Natal

Natal

Sabrina caminhou com os amigos até o expresso. Todos felizes com as proximidades do natal e umas merecidas férias. Logo que entraram no expresso perceberam que teriam que dividir o grupo então rodou o trem até acharem duas cabines vizinhas. Eles acharam duas cabines no fundo do trem.
-Bom então os pombinhos vão ficar numa cabine e eu fico com o Le Fay e o David em outra. – falou Sabrina entrando na cabine da esquerda.
Sendo assim os amigos viajaram de volta a estação de King’s Cross como normalmente,Eles iam de uma cabine a outra para conversar jogar snap explosivo, xadrez, trocar cartões dos sapos de chocolate, dormiram um pouco e logo estavam próximos a estação. Durante toda a viajem Andros, David e Sabrina se revezavam para ficar na cabine afinal não queriam ariscar perde-la. Na hora de dormir Sabrina perguntou umas dez vezes aos meninos se nenhum deles queria dormir no banco que ela dormiria no chão, mas ambos se negaram, ela se deitou no banco que tinha só pra ela e logo adormeceu. Andros e David conversaram mais um pouco e logo adormeceram também, Andros no chão e David no outro banco.
Na cabine vizinha os casais cochichavam abraçados e assim depois de um longo tempo adormeceram abraçados.
Chegando a estação David acordou os dois com um susto, assim Andros e Sabrina saíram correndo atrás de David querendo mata-lo. Assim que saíram do trem os meninos viram varias famílias já abraçando os filhos conversando e sorrindo. Nessa hora Sabrina sentiu uma pontadinha de tristeza mas tirou aquilo da cabeça o mais rápido possível, logo Maite, Hyuu, Bryan e Sarah chegaram correndo trazendo as coisas dos amigos. Sabrina, Andros e David agradeceram os amigos um pouco sem graça de terem esquecido os pertences e os pegaram. Os garotos continuaram caminhando juntos até acharem os pais de Bryan, o menino abraçou Mai e Sabrina, apertou a mão de David, Andros e Hyuu e foi com Sarah apresenta-la aos pais. Por sorte os pais de Sarah também estavam por perto então depois de longas apresentações o grupo continuou seu caminho, a mãe de Mai havia vindo busca-la na estação assim como a de Hyuu que parecia muito brava, o menino mal se despediu do grupo.
David, Sabrina e Andros atravessaram a passagem juntos.
-Le Fay você vai para casa com a gente ou seus pais vem te buscar? – perguntou Sabrina.
-Vou com vocês. – respondeu ele com naturalidade. – e provavelmente vou passar o Natal com vocês...
-Como assim?? – perguntou ela mais confusa que nunca.
-É simples Sab, a mãe do Andros é uma Mestre de Criaturas Mágicas, então está sempre viajando a trabalho... Por isso ele passa a maior parte do tempo na minha casa – informou David sorrindo.
-Nossa! – exclamou Sabrina. – Sério sua mãe cuida de todos os tipo de animais??
-É, por isso sou tão bom em Trato de Criaturas Mágicas. – Respondeu Andros.
Sabrina e David continuavam conversando, mesmo respondendo algumas perguntas de Sabrina ou David, Andros preferia ficar quieto e se abster da conversa. Logo David avistou sua ama, ou babá. Ela cuidara de David em seus primeiros anos, pois os pais não tinham tempo para a criança, e continuava sendo a empregada que mais se importava com o garoto todas presença que os pais de David deveriam ter eram preenchidas por ela, ela que levava e buscava o garoto na estação, ela que o levava ao beco e todos os lugares que ele precisava de um responsável.
-Olá Senhorzinho! Como foram as aulas desse ano? – falou ela entusiasmada. – e o senhorzinho Le Fay, como está? E quem a jovenzinha encantadora?
-Eu sou Sabrina Richardson, sou amiga de David e Andros – falou ela sorrindo achou a moça muito simpática. – Você é?
-Oh sim não me apresentei! Meu nome é Felícia! Felícia Strumban , sou a ama de David – contou a moça. Felícia era uma figura muito carismática era gorduchinha e de baixa estatura, tinha cabelos ruivos e olhos castanhos e rosadas buchechas, trazia consigo um ar materno, o que fazia Sabrina se sentir bem a vontade.
