The Sun
NOVE MESES PARA
AMAR
CAPITULO XI
THE SUN
Molly foi a primeira a se levantar da
mesa. Ela abraçou Hermione e logo houve um empurra, empurra de cadeiras, como se
todos quisessem ficar perto da garota.
Então começaram a falar ao mesmo tempo,
preocupados e sufocando Hermione de perguntas. Toda aquela confusão nos ouvidos
dela, só fez com que ficasse mais assustada e recomeçasse a chorar.
- CALEM A BOCA! - gritou por fim a Sra.
Weasley
Ouvir a mãe gritar era comum naquela
casa, mas não era comum aquele tipo de grito. Era meio desesperado.
- Venha querida, vamos conversar lá em
cima. Gina traga um copo de água com açúcar - e ao ver os “homens da casa” se
mexerem, ela ordenou: - Podem todos ficar em seus lugares. Até mesmo você Rony.
Quando começaram a subir as escadas a
Sra. Weasley ainda deu um ultimo aviso:
- Essa será uma conversa entre mulheres.
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- Não me casei Harry Tiago Potter -
Sirius começou numa voz bem formal - porque passei 14 anos em Azkaban. E quando
sai já não tinha o rostinho bonito de sempre.
Harry baixou a cabeça. Não queria que o
padrinho ficasse magoado com ele. Falara apenas porque ele enchia seu saco, não
tivera a intenção de ofender.
Alias, pensou ele contrariado, esse era
seu problema. Falava as coisas e só depois é que via o estrago que havia feito.
- Me desculpe Sirius. Me desculpe mesmo.
Lupin respirou fundo. Aqueles dois tinham
serias tendências melodramáticas.
- Chega desse Blé, Blé, Blé! Eu quero
saber é como vai reconquistar sua namorada.
O garoto continuou de cabeça baixa. Ele
não tinha mais plano. O de Rony (que era conversa e sedução) fora por água
abaixo. Porque só depois de ter dormido quase o dia inteiro, Harry entendera que
sedução não era levar Hermione para cama.
“Estou tão tapado quanto Rony!” Esse
pensamento o fez rir.
- Então tem uma idéia? - perguntou
Sirius, tentando voltar a falar normalmente.
- Na verdade não. Eu estou completamente
zerado dessa coisa chamada idéia.
O padrinho riu da cara frustrada do
garoto.
- eu acho que sei qual é o seu problema.
- afirmou Lupin. Sirius e Harry na mesma hora se concentraram nele.
- Você ama esse filho Harry?
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- Sente-se aqui querida.- Molly indicou a
cama de Gina. E assim que Mione se sentou, ela puxou um estofado (rosa claro,
com enormes bolas roxas) para perto da cama. - agora eu quero que você se acalme
Hermione.
Mas a garota só ficou ali, chorando e
balbuciando coisas incompreensíveis. O choro cortava o coração da Sra. Weasley.
Hermione era como uma filha para ela. O mesmo bem que queria a Gina queria para
ela.
Foi só depois de tomara o copo de água
com açúcar que Gina trouxera, é que Mione parou de chorar.
- Me conte querida, o que aconteceu? -
havia preocupação e bondade nos olhos da mulher mais velha. - só estamos nós
três aqui Hermione. Você pode falar agora.
- Eu... Eu... Vou ser mãe também Sra.
Weasley.
Certas coisas pensou Gina não mudavam
mesmo. Ela já sabia o que aquela conversa traria, mas não sabia que sua mãe
fosse tão esperta a ponto de esconder sua surpresa tão rapidamente.
Gina sabia que sua mãe por mais carinhosa
que fosse ainda estava na lista dos pais a moda antiga.
- E é só Hermione? - perguntou com
bondade, enquanto fazia um carinho nas mãos de sua filha. Sua filha de coração!
- Não. -sussurrou a futura mamãe.
E Hermione novamente desfiou o rosário do
que acontecera com ela. E a Sra. Weasley e sua filha se provaram boas ouvintes.
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Draco estava no escritório de seu pai,
tentando organizar sua papelada. Era incrível a quantidade de lixo e papel
inútil que Lucio havia juntado naquele lugar.
Estava cansando. Havia ficado ali o dia
inteiro e só constatara um fato que já sabia: estavam indo a falência. E para
piorar seu estado de humor sua mãe dera chiliques e gritara a tarde toda por que
estava ocupando o “Lugar Sagrado de Lucio Malfoy”.
