O terceiro Pior dia. Parte II
Esse é pela visão do Harry.E tanks pelos comentarios.Miaka,vc peçou a coisa no ar heim...mas vc ja sabe quem armou tudo?Ou pelo menos desconfia o pq de terem tido todo esse trabalho?E Vivi...eu acho que vou atualizar umas duas ou tres vezes na semana...depende mais da imaginação sabe.
Cap08-O terceiro pior dia. Parte II.
Acordou com a cabeça pesada e latejando,o estômago estava embrulhado e uma vontade enorme de ficar dormindo se apossava de seu corpo,a festa de despedida do auror Filikarne havia sido bastante agitada.
Levantou-se e dirigiu-se ao banheiro,tomou um banho quente e demorado, imagens do passado iam e viam constantemente para assombra-lo,e a sua alma ficava cada dia mais agitada,apenas pelo fato de ter que ir ao ministério e vê-la.Aqueles três anos longe dela apenas serviram para fortalecer o sentimento que ele trancava em seu peito. ‘Traidora,ela é uma traidora!’ sua mente repetia todas as manhãs,em contra partida seu coração gritava em alto e bom som, ‘MAS VOCÊ AINDA A AMA!!!E se ela fosse uma traidora Dumbledore não a protegeria!’ e novamente sua mente dizia ‘Dumbledore é humano,pode se enganar,ela enganou a todos...porque não enganaria Dumbledore?E tinha uma testemunha,que depois foi achada morta,no dia do julgamento!’.
Respirou fundo e saiu do banho,pegou uma calça jeans desbotada,um tênis preto e uma blusa pólo preta com os dizeres nas costas ‘A mais bela dama,pode ser a mais fria das cobras.’ Ele havia mandado fazer aquela frase para nunca se esquecer o quanto se enganara com aquela ruiva,foi até a varanda da sua casa e fechou os olhos respirando fundo,e mais uma vez as imagens vieram como um furacão para destruir seu controle,sua alma e seu coração.
“-Harry... –ela começou insegura,mordendo o lábio inferior e desviando o olhar,ao mesmo tempo em que mexia nervosamente na barra do vestido azul bebê com delicadas alcinhas de cetim cor de cobre. –Eu...queria te fazer uma proposta. –ela murmurou,fazendo com que ele inclinasse levemente o corpo para frente para que pudesse escuta-la.
-Pode pedir. –ele sussurrou,inebriado com o perfume dela. Oh,Deus,se ele sobrevivesse aquela guerra,se ele derrotasse Voldemort aquela ruiva seria dele,nem que fosse a última coisa que fizesse na vida.
-Eu... –ela murmurou algo,mais o tom fora tão baixo que ele não a escutara.
-Gina...você poderia falar um pouco mais alto? -ele perguntou erguendo o rosto levemente corado da bela garota a sua frente,mas logo arrependeu-se do gesto ao vê-la passar a ponta da língua por sobre os lábios,molhando-os,fazendo-o sua garganta ficar seca e seu ser implorar para por um beijo,por menos que fosse,daquela que lhe perturbava a várias noites o sono,fazendo-o sonhar com momentos que se Rony soubesse Dumbledore teria que achar outra pessoa pra derrotar o Lorde das Trevas porque certamente o ruivo o mataria por estar tendo sonhos nada inocentes com a caçula dos Weasley.
-Vamos conversar em outro lugar? -ela perguntou olhando para alguns integrantes da força de front que estava chegando,uns para a batalha do dia seguinte, outros para a partida para outros postos que estavam desfalcados.
-Claro. –ele disse se levantando e indo para o seu ‘lugar secreto’ ,onde costumava se refugiar quando recebia a notícia da morte de alguém querido. –Pronto,aqui é seguro. –ele disse mostrando a cabana que ele havia escondido através de um feitiço simples de invisibilidade.
-Amanhã é uma das principais batalhas...e eu...eu vou para o posto de inteligência na Escócia. –ela disse,trazendo uma dor enorme ao coração do jovem bruxo,ela iria para longe e ele não poderia protege-la,poderia perde-la e nem poderia fazer nada. –E por isso...tenho um pedido a fazer...sei que posso morrer...mas eu não queria morrer sem saber...sem saber como é....ser...tocada por um homem. –ela disse com o rosto vermelho de vergonha e olhando para qualquer lugar,menos para os olhos dele.
-Gi..você quer...quer que eu... –ele não podia acreditar no que ela estava propondo,Harry respirou fundo e aproximou-se dela,ergueu o rosto dela e olhou nos belos olhos castanhos dela,olhos tão puros e misteriosos que o encantavam de uma forma assustadora,lentamente baixou o rosto em direção ao dela.
