Expresso de Hogwarts



1 - Expresso de Hogwarts






James Potter. Filho de Harold e Marissa Potter. Eles viviam em Godric´s Hollow. O Sr. Potter adorava aquela cidade. Eles se conheceram em Hogwarts, se casaram e tiveram James. O Sr. Potter se recusou à mudar de cidade e ela aceitou.



James um menino alto, magro, branco, cabelos negros e rebeldes, olhos cinzentos e usava óculos redondos. Ele adorava sua cidade. Não era uma cidade bruxa, mas era muito boa. Havia até um campo de quadribol onde ele e seus amigos brincavam todos os finais de semana. Ele era um ótimo jogador. Jogava bem em todas as posições, mas sua posição preferida era a posição de apanhador. Ele dizia que simpatizava com a bolinha dourada alada, o pomo-de-ouro. Seus amigos achavam que aquilo era mentira. Onde já se viu, um apanhador gostar do pomo-de-ouro, a bola mais rápida existênte.



James estava imensamente feliz, finalmente iria para a escola que sonhara entrar desde os seus oito anos de idade, mas também estava imensamente infeliz, porque teria que abandonar os seus amigos. Godric´s Hollow era uma cidade muito pequena e pacata. Os lucros da cidade giravam em torno da famosa matriz da loja Velossora. A maior loja de vassoura do país. Os fundadores da loja nasceram em Godric´s Hollow. E por acaso, eles eram parentes do nosso James. Harold Potter, pai de James e dono da Velossoura teve que trasferir alguns membros da matriz para outras filiais. A Velossoura era muito rica. Tendo algumas lojas em outros países. Se destacam as lojas da França e da Bulgária. Os membros da matriz inglesa tiveram que mudar de casa. Muitos deles para a França e a Bulgaria. Os amigos de James, que eram pocucos, tiveram que mudar com os seus pais. Muitos deles estudaram no colégio Beuxbatons e muitos outros em Durmstrang (acho que é assim que se escreve). James ficou sozinho. Recebeu a carta da escola com muita alegria. Mas a alegria poderia ser bem maior se seus amigos recebessem as cartas também. Ele ficou realmente chateado quando seu pai lhe contou sobre a mudança das familias.



James acordou tarde no dia mais esperado de sua vida, primeiro de setembro, quando ele tinha 11 anos. Não conseguira durmir cedo na noite anterior. Estava muito ansioso pelo dia que iria se seguir. Seu pai conseguiu fazer ele ir para o seu quarto, com muito esforço. Mas James ainda não conseguia durmir. Ele pegou o livro que seu pai tinha comprado para ele no seu aniversário de 11 anos, dia 15 de fevereiro, Hogwarts: Uma História. Ele lera o livro em 5 dias. Sabia mais do qualquer garoto sobre Hogwarts em Godric´s Hollow, não que sobraram muitos. Ele, na noite em que não conseguira durmir, se lembrou dos seus amigos que agora deviam estar muito longe dele, ele jurou para si mesmo que iria fazer amigos o quanto antes. Jurou que não ficaria timido. Jurou que conversaria com as pessoas, desconhecidas, como se fossem velhos amigos. Para passar o tempo, e ver se ele conseguia durmir, ele foi arrumar seu malão. Ele queria deixar para o dia, mas já era muito tarde. Se conseguisse durmir, iria acordar tarde no dia seguinte. Ele foi pegando as coisas que estavam no seu guarda-roupa e colocou tudo organizado dentro do malão. Depois por cima dos materiais escolares ele colocou suas veztes de escola. Deixou separada uma que era para ele vestir no expresso e depois, por cima das vestes, ele colocou seus livros. Sua única fonte de divertimento nos últimos dias, já que não havia jeito de jogar quadribol sozinho. Quando tudo o que ele tinha para guardar no malão já estava guardado. Ele o fechou e sem perceber o seu sono. Durmiu.



Ele acordou tarde. Estava querendo durmir um pouco mais, mas sabia que não podia. Abrius os olhos e deu de cara com uma cara. A rosto de seu pai. Depois de dar um berro de ensurdecer, seu pai levou susto, ele disse irritado: - Pai! Não faça isso denovo.



