Cap I

N\a: Bom, acho que tá meio que na moda fazer fics que voltam no passado... Ah, eu vou entrar nessa também! Já tô cheia de idéias!
Bom, a primeira é misturar os personagens das minhas outras fics (Os Marotos e uma lição de amor [Por Merlim, me apaixonei]/ Harry Potter e a Caverna do Tempo). A segunda é coloca-los todo no sexto ano, já que na fic do Harry, eles estão no sétimo. Vou escrever os primeiros capítulos, e, se não der certo, eu tiro a fic do ar... [suspiro] Aí vai.

{Conhecendo meus pais}
Cap um: a aula perdida

-Hermione vai nos matar – disse Harry, correndo atrás de Melissa. Ela dissera que queria lhe mostrar algo. – Estamos perdendo aula!
-Você tá ligando? – disse ela, meio ofegante.
-Não mesmo! – tudo para não ver o Snape. Eles pararam na orla da Floresta. – Tá, o que é?
-Fiquei sabendo que você tinha duvida que seus pais se amavam – disse ela, com um sorriso. – Eu achei isso ontem...
Ela apontou para uma árvore cheia de corações com nomes de casais.
-Essa arvore era chamada de Arvore dos Casais. – disse ela. – Não havia um casal sequer que não tivesse seus nomes aqui. Sei que não é exatamente o que você esperava – disse ela, como sempre, adivinhando o que ele pensava – mas é uma prova de que eles se amavam de verdade. E uma maneira de se livrar do Snape.
Mas ou menos na altura dos olhos de Harry, continha dois nomes muito familiares a ele: Lílian Evans e James Potter. Ele ficou ali, por um tempo, olhando para os nomes deles...
-Muito bonito Harry Potter e Melissa Wyndi! Matando aula! – disse Hermione, meia hora depois, quando entravam no salão comunal. – Onde vocês estavam?
-Nos jardins... – disse Melissa.
-Ah, dá um tempo, Mione – disse Harry, cortando a amiga que já ia ralhar com eles – Não estávamos a fim de aturar o Snape.
-Depois a gente pega o conteúdo da aula – disse Melissa.
-Não sei com quem – disse Hermione, com cara de ninguém-mandou-vocês-matarem-aula – Minhas anotações eu não empresto, nem sob a Maldição Cruciatus. E o Rony dormiu a aula toda.
-Dormi mesmo – disse Rony. – Num tinha nada pra fazer...
-Que tal prestar atenção na aula?
-Nem pensar... Ficar olhando para a cara do Snape, tá louca?...
-Bom, de qualquer jeito – disse Hermione, cortando Rony – vocês terão que pedir a aula para o Prof. Snape.
-Mione, num dava...
-Não dava, não, Harry. Vocês perderam a aula. Problema de vocês. Vem, Rony, temos reunião dos monitores – e saiu, com um Rony mal-humorado.
-Harry, eu já volto.
-Aonde você...? – mas ela já tinha subido as escadas para o dormitório das meninas. Voltou quase cinco minutos depois.
-Vem. – disse ela, pegando ele pelo braço e arrastando-o para fora do salão comunal.
Quem os visse, viria uma engraçada situação: Melissa quase correndo, segurando um Harry espantado pelo pulso. Passaram direto pelo Salão Principal, onde deveria estar Snape.
-Nós não...?
-Tenho uma idéia melhor – disse Melissa, cortando-o. Harry ficou meio apreensivo: as idéias de Melissa de fato eram boas, mas sempre terminavam mal.
Ela foi arrastando o coitado do Harry para os jardins, onde se dirigiam para a orla da floresta novamente. Melissa se posicionou atrás da primeira arvore que encontraram. Foi quando Harry notou que ela carregava algo na mão esquerda, da qual saia entre os dedos uma corrente bem fina de ouro.
-Isso – disse ela, segurando na altura dos olhos de Harry a corrente, com uma espécie de ampulheta como pingente – é um...
-Vira-tempo – completou Harry; já vira um desses. Mione e ele fizeram uma louca viagem no tempo quando eles estavam no terceiro ano.
-É. Bom, a minha idéia é a seguinte: em vez de pegarmos a aula com Snape, porque não voltar no tempo e assistir a aula dele, como se estivéssemos lá.
-E vai dar certo? – disse Harry, levantando uma das sobrancelhas.
-Claro que vai dar certo. Alguma das minhas idéias já deram erradas?
-É para falar a verdade? – Melissa olhou-o com olhar assassino. – Não, não deram, mas tem sempre uma primeira vez pra tudo, não é?
-Tá perdendo sua confiança em mim, Harry?
-Não, é que...
-Se você prefere procurar o Snape agora, ter cinqüenta pontos retirados da Grifinória e uma semana de detenção por ter matado aula e ter que atura-lo a noite toda, pode ir. Eu não vou contigo. Não dessa vez.
Harry olhou-a um segundo. Não estava nem um pouco a fim de aturar Snape, realmente. Não custava confiar naquela maluca só mais uma vez...
Melissa sorriu para ele. Passou o cordão pelo pescoço dele e pelo próprio. Girou o vira-tempo duas vezes. E tudo a sua volta começou a voltar. De uma hora para outra, o vira-tempo assumiu um brilho prateado e a volta deles, as coisas e pessoas voltavam mais rápidas. E o vira-tempo não parecia estar parando...
Harry começou a ficar preocupado. Não tinham passado do ponto? Mas, quando pensou isso, o tempo à volta deles pareceu andar mais devagar. Até parar de girar completamente.
Melissa recolheu o cordão e, como fizera Mione há três anos atrás, colocou-o dentro do decote das vestes. Eles se levantaram e saíram de trás da arvore. Lissa olhou para os portões do castelo lá à frente.
-Melhor irmos. Logo, logo, vamos vir para os jardins.
Mas Harry não ouvi. Olhava para a arvore que tinham se escondido. Era a arvore que a loira lhe mostrara mais cedo, ou melhor, lhe mostraria a qualquer momento. Mas havia algo de errado com ela... Parecia faltar algum nome...
-Que...? Ué... – disse a loira. Ela se aproximou da arvore. – Num dá a impressão de que estão faltando alguns nomes?
-Dá... – disse ele. Logo, ele ouviu uma voz gritando lá longe, parecia vir de algum lugar perto dos portões.
-AÍ ESTÁ VOCÊ, SEU VIADO DUMA FIGA! ONDE VOCÊ ESTEVE?
-Isso foi comigo? – perguntou ele para Lissa.
-Se foi, é uma novidade que você seja viado...
-Muito engraçado...
-Ei, eu tô falando com... – disse a mesma voz, e dessa vez, Harry sentiu uma mão em seu ombro, que o fez virar bruscamente. -...E você não é o James.
Harry quase caiu das pernas. Quem o virara bruscamente era ninguém menos que Sirius Black, com seus dezesseis anos.


N/a: Bom, aí está! Espero que gostem, eu tô me divertindo...
Bom, mil Beijos para vocês.

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