**Depois da Batalha**



N/A: Hola, como estão? rs...Ai, que demora pra postar né? Bem, como você já sabem, este é o ultimo capitulo da fic, acho que vocês vão gostar. Eu não curti mto, achei que ficou fraco, mas dei o máximo de mim. Espero que você curtam de todo o coração, porque amo escrever fics, isto é minha vida, e quero que saibam que cada palavra escrita aqui (mesmo com erros rs) foi totalmente do fundo do meu coração. E eu falei que ia postar um bonus, mas não consegui escrever nada que eu gostasse, então vou ficar devendo pra vocês, ok?...Mas ele vem, então qualquer dia desses vocês podem se deparar com um bonus...rsrsrs

Bjkas... e obrigada

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**Cap.38 – Depois da Batalha**


- NÃOOOO!!!

O grito de Lily ecoou pela torre, e uma fina garoa começou a cair do céu, onde estava estampada uma caveira com uma serpente que saia de sua boca.
Ele não poderia estar morto, não podia ser verdade. Talvez...talvez ela estivesse sonhando. Se aproximou mais de Tiago, e se a sentou ao seu lado e o contemplou por um momento, as lagrimas caiam sem parar de seus olhos, e uma infinita vontade de morrer se apoderou da garota. Encostou as mãos em seu rosto que estava gelado, e a pele tão branca, que seus lábios estavam roxos.
Com delicadeza ajeito seus óculos, e fechou os olhos. Como pode viver esse tempo todo sem admitir que o amava? Lembranças começaram o tomar forma em sua mente.
Beijos roubados de Tiago....
Tapas na cara...
Noites sem dormir, pensando nele...
Sorrisos trocados...
Até mesmo olhares que não precisavam nem de simples palavras...
Lembranças felizes...será que era apenas isto que havia restado?Meras lembranças?

- Acho que você está merecendo um castigo, EVANS!
- Ah, é? – disse Lily cinicamente – E o que você vai fazer? Me azarar sem varinha?
- Não, apenas isso!
Tiago puxou a ruivinha para perto e a beijou. Lilian ficou totalmente sem reação, apenas corava cada vez mais que Tiago aprofundava seu beijo, até que ele a soltou.
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- Não, estou querendo disser que foi o primeiro da minha vida inteira! –disse Lily corada.
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- Cala a boca, Potter!
Ao terminar a frase ela o puxou para um novo beijo. Ela o abraçava forte e acariciava seu corpo, até que sentiu que Tiago tinha parado de beija-la, então também parou e voltou a si soltando o amigo.
- Li...ly...o que...foi isso? – disse Tiago sem ar, seus lábios estavam vermelhos como os de Lily.
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Ela abriu os olhos, e o fitou mais uma vez...

- Você não pode me deixar aqui... - disse ela num sussurro e se aproximando dos lábios de Tiago.

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- Ei Evans!!!
Era a voz de Tiago, ele estava em cima do palco falando em um dos microfones.
- Eu escrevi uma coisa para você!
“Ai meu Merlin!” Pensou ela se levantado para conseguir ver melhor o rapaz.
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- Por que você não me dá valor...você nunca percebeu?Quando estamos bem sendo amigos você me maltrata, e quando eu estou triste e desisto de te conquistar você vem toda meiga...isso não é certo, me destrói!

Agora já estava tudo perdido...ela o perdera para sempre...

Ela abaixou, e fez uma enorme bola e jogou, mas passou longe de acerta-lo.
- Acho que vai ter que melhorar a sua apontaria, Lily.
- Foi falta de sorte, você vai ver agora!
Ela repetiu o feito varias vezes, e o mesmo aconteceu em todas elas fazendo Tiago rir mais ainda.
- Quer os meus óculos?
- Hahaha, muito engraçado!
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- PARA COM ISSO POTTER, PARA DE FALAR ASSIM DE MIM, VOCÊ TÁ ACHANDO QUE...

