O Amanhã Chegara
N/A:
Galera esse cap é dedicado a reconciliação dos dois... e tem umas partes mais
picantes dele... quem não gostar desse tipo de coisa, por favor é soh ir para
o cap 31... Não haverá qq prejuízo para a historia...
SEMPRE
HÁ UM AMANHA
CAPITULO
XXX
O
AMANHA CHEGARA
A
pitoresca cidade de Banshar, única inteiramente bruxa na costa noroeste da
Holanda, tinha como vista o mar do Norte, sendo um grande ponto turístico.
Havia ainda um bairro no setor leste que os turistas raramente visitavam. Harry
já estivera ali varias vezes, em férias com uma funcionaria do Gringotes
holandês (bem bonitinha) que lhe ensinara a língua.
Recordava-se
muito bem do local, onde os residentes cuidavam de suas próprias vidas e não
se mostravam indevidamente curiosos em relação aos visitantes. Era o
esconderijo perfeito!
O
primeiro impulso que Harry tivera, fora o de levar Hermione o mais rápido que
pudesse ao hospital. Mas seria perigoso demais e era também arriscado que
ela permanecesse em Amsterdã por mais um minuto que fosse. Por isso, ele a
envolvera em uma coberta, lançara um feitiço de impermeabilidade e debaixo de
uma chuva torrencial desaparatara com ela ainda inconsciente no colo (com uma
respiração fraca e pulsação irregular).
Em
Banshar, ele foi para uma pequena estalagem, cujo dono o observou, curioso,
quando carregou Mione para o segundo andar.
-
Estamos em Lua–de-mel – explicou Harry ofegante – Minha esposa ficou
doente... Um pequeno distúrbio respiratório. Precisa de repouso.
-
Gostaria da presença de um Medi-bruxo? – perguntou o homem cerimonioso.
Afinal reconhecera o dono da famosa cicatriz.
Mas
Harry não sabia qual era resposta certa a dar; por isso ficou com um meio
termo:
-
Se houver necessidade, eu lhe direi.
A
primeira coisa a se fazer era abaixar a febre. Levou-a para a cama de casal do
quarto e começou a lhe despir as roupas encharcadas de suor. Suspendeu-a para
uma posição sentada (com a ajuda muito útil de um feitiço) e puxou o vestido
pela cabeça. Logo os sapatos também foram parar no chão.
Hermione
estava quente demais, e as compressas com toalhas úmidas já não estavam
adiantando de muita coisa. Harry tinha receio que ela cozinhasse nessa febre
toda (e se isso for uma varíola dragoniana?).
Mais
de uma vez ele banhou-a pacientemente, o corpo todo, sentindo que a temperatura
abaixava (mas logo depois ela sobe! resmungava ele). Quando lavou Hermione pela
terceira vez, ele a enrolou de novo no cobertor e se sentou na beirada da cama.
-
Se não melhorar ate de manha, chamarei um medico.
Pela
manha as roupas estavam novamente encharcadas e Hermione ainda inconsciente.
Embora, Harry tivesse a impressão que sua respiração estava um pouquinho mais
forte.
Ele
não permitia que a arrumadeira entrasse no quarto (só traria mais perguntas!),
invés disso, ele mesmo trocou a roupa de cama usada pela muda nova entregue no
corredor. No mesmo processo de trocar a roupa de cama, ele banhou Hermione com a
toalha úmida (como um elfo-hospitalar! –resmungava ele), mas sem incomodá-la
de fato. Depois de pronta ele tornou a cobri-la.
Deixando
na porta um DO NOT DISTURBE, Harry foi ate a farmácia mais próxima. Comprou
antitérmicos bruxos (que era comprimidos cor roxo berrante e uma poção
fedorenta verde), termômetro, esponja e álcool. Quando voltou ao quarto,
constatou que Hermione não melhorara em nada.
-
Mas pelo menos não piorou – disse ele ao constatar a temperatura: 40 graus.
Com
mais carinho ainda, ele passou álcool com a esponja pelo corpo de Hermione
(tentando a todo custo manter a imaginação relegada à segundo plano) e a
febre finalmente baixara.
Uma
hora depois, no entanto a temperatura voltara a subir e ele não sabia mais o
que fazer. Teria mesmo que chamar um médico, mas sabia que Hermione os
detestava (Sirius lhe dissera vagamente sobre isso). E alem do mais, o medico
iria querer que Hermione fosse para o hospital, e isso geraria perguntas as
quais ele não podia responder.
Harry
não tinha a mínima idéia se a policia os procurava, mas sabia que caso fossem
encontrados seriam detidos. Precisava fazer alguma coisa: ele esmagou quatro dos
comprimidos roxos e misturou-os à poção verde. A coisa ficou com um cheiro
horrível, e ele não imaginava que o gosto seria melhor.
Com
um pequeno conta-gotas ele foi pingando a beberagem na boca de Hermione. Quando
ela tomara tudo, Harry tornou a banhá-la, depois que estava seca, ele teve a
impressão que o corpo de Mione já não estava tão quente assim.
Harry
verificou o pulso; estava mais forte. Encostou a cabeça no peito dela e
auscultou: parecia que a respiração estava menos congestionada.
Mas
como não era curandeiro, ele não podia ter certeza. A única coisa em que sua
mente cansada pensava (ele não dormia há 48 horas) é que Hermione ficaria
boa. Ele pensava tanto isso que se transformou em uma ladainha. Meio
desesperado, Harry beijo-a no rosto, na testa gentilmente.