Os lábios se tocaram de uma forma tímida e receosa no inicio,mas mesmo assim parecia que nada mais importava naquele momento,tudo parecia tão insignificante,o mundo fora daquela cabana não importava,e daí que ele teria que lutar com Voldemort?Voldemort que esperasse,ele e o resto do universo,somente Virgínia importava,somente aquele momento era realmente importante,o universo,Lorde da Trevas,o Papa e o que mais fosse que se ferrassem!
Segurou-a pela cintura delicadamente e a trouxe para mais perto,sentiu as mãos delicadas e tremulas dela abrirem os botões da sua camisa,enquanto ele abaixava as alças do vestido fazendo-o deslizar pelo corpo de pele branca e delicada,deixando-o exposto a apreciação,Harry separou os lábios dos delas delicadamente e a admirou encantado com tamanha perfeição...”
-Senhor Harry Potter,senhor.Dobby pede desculpa por perturbá-lo senhor...mas o senhor vai se atrasar para o trabalho! -Harry foi tirado de suas lembranças pela voz fina e esganiçada do elfo-doméstico.Harry olhou para o pequeno ser e suspirou resignado e murmurou um ‘obrigado’ enquanto pegava um sobretudo,a varinha e aparatava para o ministério,sem tomar o café da manhã.
O som seco do salto alto produzido pelo contato com o piso de madeira fazia com que todos olhassem para ela,e as reações eram sempre as mesmas,os homens a cobiçavam e as mulheres a invejavam,mas ele além de deseja-la queria descobrir a razão dela ter traído a todos que a amavam,queria descobrir o que passava no coração dela,se é que ela possuía um,ele queria mais do que tudo,mais do que todos que as palavras dela fossem verdadeiras,que ela não houvesse se tornado uma traidora,mas os fatos,as provas e a testemunha,infelizmente morta no dia do julgamento,apontavam que ela era a culpada,que ela havia torturado e matado Emilia,Fernandes,Igor,Katerine,Perseu e Ivan.
O Departamento de Aurores naquele dia estava em polvorosa,em especial por parte das mulheres,ele procurou por seu amigo Rony Weasley e o viu sentado,com os braços cruzados na frente do peito e as orelhas em um tom perigosamente vermelho.
-O que foi? -ele perguntou receoso.
-Malfoy! -o ruivo sibilou. –Aquela doninha albina voltou. –o auror a sua frente disse com um profundo nojo.
Tão logo o dia terminou ele guardaram suas coisas rapidamente e começaram a sair em direção ao átrio,enquanto vários murmúrios enchiam todo o ministério “Eu não acredito...o Malfoy rindo?E com a ex-Weasley?”Harry ouviu e aparentemente Rony também,já que ambos param e se olharam surpresos,mas o ruivo logo tratou de disfarçar e murmurou algo como ‘Já era de se esperar isso daquela lá’.
Assim que chegou em casa recebeu uma carta de um amigo do trabalho pedindo para ele trocar o plantão dele com Harry,pois no dia que lhe foi conferido ele não poderia ir.Harry escreveu ao amigo dizendo que por ele estava tudo bem,depois escreveu outra para os Weasley e Mione,marcando um almoço em um restaurante trouxa.Ainda naquela noite ele recebera a resposta afirmativa de todos.
O dia estava realmente muito bonito,ideal para passar com a família,como todos estavam de folga resolveram se encontrarem bem antes do almoço,para conversarem como nos velhos tempos,decidiram por então irem a um parque próximo ao restaurante em que ele havia feito as reservas.Mas talvez tivesse sido melhor se isso jamais tivesse ocorrido,pois ao chegarem ao lugar viram ao longe,sentada em um banco,lendo um livro,ela,a fonte de desgosto dos Weasley e dele próprio.
-Ora,ora.....o que temos aqui.....a assassina-traidora. –Rony disse com sarcasmo e acidez ele a viu estremecer levemente e a respiração falhar por um leve instante,quase como se temesse algo,ela olhou para o lado,mas ele não contava que a primeira pessoa ela fosse olhar fosse justamente ele,Harry Potter. -O que faz aqui traidora?Não vê que aqui é um lugar para famílias de respeito? -ela desviou o olhar para o irmão,ela guardou o livro e se levantou imperiosa,o fogo em seus olhos eram frios e rancorosos.
-Mama. -ele escutou logo abaixo e dirigiu o olhar para as pernas da ruiva,fazendo com que seu olhar caísse sobre um garotinho de cabelos rebeldes e em um tom de negro avermelhado,e olhos de um verde muito claro,subiu o olhar e a viu respirar fundo ao mesmo tempo que deixava que suas defesas caíssem na frente de todos,olhou novamente para o menino e sentiu que o conhecia.
