O Encontro Depois da Detenção

O Encontro Depois da Detenção



CAPÍTULO 6 – O encontro depois da detenção


Harry acordou no Sábado muito feliz. Ainda não acreditava na noite anterior. Era agora o namorado de Gina. Entrou no banheiro e ficou sentado no chão do box enquanto via a água quente escorrer pelo seu corpo e descer pélo ralo levando todas as suas tristezas e o amor de Gina por Malfoy. A partir de agora nunca mais seria triste, pois tinha Gina ao seu lado.

PÁ! PÁ! PÁ!

O barulho da porta o fez acordar para a realidade.

_ O que houve Harry? Você está aí há mais de uma hora! – Rony parecia furioso do outro lado da porta – Você sabia que tem outras pessoas pra usar o banheiro? – Rony não parecia nervoso. Estava.

_ Calma, já estou indo. – Harry não estava ligando, pois estava completamente feliz. Era namorado da garota que amava. Abriu a porta e quase caiu quando Rony passou empurrando banheiro a fora.

_ Poxa, até que enfim! Pensei que fosse morar aqui.

_ Calma cunhadinho, tá nervoso? – Harry divertia-se.

_ Ora Harry, para de abuso. – Rony disse isso e fechou a porta na cara do amigo.

“Imagina o susto que ele vai levar quando eu contar”. O moreno ria feliz, qual uma criança que acaba de ganhar a bicicleta que tanto queria no Natal. Arrumou-se e desceu para o Salão Comunal para esperar Gina. Queria contar junto com ela que estavam namorando para Rony e Mione. E também queria entrar com ela no Salão Principal pra ver a cara que Malfoy faria quando os visse.

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No café da manhã...

Draco estava sentado como de costume na ponta da mesa da Sonserina lendo o Profeta Diário “Que lixo!” ele pensava, “Onde será que está a Gina? Ela deve ter ficado furiosa comigo ontem, aff...” Tentava afastar estes pensamentos enquanto comia uma tigela de cereal. Mas quando ia pegar o copo de suco que estava ao lado da tigela seus olhos se voltaram para a porta de Salão Principal, para onde muitas outras cabeças também estavam viradas. “Mas que diabos significa isso??” Pensou indignado enquanto via o Potter entrando no Salão de mãos dadas com a SUA namorada! Levantou-se como um raio e foi ter com eles na mesma hora à mesa da Grifinória. Nenhum murmúrio era ouvido pelas mesas das outras Casas.

_Virgínia Molly Weasley! – disse ele com uma calma que contrastava com a fúria dos seus olhos e o vermelho nas bochechas – o que significa isso? – perguntou apontando para as mãos deles entrelaçadas.

_Isso exatamente o quê, Malfoy? – perguntou ela em tom de descaso.

_Malfoy, o que tá acontecendo aqui? Desde quando você voltou a me chamar pelo sobrenome, Virgínia? – ele não estava entendendo nada.

_Cai fora daqui Malfoy. Ela não quer falar com você, ainda não percebeu? – Harry se intrometera encarando Malfoy nos olhos.

_Eu não dirigi a palavra à você, Potter. Recolha-se à sua insignificância. – Draco quase cuspiu em Harry, que ficou estranhamente calado – Então Virgínia, me responda.

_eu... não... eu não tenho nada para falar com você. Saia daqui... por favor. – ela disse sem encará-lo, e com voz chorosa.

_Virgínia... mas o quê...?!?! – ele estava completamente desnorteado. – o que aconteceu?

_Você ainda pergunta! – agora ela estava se alterando – O que aconteceu com VOCÊ!!!!! O QUE TE DEU PRA BEIJAR A NOJENTA DA PARKINSON ONTEM À NOITE, HEIN??? VOCÊ, É V-O-C-Ê QUEM DEVE EXPLICAÇÕES AQUI, MALFOY... OU MELHOR DEVIA, PORQUE AGORA EU NÃO QUERO MAIS NADA QUE TENHA A VER COM VOCÊ. N-A-D-A !!! – Disse ela enquanto saía correndo chorando em direção ao Dormitório. Draco estava paralisado. Todo o Salão olhava para a cena esperando a reação dele.

Ele olhou furioso para a mesa da Sonserina procurando a cabeça conhecida da Parkinson, mas ela não estava lá. “DESGRAÇADA! A Parkinson me paga. O que ela inventou para a Virgínia? Se bem que ontem eu estava na detenção com o Flitwick e ele pode comprovar isso... tenho que achar esta cara de buldogue antes de tentar falar com a Virgínia. MERDA!” Ainda estava absorto em pensamentos quando uma voz lhe despertou do transe em que estava.