- Tudo bem, tudo bem! - exclamou o pai com um rosto de divertimento - É que você estava demorando para acordar então...



- Não precisava ter colocado essa cara feia no meu rosto! - ele dizia brincando. Seu pai deu uma risada gostosa.



- Vamos, - disse ele apressado - vista-se rápido. Já são nove e meia da manhã. Se não nos apressarmos vamos chegar atrasado. - James concordou com a cabeça e mais do que depressa entrou no banheiro e tomou um grande banho de agua gelada. Os últimos dias estavam calorosos. Estava com dias muito bonitos, mas realmente quentes. Ele não demorou muito no banho. Vestiu-se com uma roupa, achava ela extremamente ridicula, era uma roupa trouxa. Seu pai dizia que tinha que se vestir. Eles pegariam um trem numa estação trouxa, teria que se vestir como um. Ele desceu para tomar café da manha, e tinha que tomar depressa, o expresso saia as onze horas e de sua casa até a estação eram meia hora.



- Ah, meu filho! - disse sua mãe com olhar desaprovador - Não sei como o seu pai faz você se vestir deste jeito!



- É nescessário. - disse ele atrás dele, ela levou um susto.



- E esses cabelos? - perguntou ela tentando abaixa-los com as mãos - Eles ainda não querem abaixar. Me pergunto se um dia isto irá acontecer. - Ela foi até o fogão de lenha e trouxe uma frigideira com bacons e outra com ovos.



James se sentou na mesa e começou a comer, percebeu que seu pai o olhava furtivamente de momentos em momentos. James sabia que ele sentia bastante orgulho de seu filho único. - Você é o futuro dono da Velossoura, terá que ter juizo quando crescer! - dizia ele à James toda vez que este fazia alguma coisa errada.



Juízo, era uma coisa que James não tinha. Ele adora rir da cara dos outros. Muitas vezes levou broncas de seu pai e sua mãe, mas mesmo assim fazia os outros cairem em suas armadilhas. Um dos deitos de James era que ele se achava o máximo. Talvez porque seus pais sempre falavam que ele era bom em tudo. Em quadribol ele sabia que era, mas nas outras coisas não. Mas mesmo assim ele se achava. James comeu os ovos com bacons e foi para o seu quarto. Já eram dez e cinco, já estava na hora de partir. Ele pegou seu malão e sua veste para se trocar no expresso e abriu a porta. Deu de cara com seu pai. Ele pegou a mala e as vestes e foi coloca-las no carro enquanto James se despedia de sua mãe em lágrimas.



- Não posso ir, querido! - dizia ela aos prantos - Mamãe ter que fazer algumas ligações importantes!



- Tudo bem! - disse ele. Ele queria muito que sua mãe fosse junto, mas ela estava realmente ocupada nesses dias. Ela era coordenadora financeira da Velossoura e ela tinha que depositar em Gringots o dinheiro da compra daquele mês. Ele deu um beijo no rosto de sua mãe e doi até o carro do seu pai. Seu pai já estava lá dentro. Esperando ele entrar.



James entrou no carro. Não era um carro de luxo, mas também não era um carro popular. Eles eram bruxos, mas Harold gostava de automóveis e comprou um carro para passear. Se passou meia hora e James e seu pai estava descendo no carro no estacionamento da estação King´s Cross.



Eles andaram até a entrada da estação. Ela estava lotada. Havia muitas pessoas, trouxas, lá. James teve a impressão de ver algumas pessoas com malões igual ao dele. Seu pai e ele foram buscar um carrinho para colocar o malão. Eles seguiram o caminho até a plataforma que James não se lembrava que número era. James ouvia seu pai dizer que alguns artefatos trouxas eram muito úteis quando não se pudia usar magia. Ele andava ao lado do pai ansioso para ver o expresso, deviam estar perto.



Eles andavam calmamente, ainda havia quinze minutos para o embarque. James andava olhando para todos os lados. Via trens e imaginava se aquele era o expresso de Hogwarts. No livro, Hogwarts: Uma História, eles diziam que o expresso era um enorme trem, preto e vermelho e que ficava na plataforma.....



- Pai? - chamou James, não se lembrava de qual número era a plataforma. Seu pai pigarreu, sinal de que estava ouvindo. - Qual é a plataforma mesmo?