Os quatro entraram em uma pequena limusine negra que os esperava, Felícia se sentou na frente com motorista e contava as histórias de quando os garotos eram bem pequenos para Sabrina por cima do ombro. Como esperado David e Andros estavam muito vermelhos e faziam protestos a cada nova história que Felícia contava.
-Ai você tinha que ver Sabrina no Natal de noventa e cinco... – tagarelava Felícia.
-NÃO! – berraram Andros e David em uníssono.
-Ai meninos toda criança de cinco anos anda peladinha pela casa – tentou tranqüilizar Felícia enquanto Sabrina tentava conter a gargalhada.
-Deve ter sido uma cena tão linda... – zombou a menina entre risos.
-Eu preferia a Sabrina chata e quietinha – comentou Andros baixo com o rosto vermelho.
A viagem até Newport continuou assim os meninos queriam morrer apesar de divertir, Sabrina tinha um pouco de pena dos amigos. Logo estavam entrando em um bairro de ricos a casa de David era enorme, uma das maiores ficava no topo da colina, ao seu lado havia uma casa de igual magnitude, Sabrina ficou imaginando por um tempo como os trouxas não desconfiavam mas parecia que as casa tinham todas o mesmo estilo, aquele devia ser um bairro só de bruxos.
-Esse é um bairro bruxo ? – perguntou Sabrina a David.
-Não é trouxa, mas é um bairro de ricaços – informou o menino descendo do carro. – casa por dentro é obvio que pertence a bruxos mas por fora é mantida a fachada.
-Qual a sua casa Andros? – perguntou Sabrina.
Andros simplesmente apontou a casa do lado esquerdo. Era tão grande quanto a de David. Logo Flícia mandou os meninos entrarem e tratou de mostrar o quarto de Sabrina, era um quarto bem aconchegante, suas paredes era um tom de rosa bem claro, bem no meio ficava uma cama com rendas rosas caindo sobre a mesma, Sabrina se sentiu uma verdadeira princesa naquele quarto.
-SABRINA! Desce! – chamou David após um tempo.
A menina desceu as escadas correndo. Os meninos estavam sentados na cozinha a empregada havia feito chocolate quente para todos. Sabrina sentou ao Lado de David e conversou com ele enquanto tomavam o chocolate quente, Andros rapidamente terminou sua caneca e se levantou. Ele se dirigiu até os jardins nos fundos da casa, se sentou encostado em uma árvore, sua expressão estava triste, ele abaixou a cabeça e colocou as duas mãos no rosto.
- Porque? – disse ele a si mesmo, vários pensamentos voavam pela sua cabeça, por que ele? Por que ele era um Le Fay, porque seu pai tinha de ser um comensal, por que seu pai mataria os pais de Sabrina, ele se sentia culpado, era filho dele os seus sentimentos se misturavam, sentia culpa e raiva ao mesmo tempo, não poderia nunca mais olhar no rosto de Sabrina, também tinha Hyuu o mesmo aconteceu com ele, mais porque Andros porque ele tinha que carregar esse fardo, já não conseguia olhar pra Hyuu e agora Sabrina, ele sentia como se ele tivesse pegado a varinha e gritado avada kedavra.

Ele ficou ali parado por meia hora até que David sentou do lado dele e falou
-Eu sei como se sente. – Andros levanta os olhos e responde com a voz triste - Você sabe que foi ele e o seu bando de merdinhas –
David apenas acenou que sim com a cabeça
-Foi a mesma coisa com o Chang e agora com a Richardson, será que não vou conseguir olhar nunca mais no olho dela? – David ficou quieto sabia que essa era a melhor opção. Os dois pararam a conversa e mudaram deassunto quando viram sabrina vindo na direção deles.
-Nooossa – exclamou ela. – sou uma companhia tão agradável assim?
-Não é isso Sabrina... – falou David sem jeito.
-Ta, que seja. Vamos fazer alguma coisa – falou a menina olhando pros dois.
-To cansado. – Andros se levantando.
-Que espírito natalino em Le Fay?! – tentou provocar Sabrina.
-Não esquenta com isso não Sab, só ta passando por maus bocados... – respondeu David. – então que quer fazer?
-Não sei podíamos andar de trenó, sabe anda de trenó né?
-Claro que sei, até os bruxos andam de trenó!
