Conhecendo James



2- Conhecendo James






James saiu andando pela cidade a procura de um novo abrigo para ele, ainda pensava na conversa que havia tido com o garoto do parque, mas ainda o achava completamente maluco. De onde o garoto tirou que ele se chamava Sirius? Tudo bem que ele não tinha memória, mas lembrava-se perfeitamente do dia em que havia acordado no hospital, desmemoriado, há três meses...






FLASHBACK!
Abriu os olhos, ha quanto tempo estaria dormindo? Não sabia dizer... Olhou para o lado e percebeu que estava em um quarto de Hospital, dividia o quarto com outros pacientes, que no momento estavam dormindo, mas o que ele estaria fazendo lá? Novamente não sabia dizer... Tentou se lembrar o que havia acontecido, mas não conseguia, foi ai que reparou que não conseguia nem sequer lembrar seu nome.
Ficou desesperado e começou a gritar, rapidamente uma enfermeira e um médico entraram no quarto, todos seus companheiros de quarto o olhavam assustados.






– Por favor, senhor, se acalme, por favor! – dizia a enfermeira ao pobre desmemoriado.






– COMO POSSO ME ACALMAR!? – gritou o homem desesperado – NÃO SEI MEU NOME NEM ONDE ESTOU!






O médico e a enfermeira trocaram olhares preocupados, esperavam que o homem soubesse explicar de que modo havia parado lá, não era normal eles saírem da enfermaria hospitalar e segundos depois encontrar um paciente a mais, dormindo profundamente num leito que anteriormente nem existia.






– O senhor tem certeza de que não sabe quem é? Pois nós não sabemos também como veio parar aqui – disse o médico preocupado – Tente se lembrar de algum nome... não encontramos nenhuma identificação com você, nem registro algum no hospital sobre o seu internamento!






O homem pensou e pensou, somente um nome vinha a sua cabeça...






– Acho que me chamo James, é, me chamo James...






– Bom... já é um progresso, agora precisamos saber da sua vida, tente se lembrar de algo que tenha acontecido nela, talvez ajude.






Não conseguiu lembrar de nada! Alguns dias depois, foi mandado embora do hospital, afinal, por mais que quisessem, não poderiam abrigar uma pessoa em um hospital particular, sem que este pudesse arcar com as despesas.


FIM DO FLASHBACK







É, logo que foi embora do hospital, começou a procurar emprego, mas andava tendo dificuldades, já que ele não se lembrava ser apto a algum trabalho.






Começou a se hospedar em vários abrigos, onde ninguém sabia seu nome, mas juravam já ter o visto antes. Ultimamente andava ficando em um abrigo na Rua Magnólia, mas como não conseguia ficar parado em um lugar só, resolveu sair atrás de “aventuras”.






Suas aventuras eram certamente engraçadas, ele mexia um graveto (único pertence seu encontrado no hospital), dizia palavras estranhas que não se lembrava de onde vinham, e logo conseguia achar notas perdidas por toda cidade, todas saindo de lugares improváveis.






Certa vez ficou muito sem graça, quando ao agitar seu graveto à noite, saiu notas e notas do peito de uma jovem acompanhada, mas sentiu-se mais sem graça ainda quando ela resolveu convida-lo para sair com ela, prontamente percebeu que a mulher a sua frente era uma prostituta, e negou sair com tal classe. Por mais que fosse pobre, mendigo e tudo mais, ainda preferia conquistar mulheres, não conseguia imaginar-se pagando para sair com uma prostituta!






Sorriu presunçoso ao perceber tal pensamento, certamente ele era o MÁXIMO! Quem conseguia encantar todas as mulheres dos abrigos? ELE! Quem conseguia almoços de graça em bares com garçonetes peitudas? ELE! Realmente era o máximo, por mais que fosse desmemoriado, sua vida era uma aventura sem fim e muito divertida, a única coisa que lhe faltava, eram amizades.




Depois de muito procurar um abrigo, não achou nenhum novo, e resolveu deixar suas coisas no abrigo da rua Magnólia e ficar por lá mais algumas noites.






Ao passar pelo parque, que era caminho para o abrigo, percebeu novamente o garoto chorando, e parou para observar.






Por mais que tentasse negar, não conseguia tirar o garoto da cabeça, queria saber mais sobre o tal Sirius, talvez fosse um parente... Mas não era isso que parecia o incomodar, parecia se preocupar com o rapaz, mais do que devia...








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Harry estava chorando no parque já ha algumas horas, como podia ter deixado seu padrinho escapar dele assim? De onde Sirius teria tirado aquela brincadeira sem graça, se apresentando como James, aliás, era o segundo nome de seu pai!? NÃO HAVIA GRAÇA NAQUELA BRINCADEIRA!










Mas talvez houvesse alguma explicação para tal comportamento de Sirius. Resolveu pensar então no que diriam seus amigos se soubessem de tal história. Mione diria “Harry, você tem certeza de que está bem? Tem certeza de que não bateu a cabeça em algum lugar!? Você viu Sirius morrer!” já Rony daria a ele como resposta, algo bem improvável, mas que talvez nas circunstâncias, fizesse sentido “Harry, e se tudo tiver sido armado por Snape?Certamente encontrou Sirius em algum lugar e lançou-lhe um feitiço de memória, alterando tudo, até seu nome!” . Nenhum dos pensamentos lhe agradou, e depois de muito pensar, achou que novamente estava sendo enganado pela ordem, Sirius estava vivo, eles sabiam, e estava em uma missão, onde todos precisavam achar que ele estava morto!