- Nove e meia! - disse o pai satisfeito. Ele deu um sorrisinho para o filho. James olhou para ver em que plataforma eles estavam. Plataforma cinco.



- Estamos quase chegando, não é? - perguntou ele nervoso. Seu pai confirmou com a cabeça. James estava super excitado. Ele queria conhecer gente nova. Queria ver se a cerimonia de selecionamento para as casas era parecida com a que ele imaginara. Estava nervosissimo.



- Não precisa ficar nervoso! - disse Harold vendo a aflição do filho. - Logo, logo estaremos na plataforma. - James ouviu aquelas palavras, nada adiantou. Continuou nervoso. - Epa! Chegamos! - seu pai parou de repente. James o imitou.



James olhou excitado para sua frente. Viu que estavam na plataforma nove. Olhou com esperança para a próxima plataforma, dez. Então ele olhou para o colhedor de bilhetes entre as plataformas nove e dez. Mas não havia nenhuma plataforma ali. E nenhum expresso também. Foi ai que lhe ocorreu o que ele temera desde o recebimento da carta. "Eles já partiram", pensou James. Não, ele não podia acreditar, olhou para o relógio de pulso. Dez para as onze.



- Pai, - começou James com tristeza no olhar - você acha que eles foram adiantados? - seus olhos estavam por um triz de cair lágrimas. Seu pai o olhou com um olhar profundo. James agora teve certeza. Ele perdera o trem. Quando sei pai viu os olhos aguados do filho, começou a rir. James estava perplexo, indignado. - Vo..vo..você tá rindo? Eu perco o meu trem e você ri! - Seu pai não lhe deu atenção. Estendeu a mão e apontou para o colhedor de bilhetes - O que que têm?



- Ali é a plataforma nove e meia. - disse o Sr. Potter como se tivesse dado ao filho um exemplo de vida!



- Pai! - disse James triste - Para de fazer isto comigo. Eu sei que a gente perdeu o trem. Eu só vou ser um.... - ele parou, a idéia não lhe agradava nenhum pouco. - aborto. - O pai de James teve outro acesso de riso. Ele lhe deu a mão. James a segurou. James estava preparado para voltar. Seu pai porem foi em direção ao colhedor de bilhetes. - Pai o que é que o senhor está fazendo? - James estava começando a ficar preocupado com o pai. Ele nada respondeu, continuou andando como se não tivesse nada na frente dele. James e ele estavam a um passo. James fechou os olhos para não sentir vergonha.



PIUIII! James abriu os olhos. Uma brise leve, numa tarde ensolarada batia na plataforma nove e meia. James viu o lindo, grande e rubro-negro expresso parado à sua frente. Crianças e adolescentes estavam ali. Muitas crianças corriam brincando. Muitos adolescentes nos cantos namorando. Ele via todas aquelas pessoas enfeitiçado. Mas o que mais lhe chamava a atenção era o expresso. Ele era muito grande. Gigante.



- Viu como aquilo era a plataforma? - o Sr. Potter, ele estava com uma expressão de "não-te-falei". James confirmou abismado. - Filho, venha cá! - James foi, o seu pai lhe deu um abraço apertado, longo, James estava sufocando. Ele largou James - Eu vou estar te esperando. Pegue a sua veste - e lhe entregou - eu guardo suas coisas no saguão-bagageiro! - ele deu outro abraço em James, mais apertado e menos longo - Até o Natal!



- Até o Natal! - James respondeu alegremente - Vou sentir saudades!



- Todos nós! - respondeu seu pai - Agora, vá! Tchau!



- Tchau!

Ele foi lentamente até a porta em que ele subia no expresso. Seu pai, também lentamente, guardou suas bagagens.



James se surpreendeu com o que viu ao entrar no expresso. Ele parecia duas vezes maior. O vagão em que ele se encontrava era um corredor com varias cabines uma do lado da outra. Havia delas a direita e a esquerda de James. Nela haviam janelas onde se podia ver se estavam lotadas ou não. James começou a procurar. A primeira estava lotada, havia quatro jovens dentro dela, dois casais no qual se beijavam. James assistiu a cena, mas deu conta de si e recomeçou a procurar. A segundo também estava lotada, haviam mais quatro jovens, eles não se beijavam, eram todos garotos e estavam conversando animadamente. James foi para a próxima, estava lotada. Foi para a próxima, próxima, próxima....