-Ótimo, então prepare-se para perder! Porque eu sempre ganhei corridas de trenó.
David e Sabrina pegaram dois trenós velhos no galpão e desceram várias e várias vezes o morro em que ficava a casa de David.
Depois disso voltaram para a casa e foram jogar cartas, cartas trouxas não bruxas. Sabrina tentou convencer Andros a vir jogar mas o garoto se recusou.
Os dias foram passando assim embora Andros trocasse uma ou outra palavra com Sabrina ele não participava de brincadeira nenhuma bolada pela garota ou da qual a mesma participasse. David parecia tentar encorajar Andros de certa forma a entrar nas brincadeiras mas em vão o menino não passou nem perto de Sabrina, a media que, com o Natal se aproximando Sabrina também deixou para trás sua animação, se trancava m seu quarto para ler, desenhar e estudar, não falava com ninguém só sai do quarto a noite para patinar um pouco na lago, de resto ficava no quarto, comia lá e usava o banheiro do mesmo. Depois de um tempo que percebeu que Andros fazia de tudo para evita-la Sabrina decidiu facilitar o trabalho, não ficava em parte alguma da casa que não fosse a suíte onde dormia e o lago congelado.
David entendia até certo ponto os amigos, mas não deixava de se sentir triste esperava que as férias tivessem o mais parecido com família que ele conhecia, mas estavam exatamente igual as com seus pais, Andros emburrado pelos cantos e Sabrina trancada no quarto ele não agüentava mais.
Felícia queria mais que tudo animar os garotos até que certo dia obrigou os três a irem a sala de estar. Andros se sentou em uma cadeira afastada. Sabrina se sentou com um livro no colo próxima ao fogo. David se sentou no chão com os cotovelos apoiados na mesinha de centro.
-Ai que isso meninos?! – Faou ela pondo as mãos na cintura. – que gente morta! Faltam três dias pro natal! Deviam estar se divertindo.
-Estamos fazendo-o – respondeu Sabrina.
-É! – confirmou David.
-Super – completou Andros.
-Ai! Eu desisto... – falou Felícia. – Srta. Você irá embora depois da noite de Natal mesmo?
-Sim – respondeu Sabrina. – eu vou.
-E pra onde você vai Sabrina? – perguntou David.
-Pra casa da minha prima em Cambrigde – respondeu ela se levantando. – vou pro meu quarto.
Assim se levantando e deixando David espantado e Andros com a mesma expressão de sempre ela se trancou novamente no quarto. Assim que chegou no quarto ela desabou em lágrimas, sim ela estava chorando novamente, pelo Andros, porém ela não devia faze-lo. Sabrina sempre reclamará que Andros pegava no seu pé, que não a deixava em paz, bom agora ele deixava, mal olhava na cara dela não era o que por muitas noites ela desejará? A verdade era que a presença de Andros era necessária para Sabrina, e apesar de sempre brigar com ele e xinga-lo ela realmente gostava dele, e ele parecia não se importar nem um pouco com a presença dela, como se isso o incomodasse, aquilo estava acabando com ela.
Quando a manhã da véspera do natal chegou a casa estava extremamente bonita e limpa. Os enfeites se estendiam por todos os corredores e escadas, na sala de estar a árvore de natal se erguia bela e imponente, com quilos de presentes aos seus pés. Todos pareciam extremamente alegres, trocavam abraços e cumprimentos. Naquele dia Sabrina saiu do quarto foi a cozinha cumprimentou todos os empregados e saiu para o quintal.
-Hey! – chamou Sabrina.
David que estava sentado na neve observando o lago congelado se virou e sorriu.
-Olá! – respondeu ele enquanto a amiga sentava ao seu lado.
-Como você ta? – perguntou ela.
-Um pouco melhor... Pelo menos um dos meus amigos ta falando comigo, não está trancado no quarto ou em cantos da casa. – acusou ele.
-É eu te entendo. – Sabrina olhando o horizonte. – sabe é estranho eu reclamava de ter o Andros sempre no meu pé, mas... Odeio o jeito como ele me trata agora como se eu fosse algo que ele odiasse.
-É por isso que vai embora?
-Em parte, a outra parte, é que quero que você passem o ano mais alegre, não quero ver ano que vem os dois de cara emburrada. – brincou ela.
-Que prima é essa que você vai pra casa?