_ Não adianta nada Malfoy! Ela viu você com a Parkinson! Agora já era pra você. Acabou!!! – Harry ria da cara que Malfoy fazia. Sabia que ele não estava entendendo nada. E isso era ótimo! – Você não merece a Gina!

_ É isso aí, cunhado! – Rony chegou e disse, dando um tapinha de leve nas costas de Harry – você não merece a minha irmã, Malfoy!

_ Isso não vai ficar assim! Eu vou provar pra vocês e pra Gina que eu não tenho culpa de nada. Vocês não perdem por esperar!

Malfoy não teve nem tempo de ouvir a resposta de Harry, pois saíra correndo em direção ao Salão Comunal Sonserino em busca daquela que acabara de destruir a própria vida.

“Ah, Parkinson maldita! Quando eu te achar, você vai implorar pra eu te deixar viva!” Pensava ele enquanto caminhava furioso pelos corredores em direção às masmorras. Falando a senha (Morram Sangues-ruins!) para a parede escondida que dava acesso ao Salão Comunal das cobrinhas ele viu a cabeçorra morena familiar de Pansy, ela estava cochilando em frente à lareira ainda apagada.

_ACORDA PARKINSON!! – Gritou ele em plenos pulmões.

_Ai, que susto! Você quase ma matou Draquinho – ela disse manhosa fazendo bico. (N/A: Eca...)

_Matar. É exatamente isso que eu vou fazer com você se não conseguir ótimas, aliás EXCELENTES explicações para o que houve hoje no café.

_Não sei do que você está falando, fofo... – disse ela numa cara sonsa.

_Estou falando do que presenciei hoje de manhã na mesa da Grifinória. – ela fez menção de interromper, mas ele foi mais rápido- Na hora do café, Pansy. E não me venha com histórias, ok. – sibilou ele ameaçador.

_Draquinho, como eu vou saber o que houve se eu nem fui tomar café e... – mas não pôde terminar a frase porque ele a segurou forte pelos braços, apertando a garota com força em uma das pilastras.

_Olha aqui Parkinson, eu não sou estúpido. – disse ele ameaçadoramente perto da garota que agora tremia visivemente – então conte a verdade.

_Eu não sei de que verdade você está falando – “Como será que ele descobriu?”

_Crabbe e Goyle me contaram que você andou falando com o Potter e agora aquele imbecil quatro-olhos está andando por aí com a MINHA ruiva, Pansy. Que diabos vocês dois armaram, hein?? FALA LOGO!

_eu... oras! – ela se irritou com o jeito como estava sendo tratada. Decidiu que já estava mais do que na hora de Draco Malfoy descobrir QUEM é Pansy Parkinson. – Já CHEGA! – ela gritou, assustando o rapaz de início – tire suas mãos imundas de mim, Malfoy!

Ele se assustou com o tom de voz usado pela garota, nunca aquelazinha tinha levantado a voz para ele. Afinal ele é Draco Malfoy. Ela tem que respeitá-lo.

_Mas como você se atreve...

_ME atrevo sim, e quer saber. Já estou CANSADA de ficar mendigando sua atenção. Seu garoto mimado, mesquinho e arrogante. Chega Draco. Eu CANSEI! E quer saber mais, sim EU ajudei o Potter. Eu armei um plano muito bom junto dele para separar você daquela pobretona ruiva, mas pensando bem agora... vocês dois se merecem. Bando de perdedores.

_Ei, volte aqui Parkinson eu ainda não acabei – disse ele revoltado enquanto segurava no braço dela para que não escapasse. – COMO vocês conseguiram me fazer estar em dois lugares ao mesmo tempo? Sim, porque pelo que a Virgínia disse, ela ME viu beijando você e eu estava na detenção com o Flitwick.

_Ora ora ora... – Pansy ironizou – não é você o segundo mais inteligente do Colégio? Descubra sozinho. Até. – disse isso e saiu do Salão Comunal Sonserino indo em direção aos jardins.


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Draco estava ainda abismado em como eles puderam ser tão sujos. Pansy tudo bem, mas o Santo-Cicatriz-Testa-Rachada-Potter? Sentou-se para refletir, mas as palavras trocadas entre ele e Pansy martelavam sua cabeça.