- EU TO COM NOJO DE VOCÊ EVANS, NUNCA TIVE NOJO DE NINGUÉM, MAS VOCÊ CONSEGUIU ISSO. VOCÊ CONSEGUIU ME TIRAR DO SÉRIO. EU TE ODEIO EVANS. VOCÊ DESTRUIU TODO AMOR QUE EU SENTIA POR VOCÊ...

- Não soube...nã-não soube aproveitar nada...sou uma tola...me-mereço tudo isto...

- É ISSO QUE VOCÊ MERECE EVANS, MORRER SOZINHA, SEM AMOR, SEM AMIGOS, SEM FAMÍLIA, VOCÊ NÃO MERECE NADA. VOCÊ NÃO É NADA. NADA ALÉM DE UMA GAROTINHA MIMADA QUE SE ACHA SUPERIOR E ACHA QUE PODE SAIR POR AI FALANDO O QUE BEM ENTENDER DE QUEM QUIZER A HORA QUE QUIZER.

Lily depositou um beijo delicado e uma lagrima escorreu de seu rosto caindo no rosto do garoto.

- Eu te amo...

Não agüentaria viver sem ele, e as lagrimas só provavam isso, queria morrer junto com ele, sua vida não fazia mais sentido. Sentia como se vários buracos se formassem em seu corpo, principalmente no meio do peito e em cima do ventre. Tentava limpar as lagrimas que caiam, mas parecia que elas se multiplicavam. Queria voltar no tempo, não poderia suporta tanto dor.
Ainda sentada no chão, abraçou os joelhos, quem sabe se ficasse bastante tempo nessa posição e na chuva, não morreria de pneumonia. Preferia ter morrido no lugar dele...ou com ele, assim ficariam juntos, juntos no infinito.

- Eu sempre soube, ruivinha...

Lily sentiu o chão abrir, essa voz... essa voz era de...

- Tiago...

- Sempre soube que você me amava...

- Você está vivo! - disse Lily abrindo um sorriso e se jogando em cima do rapaz que gemeu de dor.

- Ai Tiago me desculpe, é que eu... eu...

- Eu agüento a dor...

Tiago a puxou e a beijou intensamente. E as chuva aumentou fazendo suas roupas grudarem uma na outra.

- Eu pensei que estivesse morto... - disse Lily se sentando.

- Por um momento eu também... - Tiago sentou com a ajuda de Lily – Mas acho que a sua voz não deixou que eu partisse. Eu sabia que você me amava.

- Tiago... me desculpe por ser uma idiota todos esses anos, e me desculpe por tudo o que lhe disse.

- Não precisa se desculpar... - disse ele com a respiração difícil, suas costelas estavam latejando – Para falar a verdade, eu que mereço seu perdão.

Ela sorriu e o beijou novamente.

- Eu te amo... - disse ela voltando a chorar.

- Eu te amo Lily, te amo como nunca amei ninguém em toda minha vida.

- Vem Dom Juan, vou te levar para enfermaria. - disse ela ajudando ele a se levantar.

- Eu preferiria que você me levasse pro seu dormitório. - disse ele marotamente.

- Haha, vai sonhando. Nem mesmo machucado você me dá paz!

***
O rau do castelo estava destruído, mas agora com a saída dos comensais, tudo estava voltando ao seu lugar. E na ala hospitalar do castelo, vários membros da Ordem da Fênix descansavam. Mas quem se destacava entre os pacientes, era quatro marotos.
July estava sentada na cama ao lado de Gaby, que estava entre a marota e Sirius, que estava ao lado de Tiago. Remo selava a cama da namorada, que dormia tranqüilamente. Já Sirius abria milhares de caixas de sapos de chocolates, babas de bolas, tortinhas de abobora entre outros. Todas essas guloseimas foram ganhas de suas admiradoras, o que fazia Gaby torcer o Nariz.
A cama de Tiago, estava cheia de doces também, e um jaro com Lírios estava na cabeceira. Ele era o homem mais feliz do mundo, tudo bem que quebrara algumas costelas, mas estava com Lily por isso, tudo valia a pena.
A marota estava totalmente melosa, não deixava Tiago fazer nada sem sua ajuda, dizia que era preciso que ele descansasse para que se recuperasse logo. Ele estava adorando os mimos.