-Karla.
-A que sempre te tratou mal?
-Irônico, é a única que quis ficar comigo. De mal gosto é claro, mas disse que ‘suportava em troca de bons serviços’
-Bons serviços? Sabrina!
-David, é o que tenho.
-Você vai ser tratada como um elfo doméstico!
-Vou.
Sabrina se levantou e voltou pra casa, antes de entrar pediu a David que não comentasse nada com Andros. Ela não sabia porque estava falando aquilo, primeiro porque Andros não se importaria mesmo e segundo porque sabia que David contaria de qualquer jeito.
No fim da tarde Andros e David tiveram uma grande supresa, os pais de David assim como a mãe de Andros haviam conseguindo vir para o jantar de natal, a felicidade de ambos era tanta que Andros estava até sorrindo Sabrina não quis estragar o momento então assim que desceu foi diretamente pra cozinha e foi lá que ceou com os empregados, não que ela ligasse pra isso adorava todos na casa eram muito simpáticos, conversou bastante com Felícia e Abgail, a cozinheira, as duas haviam se tornado grandes amigas.
Assim que as famílias terminaram de cear foram abrir os presentes todos pareciam se divertir muito. Sabrina deu uma última espiada em Andros estava sorrindo tanto abrançando a mãe depois de entregar o presente a mesma. Depois de ver a cena um pouco Sabrina subiu as escadas e se deitou para dormir.
-Olha esse! – disse David puxando um embrulho prateado. – e é praaaa... Ai Não!!!
-Que foi David? Não consegue ler? – brincou Andros.
-Não é de ninguém não.
-Que isso querido deve ser de alguém! – falou Nelize, mãe de Andros, tirando o pacote das mãos de David.
-Então? – perguntou o Senhor Verpest.
-De Andros paraaaa.... Sabrina? Quem é Sabrina?
Nessa hora o rosto de David se entristeceu e Andros fechou a cara. Nenhum dos adultos entendeu o que acontecia até que Felícia veio a sala.
-É uma colega de Andros e David, ela está passando as férias aqui... Uma ótima menina! – contou ela.
-Como ótima? –exclamou Neliza. – nem apareceu para nós!
-Isso é verdade! – falou Sr. Verpest.
-É um insulto se hospeda em nossa casa e nem se apresenta a nós! – falou a patroa.
-PAREM! – falou Andros com um vestígio de lágrimas nos olhos. – Ela não veio por minha causa, eu tenho evitado ela e ficado de cara fechada esse tempo todo, ela deve ter me visto sorrir e não veio!
-Mas por que tem agido assim filho? – perguntou Nelize
-Porque... Porque meu pai matou os pais dela! Por isso. – respondeu ele.
-E agora ela vai viver que nem Cinderela com a prima má – complementou David, seguido por olhares feios de todos os adultos presentes na sala.
-Que? – perguntou ele.
-Onde ela comeu Felícia? – perguntou o Sr. Verpest.
-Comeu com os empregados, disse que não queria ver tristeza na ceia então se escondeu e subiu assim que terminou disse que não estava com vontade de ver os presentes, e foi dormir – relatou a moça.
-Que boba! Estragar o feriado por minha causa. – resmungou Andros.
-Pra ela não deve ser, não é? – falou David. – desculpem, eu vou dormir.
-Eu vou também. – informou Andros.
Os meninos subiram e logo se deitaram, durante o percurso não trocaram uma só palavra. Os dois demoraram a dormir, principalmente Andros. Neliza subiu para ver o filho mais tarde, não foi surpresa encontra-lo acordado.
-Andros, querido, chega não? – disse ela sentando na cama e o abraçando, Andros por sua vez a empurrou.
-Não mãe! Você não entende! Não posso mais olhar pra Sabrina, como vou encara-la? – esbravejou o menino.
-Como um amigo? Andros se você contasse é muito pouco provável que ela o culpasse! – explicou a mãe.
-Não entende mãe! Ela não é a primeira, também tem o Hyuu Chang! A senhora sabe o que ele fez com os Chang não sabe? Foi monstruoso!
-Andros, você já falou, para algum deles? - perguntou ela cruzando os braços.
-Não, claro que não! Me odiariam se o fizesse...
-Como sabe se nunca tentou?
-Eu sei mãe! E não posso... não posso arriscar isso... – resmungou ele.
