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NOVE MESES PARA AMAR


 


CAPITULO XVIII


 


COMEÇAR DE NOVO


 


- Draco? – Gina chamou devargarinho, com receio de que se o acordasse o
sonho bom se dissiparia.


Ele meramente grunhiu e passou os braços em volta da cintura dela. Gina se
arrepiou.


- Vai dormir a tarde inteira Draco? – provocou enquanto se ajeitava melhor
com o peso do braço dele. Era delicioso estar assim, sentindo cada metro de
pele amado e satisfeito.


- Não – ele sussurrou em seu ouvido – tenho idéias bem melhores.


De um salto, Draco estava em cima dela novamente, e sorria. O sorriso mais
charmoso e sexy que Gina já tinha visto na vida. Simplesmente estonteante.


- Antes de nos entregarmos a essa prazerosa idéia Draco – Gina arfou. Ele
começava a beijar sua orelha – como você sabia que hoje era dia de visita à
Hogsmead?


Ele parou de beija-la, e a olhou como quem diz “e isso é hora para
detalhes?”, mas Gina encarou e ele suspirou vencido.


- Ontem, eu esbarrei com a Granger no Ministério, e sua carta, sem querer
ficou no meio das minhas coisas – ele agora trilhava beijos no pescoço dela
– então acabei lendo e sabendo – os beijos chegavam perigosamente perto dos
seios. – mais alguma coisa que queira saber Gina?


Ela arfou antes de responder:


- Quando é que vai parar de me provocar e começar a beijar de verdade?


Não precisou de meio segundo, ele abandonou a provocação e tomou os lábios
para mais um beijo.


E novamente, os dois, se entregaram à paixão que os consumia.




 


O medo de perder Hermione fazia Harry se sentir paralisado. Estava sentado em
uma cadeira no fundo da enfermaria de Hogwarts e ainda conseguia se lembrar do
modo como Hermione tinha sangrado, ou como ficara mortalmente pálida no caminho
para o castelo.


Tinha mais de uma hora que madame Pomfrey estava tratando dela, e Harry temia
que toda essa demora significasse apenas uma coisa: a morte!


Ou do bebê ou de Hermione.


E ele não sabia o que mais o apavorava.


- Vai ficar tudo bem Harry – Rony desejou em voz baixa. Ele e Carol estavam
esperando por noticias ao lado de Harry – Hermione é forte e o filho de vocês
também.


Harry ascentiu com a cabeça. Estava fazendo parte de uma outra realidade e
sentia o quanto a vida era injusta e traiçoeira.


A quatro meses atrás, ele poderia ter ficado aliviado com a noticia da perda
do bebê, mas hoje, quando vivenciava o pânico de perder seu filho ele
compreendia mais do que seria capaz em mil anos:


Amava o filho com todas as forças de seu ser. E por Merlin, não poderia
deixar o fruto de seu amor mais de Hermione morrer! Levantou-se decidido a tomar
uma providencia.


Mas não foi necessário. Neste exato momento madame Pomfrey abria a porta da
ala isolada da enfermaria. Parecia cansada, mas decididamente aliviada.


- Sr. Potter, pode ficar tranqüilo. – ela sorriu encorajadora – a Srta.
Granger vai ficar bem e o bebê também.


Harry tombou novamente na cadeira. Um peso de mil toneladas acabara de sair
de suas costas.


- Como ela rolou e devido a gravidez, eu já fiz tudo o que podia. Agora é
aguardar uma ambulância do St. Mungus, lá ela poderá ser melhor monitorada...


- Mas... mas você disse que ela estava boa já! – um novo aperto na
garganta começou a se formar.


- Eles não correm qualquer perigo imediato, Sr. Potter – a enfermeira começou
a explicar de novo – mas como a Srta. Granger está grávida e devido ao tipo
de acidente que ela teve, eu acho que seria melhor ela ser acompanha de perto
por médicos mais especializados.


Harry a olhou como se a mulher falasse Grugulês. Não conseguia entender uma
palavra do que fora falado. Queria ver Hermione, desesperadamente.


- Eu posso vê-la? – seu rosto tinha tanta esperança, que madame Pomfrey
deixou, com a recomendação de que não a acordasse e não ficasse muito tempo.


Ele entrou na ala restrita sem olhar para Rony e Carol que ficaram para trás.
Somente depois de ver que Hermione estava bem é que, talvez, conseguisse se
tranqüilizar.


Ela estava deitada imóvel na cama. O lençol imaculadamente branco a fazia
parecer ainda mais pálida. Devagar Harry foi chegando para perto da beirada, não
queria incomodá-la em nada.


Vê-la tão frágil e sem defesa fez seu coração dar um salto para trás.
De leve, com os dedos trêmulos, fez um carinho na face esbranquiçada dela.


- Harry? – chamou Hermione baixinho, sem abrir os olhos.