- ...então eu liguei pra Petúnia, e ela me disse que meus pais estão bem. Tudo bem que ela bateu o telefone na minha cara mais mesmo assim eu... - Lily parou de falar e olhou para Tiago, que a olhava sem piscar, com uma cara estranha.
Era como se o maroto estivesse em outro mundo, olhando algo realmente encantador.

- Tiago, o que você tem? - disse Lily assustada – Está se sentindo bem?

Ele abriu um sorriso.

- Estou ótimo, é que ainda não acredito que está aqui Lily. - disse o maroto pegando em sua mão – Sabia que esses três anos não seriam de se jogar fora.

Ela riu, não podia deixar de admitir, ela também estava radiante.

- Eu também não acredito que está aqui, e vivo. Eu ainda não entendo... - disse ela pensativa – Eu vi um relâmpago verde... mas se era um maldição imperdoável, como você está aqui?

- Simplesmente porque não me atingiu. - disse ele pensativo – Eu ouvi alguem subindo pelas escadas, e estava indo em direção a elas quando aquele comensal disparou o feitiço. Acertou na parede, não em mim... mas o infeliz fez questão de me estuporar antes de sair.

Tiago terminou a frase com um bico de coitado, Lily riu e deu um selinho no maroto.

- Então quer dizer que você estava fingindo que estava morto? - disse Lily levantando uma das sobrancelhas.
Bem... - disse ele passando a mão nos cabelos fazendo-os arrepiar mais do que já estava – vamos dizer que eu estava apenas deitado de olhos fechados.

- Seu canalha, e eu ali morrendo de medo, pensando que você estava morto. - disse Lily cruzando os braços.

- Mas pense no lado positivo, pelo menos assim você disse que me ama!

Lily ficou da cor de seus cabelos.

- Eu amo sim, mas não muito só m pouquinho – disse ela olhando pela janela – É, bem pouquinho...

Tiago riu marotamente, Lily continuava a mesma.
Neste momento na ala hospitalar, entra o Professor Dumbledore junto com o resto do pessoal da Ordem, o barulho foi tanto que o resto dos marotos que ainda repousavam sentaram na cama.

- Tiago! - disse Sara Potter indo-lhe depositar um beijo estalado nas bochechas – Você está bem meu filho?

- Sim mamãe, eu to bem. - disse Tiago corado.

- Ai que bom! - disse ela colocando a mão no coração -E a senhorita?

- Sou Lílian Evans, senhora, é um prazer! - disse Lily meio robótica.

- Ah sim...Lily Evans, sei exatamente quem é. - e com uma piscadela foi ao encontro de Sirius que fazia cara de cachorro abandonado.

- Acho que antes de mais nada – disse Dumbledore – É preciso dar algumas noticias, boas e ruins. Vou começar pela ruim... sinto muito lhe enformar isso senhorita Sanders – o diretor a mirou pelos oclinhos de meia lua – Mas o corco do Sr.Sanders foi encontrada na floresta.

July não se mexeu, talvez ainda a enformação não houvesse entrado em sua cabeça.

- Mas... - disse ela finalmente – meu irmão, ele...ele não estava na escola professor, ele foi atrás da Aline.

- Oh eu sei. - disse ele – Quando disse senhor Sanders, não estava me referindo ao Sr.Sanders Junior, mas sim, seu pai.

July estava com o olhar desfocado, uma lagrima caiu de seus olhos, Remo a abraçou e ficaram em silencio.

