Capítulo Único
_Tudo bem, Lupin, eu entendo que você tenha ficado envergonhado de eu ter dito tudo aquilo na frente do pessoal, mas era o que eu sentia não era? _Perguntou Tonks enquanto eles deixavam Hogsmead, em meio a um céu sem lua e nublado.
_Você não precisava ter dito aquilo, não naquela hora. _Relutou Lupin, que ficara corado com as últimas palavras da auror.
Não parecia certo que uma moça como Tonks o amasse. Ele que já estava com 36 anos, e não tinha nada a oferecer-lhe, muito menos à altura dos últimos acontecimentos no mundo bruxo, como a morte de Dumbledore.
Então um pingo grosso de chuva molhou a face de Tonks, e um grande trovão anunciou uma tempestade.
_Pra onde está indo, Lupin?
_Acho que vou para casa, por quê? _Perguntou Lupin, defensivo.
_Ah, sei lá... Não quero dormir sozinha hoje, me sinto estranha com a morte de Dumbledore e... _As bochechas de Tonks coraram. _Não... Eu não me expressei direito, só quero dizer que não quero estar sozinha essa noite... Posso ficar lendo alguma coisa na sua casa?
_É uma casa muito humilde e... Bem, está um tanto empoeirada, mas tem muitos livros, se você realmente quiser... _Disse Lupin, baixando o olhar.
_Ah, sem problemas... _Tonks falou, sorrindo. _Meu quarto também é uma bagunça!
_Então, segura na minha mão... Pra podermos desaparatar. _Disse ele, oferecendo a mão grossa e pequena.
Tonks segurou na mão dele, estava vestida com uma capa de couro e seus cabelos estavam em uma tonalidade lilás. Já Lupin estava em um velho terno mofado e com sapatos muito antigos. Os dois desaparataram em poucos segundos, sentindo que eram puxados em todas as direções.
Os dois aparataram em uma floresta, escura e assustadora. Ao longe um casebre de madeira era iluminado por um archote na varanda.
_Você mora aqui? Não tem vizinhos? _Perguntou Tonks, assustada.
_Bem, acho que não são muitas pessoas que querem um lobisomem como vizinho... _Disse ele, amarguradamente.
_Ah, Lupin...
Os dois continuaram andando os poucos metros que os separavam da casa. Tonks sentia-se um pouco incômoda, imaginara que iria haver vizinhos, era a primeira vez que estava tão só com alguém, no meio do nada. O silêncio só era quebrado pelos grilos.
Lupin entrou primeiro na varanda, e abriu a porta com um feitiço.
_Você não vai entrar? _Ele questionou, acanhado.
_Pensei que não iria perguntar... _Disse a moça, para descontrair.
Lupin iluminou os archotes da sala de estar, e um salão cheio de cadeiras e estantes empoeiradas deixou ser visto. Havia ainda um fogão de lenhas e uma cama.
_A casa se resume a isso... _Ele disse, sem emoção. _Mas como pode ver, tem muitos livros.
_Noossaa... Tem algum de comédia? _Ela questionou, remexendo as estantes. _To a fim de levantar meu astral hoje.
_Ah... Acho que não.
_Bom... Então teremos que conversar. _Disse ela, sentando-se em uma cadeira.
Lupin arrastou uma cadeira pesada e sentou-se ao lado dela. Seus cabelos ondulados e castanhos caíam-lhe sobre a testa. Seu rosto era limpo, não possuía pêlos, mas seus braços eram tão peludos quanto possível e ele tinha um olhar lupino. Tonks o encarava a meia-luz visivelmente constrangida e com um turbilhão de emoções em seu peito. Nunca sentira-se assim antes. Já Lupin admirava o belo rosto de Tonks, como sua boca era grossa e bem delineada, e seus olhos possuíam uma força incrível.
-Ãh... Lupin, posso te fazer uma pergunta? _Perguntou ela.
- Claro... - Ele respondeu sem ousar adivinhar o que ela lhe perguntaria.
- Você já teve uma namorada?
- Acho que nenhuma garota seria tão louca ao ponto de me aceitar como eu sou... Então, não, claro que não. _Ele disse, ficando vermelho.
- Eu não acredito... Não é possível que ninguém tenha lhe notado antes. –Tonks disse, sinceramente.
- Já disse que não... _Lupin disse, tentando desvencilhar-se do olhar inquisidor de Tonks. _E... Você?
- Bom, já tive alguns rolos, mas nada sério. - Ela disse e sentindo-se um pouco corajosa acrescentou: Nunca havia amado alguém antes.
Lupin sentiu um choque elétrico na espinha. Finalmente ouvira essas palavras de alguém. Se Tonks soubesse que ele se sentira atraído por ela desde o primeiro momento que a vira, pelo jeito atrapalhado dela.
-Ninfadora, não diga essas coisas. _Ele pediu, voltando à razão. Seria injusto da parte dele tornar a vida da moça infeliz.
-Não me chame de Ninfadora, Remo!
Ela ficara brava, e como ficava linda quando estava desse jeito... Ele quis chama-la mais uma vez pelo primeiro nome, mas hesitou. Tonks parecia magoada, levantou-se e debruçou-se sobre o parapeito da janela, admirando a noite.