-Que disse?
-Nada – respondeu ele corando.
-Bom filho pense no que disse. – falou ela dando um beijo na testa de Andros. – e descanse!
Na manhã seguinte Sabrina acordou bem cedo terminou de arrumar suas coisas pegou os presentes que Felícia havia empacotado e desceu as escadas se despediu dos empregados que estavam acordados e foi embora e em um carro de luxo.
Logo que acordou David foi até o quarto onde Sabrina dormira, mas ele estava tão limpo e arrumado que dava a impressão que a garota nunca tivesse estado lá. Andros espiou quando passava pelo mesmo e teve a mesma visão que David, não sabia se ficava triste ou alegre.

~~~~~~Casa de Hyuu~~~~~~

Hyuu estava deitado em sua cama observando o luar enquanto lá embaixo sua mãe e seu pai discutiam as decorações, comes, bebes e outras coisas estavam completamente foram do que eles pediram, como aquele garoto só conseguia fazer as coisas de maneira errada.
Sempre tinha sido assim por mai que Hyuu se esforçasse e agradasse ele estava sempre errado. E todos o olhavam com medo, como se ele próprio fosse uma maldição. Ele odiava quando seus pais preparavam uma festa, como o que estava acontecendo, pois geralmente ele levava umas cinco broncas por dia, porque ele fizera algo errado, mas em dias de festa essa média triplicava. Era o Hyuu não presta par comprar o lombo, o Hyuu não distingue verde-musgo de verde-petróleo, o Hyuu não sabe conviver com pessoas comuns, o Hyuu não é confiável, e assim ia.
Ele já estava acostumado com olhares tortos quando andava na rua, a onze anos seus pais e todos os familiares que estavam na casa comemorando o natal foram brutalmente assassinados pelos melhores comensais de Voldemort e os lobisomens de Fenrir, ele tinha apenas quatro anos e amedrontado se escondeu no sótão. Mas desde o incidente todos no bairro o culpavam. Mas isso não atingia Hyuu, o que doía no garoto era o fato de em sua própria casa o culparem pelo incidente.
Quando estava para ingressar em Hogwarts Hyuu acreditava que jamais poderia fazer amigos, ou ter pessoas que realmente gostassem dele. Mas isso provou ser um engano mal entrara no trem e Hyuu fizera duas grandes amigas Sabrina e Sarah, as duas eram grandes palhaçadas e sempre arrancavam risos do garoto. Sabrina, com quem Hyuu se dava melhor sempre o fazia se sentir alguém a amiga sempre falava como se a opinião dele fosse de suma importância, e fora ela quem ajudara, de certa forma, Hyuu a se declarar pra Maite. E tinha a Mai, puxa a Mai... Como Hyuu pode ter vivido tanto tempo sem ela? Maite era a namorada de Hyuu os dois tinha poucos meses de namoro mas todos viam como se amavam. Era obvio para Maite que Hyuu queria compromisso sério, como era obvio para Hyuu que Maite se sentia bem ao lado dele.
Eram as lembranças dos dias ensolarados e chuvosos também, que mantinham Hyuu forte naquelas férias as vezes o garoto sentia como se seu corpo saísse da realidade voltasse a Hogwarts, voltasse para junto de Mai.
No exato momento a mente de Hyuu se encontrava em um inesquecível fim de tarde, o fim de tarde mais perfeito de sua vida, o primeiro beijo dele e de Mai, infelizmente sua lembrança doce foi interrompida pelo grito de sua mãe.
-HYUU!! – falou ela ao pé da escada.
O menino suspirou e desceu lentamente as escadas, entediado.
-Pois não? – falou ele com voz cansada.
-Não amoleça a voz assim, mocinho! Já não faz nada pra ninguém e ainda usa esse tom ingrato?! – começou ela. – agora vá até a mercearia e compre as coisas desta lista! E faça DIREITO!
-Ta, Ta...
Hyuu saiu emburrado pelas ruas, ciente dos olhares reprovadores que o seguiam. Assim que entrou na mercearia fez questão de compra tudo exatamente como tinha sido descrito na lista, é claro que quando chegou em casa na fez muita diferença porque seus pais reclamaram do mesmo jeito. Durante a ceia Hyuu ficou no seu quarto pois quando andava pela casa os olhares o seguiam então ele se manteve lá, preso a suas lembranças.
