Esclarecimento
Capitulo VIII
“Esclarecimento”
-Dumbledore! – fora o que gritara Harry, chamando a atenção de todos.
-É ele. – gritaram os outros três.
-Sim, Harry sou eu, mas lembre-se de que continuo morto, e de que em quase nada posso ajudar. Lembra-se desta parede? Aqui temos todos os diretores de Hogwarts. Todos os meus sucessores, e agora eu, sucessor de McGonagal.
-McGonagal? A nova diretora de Hogwarts? – zombou Rony – Agora que isso fecha.
-Controle-se Sr. Wealsey – disse uma voz misteriosa.
Antes que todos pudessem se virar Dumbledore pronunciou um nome.
-Severo!
-Como ousa entrar nesta sala – falou Hermione. – se é que ainda haja alguma dignidade dentro de você, ‘professor’. – disse ela, encarando-o.
-Cuidado com suas palavras Granger. – disse ele, e logo se virando para o quadro – Olá Professor Dumbledore, A Professora McGonagal chamou-me dizendo que o senhor estava a minha espera.
-Sim, logo que notei que esses três, quatro... Desculpe-me Srta. Weasley, estavam a caminho resolvi chamar-lhe para esclarecermos as coisas para eles...
-Não há o que esclarecer Professor Dumbledore, eu vi o que o Snape fez.
-Professor Snape, Harry.
-Está bem, eu vi muito bem o que o ‘Professor’ Snape fez senhor. – Harry nunca falara a palavra professor com tanta ironia antes. – Ele te matou, ele desonrou o próprio nome eternamente.
-Cale-se Potter. Você não sabe o que fala.
-Harry, há muitas coisas que irei lhe explicar neste momento...
Ao terminar de falar Dumbledore olhou para a porta.
-...Entre Sr. Malfoy.
Rony mostrou um impulso, mas logo Harry o segurou.
-Você... – disse Rony aos berros – Traidor da própria escola, do próprio ensinamento que ela te proporcionou!
-Sr. Weasley, acalme-se – falou Dumbledore.
Draco entrou na sala, quieto e cabisbaixo. Chegou em frente do quadro, fez uma reverência e se abaixou.
-Desculpe-me meu senhor! Foram ordens de Narcissa e do Senhor das Trevas. Vim aqui para lhe dizer o ocorrido, a pedido do Professor Snape, e lhe pedir desculpas, me redimir pelo o que eu fiz.
-Não se refira a ele como Senhor das Trevas, refira-se a ele como Voldemort, Draco – disse Snape.
O quarteto olhava não acreditando e não entendendo nada. A cabeça de Harry girava.
-Sr. Malfoy, desculpas aceitas e eu lhe entendo completamente. Bom, vamos direto ao assunto Severo. - disse Dumbledore
-Certo Senhor. Potter... – Snape chamou.
-Diretor, ou melhor, professor. Não irei ouvir nada desses traidores, eles não têm direito de lhe dirigir a palavra, Senhor.
-Harry, o professor Snape é inocente.
“Anh? Como? Impossível”. Foram esses os murmúrios que ocorreram na sala, que já estava bem mais cheia com a chegada da Diretora McGonagal e de Slughornm, que continuava na mesma forma e com o mesmo bom gosto ao se vestir.
-Exatamente isto que ouviram. Antes de ensinar a Potter tudo o que lhe ensinei, havia comentado com Severo tudo a respeito das Hocruxes e de onde suspeitava estar as restantes. Foi ele, inclusive, que me ajudou a achar a última Horcrux. Eu suspeitava de que algo ruim acontecesse. Eu já havia visitado o lugar anteriormente. Disse então a Severo, que ficasse encarregado de me matar, caso eu fosse atingido por alguma maldição Imperius, Cruciatus, ou qualquer outra que me causasse danos físicos e/ou psíquicos. E foi o que ele fez. Ele me protegeu da tortura, e fez com que eu descansasse em paz. Ele fez com que eu morresse minutos antes do provável, mas me poupou da dor e da agonia. Ele me fez morrer com um pouco da felicidade que me restava.
Harry não conseguia acreditar. “Como aquilo era possível?”
-Mas eu vi, o senhor suplicou para viver. O senhor disse a ele que não o matasse.
-Quando me dirigi a ele e disse “Snape... Por favor”, fora um “por favor” diferente do que muitos pensam. Eu supliquei para morrer, e não para viver.
Snape soltou uma tosse como se quisesse dizer algo.
-Diga Severo... – falou Dumbledore calmamente.
-E Professor Dumbledore – se referiu Snape. – Tenho a tristeza de lhe dizer que me aproveitei de sua situação, e me sinto muito mal por isso senhor. – Ele se curvou em um sinal de reverência. – Sinto muito mesmo.
-Aproveitou-se Severo? – disse McGonagal suspeita. – Em relação a que?
-Eu fiz um voto perpétuo de varinhas com Belatriz de que protegeria Draco. De que não deixaria Draco morrer.
-Sim? E por que se usou de mim? – disse Dumbledore duvidoso.
-Porque Voldemort jurou matar o Malfoy caso o Senhor não morresse. Sei que não é isso. Mas sinto como se tivesse o enganado.
-Não se preocupe Severo. Meu destino seria o mesmo com sua interferência ou não. Não se culpe. – falou Dumbledore sem nenhum remorso.
-Então quer dizer que.. – falou Rony.
-...que o Professor Snape é realmente inocente? – completou Hermione, como sempre.
-Sim Srta. Granger. – respondeu Dumbledore.
Harry viu naquele momento a honestidade de Snape. Mesmo não querendo acreditar em tudo aquilo.
-Potter, como você descobriu no ano passado, eu sou mestiço, e como Voldemort mudou seu plano de recrutamento, decidi que nunca mais me aliaria a ele. Ele odiou e sempre odiará, me desculpe Srta. Granger, os ‘sangues sujos’. – disse Snape com seu jeito frio de ser.
-Ok, Professor – disse ela soltando um sorrisinho um pouco falso.
-Sim, mas... – Harry não conseguia acreditar. Dumbledore sempre lhe dissera a respeito da inocência de Severo, mas nunca ele acreditara. Mas parecia que as coisas estavam se esclarecendo naquele momento, e que de um jeito ou outro, ele teria de aceitar. – Está bem.
-Uma coisa boa restou de toda esta história. Agora, Alvo está seguro, em seu lugar, pois ele não agüentaria por mais tempo.
-Está certa Minerva – disse Alvo.
Comentários (1)
A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*OMG SEVERO INOCENTE?? :/
2013-01-28