - ela continuava relutante. Ainda não sabia que o presente de verdade era o pingente. - Vamos Ginny, deixe de ser cabeça dura. - Harry estava assustado consigo mesmo, estava tão carinhoso... pegou a presilha de brilhantes que tinha acabado de comprar pra ela... sim, era perfeita. Ele ajeitou a franja da garota e prendeu-a com a presilha que tinha uma pequena borboleta. Beijou-a na testa e depois disso um ato inesperado: Ginny o abraçou, um abraço quente e acolhedor.

-Você me faz sentir tão bem, Harry... - ele estava sem palavras, também sentia o mesmo, não sabia como dizer isso a ela.

-Que lindo... - interrompeu a vendedora. - logo vocês vão perceber que o Brasil tem o clima. Seus laços ficarão mais fortes quando saírem daqui. Desculpem-me, nem me apresentei: Lio, ao dispor! Vamos?... - eles a seguiram. Bom, Rony e Mione ficaram um pouco atrás.

-Ora Ronald, você não pode ser cavalheiro uma vez na vida e me ajudar a carregar essas sacolas!?! - ela estava mais afirmando do que perguntando.

-Ninguém mandou comprar tanta coisa! - mas devido o olhar fulminante da garota ele carregou tudo.

Aconchegaram-se numa mesinha da praça de alimentação próximo a um restaurante e enquanto esperavam os pedidos travaram uma conversa.

-Tem escola de magia aqui no Brasil? - perguntou Hermione muito interessada.

-Sim, tem! Bem grande até, afinal... olha o tamanho desse país! Fica em Minas porque lá tem bastante mato. Bom, se fosse pelo mato a escola teria que ser na Amazônia, mas decidiram não perturbar a paz dos índios e Minas Gerais está, diga-se, no meio. Não é quente como aqui, úmido como no Norte, árido como no Centro-Oeste e frio como no Sul. Meio termo, entendem?! O ensino é bom, mas nada se compara às escolas da Europa.

-Você já terminou?

-Termino ano que vem. A carga horária é diferente de Hogwarts, entramos de férias dia 23 de Dezembro, nossas aulas começam em fevereiro, a última semana de Julho também é de férias, férias que pra vocês acontecem agora. Terminei o 6° ano.

-As maldades de Voldemort chegaram até aqui? - Harry achou que a conversa estava ficando interessante.

-Sim. - ela fez uma pausa. - as maldades de Voldemort chegaram até aqui. - Rony se mexeu na cadeira.

-Sem medo do nome? - ele perguntou.

-Não. Não temos medo de nomes. Aprendemos a não ter medo de nomes. Muito menos de Voldemort, porque aprendemos que sempre existirá Harry Potter - ela olhou-o consideravelmente - para nos salvar.

-Como podem acreditar tão cegamente nisso?

-Uma característica muito boa dos brasileiros é que eles acreditam sem medo. Nós aprendemos a acreditar em Harry Potter porque a nossa fé é muito grande.

-E se ensinam erroneamente?...

-Não ensinam. Harry, olha o tamanho desse país... cabem pelo menos 3 Reino Unido dentro desse estado. Esse povo quer algo em que acreditar. Eles querem acreditar que Harry Potter pode, e vai, salvar a humanidade. Se nem mesmo Harry Potter acredita em si mesmo... em que todo esse povo vai se basear? Onde vão buscar salvação? - fez-se uma pausa silenciosa. - Harry, você derrotou o Lord das Trevas quando ainda era um bebe, imagina o que pode fazer agora que já sabe tanta coisa!...

-As coisas mudam...

-Harry! - exclamou Ginny espantada.

-Sim, Harry, as coisas mudam. - continuou Lio. - mas a gente acredita que elas sempre mudam pra melhor. A grande diferença entre brasileiros e europeus é que nós confiamos de olhos fechados em qualquer um. Vocês vivem pra vocês e por vocês. Nós vivemos um pelo outro. Aqui tem gente batalhadora e fiel; ninguém tem medo do que vai acontecer por que isso não importa. O importante é vivermos o agora porque ele é um presente e aproveitarmos isso.

