Grifinória versos Sonserina
-- CAPÍTULO 12 --
GRIFINÓRIA VERSOS SONSERINA
Os dias foram passando sem nenhuma novidade, Harry e Mel voltaram a conversar normalmente, mas ninguém comentava sobre o que havia acontecido, agiam como se tudo sempre fora o mesmo. A equipe de Quadribol da Grifinória treinava como nunca, cada um estava dando o melhor si, pois vencer a Sonserina sempre fora um gostinho melhor. Havia chegado o ultimo fim de semana de novembro e com ele veio a partida de Grifinória contra Sonserina. Todos os jogadores estavam ansiosos, a equipe da Grifinória desceu cedo para o café da manhã, e antes que o salão se enchesse já estavam se aquecendo no campo.
- Vai ser um jogo e tanto! – exclamou Fred empolgado enquanto todos desciam de suas vassouras.
- Vamos detonar com a Sonserina! – disse Jorge encarando o time adversário entrar em campo.
Madame Hooch era a juíza. Estava parada no meio da quadra, esperando os dois times se posicionarem.
- Capitães, apertem as mãos – disse ela, e os capitães a obedeceram. - Montem as vassouras, por favor.
Madame Hooch respirou fundo e deu um apito forte.
Quinze vassouras se ergueram no ar. Fora dada a partida.
“E Grifinória começa com a posse da goles, quem a garante é a nova artilheira da equipe Mel Mean, que além de ser bonita é prima do apanhador da Sonserina, Draco Malfoy.”
- JORDAN!
- Desculpe, professora.
Lino Jordan, estava irradiando a partida, vigiado de perto pela Profª. Minerva.
“E ela está realmente jogando com força total, esse é o seu primeiro jogo, parece que Angelina Johnson está muito satisfeita com sua nova equipe e... não, Sonserina tomou a goles, Vaisey da Sonserina rouba a goles e sai correndo em direção ao aro, ele vai mar... não, foi impedido por uma excelente intervenção do novo goleiro da Grifinória, Ronald Weasley, irmão dos gêmeos batedores, e Grifinória fica com a goles – no lance a artilheira Cátia Bell de Grifinória, dá um belo mergulho em volta de Warrington e sobe pelo campo – AI – essa deve Ter doído, ela levou um balaço na nuca, perdeu a goles para Sonserina, agora Adriano Pucey corre na direção do gol, mas é bloqueado por um segundo balaço, arremessado por Fred ou Jorge Weasley, é difícil dizer qual dos dois, em todo o caso uma boa jogada do batedor de Grifinória, e Mean tem outra vez a posse da goles, o caminho está livre à sua frente e lá vai ela, desvia-se de um balaço veloz – as balizas estão à sua frente – o goleiro Bletchley mergulha – não chega em tempo – PONTO PARA GRIFINÓRIA!”
A torcida de Grifinória enche de berros o ar frio, e a torcida de Sonserina, de lamentos.
A partida continua, muito acima deles, Harry sobrevoava, procurando um sinal do pomo, ele viu Jorge dar uma forte bastonada na direção de Adriano Pucey, mas o garoto consegue se desviar a tempo.
Harry imprimiu velocidade à vassoura e voou para o outro extremo do campo.
“Sonserina de posse da goles.” Lino Jordan continua narrando. “O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasley, a artilheira Bell voa para – esperem aí – será o pomo?”
Harry viu-a. Tomado de grande agitação, mergulhou em direção ao pomo. O apanhador de Sonserina, Draco Malfoy, vira o pomo também. Cabeça a cabeça, eles se precipitaram em direção ao pomo – todos os artilheiros pareciam Ter esquecido o que deveriam fazer, pararam no ar, para observar.
Harry foi mais rápido que Malfoy, estava vendo a bolinha redonda, as asas batendo, disparando para o alto, imprimiu mais velocidade, Malfoy vinha com toda velocidade e conseguira alcança-lo quando...
- Ohhh! – Um rugido de raiva saiu da torcida de Grifinória embaixo. Draco Malfoy tinha bloqueado Harry de propósito e sua vassoura perdeu o rumo, Harry segurou-se para não cair.
- Falta! – gritou a torcida de Grifinória.
Madame Hooch dirigiu-se aborrecida a Bletchley e em seguida deu a Grifinória um lance livre diante das balizas. Mas na confusão, é claro, o pomo de ouro desaparecera de vista outra vez.
Nas arquibancadas, Lino Jordan berrava:
- Fora com ele, juíza! Então... depois dessa desonestidade óbvia e repugnante...
- Jordan! – ralhou a Profª. Minerva.
“Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante...”
- Jordan, estou lhe avisando...
“ Muito bem, muito bem. Malfoy quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza, portanto uma penalidade a favor de Grifinória, Bell bate, para fora, sem problema, e continuamos o jogo, Grifinória ainda com a posse da bola.”
Foi quando Harry se desviou de um balaço, que passou com perigoso efeito ao lado de sua cabeça, que a coisa aconteceu. Sua vassoura deu uma perigosa e repentina guinada. Por uma fração de segundo ele achou que ia cair. Segurou a vassoura com firmeza com as duas mãos e os joelhos voltando a posição normal.
“ Sonserina com a posse da bola, Vaisey com a goles, passa por Mean, por Angelina – atingido no rosto com força por um balaço, espero que tenha quebrado o nariz – é brincadeira, professora – Sonserina marca – ah, não...”
