O mapa do maroto
Hermione e Rony se entreolharam. Harry saiu da Sala Comunal batendo a porta. Se ao menos soubesse onde Gina estava. Mas é claro! Como não havia pensado nisso antes. O mapa do maroto. Harry virou-se para o quadro de entrada da Sala Comunal e disse a senha. Nada aconteceu.
- Dragão adormecido!
Nada! A porta continuou fechada.
- Ora, vamos! Abra!
Harry olhou para o quadro. A mulher gorda não se encontrava lá.
- Que ótimo! Perfeito! Agora como é que eu vou fazer para entrar ai?
Começou a bater e a chutar na porta.
- hermione e Rony! Abram pra mim!
Ele quase derrubou o retrato, mas nada aconteceu!. Olhou para todos os quadros e lá estava ela. Estava num quadro de uma mulher de vestido amarelo, um tanto parecida com a mulher gorda.
- Oh! Ai esta você! Vem aqui agora! Abre a porta pra mim!
O quadro da mulher de amarelo não era muito longe da sala Comunal da Grifinória.
- Hahaha! Bem capaz! Eu não vou sair daqui! Estou no quadro de minha prima conversando com ela, e não vou sair daqui para abrir a porta pra um fedelho como você!
- VEM – CÁ – AGORA! Por que se alguém morre , vai ser por SUA causa. Sabe, meu padrinho devia ter te matado. – disse Harry irritado.
- O céus! Pena que ele morreu antes de mim! – zombou a mulher gorda.
Harry enrubesceu.
- NINGUÉM – FALA – DO – MEU – PADRINHO – ASSIM! – disse harry com vontade de rasgar todo o retrato.
Antes que a mulher gorda pudesse se defender ouve um ruído ensurdecedor. A porta da Sala Comunal estava se abrindo
De dentro dela siau um Neville todo arrumado. De palito, gravata, e uma flor junto ao peito, com as iniciais do nome de Luna.
- Não fecha! – gritou Harry correndo até ele.
Neville recuou para trás. Parecia assustado.
- Não fecha! – tornou a gritar harry, pulando em cima da porta. – Ai! – respondeu Harry aliviado. Olhou para a cara de Neville parecia amedrontado. – Desculpe, não queria lhe assustar! Encontro com a Luna? – disse Harry segurando a porta e olhando para o peito de Neville onde se encontrava a flor.
- S...si...sim! – gaguejou Neville.
Rony e Hermione levantaram-se das cadeiras e dirigiram- se a entrada da sala.
- desculpe mais uma vez! Tchau! – disse harry virando-se.
- Que esta avend...? – pediu Hermione mas não pode completar pois Harry empurrou os dois amigos para o lado, fazendo com que Rony caísse em cima de Mione.
Situação constrangedora, (digamos de passagem) para os dois.
Rony deu uma tossidinha, e virou o rosto. Estava literalmente acima de Hermione.Ajoelhou-se sobre o corpo dela para poder levantar. Hermione virou o rosto para trás esticando seu pescoço. Rony levantou-se e para mudar de assunto disse, enquanto Hermione levantava, e ajeitava as roupas:
-Que será que deu nele?
- Você viu para onde ele foi? – perguntou Hermione, que não soubera de verdade onde o amigo havia ido, estava tão interessada em ficar abaixo de Rony, que perdeu a noção do tempo.
- A sim! Claro! – mentiu Rony. Não estava a fim de admitir que não vira o amigo passar, que estava só pensando nela.
- Ta então onde ele foi?
- Ele.. ele... ele.. subiu para o dormitório. – disse Rony, sem saber se o amigo estava mesmo lá. - Fica aqui! Eu vou lá em cima!
- Ta! - disse Hermione avermelhando-se pois o ruivo a fitava nos olhos.
Rony sorriu ao ver a garota que ele mais amava daquele jeito.
Mas logo lembrou-se que teria que subir, e tirou o riso do rosto subindo as escadas. Hermione atirou-se no sofá como quem estivesse sonhando.
Rony ao chegar ao quarto, ( e por sorte Harry estava lá)disse:
- Que tem minha irmã? Por que essa droga de pulseira continua brilhando?
- Pra sua opinião, essa droga de pulseira é muito útil, ta? E eu não posso falar agora, preciso encontrar meu mapa. – disse Harry enquanto tirava todas as roupas de sua mão, jogando-as no chão a procura do mapa.
- Serve este enquanto não tiver outro? – disse Rony com o mapa na mão.
- Onde você achou? – disse Harry arrancando o mapa da mão do amigo.
- Em cima de sua cama.
Harry estava saindo do quarto.
- Você não vai me contar?
- Mais tarde Rony! Mais tarde!
Dito isso saiu do dormitório e da Sala Comunal também.