------------------------------------No ano novo-------------------------------------------

David e Andros estavam se arrumando enquanto seus pais recebiam os convidados. Enquanto Andros ficou pronto em menos de dez minutos, David mal consiga dar nó na gravata. Andros começou a se preocupar com o amigo, ele nunca tinha demorado tanto pra se arrumar. Depois de longos vinte minutos brigando com a gravata David abriu a porta e falou.
-Vamos?
-Você vai assim só de cueca e gravata mesmo? – perguntou Andros tentando não rir.
-Drogaa! – disse David fechando a porta bravo.
-Que foi? – perguntou Andros.
-Nada.. – mentiu David terminando de se arrumar.
-Então, fiquei sabendo que a Giu tem namorado... – comentou simplesmente Andros.
-QUEM? – perguntou David derrubando metade do quarto.
-Ah! Então é por causa da Giuliana essa preocupação toda.
Giuliana Roberts era uma jovem bruxa que morava nas proximidades, ela havia se mudado para lá no segundo ano dos meninos. Desde que vira a menina pela primeira vez David se apaixonara por ela, mas tinha muita vergonha de dirigir a palavra à mesma. A maioria das pessoas pareciam perceber que David era apaixonado por Giu, mas ninguém falava nada, Andros vivia implicando para que o amigo fosse falar com ela, mas sempre sai uma conversa monossilábica.
Andros e David passaram boa parte da festa procurando a amiga mas não a encontraram, então Andros foi até o senhor Roberts para perguntar dela.
-Olá Senhor Roberts!
-Olá Andros, nossa como você cresceu!
-Obrigado! E o senhor parece ótimo!
-E estou, Graças a Merlin!
-Sr. Roberts onde está a Giu?
-Oh! Ela foi para casa da minha tia lá em Lauzzene, vai estudar os últimos anos lá, e a pequena Louise veio para cá.
David estava boquiaberto depois de ouvir a notícia, finalmente ele estava começando a ter conversas com palavras de mais de uma silaba com Giu, ela se mudou, será que ela odiava tanto o menino?
David estava tão perdido em seus pensamentos que na que virou jogou uma garota no chão, voltando bruscamente a realidade David apressou-se em ajuda-la.
-Mil desculpas! Eu não estava prestando atenção... – disse ele perdendo a fala aos poucos.
Quando ele olhou novamente percebeu que a menina era muito bonita, tinha olhos azuis em um tom atraente, uma expressão muita bonita e delicada, longos cabelos lisos e sedosos e um sorriso encantador.
-Não tem problema, também estava distraída.- disse ela com forte sotaque francês.
-Qual seu nome??
-Louise Roxenne e você? – perguntou a menina.
-David Verpest, prazer Louise – respondeu o garoto sorrindo timidamente.
David ficou conversando com Louise o resto da noite. Ele não conseguia tirar Giu da cabeça, porém Louise não deixava seu pensamento, ele se sentia hipnotizado pela garota. Andros veio falar com David umas duas vezes, mas Louise não deixou, parecia ter alugado o garoto. Ela fazia perguntas sobre tudo, e todos, que faziam parte de sua vida. Ela também falava muito sobre sua vida, e ela era muito emocionante.
Andros viu David conversando com uma nova garota depois que perguntou de Giu, a principio ele achou ótimo o amigo começar a gostar de outra garota, mas depois de um tempo não tinha muita certeza se gostava da garota.

------------------------------------Cambridge-----------------------------------------------

Sabrina estava limpando o chão quando sua prima apareceu na porta, imponente e brava.
-Ainda não terminou borralheira? – disse ela rindo gostosamente. – Ande logo e não esqueça de preparar o jantar.
-Sim, senhora...
Sabrina terminou de limpar cozinha e ainda suja e cansada se limou e começou a fazer a ceia de ano novo, terminada a preparação da ceia Sabrina subiu ao sótão, onde dormia, tomou banho e pois a roupa que pretendia usar no Ano Novo.
Logo a contagem começou...

-Quatro – Sabrina.
-Três – Andros
-Dois – David.
-Um – Hyuu.

FELIZ ANO NOVO!

Continua...


N/A: E ai o que estão achando??
por favor comentem *-* kero mtu sbrrr

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.