- E meus pais Professor? - disse Gaby – Eles estão bem?

- Sim, sua mãe não soube da batalha, e seu pai teve que ficar no ministério. - disse dando um leve sorriso – Estão todos bem.

- Professor... - disse Lily se levantando e indo em direção ao velho – Nós vimos no jornal sobre o acampamento, acharam um corpo e... bem, nós achamos que é a Aline, Aline Foster. - disse ela por fim deixando uma lagrimar cair.

- Ah, então estão querendo me matar? - disse uma voz vinda da porta.

Todos os rostos olharam e sorriram espantadas. Lá na porta estava Aline, que agora estava com um tom aloirado nos cabelos, usava um muleta mais não tirava o sorriso do rosto. Julio vinha atrás segurando a marota pela cintura.
Todos levantaram em um pulo e foram abraçar a amiga.

- Eu não acredito que está aqui. - disse Gaby a abraçando forte.

- Eu disse que você não iam se livrar de mim tão cedo. - disse ela marotamente jogando o cabelo.

- Loira? - disse July rindo.

- Toda mulher tem o seu momento loira meninas.

Elas caíram na gargalhada.
Julio abraçou a irmã, e os dois ficaram assim por um tempo, pelo visto, Julio já sabia sobre a morte dos pais.

- Mas Line, se aquele corpo não era o seu, de quem era? - disse Sirius.

- Bem... - disse ela olhando para Julio que colocou a mão em seu ombro para dar forças para a menina contar – meninas, eu encontrei a Juliana no acampamento. E... ela roubou a minha pulseira...

Todos ficaram espantados.

- Que? - disse Tiago – Então aquele corpo era de...

- Juliana. - completou ela.

- Nossa... - disse Lily se sentando juntamento com os outros, parecia que a noticias foi devastadora – Tudo bem que ela não era lá grande coisa, mas... morrer queimada.

- Que Deus tenha piedade de sua alma. - disse Dumbledore saindo da Ala.

Deixando para trás marotos tristes mais ao mesmo tempo felizes de poderem estar juntos novamente.

***

Anne estava sentada na cadeira em frente ao escritório do Diretor. Não fazia idéia ainda do que havia acontecido, mas sabia que não era coisa boa. Será que tinha razão esse tempo todo? Realmente existia um segredo que sua mãe queria que ela desvendasse?
O único barulho na sala era um que lembrava uma chalera velha que vinha de uns dos objetos estranhos da sala e os roncos e murmurinhos dos quadros.
Anne soltou um suspiro e mirou a grande fênix que tranqüilamente em seu poleiro.
Com o barulho da porta se abrindo Anne se levantou na cadeira, fitando seu padrinho que estrava pela porta, Anne estranhou que ele não estava com uma cara séria, mas sim, uma cara tranqüila, ela até por um momento pensou que ouviu ele cantarolando baixinho.
O velho se sentou e fitou a afilhada, a menina se sentou e ficou olhando pra a janela, agora o sol começara a nascer. Vendo que ficariam ali por horas sem dizer nada, Anne mirou o padrinho que ainda mantinha um sorrisinho no rosto, realmente ele deveria ser um velho biruta.

- Padrinho... - começou ela.

- Sim. - disse o velho ainda a mirando.

- Acho que o senhor precisa me contar o que aconteceu hoje. Porque Voldmort veio ate aqui? Porque ele queria meu medalhão? Porque ele ficou tão desesperado pra saber se eu havia aberto o mesmo?

- Quantas perguntas. - disse ele – Realmente, acho que tenho que responder todas elas.

Anne se mexeu desconfortavelmente na cadeira, finalmente sabia o que está acontecendo, e torceu pra que Julio voltasse logo, queria contar tudo para o rapaz.