E havia, ainda o fato de não conseguir
tirar da cabeça uma irritante ruiva. “Pelo menos - ele pensou aliviado - não
terei que agüentá-la mais”.
Draco foi tirado bruscamente de seus
pensamentos por uma batida tímida na porta.
- O que é? - atendeu carrancudo.
Um elfo, tão feio quanto seus outros
parentes, colocou a pequena cabeça pelo vão da porta.
- Tejo quer saber, meu senhor, se o
senhor gostaria de jantar.
- Não quero nada. Vá embora.
- Os elfos podem se recolher então meu
senhor?
Por um instante, Draco pensou em deixar
aquelas criaturas acordadas junto com ele. Mas era besteira. Eles deviam estar
com sono afinal.
- Podem ir dormir. Não quero mais nada.
Tejo fez um reverencia, se virou e foi
embora. E por estar de costas, o elfo não viu a cara apalermada do seu Senhor.
“Tive consideração por um elfo -
doméstico!!”
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Depois de ouvir toda a historia de
Hermione, descontando é claro o emprego dela, a Sra. Weasley ficou calada,
pensando.
- Bom agora que você parou de chorar -
elas deram uma risadinha - vamos falar serio.
Hermione levantou a cabeça e se preparou
para o sermão que viria.
- E olha, eu não vou fazer discursso -
parecia que a Sra. Weasley tinha lido seus pensamentos - acho que você já os
escutou demais.
Gina aplaudiu internamente o bom-senso da
mãe.
- O que eu quero saber querida, é se você
sabe o que vai acontecer com você.
Hermione franziu o cenho, e numa voz
rouca e baixinha perguntou:
- como... Como assim Sra. Weasley?
- Você sabe que mudanças lhe aguardam
Hermione? Não só fisicamente, como também emocionalmente?
- Já... Já aconteceram algumas coisas
estranhas comigo - explicou a garota - eu tenho enjôos, sinto umas coisas
esquisitas na barriga, tem algumas comidas que não suporto sentir o cheiro. E...
- Mas e emocionalmente Hermione? Você
sabe querida, criar um filho não é fácil - a experiência da mulher mais velha
vinha de 7 filhos - seu filho não vai ser um lindo boneco, com quem você se
diverti e depois entrega aos cuidados de uma babá.
Ao ver Hermione querer protestar, a Sra.
Weasley a calou com um levantar de mãos.
- Eu sei, que você como a garota
responsável que é, não vai pensara em fazer isso. Mas é importante que entenda
certas coisas Hermione.
Por isso é que nós vamos falar de mulher
para mulher.
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Harry estava sentado nos almofadões de
canto da sala. Sirius e Remo haviam saído (coisa que os dois não faziam era
ficar em casa a noite) e ele estava ali remoendo seus problemas.
Na hora não havia respondido à pergunta
de Lupin, mas ela não saia de sua cabeça: Amava realmente aquela criança?
“Claro! É meu filho!”
Mas um vozinha, lá no fundo da sua mente,
perversamente rebateu:
“É preciso mais que um DNA igual para se
amar!”
E sentado ali no escuro da sala, Harry
foi obrigado a falar a verdade para si mesmo: não amava aquele bebe. Não como um
pai deveria amar.
Ele se encolheu, passando os braços pelos
joelhos, e ficou ali se balançando para frente e para traz, pensando no porque
de não amar seu próprio filho.
Foi quando a vozinha perversa voltou com
a resposta:
“Porque durante a vida toda, teve
responsabilidades, teve que viver em função da maldita guerra e agora, quando
finalmente é livre, aquele bebê aparece e ameaça sua liberdade! É por isso que
não o ama!”
Era um pensamento amargo, mas era a
verdade. E aquilo lhe doía. Ele era um egoísta estúpido.
Mas não conseguia deixar de ser.
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A conversa com a Sra. Weasley ainda
ressoava nos ouvidos de Hermione. Havia umas duas horas que a casa estava toda
silenciosa, mas ela ainda não conseguia dormir.
“As necessidades desse bebe, Hermione,
vão vir sempre em primeiro lugar” ou
“não estou dizendo que vá viver somente em função dele, mas você tem que
estar 24h atenta nele” ou “tenho certeza de que você é capaz” eram
frases que ficavam martelando em seu cérebro cansando.