James já estava na décima nona cabine. Ele já estava cansado de tantas cabines ocupadas. E James se assustou com o que viu na décima nona cabine. Era uma coisa, vamos dizer, embaraçosa para o casal que a fazia se fossem vistos. Ele jurou para si mesmo que se vigésima cabine estivesse com quatro ocupantes, ele ficaria no corredor sentado até chegar em Hogsmeade, onde iriam ir para Hogwarts. E ele viu na janela quem ocupava a vigésima cabine.

O mais próximo dele era um garoto alto, era bem branco, tinha cabelos castanhos-claros e estava lendo um livro. James não pode ver seu rosto. O que estava ao seu lado era um garoto baixo, gordinho, este tinha cabelos castanho-escuros e dividia uma caixa de Feijõesinhos de Todos os Sabores com um garoto alto, branco, ele tinha cabelos escuros e longos, batiam em seu ombro. Não havia mais ninguem na cabine. Finalmente uma cabine livre!



- Oi! - disse o garoto baixo quando James abriu a porta. O menino de cabelos longos olhou para ele e deu um sorriso fraco. O menino do livro levantou a cabeça. Ele estava com olheiras, tinha algumas cicatrizes na face. Mas não deixava de ser elegante. Todos na cabine estavam vestidos com as vestes negras, menos James.



- Oi! - comprimentou James caloroso - Posso me sentar com vocês? - queria parecer bastante educado. Eles talvez fossem seus primeiros amigos de Hogwarts.



- Por mim.. - disse o garoto baixo. James olhou para o garoto de cabelos castanhos-claros, ele demorou até perceber que estavam olhando para ele.



- Tudo bem! - disse ele entediado. James olhou para o garoto de vestes negras. Ele pareceu analisar James. Coçou o queixo.



- Você gosta de bruxos que não gostam de trouxas? - ele perguntou rápido demorou até James organizar todas as palavras em seu lugar e responder: - Não! São uns otários! - o menino olhou para ele do mesmo modo que antes.



- Bem vindo à cabine! - ele deu um sorrisinho. James entrou sentou-se ao lado do garoto de cabelos longos, este estendeu a mão e cumprimentou - Sirius Black!



- James Potter! - cumprimentou ele com as mãos. - Qual é o seu nome? - perguntou James ao garoto baixo.



- Peter Pettigrey! - disse ele oferecendo feijõesinhos para James. James aceitou feliz.



- E você? - o garoto do livro não respondeu. Talvez não estivesse ouvindo. Sirius percebeu o constrangimento de James e tentou chamar o garoto sem demonstrar. Mas James viu ele pisando em cima do pé do garoto.



- AI! - berrou ele - Era o meu pé! - Sirius monstrou James com a cabeça e ele compreendeu - Ah ah, Remus Lupim! Prazer em conhece-lo. Qual é o seu nome, mesmo?



- James Potter. - disse James com orgulho, adorava o seu nome.



- James, você têm alguma vassoura? - perguntou Sirius interessado.



- Sim, meu pai é dono da Velossouras! - James ouviu Peter e Sirius ficarem com a boca aberta. Remus continuava lendo.



- Qual é a marca? - perguntou Peter impressionado.



- Nimbus 1899! - disse James com desgosto, os garotos exclamaram um "ooh". - Já lançaram a 1900, mas meu pai não quis me dar. - disse descontente.



- Você esta com fome com a comida debaixo do nariz! - disse Sirius se acomodando no encosto - Eu ganhei uma Comet 150 com muita dificuldade. - Ele deu uma risada alta, James percebeu que parecia um latido - Espero sermos amigos!



- É claro! - disse James animado.



- Meu aniversário é no dia 15 de novembro! - disse Sirius depressa - Se você quizer pode me dar a sua Nimbus 1899! - ele deu um sorrisinho. James também sorriu.



- Você sabe jogar quadriboL? - perguntou James sentindo-se cada vez mais entrado no grupo.



