Rua dos Alfeneiros, número 4.
CAPÍTULO 1
RUA DOS ALFENEIROS, NÚMERO 4.
O silêncio e a ordem prevaleciam na rua dos Alfeneiros, a não ser por apenas três jovens que discutiam a frente á casa número 4.
- Mas Harry! Pense bem! Nós não temos mais onde ficar!
- Acredite em mim Mione...Você não vai querer ficar aqui.
- Harry, eu sei que você passou algumas...hãn hãn, quero dizer várias passagens ruins aí, mas até Dumbledore falou, este local é protegido por magia antiga e até você ser maior de idade tem proteção total se voltar pra cá pelo menos uma vez por ano!
Harry olha pasmado para o amigo.
- Até você Ron? Tudo bem que eu vou ter que ficar pelo menos um breve tempo ai, mas usar como um lar?
O clima entre os três agora era de silêncio e tensão, mas Hermione finalmente interfere:
- Bom, se você não vai, eu vou!
- Pois vá então! Mas não diga que eu não avisei se eles expulsarem você de lá.
Hermione foi até a porta, arrumou um pouco os cabelos e bateu delicadamente. Logo um menino gorducho de cabelos loiros atendeu a porta.
- O que é que você quer?
Diz ele com um olhar desinteressado.
- Bom dia!
Diz Hermione forçando um belo sorriso.
- Sou amiga de Harry Potter, seu primo e...
Ela mal acabou a frase e Duda interferiu.
- Amiga? Amiga daquele...daquele...ANORMAL?
Ele agora estava com uma terrível expressão de medo, pois os últimos episódios que tivera com seu “querido” primo não foram nada agradáveis.
Hermione estranhou quando ele saiu correndo, nesse meio tempo Harry e Rony haviam se juntado a ela.
- Até que ele foi bem simpático!
Diz Harry sarcasticamente.
Duda volta em companhia do tio Valter e da tia Petúnia.
- O...O...O que VOCÊ veio fazer aqui? E...E...E porque trouxe...
Tio Valter olhou de um lado para o outro e após ter certeza que a rua estava vazia falou em um tom que só eles poderiam ouvir.
- ...ESSA gente com você?
- Bem, Hogwarts está em recesso este semestre então voltei para o que deveria ser meu lar, e trouxe meus amigos comigo, pois, eu acho que é a minha vez de ser hospitaleiro. E tenho certeza de que vocês não se importam, não é mesmo? Afinal, é um prazer hospedar os dois melhores alunos do colégio em contrafeitiços e maldições.
Nessa hora, Rony e Hermione olharam abismados para Harry que apenas sorriu discretamente tornou a olhar para a cara excessivamente gorda de seu tio, não sabia dizer se a expressão que ele apresentava era de medo ou de raiva.
- M-mal...M-maldições é? Hum...É entrem logo.
A casa estava na mesma ordem de sempre, mas Harry não se deu o trabalho de observar os detalhes, logo suibiu para seu antigo quarto acompanhado de Rony e Hermione.
- É AQUI que eles prendiam você?
Rony já havia vindo na casa dos Dursley, mas nunca chegou a entrar no quarto.
- Parecia melhor visto da janela.
Sem mais críticas, ambos se acomodaram como puderam.
- Bom, agora que temos um lugar para ficar é um problema a menos para a gente.
- É agora só falta agente saber onde estão as outras quatro horcruxes, dar um jeito de chegar até lá, destruí-las e aí podemos enfrentar Voldemort cara a cara e, preferivelmente, sair de tudo isso com vida, parece bem simples não?
- Harry, eu sei que estamos em uma situação difícil, mas temos que nos controlar!
O menino suspirou como se estivesse se conformando com alguma coisa e disse:
- Bom, é, tem razão, desculpem, hum...Alguém tem alguma idéia?
Hermione hesitou por um momento, mas logo começou a falar:
- É...Bem...Na verdade...Eu tenho...Mas...Eu não sei se você vai gostar...
- Vamos Mione! Pode falar! Qualquer idéia agora é válida!
Os olhares de Harry e Rony estavam totalmente atentos em Hermione agora.
- Tudo bem...E se...E se nós reuníssemos a AD aqui?
A pergunta foi rápida e direta, eles ficaram um tempo encarando a amiga, parecendo assimilar o que ela acabara de dizer.
- Não precisa ser todos! Apenas os mais próximos como Neville, Luna...
Diz a garota em um ato desesperado.
- Bem, é um idéia.