Harry, ao sair da sala Comunal, olhou para os lados pra ver se ninguém vinha vindo. Então, já que não vinha ninguém, abriu o mapa do maroto e disse:
- Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
Várias palavras borradas e fora de foco foram se formando. Harry custou a achar Gina. Atrás dele havia quatro pezinhos aos quais pertenciam a Rony e Hermione. Olhou para trás, mas não tinha ninguém, pois os dois estavam na Sala Comunal. Encontrou também os pés de Luna, Neville, Simas, Dino e outros. Alguns que conhecia, outros não. Estava olhando atentamente para todos os lugares. Mas seria praticamente impossível achar Gina, o castelo era enorme. De repente teve uma surpresa. Oito pés estavam vindo em sua direção, aos quais pertenciam a Draco, Pansy, Crabble e Goyle. Guardou Ligeiramente o mapa dizendo malfeito-feito.
- Mas hora veja quem esta aqui, se não é o bebezinho Potter! – ironizou Draco.
- Que você esta fazendo aqui Malfoy? Não era pra vocês estarem na masmorra na Sonserina? Alguém mandou você vir aqui?
- Sim, mas não me mandaram agora. E eu ando por onde eu quiser. Ninguém manda em mim. Eu apenas fiz um trabalho.
- Trabalho? Que espécie de trabalho?
- Não te interessa!
- Tem certeza que ninguém manda em você? Nem o seu pai, sua mãe? Nem mesmo a Parkison?
Pansy lhe lançou um olhar fumegante.
- EU – JÁ – DISSE – QUE – NINGUÉM – MANDA – EM – MIM!
- Ta bom brabeza! Mas agora com licença tenho que ir indo! – disse Harry virando de costas para draco e indo embora com o mapa no bolso.
- O bebezinho Potter anda usando pulseiras de menina? – disse Draco percebendo a pulseira no pulso de Harry. – Mudou d sexo e nem me avisou? A Weasley ficara completamente chocada ao saber que seu grande amor mudou de sexo. Claro, se até lá ela ainda estiver entre nós.
Antes que Harry pudesse responder, alguém por trás dele arrancou o mapa de seu bolso.
- Me devolve Parkison! – gritava Harry tentando tirar o mapa da mão da garota.
- Eu acho que isto não te pertence senhorita Parkison...
Harry olhou para trás. Era Lupin.
- Devolva senhorita Parkison. Este pergaminho ME pertence.
Pansy ficou com cara de abobada. (se é que era possível)
- mas então o que isto está fazendo com ele? Não era carta de fã? Porque ele só recebe cartas de tietes. Afinal ele não tem família para mandar cartas para ele.
Harry sentira uma imensa vontade de atacar Draco. Mas Lupin estava ali, não podia.
- Cartas? Claro que não! Isso é apenas..., apenas..., apenas..., um pergaminho de trabalho que pedi para o Potter ler.
- mesmo sendo apenas um pergaminho, eu não vou devolver! – disse Draco arrancando o mapa da mão de Pansy.
- devolva! – gritou Lupin.
- Não! – retrucou Draco em tom superior.
- Já que você não deu por bem, vai dar por... bem também.
Draco começou a rir mas logo seu riso saiu do rosto. O mapa desprendera do meio de seus dedos. Lupin falara bem baixinho: “accio mapa”, de modo que Draco não pudesse ouvir. O mapa girava no ar e calmamente pousou sobre a mão de Lupin.
- E agora, já para a sua sala comunal, ou você quer que eu chame a diretora? – disse Lupin com um sorriso maroto no rosto.
Draco ligeiramente seguiu para a masmorra da Sonserina seguido de seus comparsas.
- Obrigada! – disse Harry.
- De nada! Só da próxima vez, toma mais cuidado. Isso é a única lembrança que tenho de Sirius e Thiago.
- Pode deixar! Er... prof. Lupin, se eu lhe contar uma coisa, jura que não conta pra ninguém?
- Ta
- É que eu marquei um encontro coma Gina, só que não me lembro onde. Você pode me ajudar a procurar ela no mapa.
- Claro... – respondeu Lupin risinho. – Eu também já ajudei várias vezes seu pai em situações como essa, mas não com Gina e sim com Lílian.
Harry sorriu e abriu o mapa, e Lupin pode ver a pulseira brilhando no pulso de Harry.
- Er, essa pulseira, me parece familiar. Por acaso você... ah esquece. Olha aqui! – disse Lupin para a casa dos gritos onde tinha escrito o nove Ginevra Weasley.
- Casa dos gritos?
- É.. essa casa não me traz boas lembranças. Mas, que lugar mais estranho para se encontar.
- Pois é né? De vez em quando Gina me surpreende. Bom tenho que ir – disse Harry tentando esconder a preocupação. – Ah, prof Lupin, obrigada!
- De nada! – respondeu Lupin pensativo – Marotos... ops quer dizer, garotos!
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