- Você tá falando com o futuro milionário do quadribol! - disse ele esticando a camisa. James riu e Peter também.



- Em qual posição você joga? - James estava enteressado nos seus novos companheiros.



- Qualquer uma! - disse ele pensando um pouco - Mas eu gosto de ser batedor, sabe como é né, dar umas balaçadas nas caras de alguem, é bom. - Eles riam adoidados com as piadas de Sirius e suas mentiras sobre quadribol. Peter pegou de uma mochila que estava ao seu lado um jornal, James reconheceu como O Proféta Diario. Ele começou a le-lo e derrepente parou, branco e com a boca aberta.



- O que foi Peter? - perguntou James achando graça de Peter.



- O Lobo GreyBack - Sirius notou que Remus levantou a cabeça, estava prestando atenção - foi solto de Azkaban. Cumpriu sua pena, 9 anos. Acho pouco! - Remus voltou para a leitura.



- Eu sempre tive uma curiosidade. Acho que vou levar ela pro tumulo. - disse Sirius dramatizando.



- O quê? - perguntou Peter interessado.



- Se quando um lobisomem se trasforma dói. - disse ele calmamente.



- Dói! Bastante! - disse Remus sem tirar os olhos do livro.



- Como é que você sabe? - perguntaram os três num coro.



- E..eu..l..li num livro aí! - disse ele guaguejando. Ainda não tinha tirado os olhos do livro.



- Mas como é que você sabe se não é mentira? - perguntou Sirius logo depois, ele estava querendo encurralar Remus, Remus percebeu, ele queria que Remus dissesse que tudo sobre a dor dos lobisomens fosse mentira, quem melhor que Remus para saber se quando um lobisomem se transforma dói ou não.. Ele levantou a cabeça e olhou furtivamentos nos olhos de Sirius.



- Quem escreveu o livro foi um lobisomem. - disse Remus rispidamente, como se ele fosse um professor e Sirius um aluno - Linyol Korshow. - Sirius ficou parado, boca aberta.



- Legal, brigado pela resposta! - disse ele como se não tivesse levado uma testada. Remus ferveu. "Como é que ele não quebrou a cara?" Sirius percebeu a raiva do amigo e deu um sorriso até grande. - Qual é a lua que eles se trasformam?



- Cheia! - disse ele rispido - Agora com licença, tenho que estudar.



- Mas você ainda nem chegou na aula! - disse Sirius indignado.



- Mas eu pretendo não ser um compledo tonto na frente da professora, com licença. - Ele colocou o livro nas pernas e retornou com a leitura.



- Eu não sei como as pessoas conseguem ler! - Sirius começou - É tão entediante - Ainda se fosse quadrinho... - ele bateu na capa do livro de Remus - não esses livros sem figuras.



- Se os livros são sem figuras é porque quem esta lendo é capaz de velas na cabeça. - ele suspirou e continuou - Não como nos quadrinhos, a pessoa que tá lendo não tem esta capacidade.



- Longos 120 minutos entediantes, em Remus? - Sirius disse levantando as sombrancelhas, provocando. Eles acabaram de entrar em Hogsmeade.



- Sirius, não enche! - disse Remus irritado. James já estava com as vestes negras. Eles desceram com muita dificuldade do trem. Estava lotado de alunos.

- Ei, Sirius - disse alto Peter - você pisou no meu pé!



Eles desceram e a primeira visão de Sirius foi um homem, tinha o triplo de sua altura, e o quintoplo do seu tamanho. Ele se assustou. O homem deu uma risadinha abafada.



- Por Favor! - disse ele balançando uma lanterna - Alunos do primeiro ano vem por aqui! Alunos do primeiro ano, por aqui!. - Sirius estava impressionado.



- SIRIUS VAI LOGO!! - berrou Remus empurrando Sirius da saida do trem.



Eles desceram e foram para a direção em que o homem mandava. Esperaram num conjunto de alunos.



- Por que será que eles estão colocando os alunos do primeiro ano aqui? - perguntou Sirius preocupado.



- Será que já vão fazer a cerimônia de escolha? - perguntou Peter.



Ninguem respondeu, o homem voltou com a lanterna. Ele era muito alto mesmo.