Hermione nem mesmo viu quando dormiu, mas
num momento estava pensando na conversa e o outro estava sonhando.
“O choro do bebe enchia o aposento de
som. Era estridente, alto e Hermione logo reconheceu que era fome. Ela sentiu os
seios doloridos, como se o leite pedisse para sair e alimentar seu filho”.
Mas ela não achava o bebe. De um
instante ao outro, o quarto se enchera de portas e a cada uma que ela abria,
saia em outro lugar com mais portas ainda. E o choro do neném continuava
estridente.
Hermione se desesperou. Era seu filho
e ela não achava ele. Queria seu pequeno bebê de volta. Os seios ficavam ainda
mais duros, e o choro aumentava. Ela virou-se no mesmo lugar e começou a chamar
o neném.
Mas de repente ela viu que não sabia a
quem chamar. Desesperada Hermione rodou em volta de si mesma. Agora o choro
estava por toda parte e ela escutava gargalhadas cruéis também..
Foi quando um homem, que ela não
identificou, apareceu na porta; ele carregava seu filho.
- Não meu filho não! Me devolva ! -
gritou Hermione desesperada. Mas nenhum som saia da sua boca. E quanto mais ela
tentava gritar mais ficava muda.
Em desespero Hermione não conseguia
mais pensar, nem mesmo agir. Tentou correr até os dois, mas suas pernas não à
obedeciam. Nada funcionava.
O leite agora saia de seus seios como
se alguém os espremessem. E de uma hora para outra não era mais leite e sim
sangue.
Tonta, hermione ainda escutou sua
ultima tentativa de chamar ajuda:
- HARRY!”
Um suor molhado cobria todo o corpo de
Hermione. Gina que acordara assustada com o grito da amiga, estava branca como
cera na cabeceira da cama.
- Mione? Você esta bem?
- Eu não sei. - respondeu com uma voz
fraquinha. - não sei mesmo.
E caiu no choro.
- Você quer dormir comigo?
Mione franziu o cenho.
- Eu sempre fazia isso, quando tinha
pesadelos. - ao ver que a outra continuava sem entender, Gina puxou as cobertas
e se deitou na cama.
Elas deram as mãos.
- Esta tudo bem Hermione. Foi só um
pesadelo.
E ali, as duas, naquela cama apertada de
solteiro, conseguiram dormir. Sem mais pesadelos.
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A festa daquele sábado, era tão
mortalmente chata, como em todos os anos. O problema pensou consigo mesma, era
que a realeza jamais mudava. Sempre os esnobes de sempre.
- Então foi nesse canto escondido que a
princesinha se escondeu...
Carol respirou fundo. Enquanto vivesse
teria que aturar aquele chato a incomodando pelo apelido de infância.
Ela ganhara esse apelido, porque quando
crianças, ela, Willian e Harry (os príncipes) costumavam brincar junto. E numa
dessas vezes, ela cansada de ver os dois autoproclamarem sua descendência nobre,
falara que também era princesa. Como resultado, o futuro rei da Inglaterra,
somente lhe chamava assim: desde os sete anos de idade.
- Não estou com paciência para bajular
seu ego real Sua Alteza - quando não estavam nas vistas de outras
pessoas, eles apenas se comportavam como adolescentes. Por isso Carol se sentiu
à vontade com o uso do sarcasmo (embora jamais sonhasse em fazer isso diante do
pai!)
- Não vim procurar uma bajuladora,
princesinha. Se as quisesse não teria me dado o trabalho de sumir da festa.
- Porque não some Willian? Não quero
mesmo conversar...
- Porque não some William - imitou ele
numa voz fina e debochada - tudo que aprendeu no seu colégio misterioso foi a
tratar mal velhos amigos???
- Nunca fomos amigos. - ela retrucou
aborrecida. E dando o assunto por encerrado Carol se virou para sair do
caramanchão.
- Mas eu quero ser - o príncipe William
declarou ao mesmo tempo que a impedia de ir; segurando-a pela mão.
Se ele houvesse dito aquela frase há um
ano atrás, Carol com certeza se derreteria. Afinal quem não queria ter uma
chance com o famoso príncipe William? Ele era bonito, charmoso, inteligente e
futuro rei de uma das maiores economias do planeta. Mas agora ela somente
conseguia pensar em um par de olhos azuis e cabelos ruivos.
- Dance ao menos uma valsa comigo, Carol.