Harry estava confuso. Lio falou, falou e falou tanta coisa, tantas verdades... ensinou tanto em tão pouco tempo...

-Caramba vocês! - ela parecia pensativa ao olhar de Rony para Ginny. - seus rostos são conhecidos... pera aí... - Lio procurou algo na mochila .- Ah, mas é claro! Sabia que já tinha visto o rosto de vocês! - ela jogou o exemplar de uma revista na mesa e qual não foi a surpresa deles quando viram que era nada menos que “O Pasquim”. - está aqui, ó...

-Pera aí, Lio. - interrompeu Rony. - vocês têm essa revista aqui?

-Lógico! - falou impaciente. - é tiragem mundial. Achei! - a revista estava aberta numa manchete intitulada “O Casamento do Século”- “o casamento do século aconteceu num pequeno vilarejo do interior da Inglaterra. Guilherme Weasley (meio lobisomem) e Fleur Delacour (meia veela), funcionários do Banco Gringots, uniram- se numa bela cerimônia de cobertura exclusiva do Pasquim britânico. O casamento contou com alguns convidados de honra como Harry Tiago Potter, o Escolhido, apadrinhado pela família Weasley; Minerva McGonagal, diretora da escola Hogwarts; Alastor Moody, ex-auror e também o Ministro da Magia europeu Rufus Scrimgeour. Veja ao lado e nas próximas paginas fotos do casamento.” Aqui está: “Harry Potter (o Escolhido) e sua bela namorada Ginny Weasley” e na outra foto “Luna Lovegood (herdeira do Pasquim britânico) e Ronald Weasley”. Vocês.

Eles precisaram de um tempo para processar tudo aquilo.

-A Luna nunca me falou nada do Pasquim ser mundial. - começou Ginny.

-Caramba, ela deve ter uma herança milionária! - exclamou Rony. - deve ser mais rica que o Harry!

-Isso não vem ao caso, Rony. Lio, você pode dizer se essa matéria foi publicada no mundo todo?

-Bom, Harry, mundo todo eu não sei, mas nos principais pólos provavelmente. Minha prima trabalha na revista brasileira.

-Quais são esses principais pólos? - ele estava intrigado, algo viera em sua cabeça.

-Os principais países... todos da Europa, Rússia, Japão, Coréias, Austrália, Argentina, México, EUA, Canadá e Brasil. Os pólos.

-Toda Europa?! - Harry começou a ficar muito preocupado. A essa altura já estavam terminando suas refeições. - o centro de tudo, de tudo que Voldemort faz é na Europa. Ginny, toda Europa sabe que você é minha namorada, Hogwarts não é tão segura, eles...

-Não devemos pensar negativamente... - disse Ginny, mas tinha uma ponta de preocupação. - tudo vai dar certo. A lição que Lio acabou de nos ensinar não foi o suficiente? Nós devemos acreditar, Harry... - existia uma batalha no peito de Harry; sim, as palavras de Lio faziam mais sentido agora, ele precisava falar algo para Ginny, algo que saía engasgado, mas era a verdade.

-Ginny... - ele estava doce, suas palavras não sairiam grotescas. - eu amo tanto você... tanto... você é o meu melhor... - nem ele entendia direito o que falava, mas era sincero. - eu quero você pra vida toda, mas existem tantas coisas que nos atrapalham... - ela estava chorando, mas de seus lábios saiu um singelo sorriso.

-Eu também amo muito você, Harry. Não existem coisas que nos atrapalham. Nós criamos nossos próprios monstros, mas sempre há algo superior. Harry... você vai descobrir que tudo o que faz será recompensado, vai descobrir que nada foi feito em vão e que tudo que fez até agora foi não negar esse amor... amor a gente não nega, o Professor Lupin me ensinou isso e no tempo certo você entenderá.

As palavras de Ginny soaram como uma delicada musica aos ouvidos de Harry, e apesar dele não entender claramente o que significava ele consentiu com um beijo, um beijo de amor.

