A Toca
Capítulo 19 – A Toca.
Assim que a porta do escritório foi fechada pela saída de Narcisa Malfoy, o prof. Dumbledore apareceu.
_Virgínia? – ele perguntou se aproximando da ruiva que estava perdida em pensamentos – Srta. Weasley, você está bem?
_Oh, sim, prof. estou bem... – Gina respondeu incerta – só um pouco alarmada.
_Imagino. Esta conversa não deve ter sido uma das mais fáceis, não é? - ele perguntou amavelmente.
_Verdade. Nunca imaginei que um dia Narcisa Malfoy fosse aceitar meu namoro com Draco. – ela respondeu sinceramente – fiquei surpresa.
_E eu então, Gina? – disse Draco que adentrava pela porta e ouvira a última frase da namorada.
_Draco, está aí há muito tempo? – Gina perguntou.
_Sim, estava atrás da porta, mas ela magicamente só abriu agora. – disse olhando para o Diretor – e eu não entendo isso...
_Sr. Malfoy, o Sr. gostaria de uma xícara de chá? – perguntou o Diretor tão abruptamente que nem Draco e nem Gina conseguiram entender a mudança brusca de assunto.
_Não, obrigado. Vamos Gina? – perguntou Draco louco de vontade de sair daquele escritório.
_Esperem um momento, por favor – Dumbledore se fez ouvir – tenho uma carta para você Srta. Weasley.
_Uma carta? De quem?
_Seus pais. Pedindo uma autorização para que vocês visitem a Toca.
_Vocês? – Draco perguntou incomodado.
_Sim, os dois. Vocês irão no fim desta tarde, após as aulas, com uma chave de portal. Ainda não podem aparatar e no estado da Srta. Weasley usar Flu é inadequado – explicou calmamente.
************ algumas horas mais tarde **************
_Gina, você tem certeza que eu devo ir? – Draco perguntou num tom que beirava o desespero – você sabe que sua família já me expulsou de lá uma vez e ...
_Sim, eu sei. Mas agora as coisas ficaram sérias – ela disse enquanto dava um suspiro cansado – mas se você não quiser ir, eu não vou te obrigar.
_Claro que eu vou, Virgínia – Draco alterou-se – posso não ser nenhum herói de testa rachada, mas não fujo às minhas responsabilidades.
Gina somente sorriu enquanto pegava a chave de portal que o Diretor lhe dera há algumas horas. Sentiram o familiar puxão no umbigo, rodopiaram por alguns momentos e assim que os olhos entraram em foco puderam ver aquela sala familiar à Gina. As mesmas almofadas no sofá. O cheiro de bolo que vinha da cozinha. Provavelmente sua mãe estava lá, se preparando para recebê-los. Foi andando em direção ao barulho das panelas com Draco em seu encalço. Avistou a mãe assim que adentrou a cozinha.
_Mamãe. – chamou-a.
A gorda Sra. Weasley se virou surpresa. Não os esperava tão cedo. Mas não pôde conter a emoção ao ver sua caçulinha em casa.
_Gina, querida! – disse no meio de um abraço apertado, a barriga de Gina já estava proeminente, impedindo o total encontro de corpos no abraço, o que não passou desapercebido por Molly – já está crescendo não? - perguntou sorrindo.
_Sim, mamãe. Cresce bem rápido! - Gina afirmou – ahn... papai está em casa?
_Sim, no escritório. Vou chamá-lo, sentem-se. – disse pela primeira vez notando a presença do loiro Malfoy na sua casa.
O loiro não estava se sentindo nada à vontade, isso era fato! Agora para Gina parecia que o Natal tinha chegado mais cedo. Seus olhos brilhavam só de estar em casa. Tinha saudades da época que ficava em casa sempre, antes de ir pra Hogwarts. Mas olhando agora para Draco, ela agradeceu à Merlin por ser uma bruxa e ter podido estudar naquela escola, senão nunca teria conhecido o loiro que tanto amava. Olhou para ele e notou o desconforto em que este se encontrava.
_Vai ficar tudo bem – ela disse entrelaçando sua mão à dele, que somente confirmou com um aceno de cabeça. Neste momento apareceram mais dois ruivos, engraçadamente idênticos.
_Ora, ora ora... se não é aquela Doninha que estava no corredor certa vez, Jorge – disse Fred.
_Sim, sim... é ela mesma – respondeu Jorge – agora o que ela estaria fazendo no nosso território, querido irmão?
_Hum, talvez ela goste do perigo... – falou Fred pensativo.
_Parem com isso vocês dois. – Gina se intrometeu vendo que Draco não tinha gostado nem um pouco de ser chamado de Doninha. – não era pra vocês estarem na loja? O que fazem em casa?
_Folga. – disse Fred. Jorge assentiu.
_Folga? – Gina e Draco entreolharam-se – muito conveniente a folga de vocês serem no dia que o Draco vem aqui em casa, não? – perguntou irônica.
_Acho que isso não tem muita importância, mana – falou Jorge – pelo visto o gato comeu a língua da Doninha. – nisso os gêmeos riram.
_Não tenho nada para falar com vocês – falou Draco estranhamente calmo. – meu assunto é com seus pais. – disse apontando com a cabeça os dois Weasley mais velhos que estavam mais atrás e olhavam a cena com cara de desaprovação para os gêmeos.
_Que papelão, meninos – Molly disse – esperava mais de vocês dois.
_Mas... mamãe... – Fred tentou se explicar.
_Não respondam sua mãe. – disse um Sr. Weasley não muito feliz – não quero ouvir explicações. A situação já está BASTANTE complicada para aturar suas gracinhas. E vocês, - apontando Gina e Draco - venham comigo, está na hora de conversarmos.
Gina e Draco entreolharam-se e obedeceram. Sentindo o sangue parar de circular e a garganta fechar, eles entraram no escritório do Sr. Weasley.
N/A: Oiiiiiiiiiiiiii ... calma gente!!! Não me matem por acabar este capítulo assim, mas achei q ficaria mais emocionante!!!!
Ah, a idéia de um Sr. Weasley mais “sério” eu tirei da minha cabeça mesmo, baseada no fato de que na maioria das fics DG os pais da Gina aceitam tudo muito rápido... sei lá. Achei q ele deveria ser mais durão... demonstrar quem é que manda, entende?!?! Rsrs
Não deixem de comentar, ok. Sua opinião é muito importante para esta autora em crise! XD
Bjinhus... até o próximo.
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