Pela infância. - ele tinha uma carinha de dar dó. Somente por isso Carol
concordou.
- Obrigado Srta. - agradeceu ele
formalmente, se despedido com um antiquado beijo na mão. Carol sorriu. O
príncipe era impossível!
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- O que é que esta me dizendo Rony?
- Isso mesmo que ouviu cara. Hermione foi
expulsa de casa pelo pai. Ela passou a noite lá em casa.
O crepúsculo invadia lentamente o quarto
de Harry. Era um quarto bem simples. Pintado de branco e cheio de pôsteres de
times de quadribol, e com a bagunça natural de um adolescente.
- Como assim ele a expulsou de casa? -
Harry andava para lá e para cá, tinha que dar muitas voltas, porque o quarto era
pequeno.
- Disse para ela ir embora. E foi o que a
Mione fez. Você tinha que ter visto ela ontem - Rony falou em tom de pena -
estava desesperada. De cortar o coração.
Harry andou com mais vigor. Quando ele
finalmente toma a decisão de não se envolver com aquela criança, acontece isso!
Não podia deixar Hermione passar por essa sozinha. Ela nem mesmo tinha um
emprego!
- Ela esta na Toca agora, Rony?
- Eu acho que sim cara, mas você...
Rony nem teve chance de acabar de falar.
Harry passou a mão na varinha e desaparatou dali.
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Draco se sentia impotente. Mais um dia ia
ao fim e ele não conseguira dar uma ordem na papelada do pai. E se a biblioteca
estava assim, nem queria imaginar o escritório.
- Como vou poder ganhar dinheiro se nem
mesmo consigo entender essas coisas! - gritou frustrado para o nada.
- O primeiro sinal de loucura é falar
consigo mesmo.
Draco virou o corpo assustado. Mas deu de
cara com Henri na porta da biblioteca.
- Entre... Entre. O que está fazendo aqui
amigo?
- É noite de sábado, companheiro! Vamos
que as bruxinhas nos aguardam!
Draco riu. Foi mais um som desesperado do
que uma risada. Alem de ter montanhas de papel para ler, não conseguira tirar o
sabor de certos lábios da cabeça. “Era um inferno!”
- Obrigada Henri, mas olhe para mim - o
amigo olhou - agora olhe para essa montanha atrás da qual eu me escondo. - Henri
olhou - entende porque não posso sair?
- Com sinceridade? - ao ver a anuência do
outro...- não vejo motivo. As apostilas que recebi lá do St. Mungus diz que
estresse é a causa de doenças em muitos bruxos da atualidade. E se você não
quiser se internar mais cedo ou mais tarde...
Draco pensou por um momento. É poderia
ser uma boa, sair e azarar umas bruxinhas.
- Você venceu. Vamos subir, porque quero
tomar um banho e trocar de roupa.
Henri riu e provocou:
- Sempre a mesma menininha vaidosa hein
Draco??
- Vai que é por isso que sempre levo as
melhores bruxas para cama hein Henri?!?
E rindo da velha provocação, os dois
saíram da biblioteca.
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Gina finalmente convenceu Hermione a
sair. Havia muito tempo que ela queria saber como era o pub mais famoso
do mundo bruxo. E como ela falara que aquilo poderia animar Hermione, Molly e
Artur deixaram as duas ir. Mas fora um custo muito maior tirar Hermione da
apatia que se instalara nela depois da homérica briga com Harry.
MINI FLASHBACK, POR FAVOR:
Harry aparatou na sala dos Weasley.
Não tinha ninguém há vista. O Sr. Weasley devia estar no barracão de ferramentas
e os gêmeos namorando.
Com cuidado para não chamar atenção da
Sra. Weasley ele foi subindo a escada sorrateiramente. Estava bom nisso, porque
no verão passado ele e Rony fugiam de casa todas as noites para dançar
(logicamente isso foi antes de começar a namorar Hermione).
Ele conseguiu chegar ao primeiro
andar. Com um breve suspiro, entrou no quarto de Gina. (Ainda bem que não tinha
ninguém pelado).
Hermione estava deitada em posição
fetal, com as costas viradas para a porta. Ela soluçava baixinho.
Com muito cuidado, nascido do amor que
sentia por ela, Harry foi ate a cama. Passou as mãos pelos cabelos castanhos
(agora suavemente ondulados e não mais lanzudos).
