Lembranças
*N/A: quem quiser, eu recomendo ler este capitulo ouvindo a musica "primeiros erros" do Capital Inicial que me inspirou em alguns pontos do capitulo.*
29 de Junho (um dia antes da cerimônia de encerramento do 4º livro)
Naquela mansão, as luzes de todos os quartos estavam apagadas, menos uma. Este quarto era gigantesco existiam três portas, além da de vidro que dava para a sacada. Nesta havia uma mulher, que aparentava ter bem menos idade do que na realidade, de olhos fechados, parecia pensar em alguma coisa; voltando-se para o quarto começou a analisa-lo, em frente desta um conjunto de sofás e poltronas com uma mesinha no centro, na outra parede uma escrivaninha, a outra porta e também uma enorme cama com dossel e dois criados-mudos um de cada lado da cama. O chão possuía um carpete azul, e em um lado existia um degrau que dava para um espaço vazio em direção a última parede que era recoberta por uma longa cortina de veludo num tom intenso de azul. Todas as paredes eram pintadas de azul-bebê e o recinto era iluminado por velas flutuantes.
A mulher olhando o cômodo suspirou esboçando um sorriso triste e pensou:
"Ficou parecido, uma pena que certas coisas não voltam nunca mais...".
Então foi caminhando até a escrivaninha sentou-se na cadeira e pegou um caderno com capa de silicone negra, com uma lua crescente prateada no centro e com a inscrição A.W. no canto inferior direito em letra artística e também na cor prata.
Abriu o caderno, deu alguns toques com a varinha e começou a lê-lo. Terminada a leitura de alguns trechos de várias páginas, fechou o caderno e foi dormir, pensando:
"É, algumas coisas não voltam, principalmente o passado, como meu pai estava certo, devemos pensar bem no que iremos fazer, pois nossos erros e acertos pesam no que vai acontecer no futuro, um erro pode virar um acerto e um acerto em um erro, o que pra muitos resulta em erro, pra outros resulta em acerto, é melhor nos arrependemos de algo que fizemos do que arrepender de algo que deve\ríamos ter feito, ninguém é perfeito, todos erram, errar é humano, mas persistir num erro é burrice e perceber seu erro é uma forma de aprendizado, pois é errando que muitas vezes se aprende, mesmo assim não devemos deixar de arriscar, pois quem sabe acabamos acertando; a vida é uma caixa de surpresas, algumas boas e outras ruins, mas nunca devemos ter medo de nosso futuro, pois ele já está escrito e é impossível muda-lo, por mais que queremos, nossos erros e acertos já estão escritos só falta acontecerem e cedo ou tarde acontecem..."
E nesta linha de pensamento adormeceu, sabendo, sonhando e principalmente querendo que o amanhã seja melhor, que apesar das dificuldades que estavam pra vir com muito esforço iriam ser superadas, e o paraíso não é algo que se busca, mas algo que se encontra, é a felicidade em que se vive um momento, e que as boas recordações são pedaços do paraíso, ou melhor, são na verdade o paraíso que encontramos e vivemos e depois perdemos novamente, as boas recordações sempre lembramos com saudades e as más acabam por serem superadas, esquecidas e ambas fazem parte de nosso passado queiramos ou não.
*N/A: o caderno mágico citado foi uma invenção minha, é uma mistura que a personagem criou entre diário, agenda, agenda de telefones e álbum de fotografias, na primeira página desse "caderno" existe um "menu" em que ela escolhe o que vai ver e dá um toque com a varinha, neste capítulo como acho e espero que tenha dado a entender, ela leu o seu diário, provavelmente mais informações dessa minha invenção que parece mais uma agenda eletrônica com diário e álbum de fotografias, aparecerão em algum capítulo, se não a explicação base já está aqui, bem essa invenção maluca só podia mesmo ter saído da cabeça de um maluco (no caso a louca em questão sou eu, espero que tenham gostado...). *
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