- Vou responder todas as suas perguntas, a primeira era, porque Lord Voldmort veio aqui, ele veio para buscar o medalhão. Tentou pega-lo varias vezes de você, mas felizmente nunca conseguiu. Porque ele queria o medalhão? Simplesmente por que ele achava que sua mãe havia deixado alguma mensagem na medalhão. Também há uma hipótese de que Voldmort não queria que você usasse o medalhão, para não poder usar os poderes que nele contem. E como já disse, ele ficou desesperado para saber que você abriu o medalhão, porque seria possivel que tivesse visto a mensagem de sua mãe, e assim descobrir alguma coisa. Mas agora, você que responda, você abriu o medalhão?

- Sim senhor, para falar a verdade, ele abriu sozinho. -disse Anne franzindo o senho – Eu não sei o porque, mas ele abriu em uma noite. E eu vi... eu vi uma lembrança. Era minha mãe, ela estava no ministério da magia., ela estava escondida, acho que estava em alguma missão para Voldmort, ela atacou um homem, e pegou o medalhão dele.


- Oh sim, isto eu já havia duvidado, este medalhão é muito antigo, e estava a muitos anos sobre a proteção do ministério da magia. - disse o diretor pensativo – Viu mais alguma coisa?

- Sim, vi também... a morte da minha mãe. Foi por isso que eu perguntei sobre o véu padrinho, minha mãe foi jogada nele. - disse Anne – Eu não sei como ele fuciona, talvez, seja aquilo mesmo que o senhor me disse. Mas será que Voldmort achava que eu iria ressuscitar minha mãe?

- Talvez, mas eu acho que Voldmort não sabe realmente para que serve o medalhão. - disse Dumbledore – E se souber, ele nunca irá usa-lo.

- Porque não, padrinho? - disse Anne.

- Quem ele traria de volta? Voldmort não tem amigos. E também para usar o medalhão é preciso que alguem de a vida para outra pessoa. Ele nunca faria isso, a vida é demasiada preciosa para ele.

Entendo. - disse Anne – Então, o que vai acontecer agora? Voldmort está com o medalhão.

- Não há problemas. Ele pensa que você não sabe de nada, e ele é inútil para ele. Ele lhe deixa em paz. Viva sua vida e esqueça Lord Voldmort, ele não há incomodara mais, isso eu tenho certeza.

Anne sorriu.

- Isso quer dizer que posso voltar para minha antiga escola?

- Se assim quiser, mas vou reconhecer que vou morrer de saudade de você.

Anne se levantantou a braçou o padrinho, ele realmente era a melhor pessoa do mundo.

***
Os dias passaram rapido o final do ano letivo estava chegando, e com eles as provas finais. July, Remo, Sirius, Gaby, Julio e Aline, estavam estudando na sala comunal, até serem interrompidos por uma ruiva. Lily vinha com os braços cruzados e se sentou em uma cadeira defronte da July que encarou os amigos.

- Não vai me dizer que já brigou com o Potter? - disse July rindo.

- Pergunta pra ele.

Disse ela apontando o polegar para o buraco do retrato onde Tiago entrava.

- Ah Lily! - disse Tiago se sentando ao lado da marota – Pensei que o chão tinha te engolido.

- Hum...

- Mas o que aconteceu? - disse Sirius fechando o livro.

- Bem, o Tiago cismo em dizer que ele me ama mais do que eu amo ele. - disse Lily – Mas isso é mentira.

- Mas Lily, você não pode negar que eu amo mais você! - disse Tiago rindo.

- Nada ver!

Os marotos se entreolharam e se levantaram não estavam nem um pouco afim de ver uma nova briga do casal. E saíram do lugar.

Julio arrastou Aline para dormitório masculino, precisava ficar sozinho com ela.
Entrando no quarto, eles se olharam um pouco tímidos.

- E então... - disse Aline – Você me chamou aqui pra que?

- Bem... - disse ele se aproximando da marota – Eu achei você naquele hospital e... bem, depois de tudo o que aconteceu nós não conversamos direito.