- Hermione - chamou baixinho - você
esta acordada?
- O que é que você quer Harry? Não
tenho mais animo para falar com você.
- Eu... Eu...- Harry se sentia
estranho. Afinal estava falando com as costas da garota - eu quero saber como
esta.
Hermione ia responder grosseiramente,
mas depois se lembrou que o que faltava ali era comunicação. Por isso fez um
tremendo esforço e falou ao mesmo tempo em que se virava; ficando de frente para
ele:
- Eu vou ficar bem.
Harry não conseguia acreditar naquela
afirmação. Ele via o sofrimento estampado no rosto da namorada. Teve vontade de
tirar toda aquela infelicidade dela.
- Há alguma coisa que eu possa fazer
Hermione? Quer que eu fale com seu pai?
Ela arregalou os olhos: - lógico que
não! Isso é uma coisa entre pai e filha. Não quero que se intrometa. - ela se
sentou na cama. E Harry instintivamente soube que a pequena brecha dentro dela
estava se fechando.
- Mas eu quero ajudar Mione. Quero
mesmo.
Hermione perdeu a cabeça. Estava
triste pelo pai, assustada pelo pesadelo e com medo do futuro emprego.
- Então ame nosso filho assim como diz
que me ama!
Harry se levantou de um pulo.
- Eu não sei o que pretende Hermione
(disse friamente o nome dela), mas fazer jogos e fingir não vai fazer minha
opinião mudar sobre essa criança.
- Fingir? - gritou ela esganiçada.
- É... É... Eu estou realmente
duvidando que seu pai tenha colocado você para fora de casa...
Hermione nem deixou ele terminar. De
um salto ela se levantou e pulou no pescoço do garoto. Parecia que ia enforcar
Harry.
- Nunca, nunca mais - sibilou ela com
ódio - se dirija a mim. Não quero ver você na minha frente nem mesmo pintado de
ouro.
Os olhos de Harry estavam ligeiramente
saltados (parecia ate mesmo a Luna). Ele nunca havia visto Hermione dirigir
aquele olhar de ódio, pelo menos não para ele.
Com relutância, Hermione soltou o
pescoço dele.
- Suma daqui Potter!
E Harry foi. Agora é que acabara de
vez com as suas chances.
FIM DO MINI FLASHBACK.
Quando as duas finalmente ficaram
prontas, já se passava das dez. E o Sr. e Sra. Weasley estavam sentados na sala,
cada um com uma xícara de chá. Era ate mesmo uma cena engraçada, os dois
placidamente sentados, a casa vazia, assim como todo mundo acha que um casal
mais velho deveria estar.
- Pai, mãe eu já estou indo.
- Cuidado as duas ok? - recomendou a Sra.
Weasley - pelo amor de Merlin não bebam nada de estranhos, não conversem com
estranhos e não se desgrudem.
As duas riram. Mães e pais eram sempre
iguais: trouxas ou bruxos.
Hermione passou um cinto em volta de
Gina, depois passou outra ponta na sua cintura. Quando tudo ficou pronto não
havia um milímetro as separando.
- O que é isso? - o Sr. Weasley olhava
confuso para o cinto.
- É uma invenção minha - Hermione corou
um pouco - é que Gina ainda não pode aparatar, então assim eu posso levá-la
junto comigo, sem provocar a raiva do Ministério.
Artur se levantou na mesma hora. Ele
sempre ficava encantado com invenções. Olhou de um lado e de outro, espantado
com a simplicidade e a genialidade de Hermione:
- De onde veio essa idéia Hermione? -
via-se nitidamente que ele estava excitado.
- Copiei dos cintos de segurança trouxas,
Sr. Weasley. É bem simples...
- Amanha você mostra para o pai Hermione
- Gina reclamou - eu quero dançar!
O Sr. Weasley e Hermione riram da cara
que Gina fez. Com um aceno de cabeça as duas despediram. E Hermione desaparatou
elas dali.
- Incrível como os jovens são geniais não
Molly?
A Sra. Weasley riu e acompanhou o marido
escada a cima. Mas ela tinha certeza que ele não se referia ao cinto que
Hermione inventara.
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O pub que Gina escolheu era
bastante barulhento. Tanto que mesmo de fora elas escutavam a musica alta.
- Evanesco - falou Hermione. E o
cinto sumiu.
