E o tempo voa...
Capítulo 22 – E o tempo voa...
É incrível como o tempo voa quando você se diverte. Parece que foi ontem que tudo aconteceu, mas não... já se passaram 4 anos. Já se foram 4 anos desde o sexto ano de Gina Weasley, 4 anos desde a formatura de Draco Malfoy, 4 anos desde que a Guerra estourara, e Harry vencia. Tanto tempo. E em todo esse tempo só o que ela pode pensar é: Sou feliz!
Gina era uma garota de sorte, aliás era uma mulher de sorte. Casara-se com um dos melhores partidos da Inglaterra. Tinha um filho adorável e uma filha linda, frutos desse amor improvável entre adolescentes inimigos, enfim... tinha a vida perfeita. Cheia de defeitos, mas perfeita.
Ainda podia lembrar do dia do seu casamento com Draco. Riu-se do pensamento. Como ele estava lindo naquele dia...
***MINI-FLASHBACK***
_Onde ela está? – a pergunta era repetida pela 50ª vez pelo loiro que já se encontrava no altar improvisado na Mansão Malfoy. Apesar dos protestos de Molly Weasley a cerimônia seria realizada naqueles jardins.
_Se acalme, Draco Malfoy – Pansy repetia pela 50ª vez – Virgínia não vai fugir. – completou num sorriso. Pansy Parkinson formava junto de Harry Potter, seu noivo, um dos padrinhos da cerimônia.
_Se ela tivesse juízo, fugiria – Ronald Weasley disse casualmente.
_Ronald! Por favor, sim. Pare de falar besteiras. – Hermione o encarou séria. Ela simplesmente detestava essas alfinetadas que o marido e Draco trocavam. Nem prestes a se tornar parentes eles paravam com essas brigas infantis. – não se preocupe Draco, ela já está a caminho. – Mione completou sorrindo.
_Ok. – ele estava tão nervoso que nem dera ouvidos às ladainhas do cunhado. – ai, Merlin. Porquê tanta demora? – estava muito impaciente. Uma das coisas que Virgínia sabia que ele detestava era esperar. - ela está fazendo isso de propósito!
_Fique calmo, senão não haverá noivo para Gina se casar. – disse Harry – você está quse enfartando Doninha.
_Cala a boca Potter – Mas mal ele pôde continuar a frase, pois seus olhos caíram numa figura no fim do tapete vermelho.
Virgínia estava linda. Num vestido simples, longo tomara-que-caia com bordados de pedrinhas ao longo do busto que terminavam numa saia ampla que facilitava os passos dela. Na mão um buquê simples, em forma de gota, de rosas vermelhas. Sorria abertamente ao ver o loiro à sua frente. Nem parecia que tinha dado à luz alguns meses atrás, pois estava em perfeita forma. Seu corpo era realmente escultural.
_Linda. – foi tudo que o loiro conseguiu balbuciar ao vê-la.
Depois disso, o Sr. Weasley a entregou para Draco, eles fizeram os votos necessários. Foi uma cerimônia curta, e bem simples. Após a festa tomaram carruagem da família e foram em direção à Veneza, onde seria a lua de mel.
***FIM MINI-FLASHBACK***
Já perdera conta de quantas horas tinha perdido nos seus devaneios. Já era tarde da noite, podia ver pela janela do seu quarto, a chuva caía e logo Draco chegaria do trabalho. Ouviu o ranger da porta e deparou-se com uma pequenina figura. Um garotinho de aproximadamente 4 anos, ruivo de olhos azuis-acinzentados, “como os olhos do pai” ela pensou.
_Mamãe – ele dirigiu-se até Virgínia que o pôs no colo – estou com medo.
_Medo de quê meu amor? – ela perguntou carinhosamente à criança.
_Medo destes trovões. – ele disse apreensivo. – odeio estas luzes e esses barulhos irritantes.
_Bom, são forças da natureza, querido. Não podemos lutar contra elas. – ela explicava calmamente, enquanto ria.
_Mas... você não conhece nenhuma mágica para fazer esse barulho sumir? – ele perguntou com esperança na voz.
_humm... deixe-me ver... mágica eu não sei... – ela disse enquanto surgia um sorriso travesso no rosto – mas posso contar uma história até seu pai chegar, que acha?