“Estar em dois lugares... Mais inteligente... Eu beijando a Pansy... Eu na detenção... Ora, vou ter recorrer à Blibioteca!”

Draco saiu feito um raio do salão Comunal Ofídio (Ops!) Sonserino em direção a biblioteca. Precisava pesquisar sobre estar em dois lugares ao mesmo tempo. Chegou e pediu ajuda a Madame Pince, que lhe indicou alguns livros de poções. O loiro devorava os livros a procura de algo que o ajudasse.

Em uma mesa não muito distante Hermione lia quando ouviu a voz de Malfoy. Ele parecia nervoso, não dava pra entender direito. Porém ela escutou quando ele disse “... estar em dois lugares ao mesmo tempo...”. Sabia que ele estava nervoso por causa de Gina, tinha visto a briga no café.

Virou para olhá-lo e viu em sua mão vários livros sobre Poções. Lembrou-se de uma poção que fizera no segundo ano que fazia a pessoa “estar em dois lugares ao mesmo tempo”: a Poção Polissuco.

Começou então a ligar os fatos: Harry estava muito afoito no dia em que Gina viu “Malfoy” beijar a Parkinson; Harry sumira antes de Gina e aparecera depois dela, sem dar explicações; logo Gina e Harry começaram a namorar, e ainda teve o fato de ter visto o Malfoy na Sala de Flitwick à noite quando foi pedir a ajuda do professor numa redação...

“Se Malfoy estava em detenção naquela noite, então não poderia estar na Sala Precisa com a Parkinson, aliás como a Parkinson sabia da Sala Precisa? Isso está estranho, muito estranho... e ainda tem o Harry, que desapareceu naquela noite... Oh! Não Merlin eu não acredito... é nessas horas que eu odeio ser tão inteligente (N/A: Humilde ela, né) É isso, foi o Harry! Não acredito que ele teve coragem de fazer isso!”


Tomou coragem para ir até ele. “Mas o que será que eu devo falar primeiro? Nem sei porque eu tô me importando tanto com isso, já sei! É por causa da Gina. E Harry vai ter que se explicar e muito
bem depois.” Respirou fundo e falou:

_Malfoy... o que você acha que está fazendo?

_Procurando informações Granger... – ele estava tão absorto em sua busca que nem prestou atenção com quem estava falando.

“Granger? E cadê as ofensas??” Hermione pensava surpresa.

_Desculpe mas... ãhn... nervoso assim o máximo que vai conseguir é destruir os livros de Madame Pince e ela não vai gostar nada disso...

Draco agora a olhava. “Ninguém merece!”

_O que você tem a ver com isso, Sangue-ruim? – perguntou voltando sua atenção aos livros.

_Tem que a Gina é minha amiga e mesmo que eu não goste de você... ela te AMA. E tá sofrendo...

_Até parece que é só ela, não é Granger... – perguntou mais pra ele mesmo – mas afinal o que você quer?

_Te ajudar. – ela respondeu simplesmente.

_Porquê? – Draco surpreendeu-se – o que o Potter está tramando desta vez?

_Harry? Nada... não tem a ver com ele e sim com a Gina.

_O que aconteceu? Ela está bem? Aquele Cicatriz não a machucou não é? Desembucha Granger!! – disse enquanto a sacudia pelos ombros.

_ Ai me larga Malfoy. Ele não fez nada! Em primeiro lugar, se você ficar me machucando ou ofendendo, eu vou embora. E em segundo lugar, eu só vou te ajudar porque já sei o que aconteceu. Eu ouvi uma conversa do Harry com o Rony e sei o que o Harry fez...

_ Aquele Testa-Rachada filho da mãe! Eu vou acabar com ele! – Draco estava nervoso.

_ ... e em terceiro lugar, você tem que me prometer que não fará nada de mal com o Harry!

_ Ora, como você quer que eu não faça nada depois de tudo o que ele fez?

_ Eu sei que o que ele fez foi errado, mas você tem que entender que quando isso tudo for esclarecido, VOCÊ vai ficar com a Gina e não ele – Hermione agora parecia triste – quer castigo melhor?

_Ok, Granger. O que vamos fazer então? O que você sabe que eu ainda não sei? Dá pra explicar? – falava ele impaciente.

_Lembra da Poção Polissuco? Aquela que aprendemos no último semestre...

_sim... o que tem ela?

_Bem, é o único jeito de você estar em dois lugares ao mesmo tempo não é. Além disso, Harry sabe dela e sabe como fazê-la também...