- Verdade, ficamos sabendo da batalha aqui em Hogwarts e viemos correndo. - disse Line.

Julio olhou para a menina a sua frente. Como ela era linda, como havia demorado tanto tempo para perceber isso?Levantou uma das mãos e tirou uma mexa de cabeço que cobria os olhos da marota.
Não sabia o que dizer a ela... ele sabia que ela amava Sirius, mas não podia ficar parado como fizera com Lily...

- Line, eu sei que quando você saiu daqui de Hogwarts, você gostava do Sirius... - ele soltou um suspiro. A menina apenas fitava o rapaz sem dizer nada, mantinha um semblante calmo – mas, isso não vai me impedir de dizer o que percebi quando pensei que estava morta... ou melhor, quando quiseram fazer me acreditar...te amo, te amo com todo o coração, e vou te esperar, por que eu sei que seu coração já tem um dono. Mas vou fazer de tudo para ti conquistar.

Ele terminou a frase pegando nas mãos de Aline, que abriu um sorriso divertido.

- Sabe qual é o seu problema, Julio Sanders Junior? - disse Line se aproximando dele.

Julio engoliu seco e respondeu com coragem.

- Qual?

- Você fala demais! - disse ela ficando centímetros de distancia do rapaz e o beijando intensamente.

Julio se espantou com o beijo, mas o correspondeu com toda a intensidade que conseguiu. E depois de vários minutos eles se separaram, respiravam rápido e parecia que estava acabando o ar do planeta.

- O que foi isso? - disse Julio que tinha os lábios vermelhos.

- Bem, geralmente isto é conhecido como um beijo. - disse ela divertida.

Ele abriu um sorriso e levantou uma das sobrancelhas.

- Eu sei, mas porque me beijou?

- Quando eu estava no acampamento, apenas... apenas pensava em Sirius. Ficava triste em saber que ele não estava comigo, e achei que fosse morrer com aquela dor. Mas...quando atacaram o acampamento... quando vi todo aquele fogo me cercando, quando vi que realmente iria morrer, não foi no Sirius que eu pensei...foi...foi em você.

Line deixou cair uma lagrima de seu rosto e continuou.

- Eu não sei como, mas... eu te amo também.

- Eu sei o porque...

- Porque? - disse ela interessada.

- Por que eu sou um cara muito gostoso.

Aline caiu na gargalhada e deu um tapa de leva em seu ombro.

- Não estraga o momento, droga!

- Desculpe, não resisti! - disse ele rindo e enlaçando a menina pela cintura – Você me ama por que nosso amor é de outras vidas.

Line se emocionou e o beijou. Ela o beijeva com carinho, em quando ele correspondia, fazia carinho em sua nuca, fazendo-a arrepiar. Como ele achava seus pontos fracos tão rápido?Logo Line e Julio já estavam deitados na cama. Line parou de beija-lo.

-O que? - disse ele confuso.

- Bem, é que eu...bem... - tentou dizer ela meio sem graça.

- Ok, eu entendi... - disse ele se levantando e a ajudando a ficar em pé – Tudo ao seu tempo. Vou te esperar, até se achar preparada.

- Obrigada! - disse ela dando um beijo estalado.

***

- E parece que tudo voltou ao normal! - disse Sirius se jogando em sua cama – Não está sentindo uma paz?

Gaby riu e se jogou ao lado de Sirius.

- Pois é, parece que tudo está resolvido. - Ela suspirou – A Lily está com Tiago, July e Remo, Line e Julio, Eu e você... perfeito!

Sirius riu e beijou a namorada.

- E aqui entre nós, eu que me dei melhor, não acha? Estou com a melhor namorada do mundo!

Gaby riu.

- Se você diz!

Os dois caíram na gargalhada e se beijaram docemente, nada mais os perturbaria. Pelo menos por enquanto.