- Shiii! – pediu com carinho – não fale nada, não é bom fazer esforço.


Sentia uma ardência sufocante, sinal que estava quase chorando.


- Pode ficar aqui comigo, Harry? – ela pediu baixinho, ainda com os olhos
fechados – promete que não irá sair do meu lado?


- Prometo – ele passou a mão mais de leve pelo rosto dela. E beijou a
face. – nunca mais sairei do seu lado Mione.


Ela suspirou e voltou a dormir. Harry enxugou uma lagrima solitária, e logo
não apenas ela, mas milhares começaram a cair de seus olhos.


Jamais sairia do lado de Hermione novamente.




 


- Você acha que Hermione ficará bem Carol? – perguntou Rony enquanto
levava Carol para a torre da Corvinal.


- Tenho certeza. – ela disse mais confiante do que se sentia – ela é
forte e madame Pomfrey cuidará dela.


Ele apenas assentiu preocupado, e num gesto automático, como se tivesse
feito aquilo à vida toda, pegou na mão dela.


- Rony eu acho que nós não...


- Por favor Carol – ele parou no meio de um corredor deserto, o sol se
punha lentamente atrás dele – por favor, só me dê uma chance, não vamos
estragar tudo novamente.


Ela fraquejou. Sentia tanta falta dele, que era como uma dor de barriga
permanente. Queria Rony com todas as suas forças.


- Certo... não vamos estragar tudo novamente... Vamos tentar de novo Rony.
– ela suspirou e chegou mais perto dele.


Rony sorriu, um sorriso fraco, e também chegou mais perto. Os dois foram se
chegando, se olhando, sentindo todo corpo, um do outro, antes mesmo das bocas se
tocarem.


Quando finalmente se beijaram, encostando levemente os lábios e sentindo uma
poderosa corrente os passar, um último raio de sol tingiu o céu de vermelho.
Intenso, como se, abençoa-se aquele beijo.


Então, o beijo passou de doce e inocente para uma exploração quente de
bocas. Rony segurou, com as duas mãos, a cabeça de Carol, como se não
quisesse deixar ela sair dali nunca; Carol por sua vez, não tinha qualquer
intenção de parar. Aconchegou-se mais dentro dos braços dele, e atrevidamente
introduziu a língua na outra boca.


Quando a coisa começou realmente a esquentar, e eles quase nem lembravam
seus próprios nomes, escutaram um barulho no fim do corredor, indicando que
alguém, provavelmente algum professor, estaria passando por ali em minutos.


Não deu outra. Quase instantaneamente, o Prof. Dumbledore rodeado pela prof.
Minerva e por Snape apontaram no corredor. Na certa indo em direção a Ala
Hospitalar.


- Bom noite Sr. Weasley, Srta. Blair – saudou Dumbledore calmamente, embora
a voz parecesse de alguem que esta se divertindo muito com alguma coisa.


- Boa noite diretor. Professores – responderam os dois juntos, como se
tivessem ensaiado. Nessa hora Rony viu que continuava de mão dada com Carol.
Soltou-a imediatamente.


- Estamos indo ver a Srta. Granger, gostaria de nos acompanhar Sr. Weasley?
– convidou Dumbledore sorridente, Snape fez uma careta pelas costas dele.


- Humm... bem... não... – Rony estava começando a ficar com as orelhas
vermelhas – já estava indo embora senhor. Tenho que avisar minha mãe do que
aconteceu e tudo mais...


Sem discutir, Dumbledore, acenou afirmativamente e foi embora, seguido dos
outros dois professores. Rony se sentia um idiota, afinal ele sabia que a mãe,
àquela hora, já devia estar colocando o St. Mungus de cabeça para baixo,
esperando a chegada de Hermione.


- venha – disse aborrecido, por ser tão estúpido – Aqui não é o lugar
ideal para conversarmos.


Carol o olhou meio incrédula. Ele ate parecia outro.


Mas foi só eles passarem pelo primeiro armário de vassouras que Rony a
puxou lá para dentro, e continuou a “conversa” que eles estavam tendo
antes.




 


- Você é estúpido? Idiota? Imbecil? – perguntou uma voz fria, que
ganhava um pouco de calor com a raiva que sentia.


O Bruxo sentia tanta raiva do Animal que havia contratado, que poderia
mata-lo!


- Me responde Animal! – ele gritou mais enfurecido com o medo do outro –
O que foi que eu lhe mandei fazer em Hogsmead?


- Era... era... – o Animal não estava com medo. Estava apavorado! Afinal,
responder aos comandos de uma pessoa que não deixava o rosto aparecer e,
obviamente, era um bruxo mais poderoso que ele mesmo, não era uma coisa que se
fizesse de cabeça erguida. – Era... para que eu seguisse a menina Granger,
senhor... e eu... eu juro que fiz isso, mas...