Mas isso era totalmente injusto! Pensou com raiva, POR QUE SEMPRE ESCONDIAM TUDO DELE!? JÁ NÃO ERA BEM GRANDE PARA QUE CONTASSEM TODOS OS FATOS A ELE!?








Resolveu ir para a casa da Sra. Figg, perguntar a ela sobre o assunto, mas ao levantar sua cabeça, se deparou novamente com a visão de Sirius observando-o.








Este ao perceber que o garoto havia lhe visto, resolveu se aproximar para conversar, talvez pudessem ser tornar amigos. Afinal, ele não tinha ninguém, e o garoto parecia precisar de alguém para conversar, desabafar.








– Hei garoto! Desculpe o que disse antes, será que poderíamos conversar?– perguntou James ao jovem a sua frente.






– Só se você me explicar o que está acontecendo Sirius, por mais que eu esteja aliviado em saber que está vivo, não considero justo você só ter aparecido agora! – falou o garoto meio raivoso – Você tem noção do quanto me senti culpado pela sua suposta morte? – perguntou ele elevando um pouco seu tom de voz.






James mirou o garoto com os olhos cheios de pena, como iria explicar que não era Sirius, que não conhecia ele, e que só estava a fim de conversar?






– Não vai se explicar não Sirius? – perguntou Harry após algum tempo de silêncio.






James resolveu falar algo, mas seria difícil, já que não queria irritar o pobre garoto.






– Bem, eu não te conheço, não sou Sirius, alias, eu só vim conversar com você para saber de onde tirou essa minha semelhança com seu amigo, e para desfazer o grande mal entendido. E talvez, se você quiser é claro, podemos nos tornar amigos! Mas antes preciso saber seu nome... É meio injusto eu já ter dito meu nome e você não dizer o seu... – disse com o olhar ainda cheio de pena.








Harry parou e ficou absorvendo as palavras... Realmente não era uma brincadeira de Sirius, ele não faria isso justamente com ele! Resolveu então conversar com a “cópia” de seu padrinho.








– Me chamo Harry Potter, me desculpe ter lhe confundido com Sirius, mas é que você se parece muito com ele – disse Harry ainda muito triste – alias você é igual à ele...








James se assustou um pouco, mas não pelo fato do garoto o achar parecido com o tal Sirius, mas sim porque conhecia o sobrenome Potter de algum lugar, mas preferiu não mencionar... Vai que o garoto cisma de novo em chama-lo de Sirius?








– Mas o que aconteceu com esse tal de Sirius? – perguntou James interessado no assunto.








– Ele morreu – disse Harry chorando.








– Shii... Não chore garoto, se Sirius realmente era parecido comigo, não gostaria de vê-lo sofrendo, não acha?








– É, você tem razão, Sirius não gostaria, mas não consigo evitar chorar, ele era como se fosse um pai para mim – disse enxugando as lágrimas com um lenço.








– Mas, como assim, como um pai? E os seus pais, onde eles estão? – perguntou meio assustado.








– Meus pais morreram quando eu tinha apenas um ano, foram assassinados, pelo mesmo grupo de pessoas que mataram Sirius...- falou Harry com muita dificuldade.








O homem olhou para o jovem com mais pena ainda, o garoto não tinha pais, talvez não tivesse ninguém, assim como ele...








– Mas você tem quem tome conta de você, não tem? – perguntou ele interessado.








– Se você chama morar com tios que me colocaram pra dormir 11 anos em um armário de ter alguém...pode se dizer que tenho sim! – disse sarcasticamente.








E assim seguiu a conversa dos dois, Harry contou-lhe sobre sua vida, ocultando é claro, o fato de que era um bruxo, e James contou sobre sua vida, ocultando o fato de usar um graveto para pegar dinheiro, já que ninguém acreditaria nele se contasse, mas contou também que o pessoal dos abrigos dizia já ter visto ele antes por lá, alguns anos atrás, certamente antes dele perder a memória.










Depois de muita conversa, se despediram, combinaram de se encontrar novamente no dia seguinte, e Harry seguiu para sua casa, enquanto James voltava para o abrigo da Rua Magnólia.










Só que o que nenhum dos dois percebeu foi que uma pessoa de capa preta e máscara os observava de longe. E se Harry visse, certamente perceberia que havia alguma encrenca no ar...









Notas do Autor: Desculpe a demora gente, mas é que realmente andei sem tempo, estou montando uma Hogwarts Virtual, fazendo duas fics, sendo uma em parceria com o meu irmão, e trabalhando em dois empregos... assim fica meio difícil de poder atualizar, ou então escrever algo... ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DA HISTÓRIA DE JAMES! COMENTEM JÁ... QUERO SABER O Q ACHARAM, JURO POR TUDO NESSE MUNDO Q APÓS 3 COMENTÁRIOS SOBRE O CÁPITULO, EU POSSO MAIS UM!








P.S: Para quem quer ler minha outra fic em andamento, procure em título “Harry Potter e o Véu da Morte” não esta cadastrada nesse mesmo nick meu... esta em um meu e do meu irmão....

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