Diz Rony esperando uma reação de Harry, mas ele continuava imóvel. Estava ocupado demais em seus pensamentos “ela é maluca? Trazer eles pra cá? Colocar mais pessoas em perigo?” “Mas em compensação ganhamos uma vantagem...” dizia outra vozinha no fundo de sua cabeça. “E também a chance de mais pessoas morrerem...” “E uma maior chance de nós ganharmos...”. Harry decididamente estava tendo uma guerra de pensamentos, quando finalmente parou ele olhou sério para Rony e Hermione e disse:
- É uma boa idéia, mas vamos chamar apenas Neville e Luna, os outros não tem necessidade de vir.
Hermione sorriu gostosamente essa hora, e sem esperar pediu para Harry pegar Edwiges enquanto escrevia uma carta.
- Hermione, não esqueça de escrever em código, a coruja pode ser intercepdada.
“ Senhorita Hatebad e senhor Longa Bota,
Os convidamos para tomar um chá em nossa humilde residência amanhã ás quatro horas, por favor não se atrasem,
Atenciosamente,
Senhor Pôquer,
Senhor Avermelhado,
E Senhorita Danger. “
- E então? O que achou?
Diz ela sorridente.
- Está muito bom, mas não acho que eles estejam juntos.
- Você não sabia Harry?
- Sabia do quê?
- Hogwarts foi aberta para os alunos que quisessem ficar lá, eles não tem algumas matérias por falta de professores mas é um tipo de “abrigo” para eles.
- E você acha que Nevile e Luna estão lá?
- Sim eu acho, o pai de Luna trabalha muito, lá seria um lugar mais seguro pra ela do que na própria casa, e Neville, bem, eu acho que ele está lá também.
- Certo então envie, mas só uma coisa, como eles vão saber onde é aqui?
- Harry, Edwiges pode mostrar o caminho pra eles, faça assim...
Hermione tirou um lenço do bolso amarelo de um lado e roxo de outro, pegou uma pena branca e escreveu sem tinta e sem nada uma coisa no pano.
- Hermione, eu acho que essa caneta precisa de um pouco de tinta não é?
- Não Harry, não precisa, essa é uma caneta especial, Luna meu deu esse lenço e essa pena, nós o usávamos para nos comunicar nas aulas e em outras ocasiões, só eu e ela podemos ver o que está escrito aqui, e quem ver, pensará que é um lenço normal.
- Nossa...E porque você nunca nos mostrou?
- Hum...Eu esqueci.
- Acho melhor colocar a capa de invisibilidade aqui também, senão eles podem ser vistos por trouxas.
Harry amarrou o lenço no pescoço de Edwiges embrulhou em um pacote a capa de invisibilidade e a mandou para Hogwarts. Nisso, tio Válter entrou no quarto e perguntou gentilmente.
- Vocês vão querer jantar?
Harry estranhou muito esse comportamento, tio Valter nunca fora educado, muito menos gentil com ele, mas lembrou-se que os Dursley morriam de medo de qualquer coisa ligado ao mundo da bruxaria, e como seus amigos eram “peritos em maldições” parecia que não seria tão ruim a estada por ali afinal.
Harry, Rony e Hermione descem até a sala, estava impecável, com uma comida deliciosa e variada sobre a mesa, os três se sentaram e se deliciaram. Tudo foi muito normal, a não ser que cada vez que Rony e Hermione pegavam alguma coisa, toda a família dava um pulo na cadeira.
Acabando o jantar os três montaram seu sacos de dormir e adormeceram facilmente, no dia seguinte acordaram com uma surpresa, Edwiges bicavam a janela sem parar, a qual, eles fecharam por causa do frio, Harry se apressou em abrir a janela e edwiges entrou numa velocidade incrível Harry sentiu uma coisa bater em seu rosto com intensa força e caiu no chão, nisso Rony e Hermione acordaram.
- Harry você está bem? O que aconteceu?
Harry se levanta e ouve pessoas falando baixinho a sua frente, mas não havia nada lá, foi então que se conscientizou.
- Luna, Neville.
Os dois saíram de debaixo da capa e Luna vai direto ao encontro de Harry.
- Harry! Ai! Desculpe! Eu tentei desviar mas estava difícil porque você estava bem na frente! Está doendo?
- Ah não se preocupe, eu estou bem, mas eu achei que vocês só viriam ás 16:00!
- Então teria mesmo um chá?
- Não, mas...Ah, tudo bem, esquece, agora vocês estão aqui mesmo.
Eles se sentaram no meio do quarto e Harry começou a contar tudo o que haviam descoberto até ali.
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