- Cale-se – vociferou o Bruxo – Não quero saber de desculpas. Eu mandei
que você seguisse a mulher, e não que você jogasse um feitiço em cima dela!


- Não... não senhor – choramingou o Animal de onde estava ajoelhado –
eu não fiz por mal... eu tropecei, e a varinha que estava na minha mão soltou
o feitiço... acredite mestre... eu ... eu não tenho culpa.


Depois da confissão o Animal deu um suspiro meio aliviado. Um silêncio
pesado foi a resposta que recebeu. Quando se cansou de esperar, levantou a cabeça
para o mestre e o que viu o deixou horrorizado.


Nem mesmo ele, que era uma topeira podia acreditar no que estava vendo! Não
podia ser aquele o seu mestre! Ele sabia que aquilo era impossível...


Mas não houve tempo para mais considerações, porque o Bruxo numa
voz triunfante, proferiu:


- Avada Kedrava!


O Animal caiu morto, com o rosto enterrado no tapete puído e os olhos
arregalados no mais absoluto choque.


- Quando precisar de incompetentes eu lhe chamarei novamente! – riu-se o
Bruxo.


Antes de sair do casebre fétido, que ficava em Londres, ele ainda deu mais
um chute no morto. Estava preocupado demais, para pensar em tirar o cadáver de
lá.


“ela não pode perder esse bebê!”




 


- Não!


- Hermione querida! – acudiu apressada a Sra. Weasley – o que aconteceu?
Merlin! Você esta suada demais!


Hermione olhou para a boa senhora, e para o quarto que estava agora.
Deduziu,ainda nas brumas do pesadelo, que devia estar no hospital, mas não se
lembrava de ter chegado ali.


- Vamos querida – dizia a Sra. Weasley em tom condescendente – deite-se
de novo, você passou por um susto grande demais.


Hermione se deixou deitar, estava fraca e cansada demais para discutir. Já
estava encostando a cabeça no travesseiro quando outra coisa veio em sua cabeça:


- E o meu filho Sra. Weasley? Ele esta bem? – Hermione agarrou-lhe o pulso,
como se sua vida dependesse da resposta que teria.


- Está tudo bem com ele querida, não se preocupe. O curandeiro disse que não
tem mais riscos para o neném.


Ouvir isso teve um efeito calmante em Hermione. Aliviada por saber que o
filho não sofria mais nada, ela caiu no sono, pesado e sem sonho.


- Harry querido – disse a Sra. Weasley suavemente. – porque você não
vai em casa tomar um banho? Afinal, você ainda tem que se apresentar no CTA...


Harry que estava sentado em um desconfortável banco de plástico, apenas
mexeu o pescoço, sentindo-o duro feito uma pedra.


- Obrigada Sra. Weasley, mas não sairei daqui enquanto Hermione não sair
também. – ele se levantou e deu uma longa espreguiçada. Sentiu todas as
juntas do corpo se estalarem. – como ela passou a noite?


A Sra. Weasley olhou para ele penalizada. Como Harry não tinha nenhum
parentesco comprovado com Hermione, a enfermeira plantonista não havia deixado
ele passar a noite como acompanhante, mas ele não desistira. Sentara-se na
cadeira desconfortável do hospital e agüentara a noite toda. Sem reclamar
nenhuma vez.


- Ela está dormindo querido. Vai ficar boa... talvez saia do hospital hoje
mesmo. Você devia ir para casa, descansar e tomar...


Harry levantou a mão, fazendo a mulher que considerava uma mãe, se calar.


- Vou ficar. Se a Sra. quiser pode ir para casa.


Estabeleceu-se entre os dois, um duelo mudo de vontades. Onde a Sra. Weasley
recuou primeiro. Ela alegou estar cansada e logo foi embora.


Com cuidado, Harry entrou no quarto de Hermione. Não queria acorda-la sem
necessidade. Mas Hermione já estava acordada, e levou uma boa surpresa ao vê-lo
ali, embora ela não dissesse uma palavra.


- Como está se sentindo? – estava começando a se sentir aflito. Hermione
o olhava de um modo penetrante demais, como se esperasse ver o fundo de sua
alma, e ali, obter as respostas para todas as suas duvidas.


- Bem... – ela hesitou – você chegou agora? Onde está a Sra. Weasley?
– ela olhou por cima dos ombros dele, como se esperasse ver a Sra. baixinha e
gordinha querendo entrar no quarto.


- Ela foi embora enquanto você ainda dormia – ele suspirou e chegou mais
perto da cabeceira da cama – eu passei a noite no corredor – e acrescentou
ante o olhar espantado dela – estava preocupado com vocês, então... então
fiquei por aqui. – terminou de forma pouco conclusiva.


Hermione se sentiu estranhamente feliz. Era a primeira vez que Harry se
referia ao bebê e ela, no plural, como se assumisse toda a existência do filho
deles.