Ajeitando os vestidos das duas (que os
transfiguram para que não houvesse reclamação dos pais de Gina)para decotadas
roupas, ela foram para o pub.
O Holiday´s Pub não era como o
Caldeirão Furado (que por ser do ministério) tinha aquela aparência decrépita e
mal-cuidada
A porta giratória deu uma rodada e de
dentro do bar saiu um homem torto de bêbado. Gina e Hermione se esgueiram dele.
O sujeito fedia!
Quando finalmente conseguiram passar pela
giratória (por causa da fila, que não era pequena) as duas se viram dentro de um
ambiente razoavelmente grande e bastante enfumaçado.
- Venha Hermione, vamos tomar uma
cerveja. - elas seguiram para o bar, que tinha uma estranha luz azul no espelho
atrás do balcão.
- Duas cervejas amanteigadas - gritou
Gina para o barman. A música alta e as risadas do lugar eram contagiantes.
Como não tinha mais mesas vazias, as duas
ficaram em pé mesmo, dançado sem conversar (já que era quase impossível). Tudo
estava muito bem ate Gina levar uma esbarrada no ombro.
- Me des... - começou a pessoa, mas parou
na hora.
A Gina somente restou perguntar:
- O que você esta fazendo aqui?
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o protocolo real era rigoroso em questões
solenes como aquela. A festa no palácio de Bukinhan, era para os membros da
Câmara dos Lordes. Uma maneira amigável de dizer que Vossa Alteza, a rainha
Elizabeth II estava viva.
E seguindo esse rigoroso protocolo, quem
abria o baile ou era a rainha (ou uma pessoa que ela escolhe-se para
representá-la).
Nessa festa, foi à rainha e seu marido, o
príncipe com sorte Edward que abriram o baile. Depois de algum tempo bailando
sozinhos, entrou na pista de dança o primeiro-ministro e a esposa do presidente
da Câmara dos Lordes. E logo depois, foi a vez de Carol (que assumia o lugar de
sua mãe) e o “gagá” Lorde Perry-Branch (o presidente da câmara).
Quando a rainha e o príncipe finalmente
saíram da pista de dança, os outros convidados puderam seguir em pares
(previamente organizados pelo protocolo real) para dançarem.
Na verdade, essas festas somente ficavam
boas, depois que a rainha ia embora. As pessoas ficavam por demais travadas na
presença intimidante da monarca.
Já começava uma outra valsa, não tão
tradicional quanto a dançada pela rainha, quando William pediu a troca de pares
à Lorde Perry-Branch.
- Ate que enfim, tenho a mais bela mulher
da festa em meus braços!
- Alteza, esse seu aperto esta
indecoroso. - ele realmente chegava os corpos dos dois mais perto do que seria
recomendável.
- Hora e não é adorável? Esta preocupada
com um possível escândalo? - mesmo zombando, ele desapertara o abraço.
- Eu não faço parte da sua família
Alteza. -e aqui Carol chegou bem perto, para falar no ouvido dele - quem devia
estar preocupado com um escândalo é você William.
Foi nesse momento que o jornalista do
The Sun tirou a foto.
“Carol Blair e Príncipe William
agarradinhos. Que ótima manchete essa!”
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- O que, pelo amor de Merlin, esta
fazendo aqui Malfoy? - Gina teve de gritar para que o loiro a escutasse.
- Eu... Ora! Eu não tenho que dar
satisfações à uma Weasley! - bufou ele indignado. E foi se juntar a Henri e mais
duas “siriguelas”.
- Vamos, venha Gina. Eu custei a animar!
A ruiva somente sorriu. “Que azar
encontrar ele aqui”.
Gina passou a beber, depois disso,
Whisky de fogo Ogden. Claro que Hermione
não a acompanhou. Estava grávida afinal!
E depois de uns três tragos, tudo já
estava meio que rodando na cabeça dela. As duas juntas, viraram atração, porque
sempre tinha um gatinho que ia conversar com elas.
E quando um bruxo, de cabelos azuis,
pirciengs e lindos olhos castanhos (tão diferente de outros olhos) pediu para
dançar com ela, os dois simplesmente não dançaram:
Fizeram um grande show no meio do pub.
- Ei olhe aquilo Draco! - riu Henri.
Draco se virou na cadeira e seu queixo
caiu. Gina Weasley estava como uma serpente em volta daquela coisa ridícula de
cabelos azuis!
“Ela tem um corpo sensacional!”
