Me perdoa?



O dia havia passado muito rápido para Harry logo após a conversa com Rony e Hermione. Já era outro dia. Harry estava ainda um pouco sonolento quando Mc Gonagall veio lhe visitar.
(Obs: Queridinho leitor da minha fan-fic, como eles (Harry, Hermione, Rony, Gina, etc...) já estão no sétimo ano, pra quem não leu o sexto livro a Mc Gonagall ficou no lugar do Dumbledore quando ele morreu, portanto ela é a nova diretora de Hogwarts).
-Bom dia querido Harry! – disse Mc Gonagall chegando perto de Harry, chamando a atenção das outras pessoas presentes na ala.
- Bom dia professora Mc Gonagall. – disse Harry esfregando seus olhos.
- Bom, vejo que esta melhor! – disse Mc Gonagall fazendo uma pausa – Há, mas eu vim aqui para falar outra coisa. Como diretora de Hogwarts eu me sinto na obrigação de lhe avisar que no próximo fim de semana haverá jogo de quadribol contra a Sonserina. Como vejo que esta melhor, gostaria que fizesse alguns treinos de quadribol com o seu time. È até melhor que tenha melhorado, assim Gina não precisará mais lhe substituir.
- Gina? Que ela tem a ver com isso? – disse Harry espantado.
- Eu estive conversando com a Gina ontem a noite em minha sala e estive pensando em ela te substituir como capitã, já que todos achavam que você não iria melhor até o jogo de sábado. Mas, por que, tem algum problema? Ela só iria te substituir aquele jogo. Não tinha problema, né? Tinha?
-Não, eu acho ótimo!Quer dizer então que a Gina não desistiu de jogar quadribol?
- Não, e por que haveria? – disse Mc Gonagall com um ar de duvida.
- Nada professora Mc Gonagall – disse Harry sorrindo.
- Bom Harry, como madame Pomfey lhe disse, hoje você receberá alta, então pode se arrumar, e se você se apressar, talvez possa ainda tomar café da manha.
- Sim já estou indo professora. – disse Harry olhando para os olhos de Mc Gonagall que agora sorria para ele.
Harry ficou vendo Mc Gonagall andar até a porta e aos poucos sumir. Harry, ao contrário da manhã anterior estava muito feliz, porque não precisaria mais ficar enfurnado em uma cama hospitalar- apesar de ser só um dia que ele passou deitado nela, mas para Harry parecia uma eternidade.-e o outro motivo, pelo qual ele estar feliz, era que Gina não havia desistido de jogar quadribol por sua causa. Harry se apressou, e ao chegar no Salão Principal teve três surpresas: o café da manha ainda não tinha terminado, Rony e Hermione estavam presentes e um pouco corados, e a melhor de todas as surpresas, Gina estava sentada em um dos bancos a frente de Hermione, linda como nunca. Seus cabelos vermelhos cor-de-fogo, brilhava a luz do sol que entrava por uma das janelas do Salão Principal. Gina estava sentada no banco com um espaço livre ao seu lado, como se estivesse esperando por Harry. O sorriso de Harry subiu de orelha a orelha, foi como se milhares de borboletinhas estivessem rodando dentro de seu estomago. Harry foi até a direção dos amigos, que acenavam para ele, exceto Gina que parecia um pouco emburrada bufando, fazendo com que algumas mechas de seu cabelo voassem pelo ar. Harry foi em direção a Gina. Sentou-se ao seu lado, deu bom dia aos amigos e virou-se para Gina dando-lhe um sorriso, que a mesma lhe retribuiu com um arrogante olhar revirado.
- Hermione, vou pro quarto! – disse Gina levantando-se do bando.
- Mas Gina, você nem comeu! – disse Hermione
- Estou sem fome!Vou pro meu quarto! – disse Gina sem olhar para Harry.
Harry olhou para Gina tirando todo o sorriso que ainda restava em seu rosto. Gina estava virando- se para ir embora, quando Harry a segurou pelo braço.
- Gina? – disse Harry apertando os braços daquela menina que ele tanto amava.
- Que foi Potter? – disse Gina tentando tirar o braço de Harry.
- Me perdoa? – disse Harry segurando mais forte o braço de Gina.
Gina sentiu uma longa e intensa vontade de dizer sim, mas pensou: “Se você aceitar, ela vai dizer que lhe ama, e ele mais uma vez vai estar te enganando, te fazendo de trouxa.” Resolveu dizer que não. Mas não disse nem não e nem sim, apenas virou-se mais uma vez,e foi embora, deixando a mão de Harry escorrer pelo seu braço, chegando a sua mão, até que nenhuma das duas se encostasse mais.

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