O bebê pareceu sentir isso, porque escolheu justamente aquele momento para
dar um chute na barriga da mãe. Sobressaltada Hermione levou as mãos ao ventre
rapidamente. Sentiu de novo.


- O que aconteceu? – Harry estava confuso. Num momento conversavam, no
momento seguinte os olhos de Hermione se enchiam de lagrimas e ela ficava com as
mãos na barriga. – ahh Merlin – exclamou quando entendeu – É o bebe!
Aconteceu alguma coisa? Ele esta bem? Hermione quer que eu chame o curandeiro?


Hermione sorriu do jeito como Harry agia. Ele parecia simplesmente
desnorteado. Sem dizer palavra, pegou na mão dele e a colocou sobre seu ventre.
E ficou olhando, esperando pela reação dele.


Harry não a desapontou. Primeiro ficou confuso, depois em estado de choque,
em seguida na mais pura felicidade. Ele a olhou nos olhos e sorriu. De um modo,
como há muito tempo não sorria: com a alma.


Ela viu os dedos trêmulos dele chegar mais perto, e quase como uma borboleta
pousando em uma flor, ele roçou a mão por seu rosto, em um carinho
infinitamente doce. O bebê pareceu sentir que aquele era um momento especial,
porque deu mais um chute agitado dentro da barriga da mãe.


Harry olhou Hermione nos olhos, maravilhado com a experiência. Sentia como
se tivesse mil Harry’s dentro dele, lhe dando tanta força e energia que seria
capaz de mudar uma montanha de lugar.


- Obrigado – disse simplesmente, a voz meio rouca por causa das lagrimas
que tentava reter a todo custo.


Hermione entendeu, e pousou a mão em cima da dele.


Os dois ficaram ali, se olhando, esquecidos do mundo lá fora. Eram somente
os três contra o mundo. Nada mais.




 


Assoviando!


Um Malfoy, em pleno estado de graça e felicidade, pensou Draco, enquanto
arrumava a gravata de seda preta.


Enquanto se olhava no espelho do banheiro, e penteava os cabelos, pequenos
flashes do que tinha acontecido entre ele e Gina iam lhe saltando a memória.


O corpo branco dela embaixo do seu... a boca rosada ligeiramente entreaberta
esperando um beijo... Uma gotinha minúscula de suor passando no vale entre os
seios... Com essa visão, os olhos dele nitidamente se embaciaram (do mesmo modo
que Hagrid ficava quando estava falando de um bicho particularmente perigoso).


- Draco? – chamou Narcisa de um modo suave e lento, como o que ela sempre
usava quando estava na crise.


Draco suspirou fundo, e se segurando na bancada de mármore negro, olhou para
a mão pelo espelho.


- Que foi mãe?


- Querido, você sabe quando seu pai vai voltar para casa? – Narcisa estava
excitante, com o corpo metade para dentro do banheiro e metade para fora – É
que ele saiu ontem a noite e até agora não voltou. Estou tão preocupada
Draco.


Munido de toda paciência que era capaz, Draco chegou perto da mãe e a
virou, com a firme intenção de lhe mandar de volta para o quarto.


- Mãe, quantas vezes tenho que dizer para você? – ele a pegou pelos
ombros – Lucio foi embora (ele se sentiu mal de dizer que o homem havia
morrido, sua mãe o olhava tão suplicante) e acho que não irá mais voltar.


Draco esperou pelo acesso de raiva que sempre se seguia a uma declaração de
que Lucio havia ido embora, mas não veio nenhuma. Sua mãe parou, no meio do
corredor, como se estivesse paralisada de medo. Draco olhou para frente e viu
apenas Huny, a elfa-domestica que cuidava de sua mãe.


- Vamos mãe – ele a puxou com mais força e Narcisa o seguiu obediente –
eu vou deitar você. E quero que durma durante toda a manhã.


Uma pena que Draco não tivesse olhos nas costas, pois foi apenas eles
virarem para entrar no quarto, para que Huny fizesse um careta horrível e
murmurasse baixinho:


- Ah! Ela vai pagar por essa desobediência – a elfa contorceu ainda mais o
rosto - vamos fazer ela pagar de modo muito doloroso. Huny garante isso... Huny
garante!




 


Gina se sentia tremendamente culpada. Enquanto estivera amando e sendo amada
em um casebre de Hogsmead, Hermione corria serio risco de vida.


- Gina! – gritou Collin de modo alarmante – eu estou tentando falar com
você tem mais de quinze minutos!


Gina olhou a sua volta como se só naquele momento se desse conta que estava
no Salão Principal, onde supostamente tinha que estar tomando o café.


- Me desculpe Collin, tenho muita coisa que pensar, me distrai – ela olhou
para o amigo, como se nada no mundo lhe desse mais prazer do que escutá-lo –
pode falar.