-Sim minha vida? –ele a ouviu perguntar docemente,a voz suave e melodiosa como no dia em que ele a possui pela primeira e ultima vez,a ruiva pegou o bebê no colo,e o olhava com carinho,Harry sentiu como se um balaço estivesse em seu estômago,aquele bebê era filho dela e não devia ter mais do que dois anos varias possibilidades voavam por sua cabeça mas uma completamente absurda lhe parecia a mais certa, ‘Não...aquele bebê não poderia...ou poderia?’ sua cabeça dava voltas e mais voltas.
-Bobô Dumb! -ele disse agitando os bracinhos em um ponto atrás dela.
Virgínia,assim como todos,se virou e viu Alvo Dumbledore segurando outro bebê idêntico ao que estava nos braços dela o velho bruxo conversava com Malfoy, aparentemente ele tentava acalmar o loiro. Dumbledore usava vestes bruxas azul-marinho e emanava uma forte aura de poder.Ela virou-se novamente para eles respirou fundo e pegou a bolsa que estava no banco.
-Vamos James,o vovô quer ver você e o Sírius antes de viajar. -ela disse começando a andar na direção do velho bruxo,Draco e de seu,provavelmente,outro filho,mas não sem antes lançar um olhar que ele não soube decifrar,mas ele sentia que alguma coisa muito errada estava acontecendo...o garotinho nos braços dela se chamava James...assim como seu pai,e o outro Sírius,como seu falecido padrinho.
Passado o choque inicial todos foram para o restaurante,era visível a confusão gerada por aquela cena,assim que entraram Harry pediu uma mesa em um lugar reservado e todos se puseram a falar sobre o ocorrido,todos pareciam realmente muito confusos pela semelhança da criança com ele,até que Rony fez uma pergunta que trouxe a resposta final para aquela mesa.
-Harry...você e ela...
-Sim. –ele respondeu com o olhar perdido. –Na noite anterior a ida dela para a Escócia. –ele completou,e logo em seguida o garçom chegou com o almoço de todos.
-Harry... –Hermione começou,olhando para todos a mesa. –O bebê...
-Os bebês. –Carlinhos corrigiu. –São gêmeos,Dumbledore estava como outro nos braços. –ele disse,levando a mente de todos a cena do diretor de Hogwarts com um menino nos braços e conversando com Malfoy. –Mas o que Malfoy fazia ali?
-Malfoy está com aquela traidora. –Rony disse entre dentes.
-Mas a questão aqui não é essa e sim... –Hermione interrompeu o namorado,ela respirou fundo e olhou firmemente nos olhos de Harry. –A questão é...Harry,eles podem ser seus filhos!
A teoria de Mione caiu como uma bomba naquela mesa,fazendo com que um profundo silencio caísse sobre eles.
-Mas porque ela não contou? -Harry se perguntou em voz alta.
-Harry por Deus!Raciocine,ela estava sendo acusada de alta-traição ,alem de ter sido expulsa da família,o que foi muito bem feito,já que ela é uma traidora,só quero saber como ela conseguiu escapar da condenação. –Mione disse em um tom indignado. –E só tem uma pessoa que deve saber onde ela mora...Lovegood. –ela disse olhando para todos a mesa.
No dia seguinte pela manhã todos eles se dirigiram a casa de Neville que morava com Luna desde o fim da guerra,assim que chegaram a casa bateram levemente na porta e em seguida uma Luna esbaforida abriu a porta.
-Ah..Entrem! -ela disse ainda surpresa,com a visita deles. –Que...surpresa.
-Lovegood queremos saber onde ela mora. –Rony falou impaciente.
-Ela quem Weasley?
-Aquela traidora! -Fred completou.
-Não conheço nenhuma traidora! -ela disse com ferocidade,os olhos azuis crispados e com um brilho de pura raiva,preparada para defender a amiga até as últimas conseqüências.
-Onde Virgínia mora? -Harry perguntou friamente.
-Esse seu tom de voz não me assunta,Potter!E você estão loucos se acham que eu vou entregar a minha amiga aos basiliscos. –ela disse irônica.
-Bom...se não vai por bem. –Guilherme disse segurando os braços de Luna e a prendendo,enquanto Jorge fazia com que uma gota de veritasserum caísse dentro da boca dela,fazendo com que ela ficasse consciente mas não mentisse por pelo menos três horas.