- Este homem é um gigante! - disse Sirius se sentindo - Tenho certeza.



- Hem, Hem - pigarreou alto Remus - Ele não é gigante.



- É claro que é! - disse Sirius irritado.



- Não é não! - contradizeu Remus.



- Se eu estou falando que é, é porque é - berrou Sirius ameaçando Remus.



- Bom, Sr. Inteligência - começou Remus - Gigantes têm de 5 a 6 metros. Este HOMEM não passa de 3. No máximo ele é um meio-gigante.



- Aonde foi que você viu isso? - perguntou Sirius.



- Meu avo conheceu os gigantes. Era amigo deles. Eu ja vi um! - Sirius começou a rir.



- É claro que não, eles iriam comer o teu cérebro. - Remus estava realmente irritado. Estava vermelho de raiva.



- Sorte sua não, Sr. Inteligência - disse ele quase gritanto - Eles não podem comer o seu. Você não têm! - ele agora estava mais calmo. Sirius estava vermelho como uma pimenta. Peter e James abafaram risos.



- Vocês teram sua primeira imagem de Hogwarts, agora! - ele abriu uns aburstos e... "OOOOHHHH".



James viu o grande castelo, lindo, no final de um lago realmente lindo. Tudo era bonito demais. As luzes da janela estava refletida no lago. Ninguem falava, era um momento em que ninguem conseguia falar. James olhou para baixo depois de algum tempo, haviam muitos barcos ali.



- Quatro em cada um. Vamos? - o homem entrou em um barco sozinho. Não caberia mais ninguem. Sirius, James, Remus e Peter entraram em um. O barco começou a deslizar pelas aguas. Não havia remos.



- OLHEM OLHEM! - berrou um menino do outro barco! Ele apontova para uma parte do lago em que saia um....



- TENTACULO! - berrou outro menino.



- Acalmen-se Acalmen-se, é apenas a lula-gigante. - berrava o homem "gigante".



Demorou, mas eles chegaram a margem. Eles pareciam ter entrado em uma caverna que tinah escadas. Eles subiram e deram de cara com a porta principal de Hogwarts. O homem bateu forte na porta três vezes. E a porta se abriu.



- Obrigado, Hadrig! - disse uma mulhar que vestia um vestido verde esmeralda. Ela usava uns óculos quadrados e tinha uma voz autoritária, parecia bastante severa. - Sou Minerva McGonaggal, Sub-Diretora de Hogwarts. Bem-Vindos. - ela pediu para eles a seguirem, e eles foram. A mulher deixou eles em uma sala ao lado do Sagão de Entrada. Era uma sala um tanto apertada.



- James, em que casa você quer ficar? - perguntou Remus, o livro estava debaixo do braço.



- Não sei! - James ainda não tinha parado para pensar - Acho que na Grifinóia.



- Eu também! - disse Sirius.



- sr. inteligência EU NÃO FALEI COM VOCê! - berrou Remus, Sirius percebeu que ele não tinha nenhuma vergonha de fazer escandalo em publico.



- Sr. eu-falo-gritandO, eu falei com o James! - disse Sirius vermelho de raiva.



- Mas eu estava primeiro! - disse ele dando um passo pra frente. Estavam de frente um para o outro.



- Não me interessa se estava. EU começei a falar, então... - ele fez um movimentos com as mãos.



- Então... - Remus fez os mesmo movimentos - Você cala a boca!



- Olha Remus, eu juro que não queria fazer isso, mas...



- Vai me bater? - Remus provocava - Eu to tremendo de medo, Sr. Inteligencia. - Sirius não pensou duas vezes, deu um soco na cara de Remus. Este deu alguns passos para trás com a força do soco.



- 50 pontos a menos para qualquer casa que o você esteja.! - disse a voz severa da professora McGonaggal. Sirius olhou para trás e levou um susto com a expressão dela. Olhou de volta para Remus, ele estava com a boca sangrando, mas estava com um sorrisinho vencedor. Sirius ficou calado.



- Me sigam. A cerimonia já vai começar. - continuou a professora. Ela abriu as portas da sala, e eles seguiram ela. Ela foi até uma grande porta. E a abriu.



(CONTINUA...)

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