- Eu queria lhe falar do novo buchicho que anda correndo a escola – Collin
chegou para frente excitado. Sempre que tinha uma fofoca envolvida ele ficava
daquele jeito – Partineia Franksburg disse que está namorando Malfoy...


Gina que meramente fingia interesse na conversa, de repente ficou alerta.
“que historia era aquela?”


- Como é que é Collin? – perguntou meio esganiçada.


- É... eu sei o que você vai dizer – ele fez uma cara de quem entendia
tudo – ela é linda, e ele também... E agora ele é dono de uma das maiores
companhias bruxas... Quer dizer, eu não teria a mínima chance e...


- Não! – disse Gina bruscamente. Collin fez cara de quem estava realmente
ofendido. – Me desculpe Collin, mas é que já te disse que se você quisesse
podia ficar com essa garota... você é bonito! – “Que Merlin me perdoe à
mentira” – mas o que digo, é que ela não pode ser a namorada de Malfoy!


Collin que já estava começando a se irritar com Gina, primeiro pela pouca
atenção e depois por ela dizer que ele não tinha a mínima chance (porque ele
sabia que ela havia mentido), tornou-se subitamente vingativo.


- Aé? E como você sabe que ela não esta namorando ele? – Estreitou os
olhos – ele foi visto esse fim de semana em Hogsmead e ninguém sabe o que ele
veio fazer aqui. Alem do mais, ela é bonita o suficiente para ser namorada
dele... Então Virginia? Como você pode afirmar alguma coisa?


- Eu... bem... – subitamente inspirada, Gina lançou-se a sorte. Porque
enganar Collin era uma coisa de que poucos no castelo podiam se orgulhar. E ela
não era uma dessas pessoas – Apenas comparando as coisas... Quero dizer,
quando ele estudava aqui, só pegava mulheres loiras e altas e cheias de curvas
– Collin ascentiu concordando – e a Franksburg não é nada disso! Ela tem
cabelos pretos, e o corpo é magro e ela nem é tão alta assim.


Collin estreitou os olhos, como se para pensar se aquela desculpa era boa ou
não. Acabou chegando a alguma conclusão. Que foi positivamente para Gina.


- Você pode ter razão – ele ainda se sentia desconfiado – mas...


Gina foi salva nesse momento por uma Luna que vinha chegando e se sentando. E
como os dois, Luna e Collin, não gostavam um do outro ele simplesmente virou a
cara e foi embora (não que Luna tivesse se importado com isso).


- Estou a sua procura desde sábado! – Luna fez uma cara meio indignada –
você simplesmente sumiu!


Gina sorriu da mesma forma que a antiga Luna teria sorrido, vagamente. Tinha
os pensamentos longe, mais precisamente em Draco.


Agora que estava mais calma só tinha a agradecer que esses boatos estivessem
circulando. Assim, eliminaria qualquer suspeita sobre si, evitando que sua família
também soubesse de alguma coisa.


- Gina Weasley – agora Luna estava realmente brava – estou falando com
você!


- Me desculpe Luna – Gina acordou dos devaneios – o que queria falar?


Luna ia abrir a boca, mas uma única coruja, toda malhada de marrom e preto
entrou voando pelo salão principal. Toda Hogwarts parou para ver para quem a
coruja entregaria a correspondência.


Mesmo desconfiando que era para si, Gina ficou surpresa. Draco podia ter sido
ao menos mais discreto.


Luna a olhou de olhos esbugalhados, como a antiga Luna olharia.


- Gina? Mas quem...?


Mas Gina já soltava os fios que prendiam a carta à perna da coruja. O bicho
voou logo em seguida.


- Vamos embora daqui Luna. Em algum lugar eu te explico isso tudo...


As duas saíram do Salão Principal e se meteram no primeiro armário de
vassouras que acharam. Luna fez um feitiço muito útil, iluminando o local.


Gina,


Encontre-me, no mesmo lugar, no sábado à tarde.


Por favor, não se atrase.


Draco


- Mas quem ele pensa que é? – reagiu indignada!


- Gina? – Luna perguntou hesitante e meio histérica – que historia é
essa de uma Weasley com um Malfoy?




 


Doris Granger se sentia altamente nervosa. Os nervos estavam tão tensos que
se podia tocar uma sinfonia inteira em suas costas.


Fazia um calor insuportável naquele dia, e a roupa preta e discreta que
vestia se colava em seu corpo a deixando ainda mais desconfortável.


- Estamos quase chagando Sra. Granger – disse Harry muito formalmente.


A mulher assentiu, olhando as ruas por onde passavam. Crescera em Londres, e
morara ali sua vida inteira. Por isso sabia que naquelas ruas que passavam, e
nas proximidades, não tinha nenhum hospital. Sentindo-se ainda mais nervosa, a
Sra. Granger apertou a bolsa de couro preto junto de si.