_Oba! Adoro suas histórias, mamãe. – ele disse feliz enquanto se encaminhava para a cama de Virgínia e Draco.
_Então vamos ver... qual história você quer ouvir hoje? – perguntou ela enquanto se aninhava com o filho entre os lençóis.
_Conta a de como você e o papai se conheceram. – pediu ele com olhar suplicante de cachorro na chuva. “Igual ao Draco!” pensou Gina rindo.
_Outra vez, Kevin Malfoy? Você não cansa de ouvir essa não, é? – perguntou sorrindo.
_Não canso, eu gosto de ouvir, conta mamãe, por favor!! – pediu ele outra vez com aquele olhar...
_Oh, está bem. Eu conto – falou por fim vencida, ouvindo um outro barulho vindo da porta, viirou-se - também não consegue dormir, Milady?
_Não mamãe. - uma garotinha de quase três anos falava, esfregando os olhos sonolentos. Diana Malfoy era a cópia da avó paterna, Narcisa. - posso ficar aqui até papai chegar?
_Pode. - Gina falou sorrindo - venha cá, vou lhes contar uma história.
“Há alguns anos atrás, ...” e ela contava a história para os pequeninos que adormeciam lentamente. Mal chegara à parte em que eles ficavam juntos de vez e os filhos já roncava pesadamente.
_Como dormem rápido, meu anjinhos – ela disse num sussurro. – eu os amo tanto meus amores... – ela completou baixinho para que Kevin e Diana não acordassem.
_Eu também os amo – disse uma voz vinda da porta. Ela olhou espantada e logo viu o loiro mais bonito e atraente que conhecia. – e também amo você.
_Olá querido. Não te vi chegar. – disse ela se levantando e indo na direção dele para beijá-lo. Foi um beijo longo e cheio de paixão, assim como todos os que eles davam.
_Aparatei na sala de estar. Imaginei, pelo horário, que as crianças estivessem dormindo e na nossa cama. – disse ele rindo olhando para os filhos adormecidos. – eles parecem anjos.
_E eles são. Os nossos anjinhos. – disse ela ainda ao pescoço dele.
_Sim, e você é minha vida, minha razão, meu sonho, - disse entre beijos enquanto a pegava no colo e saía em direção ao quarto ao lado – meu tudo, meu ar, minha estrela...
_ai, pára Draco, me põe no chão. – disse ela rindo entre os beijos, enquanto ele a levava sob protestos para a cama do outro quarto e trancava a porta. – o Kevin, - ela tentava argumentar – a Diana, elas – um beijo no queixo – podem – outro na bochecha – acor... – na canto dos lábios – dar...
_Temos elfos-domésticos. – disse Draco enquanto beijava o colo dela e a fazia estremecer – por favor Virgínia, relaxe...– ele a beijava com mais intensidade agora. - vamos curtir nossa noite ... - Não pôde resistir, e tudo que se pôde ouvir naquela noite era o som da chuva caindo tempestuosamente lá fora, enquanto eles se amavam, mais uma vez, do mesmo modo que sempre o fariam, com amor.
* FIM *
N/A: É isso aí, pessoal! A fic acabou!
*Não taquem pedras *
Gostei muito de compartilhar essas idéias com vocês. Esta fic foi a primeira que eu escrevi e fico muito feliz em ver que consegui chegar até o fim. *chora*
Obrigada pelos comentários e pela paciência em esperar em atualizar isso aqui! Talvez eu faça uma continuação... se eu tiver pedidos o suficiente *olha esperançosa pra você*
Ah, só pra esclarecer: o nome do filho deles, Kevin, é um nome que SEMPRE (Desde que eu me entendo por gente) martela na minha cabeça. Então por isso, e por também achar lindo eu coloquei na fic. Gostaram? Até que soa bem: Kevin Malfoy... rsrsrs
Não deixem de visitar e comentar minhas outras fics, ok.
*Deixa eu sonhar;
*Shine;
*O dia que empurrei Draco Malfoy na privada;
*All Star;
*Quem de nós dois;
*Secret Smile.
Bjokinhas na pontinha do nariz de todos!!!
*Menos de quem tá resfriado, ECA*
Fui-me.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!