A Prisão dos Bruxos



Capitulo XI
“A Prisão dos Bruxos”

-Onde? – retrucou Harry.

-Exatamente o que ouviram: Azkaban. – insistiu Dumbledore.

-Mas como iremos para lá? – perguntou Rony.

-Snape irá guiá-los – interferiu McGonagal.

-Snape virá conosco? – indagou Harry, virando-se para Dumbledore.

-Sim, e vocês partirão imediatamente – respondeu ele.

Para chegar em Azkaban foram necessárias duas carruagens de Hogwarts, acompanhadas de perto por muitos trestralhos. Após um tempo de viagem, Harry, que estava em uma carruagem com os outros três amigos, avistou uma construção enorme, com uns dez andares e que ocupava o espaço de quarteirões e quarteirões. Esta construção se encontrava em uma ilha, não muito longe da orla, mas parecia muita sombria. Afinal, ela abrigava presos do mundo todo, desde a China até o Brasil, porém, somente bruxos tinham acesso a ela.

-Eu imaginava bem pior – exclamou Rony.

-Pior do que isso? – disse Harry.

-Impossível. – completou Gina.

-Talvez não, lá dentro deve ser muito pior – falou Hermione.

E ela estava certa. Todos desceram da carruagem e se encontraram ao lado de uma das portas.

-Como chegaremos do outro lado? – perguntou Draco.

-Há um barco especial. – disse Snape.

Então neste momento ele se posicionou ao lado de dois outros homens bem perto da orla do mar. Estendeu a varinha e disse claramente: Azkaban. Os dois homens agiram rapidamente. Enquanto um fazia uma leve referência o outro lhe perguntava quantos seriam no barco.

-Estamos em sete. – respondeu Snape.

-As quatro crianças não terão acesso às selas.

-Eles não são crianças, já se encontram no sétimo ano. – observou McGonagal.

-Da mesma maneira. – respondeu o senhor.

E só neste momento Harry percebera o quanto sombria era sua face. O homem parecia ter sofrido muito em sua curta vida. Ele aparentava ter uns trinta e cinco anos. Porém seu rosto parecia ter uns oitenta. Ele falava gaguejando, e seu sorriso parecia maligno. Até quando soltou meio que sem jeito um olhar raivoso para Harry. O mesmo então disfarçou, fingido que estava olhando para o mar. Então Snape decidiu tomar alguma atitude, senão eles não poderiam entrar mesmo.

-Leve-nos – disse com bravura empunhando a varinha apontada para o coração daquele homem.

-Está bem, está bem. – respondeu o homem contrariado.

Então eles embarcaram e seguiram viagem. A viagem durou cerca de um minuto, mas Harry não se impressionou, pois já havia se acostumado com as surpresas que a magia lhe revelava. Eles desembarcaram em um buraco escuro, repleto de escadas, degraus e mais degraus. Harry começou a sentir novas pontadas em sua cicatriz, porém continuou subindo tentando se concentrar na escada para ver se a dor passava. No topo de toda a escadaria via-se uma placa com os dizeres:

“Azkaban
Prisão dos Bruxos
Muitos dos que entram aqui, não saem jamais.
Cuidado!”

Foi então que Harry percebeu que já se encontrava no interior daquele prédio imenso que ele vira através da carruagem. Por dentro, Azkaban era tão deprimente quanto por fora, as paredes transmitiam tristeza, e o prédio dava uma sensação de “saia daqui antes que você morra”. Harry não estava se sentindo muito bem. E a prisão parecia estar deserta, foi então que ele lembrara das falas de Dumbledore. Antigas, porém que serviam no momento. “Voldemort possui poderosos aliados, desde elfos mal encarados até poderosos dementadores”.Por isso Azkaban estava vazia. Harry começou a reparar que restaram poucos presos entre as celas. Guardas não foram encontrados, apenas os dois no portão que não serviam para muita coisa. “Voldemort esteve por aqui. Ele se aliou aos dementadores e aos fugitivos. Ele está ficando forte”, pensou Harry. Ele notou que em cada cela encontravam-se as iniciais do presidiário.

-Para onde vamos professora? – perguntou Gina.

-Para uma das celas. – respondeu McGonagal séria.

-Para qual? - Perguntou Draco para Snape.

-Para esta. – respondeu ele.

Neste mesmo instante Snape pegou a varinha e gritou Flipendo a grade se estourou. Harry, no meio da confusão leu as iniciais em cima da cela “B.C.” . Ele puxou em sua memória essas iniciais, mas nada lhe veio na cabeça. A cela se encontrava vazia.

-Professor, de quem foi esta cela? – perguntou Harry.

-De Bartô Crounch Jr., Potter – respondeu Snape friamente enquanto vasculhava todo o local.

-Bartô? Claro! – exclamou Hermione, começando a vasculhar o local.

-Não temos pistas do que seria. – Draco estava certo, eles não tinham o mínimo de suspeita sobre o que poderia ser o objeto. Ele poderia ser qualquer coisa.

-Mas o que procuramos? – disse Rony.

-A taça de Hufflepuff, claro! – observou Minerva, com o objeto nas mãos, sem acreditar no momento.

-Esta taça? – exclamou Draco.

-Sim, esta taça. – falou Snape.

-Ela sumiu há anos. Ela estava na casa da Sra. Smith junto com o medalhão. Riddle pegou-a em uma das suas visitas a ela, e depois a matou. Como não imaginamos que poderia ser a taça? – conversa Minerva sozinha.

-Sim. Agora precisamos voltar a Hogwarts.

Foram essas as palavras que encerraram a busca da quarta Horcrux.Todos voltavam para Hogwarts em sua devida carruagem.

-Agora só faltam três para serem destruídas. – disse Hermione pensativa.

-A alma de Voldemort e Nagini serão as últimas – disse Gina.

-Então precisamos nos concentrar no objeto de Gryffindor ou da Ravenclaw – falou Rony finalizando.

-Exato – concluíram todos.

Todos ficaram quietos pensando onde poderia estar a Horcrux.

-Godric era o mais fiel e mais próximo a Hogwarts dentre os quatro fundadores. É possível então que uma das Horcruxes esteja em Hogwarts. – disse Harry.

-Será? De uma coisa sabemos, não há outro lugar mais seguro que Hogwarts - garantiu Hermione.

-Pelo menos até a morte de Dumbledore. – falou Rony.

-È isso, qual seria o último local que procuraríamos uma Horcrux?

-Em Hogwarts! – disse Gina, animada por ter acompanhado o pensamento de Hermione.

-E se estamos procurando um objeto de Gryffindor, qual seria o local mais improvável para encontrá-lo? – disse Rony

-Quando chegarmos, iremos à... – falou Hermione.

-Sala Comunal da Sonserina! – disse Harry.

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