Mas Draco foi tirando abruptamente desse
devaneio ao ver a ruiva, que o atormentava ate altas horas, passar a língua pelo
rosto do “porco-espinho-azul”.
E novamente, ele sentiu um monstro
horroroso surgir dentro de si. Tentou lutar contra isso, resistir de todas as
formas, mas não conseguiu: Gina se preparava para beijar aquela coisa!
Sem esperar nem mais um minuto, ele foi
ate o meio da pista de dança e deu um forte puxão no braço dela.
- Hei... Que? - olhou Gina confusa. Ela
não entedia. Draco estava na sua frente, como agora estava puxando ela?
- Solte-a - ameaçou o porco-espinho-azul.
Sem nem mesmo soltar Gina, Draco deu
força no braço e desferiu um soco em cima do sujeito. A paquera de Gina caiu
para traz, em cima das caixas de som.
Sem reparar no estrago que estava
fazendo, Draco saiu do pub arrastando Gina com ele. Mas ela não ia
calada, gritava, esperneava. Mas ninguém seria capaz de enfrentar o loiro
naquele estado de fúria que ele estava.
- Você ficou maluca de vez foi? - gritou
com Gina, quando já estavam na calçada.
Ela abriu a boca para retrucar, mas o
Whisky agora é que estava mostrando seus resultados. Virando para o canto, Gina
começou a botar o jantar para fora.
- Oh! Merlin - Gemeu Draco. - era mesmo
o que me faltava. Ver uma Weasley vomitar.
Mas mesmo reclamando, ele puxou
delicadamente os cabelos ruivos para traz e os prendeu. E também segurou a
cabeça de Gina para que ela pudesse fazer isso da melhor forma possível.
Quando ele estava realmente ficando
preocupado com ela, o vomito parou. Com um suspiro resignado, tirou um lenço
branco do bolso e depois de molhar com água conjurada da varinha, ela começou a
limpar delicadamente o rosto dela.
- Pode me dizer onde estava com a cabeça
Gina Weasley? - mesmo pretendo ralhar com ela, a voz saiu como um misto de
aborrecimento e diversão. E talvez, Por estar fraca ou ainda sentir a cabeça
cheia de bebida alcoólica, Gina disse a verdade.
- Em você. - Draco parou de limpar o
rosto dela e a olhou. Ia dizer alguma coisa, mas nessa hora apareceu Hermione,
Henri e as duas garotas, achando tudo muito engraçado.
- Como ela esta? - Hermione estava
preocupada. Fora apenas no banheiro e olha só o que havia acontecido!
- Bem mal! E amanha vai estar pior ainda.
- Draco não podia acreditar que estava trocando palavras civilizadas com uma
Sangue-Ruim.
- Vamos então? - chamou Henri - acho que
a noite já acabou mesmo. Vocês é claro - apontou para Hermione e Gina - voltarão
conosco.
- Não, obrigada. Mas eu posso
perfeitamente aparatar e...
- Mas sua amiga naum Granger. Pelo menos
uma vez aceite ajuda! - explodiu Draco. Os olhos de Mione se encheram de água,
mas foi somente com o pedido gentil de Henri e das duas garotas é que ela
aceitou acompanhá-los. Gina estava simplesmente bodada nos braços do Sonserino.
- Tudo bem então.
E assim foram os seis. Draco tirara a sua
capa, para enrolar Gina nela (“Esta frio e ela bêbada!” Tentou se convencer).
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Ao que parecia ficar bêbada, naum era
exclusividade de Gina naquela madrugada.
O dia amanhecia e Harry e Rony andavam
como loucos enfurecidos na moto do ruivo. Não se sabia ali quem estava mais
bêbado.
- hauahauhauhauahau - gargalhava Harry.
Eles haviam acabado de dar um cavalinho-de-pau com a moto. A adrenalina e a
vodka trouxa faziam o efeito.
- Foi mesmo engraçado cara - dizia Rony
escandalosamente ao se largar em uma calçada. Encostando as costas em
nem-se-sabe-o-que - e na hora que a policia trouxa tentou pegar a gente. Nossa
eu naum sabia que eles eram tão idiotas.
Os dois ficaram ali largados por um bom
tempo. Em um estado de sonolência que o álcool provocava. Foi somente quando o
sol começava a atingir o horizonte que eles se levantaram. Estavam encostados em
uma banca de jornal e o dono ao ver os dois vagabundos ali, os acordara aos
gritos.