- Chegamos. – Anunciou Harry satisfeito. A mãe de Hermione era uma pessoa
esquisita demais. Tinha um jeito de ratinho assustado, olhando tudo com medo
demais. Parecia até que nem sabia fazer as coisas sozinha.


A mulher olhou para uma vitrine horrível, onde o nome da loja aparecia
descascado por cima do vidro. E dentro da vitrine, havia um manequim de aspecto
mofado. A roupa tinha vários lugares puídos.


- Você está brincado comigo? – ela apertou ainda mais a bolsa perto de si
– isso aqui não é um hospital.


Harry somente meneou a cabeça. Sabia, que por ser trouxa, a Sra. Granger ia
achar dificuldade de acreditar nele.


- Não se preocupe Sra. – Harry estendeu a mão para ela – Venha, vamos.
Eu vou leva-la a sua filha.


A mulher ainda hesitou, mas estava querendo muito ver Hermione. Alem do que,
lembrou-se a si mesma, a passagem para o Beco sei-lá-o-que era também muito
estranha.


Tomou a mão do garoto e suspirou. – Vamos então.


Harry sentiu uma louca vontade de rir. A mulher parecia preparada para uma
batalha. Segurando forte a mão dela, ele atravessou os dois pela vitrine.


Doris sentiu que tinha entrado dentro de um chuveiro gelado. Com a vantagem
de sair completamente seca do outro lado.


Tomou um susto de grande tamanho. Afinal de um lado enxergara a feia vitrine
e desse lado via uma sala de espera de hospital. E, seus olhos se arregalaram em
espanto, pessoas com as mais esquisitas formas.


Na primeira cadeira, tinha um homem com um bico de um bule no lugar do nariz.
A cada vez que ele espirrava, soltava gordas nuvens de fumaças pelo bico.


Na outra ponta da grande sala, tinha um homem com estranhos pés trocados. E
ele olhava calmamente para um grade quadro de avisos, como se ter os pés
trocados não fosse motivo de histeria.


- É por aqui Sra. Granger.


Doris seguiu o garoto, mas os olhos paravam aqui e ali, observando as mais
bizarras coisas.


Passaram por uma mesa de recepcionista (vazia) e seguiram para um corredor,
que também não tinha ninguém. Depois e muito subirem escadas e passarem por
longos corredores (vendo gente cada vez mais esquisita na opinião de Doris)
eles chegaram a enfermaria onde Mione estava. E foi com as mãos tremendo que a
Sra. Granger entrou no quarto (depois que Harry praticamente lhe empurrou pelas
costas).


Hermione estava sentada na cama, e tinha uma expressão de irritação e mal
conservada impaciência. A Sra. Granger sorriu: a filha detestava ficar
confinada a uma cama, quando ficava doente era terrível de trata-la.


Hermione, achando que tinha sido Harry quem entrava no quarto, manteve a cara
ostensivamente virada para a janela. Estava aborrecida de não poder sair
daquele lugar. Queria ir logo embora.


- Hermione? – chamou baixinho, com medo da reação da filha.


Se tivesse virado o pescoço uns segundos mais rápidos, Hermione continuaria
internada por um bom tempo, tratando de um pescoço quebrado!


- Ma... Mãe? – a voz falhou. E a garganta se apertou.


A Sra. Granger foi chegando mais perto da cabeceira da filha. Queria
desesperadamente toca-la, para ter certeza que estava realmente bem.


- Bem... – começou sem-graça – eu vim... Porque... Bem... Porque, um
amigo seu... O Sr. Potter... Bem... Ele disse que estava no hospital... E...
Bem... Eu fiquei muito preocupada.


Hermione sentiu pena da mãe. Ela jamais fora capaz de suportar pressões, e
essa devia estar sendo demais para ela. Provavelmente, pensou meio azeda, ela
veio escondido de meu pai.


- Mãe eu... – pensou em dizer tantas coisas e quando finalmente tinha a
chance, viu que só queria uma coisa -...Você pode me abraçar?


Emocionada as duas se abraçaram forte, querendo transmitir segurança,
conforto e carinho através dos braços.


Sentira tanta a falta da presença carinhosa da mãe, das conversas que
haviam partilhado, dos passeios, das compras tolas que haviam feito.


- Senti sua falta mamãe. – disse simplesmente.


A Sra. Granger a apertou mais em seus braços e sussurrou emocionada:


- Não tanto quanto senti a sua querida.


Da porta, Harry sorriu contente. Pelo menos algumas coisas estavam voltando
ao seu lugar!




 


- Muito cuidado com ela Harry – disse Molly de modo precipitado, quando
Harry entrou com hermione nos braços.


- Pode deixar Sra. Weasley – meio ofegante ele replicou. Gotículas de suor
se formavam no vão de seus óculos. Hermione soltou um alto resmungo enquanto
subiam as escadas tortas da casa.