_O idiota do Potter consegue fazê-la. Isto que é surpresa! – Draco riu.

_Pare com isso Malfoy. Vamos falar sério agora. Eu estava no Dormitório conversando com a Gina e...

****FLASHBACK****

_... mas Gina, o Malfoy pode ser um idiota, mas é um idiota que te ama! – Mione tentava inutilmente convencê-la.

_Porque está defendendo ele?- Gina perguntava chorosa.

_Eu? Defendendo? Não... só estou dizendo que é estranho ele estar se atracando com a Parkinson quando ele tem você...

_Parece que ele não pensa assim – Gina disse entre lágrimas.

_Ora, deixe de ser tão cabeça-dura.

_Eu não sou cabeça-dura, Mione. Eu VI !!!! Vi com esses dois olhinhos que a terra há de comer um dia. Eu vi a traição dele. E ele ainda riu junto dela quando me viu, nunca me senti tão humilhada... foi horrível.

_Nem sempre o que vimos é o que é real... – Mione disse sabiamente – eu não te contaria antes porque achava que não tinha importância, mas agora...

_Contar o quê? Fala logo Mione – Gina pedia aflita.

_Draco Malfoy estava na Sala do Prof. Flitwick na sexta à noite.

_Não, Mione. Ele estava na Sala Precisa com a ... a ... você sabe ...

_Quem não sabe de nada aqui é você – Gina a olhou confusa – ele estava na Sala de Feitiços cumprindo uma detenção. Sem magia, então ele não poderia estar em outro lugar exatamente naquela noite já que durante as detenções é proibida a saída do aluno da sala em que se cumpre a tarefa etc etc etc ...

_Como você sabe disso? – Gina indagava curiosa.

_Eu fui lá falar com o prof. Sobre uma redação que ele tinha passado em aula, e quando entrei na sala eu vi o Malfoy lá.

_Então se não era ele... quem poderia ser? Não existe nenhum outro garoto tão loiro quanto o Draco neste Castelo, Hermione. – a ruiva retrucava.

_Não se precisa ser fisicamente semelhante, quando se pode ser fisicamente igual, Gina. – ela dizia mais pra si mesma– não se preocupe, vou na Biblioteca tirar esta história à limpo, ok.

_Ok, e o que eu faço enquanto isso?

_Distraia o Harry.

_Harry? Porque o Harry?? – Gina estava realmente lenta naquela manhã.

_Depois Gina, depois. – disse saindo do dormitório indo em direção ao quadro da mulher Gorda.

****FIM DO FLASHBACK****

_... e depois disso eu vim pra cá, procurar mais sobre a Poção e também dar uma olhada nos registros no livro.

_Registros do livro... – Draco estava entendendo aonde ela queria chegar...

_Sim, veja. – Ela mostrou o grosso livro de Poções que segurava e estava escrito: Sexta-feira- Potter, Harry J. – Ele esteve aqui e levou este livro para o Dormitório, fez a poção e devolveu o livro. Entende?

_Claro que sim Granger... mas isso ainda não é o bastante para convencer a Virgínia. – disse frustrado.

_Bom, então é aí que isto entra não é. – Hermione estendeu um bilhete à ele que abriu. Estava escrito assim.

“Eu, Prof. Flitwick, lecionador de Feitiços desta Escola por 50 anos, declaro para os devidos fins que o aluno Draco Alexander Malfoy, 7º ano da Sonserina esteve em meu escritório cumprindo detenção na noite de Sexta-feira, 14 de Julho.

Atenciosamente,

Aurelious Flitwick, professor de Feitiços.”

_Mas como? Como você conseguiu isso? – perguntou Draco aparvalhado “Não é à toa que ela é a mais inteligente da Escola!”

_Simples, eu pedi à ele esta declaração em nome do Prof. Dumbledore.

_E ele acreditou?

_Acredito que sim, ou não teria entregue o bilhete.

_Simples, mas engenhoso Granger. Agora eu tenho que entregar isto à Virgínia e ...

_Calma aí. Melhor ir com calma, você não quer pôr nada à perder com ela não é? – perguntou Hermione.

_E pra quê eu devo ter calma? Eu QUERO ela de volta! E vou esganar o Cicatriz por ter feito isso...

_Faremos o seguinte...


N/A: COMENTA AÍ POVOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!
Bjokinhas pra geral!!!!!!!!!!!!!!

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