Eles estavam quase montando na moto para
ir embora para casa de Harry, quando uma noticia chamou a atenção de Rony em um
jornal trouxa.
- Ei moço eu quero o The Sun. - e
apontou o que queria.
Rony não podia acreditar no que estava
lendo.
É NAMORO OU AMIZADE? CAROL BLAIR E
PRINCIPE WILLIAM.
Pag. 6
Ao
passar o jornal rapidamente ate a pagina seis, Rony nem reparou que metade dele
caiu no chão. Mas Harry reparou e interessado começou a ler.
- Eu
naum acredito - murmurou Rony.
NAMORO OU AMAIZADE?
Parece que algo mais ocorre nos corredores
do palácio de Buckiham que nós simples súditos nem mesmo temos conhecimentos.
Na festa dada pela Rainha Elisabeth II na
noite de ontem, Carol Blair e o príncipe William foram flagrados dançando mais
juntos do que manda o protocolo. Ate ai tudo bem, afinal às vezes, as emoções
nos dominam mesmo. Mas daí à filha do Primeiro-ministro se esfregar de modo
provocativo no herdeiro do trono, nem mesmo eu posso colocar a culpa nos
hormônios.
O que será que esta acontecendo entre esses
dois? Por que de uma coisa é certa; eles se tratam com muito mais que simples
cordialidade.
E em
baixo tinha uma foto de Carol, justamente na hora que falava no ouvido do
príncipe.
- Eu
naum acredito! - rugiu Rony furioso.
- É e
nem eu! Leia isso Rony!
Mesmo
naum querendo que nada atrapalhasse sua raiva, Rony viu que o amigo estava
nervoso demais. Em um arranco mal -humorado, tirou a parte de Harry da mão dele
e passou a ler. E a sentir um pânico derretido no estomago.
MORTES ESTRANHAS OCORRERAM NA
MADRUGADA DE ONTEM.
Embaixo da manchete havia uma foto de uma
casa pegando fogo (lógico que nada na foto se movia)
Ocorreu nessa madrugada em Little
Hangleton, um incêndio que destruiu a maior casa da região.
O fogo começou do nada, gritou uma
desesperada moradora da cidade com o capitão dos bombeiros, num momento estava
lá e no outro estava pegando fogo.
E o mais estranho, é ter sido
encontrado dois corpos dentro da casa, que há muito tempo não era habitada.
“A casa dos Riddle” como é conhecida
no vilarejo sempre foi motivo de controvérsias. Há uns cinqüenta anos, seus
moradores, os Riddle foram assassinados de forma muito misteriosa, sendo que o
laudo da perícia afirmava que “tirando o fato de estarem mortos, os Riddle
gozavam de perfeita saúde”.
Ao que parece, uma suspeita
corroborada pelos moradores: é que a mesma coisa que matara os Riddle voltara e
agora destruía sua casa.
Que força maligna será essa?
De qualquer modo, os bombeiros de
Little Hangleton acham que a causa do incêndio foi um curto circuito na fiação
que já era bem velha.
Fazemos votos (finalizou em tom de
gozação o repórter) que a maldição de Little Hangleton não se espalhe por toda
Inglaterra.
Harry e Rony se olharam estupefatos. O
que afinal aquilo significava?
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N/A: bom galera, eu tenho que agradecer a vcs todos que acompanham minha fic. Se
naum fosse o carinho e a atenção de vcs isso aki naum teria saído do 1° cap. Um
beijo especial para Nina Weasley, que foi quem escutou primeiro as mudanças da
fic. Outro beijo especialíssimo para Drika, pk sem ela eu naum teria saído o cap
taum cedo!
Vamos fazer uma propagandinha básica né? Harry Potter e o Caminho das Sombras
(fenomenal fic, cont. da Tríade do Poder) e Memories (quem sabe assim autora
naum fica com vergonha e continua ela!).
E
gente, me mandem um mail, sugestões, criticas e façam propaganda da minha fic
para os outros...
P.S: IMPORTANTE: a fic A TRIADE DO PODER foi plagiada. Eu queria dizer pra todo
mundo que isso é uma coisa realmente feia. Vamos evitar situações como essa, se
vc ver uma coisa que lhe pareça palgio notifique o autor. Fale com o
administrador do site. PLÁGIO é crime!!!!!!!
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