-É... o Brasil vai fazer muito bem a vocês... - falou Lio enquanto Harry e Ginny se beijavam. - Não vou voltar pra loja. Vocês têm onde ficar?

-A gente ia procurar um hotel. Só vamos ficar cinco dias...

-Podem ficar na minha casa. É bem grande. Minha irmã ia adorar vocês. Bem, como eu sou mestiça tem muita coisa trouxa lá, mas acho que vocês gostariam. É numa parte sossegada da cidade onde dá pra ir a pés para a praia e é super próximo às festas. Do terceiro andar dá pra ver direitinho a queima de fogos da ilha. Vocês querem?

-Depois de tudo isso que você falou? - perguntou Rony incrédulo. - lógico!

Eles saíram do shopping e à porta estava um carro muito bonito que Lio fez sinal para entrarem. No caminho ela mostrava os pontos turísticos, as praias, falava-lhes sobre o que não poderiam perder e também citou um certo “carnaval fora de época” que aconteceria durante todo dia 24 e 25 de Dezembro perto da casa dela. Também disse que veriam a queima de fogos à meia-noite. Estavam começando a se convencer que o Brasil realmente faria muito bem a eles.

&&&&

O dia seguinte foi agitado. Logo cedo eles foram acordados pela pequena irmã de Lio, Taly. Desceram as escadas da mansão (assim resolveram chamar) de Lio.

-A gente vai direto pra praia! Ta tendo carnaval fora de época lá. Tenho quase certeza que o primeiro show é do Chiclete. Vocês vão adorar isso. Pena que vão ficar pouco tempo. Se arrependerão amargamente.

Trocaram de roupa e logo saíram (“vão por mim, ponham roupas leves.” Dizia Taly “é muito quente, estamos no verão. Bermuda short e biquíni é o ideal.”), foram a pés e num certo ponto escutavam musica muito claramente, o movimento era intenso; pessoas iam e vinham, alguns eles reconheciam o idioma, eram turistas, outros eram de lá mesmo. Até que avistaram uma multidão que seguiam um enorme carro.

-Trio elétrico! - disse Lio, respondendo os olhares curiosos. - a galera já ta fervendo!! - ela estava muito animada, eles desconfiados. - vamos lá gente, sem medo... é axé, afinal estão na Bahia, em pouco tempo irão se sentir em casa! - ela estava quase gritando devido a musica alta. Quando viu a incredulidade dos olhares ficou levemente desapontada. - poxa, gente, vocês vão gostar... vai ser assim por uns três dias... eu vou leva-los aos melhores lugares daqui... já comecei o passeio... Mione, Ginny - ela enroscou-se entre as duas - vamos. Deixe esses dois quadrados aí e vamos curtir animação de verdade na Bahia.

Incrível como elas foram convencidas rapidamente. Sem querer perder ninguém de vista Harry e Rony correram atrás delas e logo adentraram na multidão. A musica era contagiante e em questão de minutos já estavam sem camisa pulando no meio da galera. Não entendiam uma palavra, mas estavam ali.

-Como chama esse ritmo mesmo? - Rony perguntou aos berros.

-Axé! - respondeu Lio. - super divertido!

Ficaram lá um tempão, quando era mais ou menos 15h o artista mudou. Uma moça alta muito bonita foi cantar no lugar da banda anterior (“Ivete Sangalo!” anunciou Lio “nossa diva”). Às 19h, quando acabou o show, foram embora tomar banho. Sim! Ainda tinha mais (!!!). harry percebeu ter ficado bem mais moreno (ainda bem que passei protetor) e as vestes da noite deixaram bem claro que Hermione e Ginny estavam contentes com o novo bronzeado, só Rony não gostou muito.

-Claro! Ele precisa de filtro fator 200. - brincou Hermione. - Pare de graça, Rony, estou começando a me arrepender de ter dado a passagem pra você.

Ginny estava usando a saia que Harry dera para ela (e ele ficou muito satisfeito), era branca e curta degodê, uma blusinha frente única verde bebe; já Mione estava com um vestido também frente única curtinho.

