Mistério na Toca



Na mesma noite, quando Harry subiu as escadas para os quartos, contou a Hermione e Rony, o que acontecera na conversa.
- Bom vai ser ótimo, uma ajuda dessas, mas acho que falaram isso tudo só para nos acalmar. – disse Rony
- E por que iriam fazer isso?
- Para não nos precipitarmos com a idéia, sabe, acho que não iremos fazer muita coisa, só... ficar aqui enquanto eles saem para procurar as horcruxes, pois eles acham que nos não sabemos nos defender... – disse Rony, Hermione ficou espantada com o raciocínio de Rony, com uma cara tipo, “nossa como é que ele pensou nisso”, mas, o pior e que esse pensamento veio átona, na cabeça de Harry.
“Será que eles excluíram nós da missão?” – pensou Harry, então disse para si mesmo - Claro que não, disseram que iriam junto, e não que só eles iriam.
Harry foi para cama pensando nisso, passou horas acordado, pensando, “eles não poderiam fazer isso eles prometeram que só iriam ajudar”. Harry pensou seriamente e chegou à conclusão de que Lupin não trairia sua confiança.
Então ele e Rony foram se deitar.

Na manhã seguinte Harry, acordou, e viu que não estava em seu quarto. Estava no sótão, sem duvida. Mas o que estaria fazendo ali? Olhou para os lados Rony, Gina e Hermione, também estavam dormindo. Harry não entendera como haviam parado ali. Harry se levantou e conseguiu ver que Fleur, também estava deitada, dormindo. Tinha algo estranho acontecendo, de repente Harry viu dois vultos aparatarem em um canto escuro, então pegou a varinha, que estava ao lado de onde dormia (sem saber como ela havia parado ali), e apontou para os vultos e disse:
- Lumus.
Harry de repente se viu a frente de Fred e Jorge. Hermione e Rony acordaram, com um estalo, e estavam com cara de assustados.
- Que aconteceu, como que nós viemos parar aqui? – perguntou Rony.
- Não sabemos, Gui foi agora a pouco em nossa loja, e nos mandou ir correndo para Toca. Quando chegamos, a sala, e a cozinha estavam bagunçadas, parecia que alguém tinha lutado ali. – disse Fred.
- Então, vimos um gato, logo depois ela se transformou em Prof.ªMinerva, ela estava agitada, nervosa e pediu para irmos para o sótão e ficar aqui até segunda ordem. Então estamos aqui.
-Mas cadê os outros?
-Não sabemos.
-Nos iremos ficar aqui parados? – perguntou Harry impaciente
De repente a porta do sótão se escancarou, e Sra.Weasley entrou chorando, todos já tinham acordado, ela se aproximou e abraçou os filhos, logo depois, Minerva, Lupin, Tonks, Olho-Tonto e Gui entraram correndo.
- Vamos, aqui não é, mas seguro para nós. – disse Sr.Weasley que acabara de aparatar no meio de todos. – Vamos para o Caldeirão Furado... depois Harry. – disse Sr.Weasley quando Harry ia abrindo a boca para falar.
Todos aparataram e derrepente estavam, no Caldeirão Furado, Fudge veio correndo:
-Oh, Arthur, ainda bem que estão bem. Venha o Ministro quer falar com você e...
- Não, agora ele não, depois entendeu, depois, vamos.
E eles desapareceram por uma porta. Depois de alguns minutos Harry, ouviu uma voz, era Tom, o dono da hospedaria.
-É... por favor, fiquem a vontade, aqui estam as chaves dos quartos, não se preocupem, estamos tomando providencias quantos a suas coisa que deixaram em lá.
Todos rumaram para os quartos, em um quarto ficaram Harry, Rony, Fred e Jorge, no outro, Gina e Hermione, mas passaram a maior parte do tempo no quarto em que Harry estava.
-O que poderia ter acontecido? – perguntou Rony
- É obvio que ouve uma luta, com certeza, com algo muito determinado, a cozinha estava irreconhecível, Fred e eu achamos que estávamos em outro lugar. – disse Jorge.
-Comensais da Morte? – disse Rony.
-Não sabemos, papai estava tão vermelho, que nem nos atreveríamos a perguntar. – disse Fred.
-Mas com certeza ele terá de nos contar, – disse Hermione pensativa – acho que seja quem for esses agressores, vieram com certeza nos impedir de buscar as horcruxes, ou então vieram... ah...bom e só uma opinião de que eles vieram atrás de Harry.