_O que foi? _Ele questionou, sem entender.
-Como pode não dizer nada quando alguém te diz que te ama? _Ela perguntou, com os olhos vermelhos.
-Tonks, eu...
-Acho que o seu problema é que não gosta de mim. _Ela afirmou, totalmente magoada. – E estou sendo ridícula em insistir nisso...
-Não, Tonks, por favor, não diga isso. _Lupin pediu, segurando a mão suada e trêmula da moça e sentindo o corpo inteiro tremer.
Seus olhos castanhos prenetavam os olhos amarelados da moça, ele estava sendo sincero.
- Me desculpe, eu sou um tolo. Eu também te amo. _Disse ele, finalmente.
Tonks posicionou o rosto no terno do rapaz, na altura do peito dele e o abraçou. Era demais para ele, suas emoções já não respondiam mais aos seus comandos. Também a abraçou, sentindo o cheiro adocicado dos cabelos dela.
Lupin ainda se perguntava o que estava fazendo quando sentiu o beijo quente de Tonks. Foi como se todo o barulho da chuva houvesse acabado, e o único som audível fosse o barulho do fôlego arfante dos dois. Apesar de toda emoção que perpassava o corpo trêmulo de Tonks, ela nem de longe imaginava o que se passava em Lupin. Não imaginava como era sentir-se na pele de um lobisomem num momento daqueles.
_T-tem certeza?_Perguntou Lupin, afastando a garota de si com delicadeza e o olhar hesitante.
_Nunca estive tão certa Lupin... _Disse ela, com o olhar perdido.
Lupin engatou os lábios grossos no pescoço alvo e macio da moça, perdendo-se entre carícias bruscas e suaves, numa eterna luta entre instinto e sentimento. Enquanto isso Tonks passava as mãos na costa do rapaz, arranhando-o vez ou outra. Lupin voltou a beijá-la, encostando sua língua à da garota em movimentos sincronizados, explorando cada detalhe dos lábios dela. Ele a queria e a cada vez que a moça emitia algum som de prazer ele sentia-se mais excitado.
Ele a segurou nos braços e a levou para a cama, que estava úmida. E então retirou o casaco dela, deixando-a com a camiseta preta. Voltando a beijá-la. A moça o segurou pelo braço fazendo-o parar e disse:
_Eu te amo...
Sentindo que jamais poderia se sentir mais excitado por alguém, Lupin percorreu as coxas torneadas da garota com as mãos agéis. Em seguida, ajudou-a a tirar a camiseta, deixando-a apenas com um sutiã meia-taça vermelho. Ele percorreu a pele macia do busto dela com os lábios, e a garota respirava mais forte quando ele se aproximava da região dos mamilos. Retirou então o sutiã, deixando à mostra os seios fartos e rosados dela. Tonks tinha os olhos fechados e a boca entreaberta. Lupin massageou os seios com as mãos antes de chupar lentamente os mamilos várias vezes seguidas, fazendo com que a moça o arranhasse.
_Eu quero vê-lo... _Pediu ela, tirando o casaco dele.
Lupin tirou o casaco e a camisa branca de botões o mais rápido que pôde. Seu peito era peludo e esbelto. Os dois se abraçaram de troncos nus, e os mamilos da moça roçavam o peito de Lupin.
_Você está me deixando louco... _Disse Lupin, beijando o ombro nu e cheiroso de Tonks.
Continuaram em carícias até que as mãos de Lupin agarraram as nádegas de Tonks, apalpando-as cheio de desejo. A garota não hesitou e fez o mesmo, achando delicioso tocar as nádegas magras e pequenas do amante. Em seguida ele massageou o abdomem de Tonks, e desceu o ziper da calça dela. A garota o ajudou, e ficou apenas com uma calçinha preta de cós decorado que Lupin achou realmente sexy.
_Se quiser parar... Acho melhor... Você ainda é tão jovem...
_Remo, já disse que quero isso.
Quando Lupin tirou a própria calça, não estava de cuecas por baixo. Seu mebro, pequeno mais volumoso, estava ereto. Ele levou a mão da auror até o pênis, e gemeu de prazer quando ela o masturbou. Beijando-o no pescoço enquanto trabalhava com as mãos.
Então ele pediu que ela retirasse a calçinha, deixando a vista a vagina de pêlos castanhos em forma triangular. Depois de acariciá-la com os dedos, penetrou-a com força, mas com cuidado para não machucá-la. Ele sentia o corpo quente e suado da moça e ainda a beijava, movimentando-se excitadamente chegaram juntos ao prazer...
Tonks estava nua, deitada sobre o peito de Lupin. Ele sentia-se um tanto culpado por ter dormido com a moça, mas afinal sentia-se totalmente realizado.
_Remo...
_Oi, meu amor. _Ele disse, tocando os cabelos da menina, que estavam vermelho-fogo.
_É tão bom estar com você... Foi a minha primeira noite com um homem.
_Eu sei, querida. _Continuou ele, beijando-a delicadamente. _E é a minha primeira vez com uma mulher que eu realmente amo...
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