- Por Merlin! – Hermione fez mais peso para baixo (Harry gemeu) – eu não
sou uma completa invalida! Posso muito bem subir essa escadaria sozinha!


- Não adianta falar nada Hermione – harry empurrou a porta do quarto de
Gina com cuidado – você sofreu um acidente grave e tem que se recuperar com
calma!


- Eu apenas rolei alguns metros Harry – hermione deitou-se exasperada
(harry soltou uma pequena exclamação de alivio – ela tava bem pesadinha) –
e alem do mais, não é agora que resolvi dar uma chance para nós que você
pode pegar no meu pe!


Harry suspirou contrariado. A segunda-feira chegava ao fim e sentia exausto
de verdade. E também não queria se separar de Hermione, mas tinha que voltar
ao CTA.


- Vou vir aqui no fim de semana tudo bem? – ele passou a mão pelos Cabelos
deixando ainda mais bagunçados – provavelmente irão me dar alguma detenção
por não ter me reapresentado ontem... qualquer coisa eu escrevo esta bem?


Hermione assentiu com a cabeça. Antes de ir embora, Harry ainda deu-lhe um
longo beijo apaixonado (que o fez ficar completamente fora do ar, já que quando
saiu bateu com a cara na porta).


Hermione ainda estava rindo quando Vanessa entrou no quarto. As duas se abraçaram
e logo começaram a falar de trabalho. O clima estava ate mesmo ameno, e Vanessa
achou apropriado tocar no assunto que a levara ate ali.


- Humm – ela olhou para fora. – Hermione... Sabe... Andei investigando
algumas coisas...


- Vanessa, você esta começando a me assustar! Nunca fica gaguejando! –
hermione cruzou os braços. – fale logo!


- Bem... Você sabe mesmo que eu não sou de ficar escolhendo palavras, por
isso... Tenho razões para suspeitar que o que aconteceu com você foi uma
tentativa de assassinato.


Hermione ficou pasma! Completamente sem reação. De tudo que pudera esperar
de Vanessa, com certeza aquilo não era sua prioridade!


- Porque acha isso? – a voz de hermione não passava de um fiapo, e em um
gesto automático ela colocou as mãos na barriga.


Vanessa se sentiu miserável por ter que falar aquilo, mas as evidencias eram
obvias demais.


- Bem... – ela pigarreou – o que mais me chamou a atenção foi o fato de
você estar na ala para doentes atingidos por feitiços, e não em uma comum.


Hermione arregalou os olhos, não sabia de nada daquilo.


- Daí, fui dar uma olhada na região do acidente e pelo que Potter e Weasley
haviam me dito, tinha mais pegadas ali do que deveria... E a pedra em que todos
pensam que você trombou é muito pequena para esse tipo de ferimentos que teve.


- Mas...


- e por ultimo, eu dei uma olhada no seu prontuário do St. Mungus. –
Vanessa suspirou – ao que parece você foi pega pelo feitiço, muito utilizado
por crianças, o Empurrus.


A cabeça de hermione começou a rodar, mas ela sabia que Vanessa tinha razão.
Aquilo era tudo muito certo e ordenado para ser mentira.


- O que me faz pensar que quem planejou isso tinha a intenção de parecer
acidental, não dando espaço para qualquer investigação.


- Oh Vanessa...


- Sinto muito Hermione – disse Vanessa, pegando na mão da amiga.


Muito tempo se passou, sem que elas falassem qualquer coisa, o sol se punha
lentamente quando finalmente Hermione perguntou, com uma voz gélida de fúria.


- Quem? Quem gostaria de me ver morta? – ela suspirou e um brilho de ódio
que Vanessa jamais havia visto na amiga, passou por seus olhos – Ou a meu
filho?




 


N.A: bom galera aki vai meus milhões de desculpas pela demora imensa desse
cap!!! Eu sinto muito mesmo, mas naum tenho mais o mesmo tempo para me dedicar a
fic como antes. Resultado? O que era demorado vai ficar que nem Detran do Rio de
Janeiro (hehehehe), completamente lento!!!!


Isso acontece porque estou me dedicando a estudar para o Vestibular de
Comunicação Social... e como vou fazer federal tenho que ralar muito...
Atualização agora eh soh de mês em mês!!! Hehehehehe




 


2 N.A: Agradecimentos à:


KAGOME-LILYPAUM-DE-MEL: Que bom que eu converti mais uma para a
causa DG!!!! Hehehehe... e ai... axa que a Mione já perdoou o Harry? Para mim
eles vaum chegar num entendimento... quem sabe no próximo cap... ou naum?
Hauahuahauahuahau


RAFA: primeiro que vc nunca fala demais! Eu adoro quando falam sobre a fic
comigo! Gosto mesmo de saber o que vcs estaum axando!o end do fórum tem no meu
perfil (naum adianta colocar aki, pk o site naum aceita link) e a Mione eh que
nem uma leoa... por isso naum mexam com a cria dela! E puts! Ateh que enfim me
perguntaram dos sonhos que ela tah tendo!!! Parece que ninguém se tocou
nisso... Agora quanto ao Draco e a Gina... bem eles ainda vaum enfrentar muitas
coisas para ficar juntos... afinal suas famílias se odeiam!!!


