A batalha de Voldemort



Harry acordou aquela manhã e olhou o relógio ao lado da cama este marcava oito horas e vinte minutos, ele em seguida fitou o calendário e viu que estava na véspera de seu tão esperado aniversario, Harry levantou-se e começou a colocar todas suas coisas no malão, quando ele estava terminando de por os livros escutou o Tio Valter chamar por ele.
-- Venha aqui garoto – Berrou o tio.
-- O que quer tio ? – perguntou Harry chegando na cozinha.
-- Hoje você vai sair dessa casa certo ? – perguntou o Dursley esperançoso.
-- Felizmente sim – sorriu debochadamente Harry.
-- Pelos meus cálculos atualizados ontem você me deve – disse Valter pegando um papel sobre a mesa – trezentos e vinte e três libras.
Harry sentiu uma raiva subir seu corpo, ele sabia que seus tios eram horríveis com ele, mas cobrar pela sub-vida que deram a ele ? Isso já era exagero.
-- Não – respondeu Harry irado – não vou pagar nenhum centavo.
-- Vai sim – riu-se Valter – você viveu aqui sua vida toda e não que pagar ?
-- Eu não vivi eu sobrevivi – esbravejou Harry – e ainda hoje eu vou embora.
Dizendo isso Harry voltou para seu quarto e terminou de arrumar seu malão, em seguida pegou um pedaço de pergaminho e escreveu: “Nos encontramos no cemitério aonde meu pais foram enterrados amanhã” fez mais uma cópia e mandou Edwiges entregar para Rony e Hermione.
Harry deixou tudo preparado para uma possível fuga, sua Firebolt pronta para voar, varinha no bolso e a capa de invisibilidade a mão, Harry escutou o som do trancar da porta “como eles são idiotas” riu-se Harry. As horas se passaram e tudo já estava certo para a sua fuga, o relógio ao lado da cama apitou e Harry viu que ele marcava agora dez horas da noite, Harry pegou sua vassoura e preparou-se para voar quando Edwiges voltou com duas cartas: “Estarei lá Harry” ele logo reconheceu a caprichosa letra de Hermione, na outra estava escrito: “Não vou poder ir cara, estou com alguns problemas” Harry viu logo o garrancho de Rony.
-- Pelo menos a Mione vai – disse ele a si mesmo feliz.
Harry ficou ali lendo e relendo sem saber o porquê a carta de Hermione, até que o relógio pitou onze horas e ele decidiu ir-se embora.
-- Como posso levar essas malas ? – perguntou a si mesmo então a voz de Hermione veio a sua mente e ele a ouviu – Reduccio – as malas e a gaiola ficaram pequenas o bastante para caber em seu bolso – Edwiges você voa do meu lado tudo bem ? – disse ele a coruja q assentiu com um pequeno pio manso.
Harry vôo janela a fora em sua vassoura e jogou a capa de invisibilidade sobre o corpo para não ser visto, ele vôo em altíssima velocidade na direção do bairro aonde seus pais morreram, Harry sentiu o vento frio cortar seu rosto e sua vassoura sendo abatida ainda em Surley e ele caindo em cima de um carro amassando-o e fazendo o alarme soar, ele rapidamente começou a andar pelos becos escuros sem nada para lhe acompanhar a não ser o alarme do carro que explodia em gritos desesperados, ele andou alguns minutos até dar de cara com um homem que ele imediatamente reconheceu pelo seu Professor Remo J. Lupin.
-- Professor, minha vassoura foi abatida – disse Harry sem fôlego.
O professor apenas riu, porém foi uma risada sem alegria, uma risada fria, Harry então notou que os olhos do professor na continham brilho algum.
-- Crucio – murmurou o professor.
Harry caiu no chão arfando em dor enquanto Lupin continuava com aquela risada sinistra.
-- Potter – disse Lupin em uma voz fria – deveria escolher melhor seus protetores, esse lobisomem não resistiu nem a uma simples maldição Imperius.
-- Vo...cê... na... não... vai... me... de... rro... tar... as... sim... tão... fá... cil... – disse Harry entre murmúrios e gritos de dor.
-- Finite – murmurou o lobisomem fazendo as dores de Harry desaparecer – vamos duelar.
Harry sabia que Voldemort faia aquilo pois quem se feriria seria Lupin e não ele.
-- Sectumsempra – murmurou Lupin.
Varias facas invisíveis começaram a cortar a pele de Harry cortando consigo os músculos do rapaz, fazendo sangue se espalhar pelo chão.
-- Não vai se defender Potter ? – caçoou o professor sob imperius – Finite.
-- Você é um covarde – disse Harry se levantando e sentindo o sangue escorrer pelos seus braços – usar uma outra pessoa para me atacar e não si mesmo.
Em seguida passos foram ouvidos dos dois lados do beco e vários comensais chegavam na direção dos dois.
-- O bebê Potter ta tristinho é ? – perguntou Belatriz com aquela voz zombeteira e infantil dela – só porque pegamos o lobisomem foi ?
Harry queria correr contra a mulher, mas os seus ferimentos pelo corpo o impediam de fazer qualquer movimento sem que jorrasse sangue por todos os lados.
-- O bebê Potter ta dodói é ? – zombou Belatriz outra vez arrancando risadas de alguns comensais.
-- Saiam da frente – ordenou uma voz atrás dos comensais que abriram espaço – se você quer lutar comigo Potter, cá estou. Então o que vai fazer ?
-- Vou vingar a meus pais, Cedrico, Sirius e Dumbledore – Disse apontando a varinha para Voldemort.
-- Pode me atacar – disse a voz fria do bruxo lançando sua varinha na escuridão e deixando seu peito completamente desprotegido.
Harry vacilou, queria matar Voldemort, mas não poderia atacar alguém desarmado, ele era nobre demais para isso.
-- Você não tem coragem – disse Voldemort passando o dedo pelo queixo de Harry fazendo a cicatriz parecer que racharia a sua cabeça – Dumbledore estragou alguns dos melhores bruxos que poderiam existir.
Uma explosão foi ouvida e os comensais abriram espaço outra vez, porém dessa vez quem apareceu foram: Tonks, Gui e Carlinhos Weasley, Moody e Esturgio.
-- Alguém pode me lançar minha varinha ?! – mais ordenou do que perguntou Voldemort, então uma varinha cortou a escuridão e Voldemort a apanhou pondo-a no pescoço de Harry – Petrificus Tottalus – dizendo isso os braços e as pernas de Harry travaram e ele caiu de costas no chão.
-- Viemos resgatar o menino – disse Tonks – o que faz aqui Lupin ?
-- Estupefaça – murmurou Lupin lançando um raio vermelho contra Tonks que sem sequer tentar desviar foi acertada em cheio e lançada contra a parede já desmaiada, um pequeno filete de sangue escorria pelo seu rosto.
-- O que é isso Lupin – perguntou Gui antes de ser atingido por um raio negro lançado por algum comensal.
Voldemort deu uma risada fria quando Carlinhos tentou ataca-lo.
-- Crucio – murmurou ele numa voz fria fazendo o jovem Weasley cair no chão dando gritos de dor.
Moody tentava bravamente lutar contra dez comensais, mas não tinha poder para isso, então logo foi atingido ns costas por um raio verde que o fez cair duro no chão. Esturgio não era poderoso o bastante para os comensais então foi rapidamente atingido por um Crucio e gritava de dor a vários minutos.

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