-Tudo isso é pra exibir a nova cor? - Rony perguntou.

-Sim. - respondeu Mione sem rodeios. - exatamente.

-Bom, gente, agora é mais light. Nos trios estão O Rappa, Daniela Mercury e Calypso. Eu particularmente quero ver os três, mas se vocês não gostarem tudo bem. Às 23h30min a gente volta pra cá para a queima de fogos e a ceia. Espero que vocês gostem de tudo. Terão tempo suficiente para participar de muita coisa. Amanhã a gente acorda meio tarde, mas eu quero levar vocês no Farol e no Elevador, no dia seguinte vamos ao Pelourinho, no quarto dia a gente vai pra ilha e no ultimo dia compras!!! Vamos dar um role no centro depois não custa nada ir à praia. Bom... vamos? - concluiu.

-Antes - a mãe de Lio interrompeu. - Rony, Ginny, isso chegou pra vocês. - uma carta foi entregue nas mãos de Rony.

-É da mamãe. - fez-se uma pausa enquanto ele lia a carta, todos já estavam curiosos quando ele sorriu. - Fred vai casar. - Pera aí, mais uma coisa para Harry processar... Fred?? - com Angelina, dia 31, um dia antes da volta às aulas.

Desceram a rua rumo à multidão ainda confusos. Caramba, o Fred vai casar?! E a loja, como ficaria? Ginny precisou de um espaço de tempo considerável pra falar de sua família para Lio; quando se deram conta já estava ma praia e um trio elétrico arrastava a multidão.

-Calypso. - disse, respondendo mais uma vez os olhares curiosos. Era um som atraente.

-Bonita essa cantora... - lançou Rony.

-Bonita, talentosa, casada e com quatro filhos. - disse Lio como se ameaçasse. Ficaram ali por um tempo e logo voltaram a caminhar pelo calçadão, agora estava mais tranqüilo.

Pararam para comer camarão e tomar uma caipirinha, os brasileiros tinham muito o que ensinar; mais a frente se embalaram no som da banda O Rappa, que era muito diferente dos anteriores.

-São do Rio de Janeiro. Lá a pegada é funk... é mesmo! Vai ter um baile funk aqui! Vou levar vocês, depois de amanha. Não é como no Rio, graças a Deus, depois eu explico, e é meio carinho, mas vale a pena. O lance deles é meio rap meio rock... é bem legal. (N/A: tah eu sei!!! O RAPPA, CALYPSO, DANIELA MERCURY não tem naaaaada a ver... mas eu gosto e aih?? XP)

E realmente era. Viram quase todo show e quando deu 22h45min voltaram a subir a rua; pararam novamente pra ver a cantora Daniela Mercury no trio onde antes estava a banda Calypso e subiram novamente para ver o show de fogos de artifício e celebrar a ceia na mansão.

Quando faltavam cinco minutos para a meia noite e todos estavam no terceiro andar com sua champanhe, Harry puxou Ginny para um canto.

-Tão bonito aqui, né, Harry?... gente unida... e essas celebrações... ai... - ela suspirou - dá vontade de não ir embora...

-Ginny... eu tenho uma coisa pra você... - ela pareceu surpresa. 23h57min, ele revelou na mão antes escondida uma caixa fina retangular. - Meu presente de Natal. De um Natal diferente e aconchegante que estamos tendo e nunca esqueceremos. - falou enquanto a garota desembrulhava o presente animadamente.

-Ah! Harry! - ela parecia encantada e desapontada ao mesmo tempo. - lindo, lindo... amei... mas você deve ter gastado uma nota nesse colar e me disse que o presente eram as roupas e a presilha.

-Bom, esqueci de dizer que era... parte do presente. - 23h59min. A garota sorriu, se aproximou e beijou Harry. Eles ouviram barulhos de fogos e se apressaram em voltar para a varanda.