FRAN: to sempre no msn!!! Vc eh que sumiu!!! E precisamos mesmo colocar as
fofocas na fita!!! Hehehehehe


Srta. Granger Potter: Não fique ansiosa moça... naum faz bem ao coração!!
Hehehehe... e eu amo DG!!!!


caaarol: eu tb amo esse casal DG!!! Hehehehe eles saum muito
explosivos!!! E quem vc axa que eh os próximos casais? Bem eu jah vou falar na
prox NA mesmo... hehehehe... quero ver o que o povo axa da minha idéia...


Maira Granger: Cara tipo... adoro mesmo suas reviews!!! Heeheehehe que
bom que compreendeu essas transformations!!! Pk a coisa pra frente vai ajudar
muito!!!


Lívia: eu nem devia falar com vc!!! Afinal me enche os pacovas todos os
dias!!!! Querendo atualização!!! Axa que sou maquina de escrever eh???
Hauahuahauahuahauhauahuhauah :p te amo amiga!!!!!


Stella: vc tb eh outra que naum deveria comentar! :p hehehehehe...


Heath: Recruta!!!!!!!!!! Vc dizer que ela tah ótima jah eh um grande elogio!
Alias, vc ler mesmo naum gostando de HH eh demais para mim! Hehehehehe...
sentido recruta heath!!!!


Fernanda Mac-Ginity: alguns pedidos saum dificieis de se atender...
mas como vestibulanda vc entende minha situação!!! Hehehehehe... e, Ufa!,
ainda bem que naum aconteceu nada com a mione... ainda!


Morgana: espero que de tudo certo com a sua fic Morgana!!! E eu soh vou parar
de escrever 9meses quando chegar ao fim! Agora naum poderei prometer
agilidade!!! Hehehehehe


Lílian Lana Teixeira Santos: Menina vc me deixou mais inchada que Tia Guida
em dia de festa de aniversario!!!!! Quando falou comigo que caçou a fic pra
saber como era a parada quase tive um treco!!! Isso naum eh coisa que se faça
com uma pobre autora que recebe poucas reviews!!! (XD) hehehehehehehehehehehe
brigadu mesmo!!!!


Nathoca: pode deixar que vc jah tah na minha lista de mail!!!! Hehehehe mas
quem te recomendou minha fic???gostaria de agradecer à essa alma caridosa! Essa
coisa de tomar o papel, eh estranha... mas axo que isso rola sempre um pouco...
acaba um casal mesmo se sobrepondo à outro em determinado tempo... e DG eh
muito explosivo e quente pra ficar soh com o segundo plano! Hehehehehehe




 


3 N.A: agradecimentos feitos... eu vou falar da continuação...


bem... a primeira review que recebi me pedia para fazer uma com o Percy e a
penélope... e apesar de naum gostar muito desse cretino, eu aceitei o
desafio... entaum os próximos casais serão:


Percy e penélope


Sirius e Tonks


E eu tinha pensado em neville e Luna, mas não sei ainda... por isso vou dah
uma colher de chá e pedirei um help!


O casal mais votado vai entrar na próxima fic... mas naum me venham com
Bellatrix e Sirius ou nojeiras do tipo, pk senaum eu vou na casa do sujeito dah
uma boa palmada nele!!! Hehehehehehe


E, soh vale com personagens que ainda naum tem par nessa fic 9meses... pk a
outra fic vai ter inicio, ao mesmo tempo que essa acaba... entaum mesmo que naum
sejam esses casais eles vaum aparecer na outra... ou naum eh claro!
Hihihihihihihihi




 


4N.A: Agradecimentos muitos especiais a Nina (eu jah falei isso alguma vez
antes? Hehehehehehe), porque sem ela, esse cap talvez naum tivesse saído desse
modo!!!




 


5 N.A: gente entre no Fórum Ordem da Fênix, criação minha e da Nina, lah
tem montes de coisas legais, como dois grupos rivais (aurores e inomináveis) e
jah tem umas provas e missões rolando!!! O end tah no meu perfil!!!!




 


6 N.A: poucas coisas me daum mais prazer que escrever 9meses e ver as reviews
de vcs!!! Por isso eu tb fico triste de naum poder atualizar mais... mas, peço
a compreensão de vcs... e tenho certeza de poder contar com ela!




 


7 N.A: ok... ok... eu to me estendendo... tudo bem... jah to indo... calma!
tb naum precisa empurrar! Hehehehe... beijos!!!!







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