***
- É parece que mesmo ficando juntos Lily e Tiago vão sempre brigar. - disse Remo rindo e se sentando a beira do lago.

- Uhum. - disse July se sentando ao seu lado. - Mas eles se amam.

- Com certeza.

- Remo, posso ti fazer uma pergunta? - disse July meio encabulada.

- Faça.

- Mesmo com tudo o que passamos. - disse ela olhando para o lago – Pelas peças pregadas pela Juliana, pelo meu pai, por minha impaciência e seus medos...Você me ama da mesma maneira?

- Sinceramente...não...

July suspirou e o fitou.

- Não?...

- Não... eu te amo agora, muito mais.

Ele a beijou apertando-a contra sim.

- Ai que susto. - disse ela rindo – Então nosso pacto ainda está valendo?

- Pacto...?O da caverna?

- Uhum... vamos nos amar e ficar juntos para sempre?

- Para eternidade...- disse Rem a beijando novamente.

***

- Então é assim? Você vai ficar de cara amarrada pra mim? - disse Tiago colocando uma das mãos na cintura.

- Sim, Potter! - disse Lily cruzando os braços e se sentando no sofá de três lugares – Você está duvidando do meu amor.

- Eu não estou duvidando de nada, mas eu acho que o meu amor pra você é maior. - disse ele se sentando ao lado dela.

- Bom, você deve ter razão, porque eu sou um máximo! - disse Lily abrindo um sorrisinho pra o namorado que arrepiou os cabelos com uma das mãos.

- Ora ora ora, parece que minha namorada está ficando metida. - disse Tiago se aproximando mais da ruiva.

- Metida não Pontas, realista, baby! - disse ela beijando a mãos e assoprando para ele que riu.

- Será que sempre vamos brigar? Até mesmo como namorados?

- É para não perder o costume! - disse ela divertida.

- Ok!

Tiago a agarrou a deitando no sofá ficando por cima dela, a beijou ferozmente, fazendo a ruiva perder os sentidos.

- Que isso! - disse Lily tirando Tiago de cima dela – Não precisa roubar beijos Potter!

- Ah desculpe Lily, mas é pra não perder o costume!

Lily deu tapa de leve no maroto q caiu na gargalhada.

- Ti... - disse ela o abraçando.

- Diga, ruiva.

- Eu te amo...

- Te amo, meu amor!

Os se beijaram e esqueceram de todo o resto.

***

O ano passou rápido, e os marotos e marotas, e finalmente chegará o ultimo dia de aula, onde já estavam livres dos deveres de casa e das confusões das salas de aula.
Eles estavam com as suas malas prontas. Lily parou diante do castelo e ficou olhando para ele.

- Lily? - disse as meninas voltando para ver o que havia feito Lily parar.

- Sim... - disse a ruiva sem tirar os olhos do castelo.

- Você tá bem? - disse July – Parou do nada ai.

Lily riu.

- Eu to bem, só tava dando uma olhada nisto aqui antes de voltar pra casa. - disse a ruiva suspirando.

- Não fica triste, Lily. - disse Remo que acabara de chegar com o resto dos marotos – Logo estamos de volta.

- Pois é. - disse a ruiva se virando para encarrar os amigos – Você tem noção de tudo que passamos aqui este ano?Pois é... ano que vem é o ultimo.

- Uhum! - disse Line – E vamos aproveitar o máximo marotas!

- Hey hey hey, que história é essa de marotas? - disse Sirius cruzando os braços.

- Ah Sirius, pensei que já havia superados isso! - disse July voltando a caminhar para o portão junto com os amigos.

- Bem, sim, mas este nome é nosso!

- Olha só podemos dizer uma coisa pra vocês meninos! - disse Line pegando na mão de Lily, que segurava o braço de July e de Gaby.

- Se existem marotos...

-... PORQUE NÃO MAROTAS! - as meninas completaram caindo na gargalhada.


Fim...?

Malfeito, Feito...Nox!

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