&&&&

Acordaram tarde no dia seguinte. A cabeça de Harry rodava devido a bebedeira da noite; nem Hogwarts tinha uma comida tão boa como a brasileira e ele começou a arrepender-se de ter que ir embora. Levantou-se, trocou de roupa e desceu com a cabeça ainda rodando. Ficou feliz ao perceber que não estava pior que Rony. Percebeu que Hermione e Ginny não estavam lá.

-Minha irmã quis leva-las à um breve passeio; eu queria ir, mas minha cabeça tá a mil... acho que bebi demais ontem... - eles apenas acenaram com a cabeça demonstrando consentimento. Não era muito bom falar.

Saborearam um maravilhoso café da manha, se bem que já era quase hora do almoço. Lá tudo era diferente, o café da manha era leve com frutas, sucos, leite, geléia e torradas. Depois foram olhar a casa.

Uma bela casa por sinal: três andares, dezenas de quartos, uma sala de jantar enorme; era toda branco gelo e nas paredes varias fotografias.

-Meu pai é fotografo, ele é trouxa; minha mãe é empresaria do comercio bruxo na América Latina. Trabalha com a comercialização de livros e varinhas... é bem legal. Temos a melhor madeira. A minha varinha é um achado! Pau-Brasil e pelo de unicórnio. - disse orgulhosa. - a loja é um projeto alheio... pra não chamar atenção.

-Entendo... - disse Harry sincero. Mas tinha uma dúvida nada a ver com o assunto. - Lio, você tem namorado? Quer dizer... todo mundo junto e só você sozinha... - ela riu.

-Tenho sim! Mas ele mora em SamPa... a gente se encontra na escola. Quando terminarmos, ano que vem, eu vou pra lá, trabalhar no Pasquim com minha prima.

-Fácil assim?

-Uma das grandes vantagens do Brasil é que aqui as coisas acontecem com facilidade. É mó trampo pra arranjar o primeiro emprego, mas se você procura da maneira certa não tem CPI. Que nem eu: eu tenho nome, já é um bom começo, aí minha prima trabalha lá... influencia, Harry. Nós brasileiros somos bem pra frente por isso tanta gente casa facilmente. Lá na Inglaterra é por medo; aqui é por realização. A gente tem muito o que encontrar ainda. Aqui não é como lá. Uma cidadezinha separa você da sua garota. Um estado inteiro me separa do meu amor. As proporções são muito diferentes por isso damos tanto valor a cada instante. Dê muito valor à sua garota, Harry... ela gosta muito de você e percebo que você também a ama. Não perca nenhuma oportunidade de tê-la consigo; ela será muito importante nos momentos mais difíceis, principalmente nos momentos mais difíceis. Você pode não entender muito bem agora, mas no tempo certo saberá perfeitamente o que tudo isso significa.

Mais uma vez Lio pegou Harry de jeito. Por mais de uma vez ela falou, falou e falou deixando a cabeça de Harry com milhares de questionamentos. Como entender tudo aquilo? No momento certo ele saberia? Ginny seria importante nos momentos mais difíceis? Ele não conseguia encaixar todas as idéias. Ficou um tempo mais refletindo sobre tudo aquilo.

-Lio... você falou muita coisa, sobre valorizar o presente e tudo mais... beleza, eu amo muito a Ginny, mas minha vida é tão complexa... ano passado ate a gente ficou um tempo separado, sabe. Eu pedi porque não suportaria vê-la nas mãos de algum Comensal...

-Coisa de super-herói.

-Quê? - ele não acreditou no que ouviu.

-Coisa de super-herói. - ela reafirmou. - ele larga a mocinha no final porque seus inimigos podem pega-la e blábláblá. - ele estava incrédulo; Lio achava que era o que? Alguma historinha de Homem-Aranha? - tipo Homem-Aranha que deixa M.J. no cemitério dizendo que não pode ficar com ela. - sim, Lio achava que era historia do Homem-Aranha.

-Olha, Lio, não é tão simples assim...

-Eu sei que não é. Apenas fiz uma comparação.

-É serio! E você me deixou preocupado com o lance do Pasquim ser mundial.