-Nos leve até ela,agora Lovegood! -Mione ordenou,enquanto Neville entrava na casa e Luna deixava algumas lágrimas de raiva caírem.
-Levar aonde? -Neville perguntou.
-Até a Gi...Nev,eles me forçaram a tomar veritasserum. –a loira disse em um tom de ódio.
-Luna...acho que isso agora é problema da Virgínia. –o ex-grifinório disse entregando um casaco a noiva.
-Eles são meus filhos? -Harry perguntou enquanto eles se dirigiam para uma das pequenas cidades bruxa aos arredores de Londres.
-Sim. –ela respondeu secamente.
-Qual a idade deles?
-Dois anos e quatro meses e antes que você pergunte eles nasceram em 19 de agosto de 1998,James é o mais velhos por cinco minutos e ele é o que tem os cabelos rebeldes e a pela mais amorenada,por causa das sardinhas que ele tem;Sírius é mais agitado e mais grudado com a Gina;ambos só obedecem a mim,ao professor Dumbledore e a mãe deles e já demonstram magia,por isso Gina mudou-se para essa vila bruxa,longe de olhares trouxas.Ela teve uma gravidez de alto-risco e por isso a saúde deles é um pouco instável.Mais alguma coisa? -Luna perguntou rancorosa.
-Sim!Com quem eles ficam quem,quando ela está no trabalho? -Molly perguntou.
-Eles ficam em uma creche que tem perto da casa da Gina. –Neville respondeu ao mesmo tempo que a loira. –Aqui,chegamos. –Neville disse,parando em frente a uma casa,que parecia ser uma das maiores daquela vila.
Todos desceram do carro o mais rápido que pode,Harry e Rony ficaram de frente para a porta e hesitaram por um pequeno instante,até que o ruivo tocou a campainha,pouco tempo depois a porta foi aberta e o moreno sentiu como se uma avalanche de ódio e rancor caísse sobre ele.Malfoy estava na sua frente com os cabelos molhados,a manga da camisa preta estava levantada até o cotovelo e pra fora da calça,e Harry suspeitava que ele houvesse acabado de sair do banho,essa constatação fez o coração dele apertar e a raiva aumentar,ele havia dormido lá...ou pior...estava morando lá.
-O que querem? -a voz arrastada e fria dele soou aos ouvidos do moreno como uma provocação de ‘Caia fora que a ruiva é minha!’.
-Queremos falar com a dona da casa,Malfoy,a menos que você seja ela. –Rony disse em tom sarcástico enquanto aproximava-se da porta.
-Quem está aí Draco? -uma voz suave e calma soou de dentro da casa,Draco...ela o tratava pelo primeiro nome e daquela forma tão....inebriante ‘O que você queria sua anta?Eles estão juntos,dormindo juntos!Você perdeu de vez Potter,agora é ele que a possui todas as noites!’ sua mente disse em gozação fazendo com que a raiva se transformasse em ira.
-Ninguém Virgínia,fique onde está! -o loiro disse olhando para as pessoa no lado de fora da casa,mas principalmente para ele onde era claro um brilho de vitória nos olhos do ex-sonserino.
-Mas Draco... –a voz dela ia ficando mais forte,o que distraiu Malfoy e Harry aproveitou para empurra-lo e abrir caminho. –O que querem? -ela perguntou,ao vê-la ele esqueceu de toda a ira que estava em sue ser,ela usava um vestido de verão verde-bebê,uma sandália baixíssima,branca,os cabelos longos e ruivos estavam presos em uma trança ruiva frouxa com alguns fios soltos,os lábios estavam com um brilho que acentuava a cor naturalmente avermelhada,a pele permanecia tão branca e delicada quanto ele se lembrava,as curvas estavam ainda mais tentadoras e seria impossível dizer que ela era mãe de gêmeos,engoliu em seco ao notar que os olhos dela estavam passando de um tom de chocolate para um acinzentado.
-Desculpa Gi,eles me deram veritasserum descobriram onde você mora...desculpa...eu não queria...mas eles... –a voz de Luna em um tom choroso,lhe chegou aos ouvidos fazendo com que ele voltasse ao seu estado ‘normal’.
-Está tudo bem Luna. –ela disse mantendo o mesmo tom suave de voz. –Leve os bebê lá pra cima,por favor,Neville...você se importaria...
-Não!Vem com o padrinho James. –o homem disse pegando um dos bebês no colo e começando a subir as escada ao lado da noiva e do outro afilhado.
-Agora podemos conversar. –ela disse adquirindo um tom de voz frio e austero,fazendo um frio serpentear pelas costas dele,para onde fora a doçura que estava na voz dela até pouco tempo?.
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