A torcida da Sonserina vibrava. O jogo continuava, Grifinória havia marcado mais dois gols, os dois de Angelina Johnson.
Harry estava voando rápido se desviando do balaço; e então, virando-se para olhar Malfoy cheio de ódio ele viu... o pomo de ouro. Pairava poucos centímetros acima da orelha esquerda de Malfoy, e o garoto, ocupado em distrair Harry, não o vira.
Por um momento de agonia, Harry imobilizou-se no ar, sem ousar voar na direção de Malfoy, com medo de que ele olhasse para cima e visse o pomo, mergulhou-se em direção à cara debochada abaixo dele e viu os olhos de Malfoy se arregalarem de medo. O garoto achou que Harry ia ataca-lo.
Harry tirou a mão direita da vassoura e tentou agarrar o pomo; sentiu os dedos se fecharem sobre a bola fria mas agora só estava preso à vassoura pelas pernas, e ouviu-se um urro das arquibancadas quando ele rumou direto para o chão. Desceu da vassoura elegantemente ouvindo os assobios e gritos e ergueu a mão que segurava o pomo ao alto.
“ Harry Potter captura o pomo de ouro. Grifinória vence Sonserina!” Concluiu Lino Jordan indo para o campo alegremente junto com os outros torcedores.
Todo mundo ia em direção à Harry, a euforia era tanta que mal dava para ouvir o que cada um dizia, com muito custo Mel conseguira chegar até ele, estava tão feliz que não pensou duas vezes; agarrou-o com muita força e deu lhe um beijo, ou melhor, um estalhinho de três segundos, mas fora o suficiente para todo mundo ver e comemorar.
- Foi máximo sua captura, Harry. – disse ela sem graça olhando para os olhos dele.
- Obrigado, seu primeiro jogo foi excelente. – Harry disse acanhado enquanto todos exclamavam: “Aee...!”
Depois do tumulto no campo, os grifinórios foram para a Torre de Grifinória que ficava no sétimo andar do castelo, onde haveria uma comemoração na sala comunal antes do jantar.
- Boas defesas, Ron! – disse Mel indo em direção à ele que acabara de entrar na sala.
- Valeu. E ótimo seu gol! – disse ele sorrindo dando palmadinhas nas costas dela.
- Atenção, atenção! – disseram alto Fred e Jorge juntos no meio da sala comunal, chamando a atenção de todos que logo ficaram em silêncio.
- Não somos capitães do time – começou Fred.
- Mas fazemos parte dele – continuou Jorge.
- Mas queremos parabenizar à todos...
- Pelo ótimo desempenho em campo.
- Agradecemos à torcida...
- Pelo eterno e comovente apoio.
- Queremos também elogiar...
- Os novos jogadores do time...
- Que demonstraram hoje...
- Uma excelente atuação.
- Ronald Weasley e...
- Mel Mean!
- Merecem os nossos aplausos! – concluíram os dois juntos e todos os presentes aplaudiram e assobiaram com excitação, Rony e Mel que estavam juntos ficaram vermelhos, pois todo mundo olhava para eles.
- Vamos comemorar! – gritaram os gêmeos que abriram juntos uma garrafa de cerveja amanteigada espalhando espuma para todos os lados, ninguém se importou, aliás, todos fizeram o mesmo.
- Cara, nunca estive tão contente! – berrava Mel aos pulos com Rony enquanto bebiam.
- Acho que eu também não! – berrou Rony alegre, o barulho na sala comunal era tão alto que mal dava para ouvir o que diziam.
- Onde está o Harry? – perguntou Mel no ouvido de Rony.
- Não sei. – ele respondeu sem preocupação.
Ela saiu decidida do meio da sala que só agora percebeu o tanto de gente que havia se mutuado nela, viu Harry sentado numa cadeira que havia em volta de uma mesa cheia de garrafas e copos, foi ate ele, percebeu que estava sozinho mas com uma expressão de satisfação no rosto.
- Harry, o que faz sentado sozinho aqui? – perguntou Mel sentando-se em uma cadeira de fronte à ele.
- Aãh... nada, só pensando... – respondeu ele desconcertado.
- Em que? Posso saber?
- No jogo e... – disse pensando: “e em você!”
- E...? – disse ela encorajando-o a continuar.
- E no natal. – concluiu ele pensando: “ E no natal? Harry, que burrice dizer isso.”
- No natal, Harry? Pensei que você fosse dizer... digo... ah, venha se juntar à nós! – disse sem jeito puxando-o pela mão até o centro da sala, onde se “concentrava a bagunça”.
- Aplausos para o nosso apanhador, Harry Potter! – disse Fred alto erguendo a garrafa, todos aplaudiram e assobiaram.
A comemoração durou a noite toda, nenhum aluno de Grifinória desceu para o jantar no salão Principal. Mesmo não querendo, Hermione teve que aceitar a idéia, pois se não seria a única aluna na grande mesa da casa. Não gostava de Quadribol, durante a comemoração ficou no dormitório das meninas estudando como de costume, para ela assistir ao jogo já era o suficiente.
Obs.: se postei todos esses caps hj, eh pq minha amiga Ju ta doida pra ler... JUUUUU TE ADOROOOOO MIGAAA/// vlw por atuarar minha fic...rsrsrsrs
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