Todos o olharão com apreensão, preocupados, uma onda de preocupação invadiu Harry. “Se eu continuar junto a eles, Voldemort pode passar por cima de todos para me pegar”, pensava Harry. Neste momento sentiu uma vontade de pegar suas coisas e ir sozinho atrás das horcruxes e por fim, atrás de Lord Voldemort. Sabia que seus amigos ficariam preocupados e zangados com Harry, pois prometera aos dois que iriam todos juntos.
Naquela noite Harry estava em sua cama, não parara de pensar nenhum segundo, sobre a idéia de ir sozinho. Chegou a uma conclusa corajosa e se surpreendera com sigo mesmo. Tomara a decisão de ir sozinho na busca pelas horcruxes.
De repente Harry se viu diante de seu malão, saíra de órbita, estava em uma espécie de transe, quando acordou estava mexendo no malão procurando algo que não se lembrara o que era. Então pegou sua varinha, a capa da invisibilidade, e algumas mudas de roupa. Pegara sua vassoura, que sem querer bateu nas pernas de Rony, o garoto estava dormindo como pedra. Então Harry desceu as escadas, e chegou no na sala que tinha a porta para sair do Caldeirão Furado.
Fizera um esquema para começar a busca. Iria passar no banco de Gringotoes, no Beco Diagonal, pegar algum ouro, depois, a noite, iria voando para Hogsmeade, onde lá poderia ficar hospedado, e depois ir em busca da Horcruxes.
Quando parou de pensar no plano se viu de frente para a porta que dava para o Beco Diagonal, com todas as suas coisas na mão, deixou a vassoura de pé encostada na parede e com a mão livre girou a maçaneta, abriu a porta retomou a vassoura na mão e caminhou em direção a rua. Ficara parado um tempo na calçada imaginando um carro do ministério vindo eu sua direção, logo depois sentiu vozes ao seu lado, sentira que estava imaginado Rony e Hermione junto a ele, de repente uma voz real apareceu.
-Bem, o que estamos esperando.
Harry olhou para os lados, Rony a sua direita e Hermione a esquerda.
-Temos que ir rápido, se não, eles acordaram.
Os três sorriram e tomaram o rumo para o Beco Diagonal.
Quando chegaram ao Banco Gringotoes, o sol já estava se pondo, e o banco ainda não estava aberto. Os três se sentaram eu um banco de madeira ao lado do Banco e evitavam olhar para as pessoas, para que elas não os reconhecessem, por volta de uma hora de espera, viram um homem todo de preto conversando nervoso com um outro homem magrelo e desengonçado, o homem de preto gritava com o magrelo. De repente algo fez um estalo, a porta do Banco se escarnara.
-Vou sozinho até lá, me esperem aqui, tudo bem?
Rony e Hermione estavam com uma cara de “o que é que eu estou fazendo aqui”, mas concordaram com a cabeça.
Harry ia se aproximando da porta do Banco, quando ouviu o mesmo homem de preto que vira antes gritando com um outro, eles estavam atravessando a rua, para uma calçada onde ninguém circulava.
-COMO O MENINO DESAPARECEU! – gritava o homem de preto.
-Eu... eu...não sei. – disse o homem magrelo.
-Meu mestre vai ficar furioso! – disse o homem de preto, agora parecia estar com medo, tremendo.
-E enquanto nós estamos aqui, Severo deve estar se dando bem... – disse o homem magrelo enfurecido.
-Não creio muito nisso, se nós não pegamos o garoto, e estávamos mas perto dele o tempo todo, não creio que ele teve muita sorte.
Imediatamente Harry entrou correndo no Banco, ofegante, tinha certeza que os dois homens eram Comensais da Morte, e que estavam atrás dele.
Harry saiu do Banco, correndo com uma bolsa com ouro, evitou olhar para os dois homens que ainda estavam ali conversando.
- Vamos... rápido!
- O que foi? – perguntou Rony nervoso.
-Depois... vamos – disse Harry impaciente.
Andaram até chegarem em um beco sem saída, Harry estava montando em sua vassoura, quando Hermione o questionou.
-Por que não aparatamos, é mais rápido.
- Eu não gosto da sensação de aparatar. – disse Harry ofegante, Harry sabia que Hermione não gostava de voar, então Harry pensou, e achou melhor aparatar para Hogsmeade ao invés de voar.

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