-Harry, você não escutou uma palavra do que eu disse, né?! - ela não esperou ele responder. - viva o agora, somente, deixe que as coisas vão surgindo ao alcance. Não dispense a Ginny, não faça isso de novo, porque mesmo que você fizer... a garota do mocinho sempre dá um jeito de voltar pra ele. Lembre-se: amor a gente não nega.

A conversa foi interrompida com a chegada das meninas, que traziam algumas (?!?!) compras.

&&&&

Por todos aqueles dias Harry pensou muito nas palavras de Lio que ainda soavam estranhas. Eles visitaram o Farol da Barra, o Elevador e desceram de rapel (!!!), o Pelourinho (uma boa aula de história local), algumas praias, foram ao tal baile funk, muito divertido (“aqui na Bahia é outra coisa. Lá de onde o funk vem é muito pior. As pessoas se transformam no baile funk, é incrível. Mas eu prefiro a transformação aqui ou em SamPa. No Rio é muita bagunça e putaria”. Mas Harry não reclamou das transformações...) e conheceram o centro da cidade.

Fizeram muitas compras, afinal não era muito caro, Hermione que o diga, e voltaram no dia 29 com os sentimentos embaralhados, um misto de tristeza e satisfação. Chegaram à conclusão de que, se tivessem a oportunidade, voltariam para lá. Outro estado, talvez, era um país muito grande.

-Harry, olha! - Hermione tinha achado no aeroporto uma livraria bruxa e resolveu comprar O Pasquim local. - isso definitivamente não é legal.

A revista trazia uma foto de Harry e Ginny no aeroporto de Londres e a manchete “Refúgio de férias do Escolhido: Brasil.” E tinha uma entrevista com a aeromoça que exibia o autógrafo às câmeras. A primeira coisa que veio na sua cabeça: tiragem mundial, todos os países da Europa. A reportagem:

“Fontes seguras afirmaram que Harry Tiago Potter, o Escolhido, resolveu passar as férias de fim de ano no Brasil com dois amigos e a namorada. No vôo distribuiu alguns autógrafos e alegou estar viajando à descanso. Teria o nosso bruxinho querido cansado da Inglaterra com tantas coisas que o perseguem e vindo para o Brasil definitivamente para alcançar a paz? Nas próximas paginas fotos exclusivas do aeroporto e no Brasil.”

Novamente Ginny estava exposta ao conhecimento mundial, eles estavam debaixo dos olhares de toda Europa. “Viva o agora intensamente porque ele é um presente.”

-Vou ver com a Luna um exemplar britânico. - falou Ginny cortando os pensamentos de Harry.

-Provavelmente pegou a primeira pagina. - disse Rony sem ânimo, o Brasil deu uma canseira em todo mundo, e ainda tinha o casamento de Fred para irem.

-Isso ta ficando chato, Harry. - Hermione tinha um ar preocupado. - tem muita gente de olho em você. Esses flagrantes têm que terminar.

Sim, tudo tinha que acabar. Harry precisava pensar em algo para proteger Ginny. “Não dispense a Ginny, não faça isso de novo, porque mesmo que você fizer a garota do mocinho sempre dá um jeito de voltar.”


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(N/A)
o que acharam???

Compiiiiiiiiiiiido... mas ficou legal!!!

Eu gosto muito desse capitulo!!! Tem tudo que precisa ter... todos os ensinamentos necessários para um (ou mais) britânico cabeça-dura. Sem falar do sarro baaaaaasico com o lance do Homem-Aranha q todo mundo percebeu o clichê nojento no livro 6... (hahaha)

Espero q tenham entendido os trocadilhos...

XD

Abraços especiais para a DOOM POTTER e (claro) pra LIO VASVÁRY!!!!

Sem esquecer da LOIRA ANE MALFOY!!! Minha amiga q me apóia o/

Não revisei o português nem o inglês nem nada do tipo, portanto não reparem!!!

Eu sei q Revenclaw ta escrito errado no capitulo anterior (tbm não revisei) postei com pressa.

Deixem REVIEWS!!!

sem REVIEW nao tem cap novo!!

ByZinHa lestRanGe

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