O Adeus




– Capítulo I –
O Adeus

Eram dez para meia noite e Harry Potter estava deitado na cama, esperando ansiosamente seu décimo sétimo aniversário, que aconteceriam dentro de dez minutos. Ele lembrava dos horríveis acontecimentos do seu ano anterior em Hogwarts e do que o esperava pela frente. Era incrível como uma morte poderia fazer a vida de Harry mudar tanto: ele era feliz com Gina, tinha toda ajuda que poderia ter, de Dumbledore, para descobrir onde estavam e como destruir as horcruxes de Voldemort e seus dezessete anos seriam seguidos de sua volta à Hogwarts. Mas agora, que Dumbledore se fora, ele não tem mais sua namora, tinha que descobrir sozinho como achar os Horcruxes e como destruí-las e não voltaria para Hogwarts, pois teria que seguir seu caminho. A única coisa que o conformava era que seus dois melhores amigos estavam ali com ele. Eles não o deixaram seguir o caminho sozinho, mas sim disseram-no que iriam com ele.
Era incrível como os pertences de Harry faziam diferença naquele pequeno quarto, da rua dos Alfenegros, nº 4. Normalmente ele estava todo bagunçado, com livros e roupas largadas no chão. Mas agora estava impecável e havia apenas um malão no meio do chão, uma gaiola limpa onde havia uma linda coruja branca, Edwiges, e em cima da cabeceira cartas que Harry separara para ler.
Agora, faltando apenas dois minutos para o aniversário de dezessete anos de Harry, este se levantou e guardou as cartas. Ele já aguardava ansioso a vinda dos Weasley, que aparatariam em seu quarto para levarem-no.
Meia-noite... ele pegou seu malão e o colocou em cima da cama, junto com a gaiola de Edwiges.
Crack! Dois vultos apareceram em sua frente. O primeiro estava em pé e tinha os cabelos muito cheios. O segundo estava agarrado ao primeiro. Tinha os cabelos muito vermelhos e mantinha os olhos bem fechados.
- Feliz aniversário, Harry! – disse Hermione e Rony, no mesmo momento em que mais dois vultos se materializaram no quarto.
- Olá, Harry! Parabéns! – disse a Sra. Weasley.
- Oi, Ron, Mione, Sr Weasley, Sra. Weasley. – disse Harry, apertando de todos.
- Já está tudo pronto, Harry querido?
- Sim, Sra. Weasley. Só preciso ir dizer adeus aos Durleys
- Tudo bem, nós o esperamos. – respondeu a Sra. Weasley contrariada.
Harry desceu as escadas correndo e encontrou os Durleys na sala. Todos o olharam quando ele apareceu.
- Eu vou embora.
- Então adeus. – disseram os Durleys sem disfarçar tristesa.
- Adeus.
Ele voltou correndo as escadas e encontrou os Weasley já preparados, segurando sua mala.
- Venha, Harry. Você já fez isso antes. É só segurar no meu braço. – falou bondosamente a Sra. Weasley.
- Certo. – ele pegou a gaiola de Edwiges e segurou o braço da Sra. Weasley.
Desta vez, ele não sentiu nada, além de um leve puxão, ao contrário de sua primeira vez.
Ele via, agora, uma casa, onde se lia: A TOCA. Ele sentiu uma felicidade de estar ali, perto de quem o queria bem, uma felicidade que há muito tempo ele não sentia.
Eles seguiram em frente e entraram na casa. Rony e Hermione o conduziram até o quarto, onde poderia deixar suas coisas.
- Então... como foram as férias até agora? – perguntou Rony.
- Nada mal. Poderiam ter sido piores. Pelo menos nenhum dementador me procurou nessas férias.
Ron e Mione sorriram.
- Vocês souberam que Hogwarts vai reabrir? – perguntou Hermione, quando entraram no quarto de Rony.
- O que? – perguntaram os dois juntos.
- É, eu li no Profeta Diário dessa manhã. Calma ae. – disse ela de repente saindo correndo do quarto.
- Como é que a Mione descobre uma notícia dessa e não nos avisa, Harry?
- Sei la!
Ela voltou cinco minutos depois trazendo uma folha de jornal.
- “A direção geral da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts decidiu, finalmente, se a escola reabriria. Depois de muitas reuniões e de muitas cartas de pais de alunos, foi decidido que a escola seria reaberta sim. Os alunos da escola receberam normalmente as cartas das listas de material, apenas sendo maior para explicar-lhes o ocorrido.” – terminou Hermione - Está tudo aqui. Está mesmo confirmado.
- Uau! Que máximo! – exclamou Rony e acrescentou: - Mas acho que mamãe não vai gostar de saber que não vamos voltar.
- Do que está falando, Ron?
- Ué, nós vamos com você, não é?
- Procurar as horcruxes, Harry. – completou Hermione.
- Eu achei que vocês tinham esquecido dessa idéia maluca.
- Nós nunca...
- Eu também quero ir. – disse que a voz de uma menina que acabara de surgir no quarto.
- Não, Gina, o Ron e a Mione tudo bem, mas você não.
- Por que não? Eu já sou bem grandinha para decidir o que faço.
- Você não vai, está bem, Gina?
- Mas eu quero ir! – gritou a garota – Eu quero ir com você! Eu não vou deixar você ir sozinho!
- Gina! Escute bem: vai ser perigoso, e se eu morrer la...não, Gina, eu tenho chances de morrer lá, então escute... se eu morrer lá, eu não vou querer que você esteja pra ver.
- Mas... – começou Gina, com lágrimas nos olhos, mas Harry não a deixou continuar. Ela então saiu correndo, deixando Harry com Rony e Hermione.

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