Ele
se sentia muito cansado, tinha consciência de seus olhos fundos, as olheiras
pronunciadas. "dormirei depois" prometeu a si mesmo. "só irei
fechar os olhos por alguns segundos".
Harry
nem viu que dormiu.
Ao
abrir os olhos, Hermione se sentia extremamente confusa. Ela sentia o teto
entrar e sair de foco, ate que lentamente ele parou de rodar. Não tinha a mínima
idéia de onde estava. E foram necessários uns bons cinco minutos para que
lembranças pouco nítidas viessem à tona.
Sentia
o corpo moído, dolorido e cansado. Tinha a impressão que fora a lua montada em
uma vassoura e voltara no mesmo dia. Sonolenta, Hermione correu os olhos pelo
quarto estranho... e seu coração parou subitamente: arriado
desconfortavelmente em uma cadeira no canto, Harry dormia profundamente.
Hermione se lembrava de ter entregado a ele os diamantes, então o que o homem
estava fazendo ali?
Então
uma repentina sensação de medo e desespero tomou conta do corpo extenuado
dela: entregara-lhe a caixa errada – com os diamantes falsos – Harry pensava
que o enganara. Quando esse pensamento lhe ocorreu, Hermione sentiu a dignidade
ferida.
Rapidamente
ela se sentou na cama (embora não tivesse sido uma boa idéia, uma vertigem
quase a derrubou novamente). Ela gemeu e Harry abriu os olhos.
Quando
viu os olhos castanhos tão amados lhe fitarem Harry deixou que um sorriso lento
de felicidade espalhasse por seu rosto.
-
Bem vinda Mione!
O
tom de alivio era tão intenso que deixou Hermione confusa.
-
Desculpe-me – disse ela num sussurro rouco – eu lhe dei a caixa errada.
-
Como?
-
Mis... misturei as caixas – como era difícil assumir que errara.
Harry
se aproximou e disse gentilmente:
-
Não, Mione. Você nos deu os diamantes autênticos. Que Edwiges já esta
levando para Sirius.
Hermione
ficou completamente sem fala:
-
Então... por que... porque você esta aqui?
Ele
se sentou na cama.
-
Quando me entregou os diamantes estava com uma cara péssima, parecia que tinha
acabado de ver a morte. Então por segurança, achei melhor ver se você
embarcaria para Genebra. Como não chegou eu fui ate a casa segura e encontrei-a
passando muito mal...
Harry
fez uma pausa para respirar e controlar as emoções:
-
Não podia deixá-la morrer ali – depois acrescentou jovialmente – seria uma
pista para a policia não é mesmo?
Mas
Hermione o observava cada vez mais perplexa.
-
Qual o verdadeiro motivo de ter ido atrás de mim Harry?
-
é hora de tirarmos sua temperatura – cortou ele bruscamente. Depois de poucos
minutos ele acrescentou: - não esta ruim. Um pouco acima de trinta e oito. Você
é formidável como paciente.
-
Harry...
-
Confie em mim. Tem fome?
-
Enorme! – disse ela por fim. Mas como ela podia confiar em um homem que pedia
isso junto com a comida?
-
Eu volto logo com alguma coisa para comermos.
Ele
passou meia-hora fora, durantes as quais Hermione tentara entender suas atitudes
e tivera um grande fracasso. Harry era totalmente enigmático. E isso, ela
constatou com um choque, era onde residia todo o seu charme.
Ao
lado dele, ela não se sentia entediada, mas sim estimulada e confiante. Como se
fosse ganhar o mundo. Harry era divertido e inteligente, tinha uma cultura
fascinante e o melhor de tudo: era o completo oposto de Ronald.
Hermione
não pode mais pensar sobre isso, Harry estava chegando com um monte de sacolas,
cheias de laranjas, leite, frutas e grandes broodjes holandeses (pães recheados
com diferentes tipos de queijos, carne e peixe)
-
Uma versão holandesa para canja. Que deve resolver o problema; coma devagar.
– Harry, todo terno e amoroso, ajudou Mione a se sentar e a comer.
-
Aproveitei essa saída e liguei para Sirius. Seu dinheiro a espera em uma conta
da Suíça. – Hermione tomou mais um gole de sopa e uma pergunta impertinente
lhe queimou a boca:
-
Porque não ficou com tudo?
-
Já é hora de pararmos de passar a perna um no outro Hermione – Harry tinha
um tom serio – não acha?
Era
outro truque de Harry, com muita certeza que era. Mas sentia-se cansada demais
para se preocupar, ou ate mesmo se importar.
-
Certo.
-
Posso comprar roupas para você, se me disser seus tamanho. Por mais liberais
que forem, os holandeses poderão ficar chocados se você sair do jeito que
esta.
Quase
com medo, Hermione enfiou a cara debaixo das cobertas. constatou o obvio: estava
nua! Como em um sonho distante, veio-lhe a memória um Harry lhe despindo e
banhando-a.
Hermione
sentiu o rosto queimar de vergonha.
Uma
ultima duvida sobre as estranhas atitudes de Harry, veio-lhe incomodar antes de
dormir, porque? Porque ele fizera isso?
Não
podia ser por uma velha amizade acabada. Eles estavam separados a tempo demais,
e eram egoístas demais para se sacrificarem uns pelos outros.
Com
essa pergunta sem resposta, Hermione caiu no sono novamente.
Harry
chegou das compras, com duas malas cheias de chambres, camisolas, roupas de
baixo, calças jeans, vestidos e sapatos. Comprou também maquilagem e acessórios
para cabelos e dentes (escovas). Comprara diversas roupas para si mesmo e um
jornal trouxa (o Tribuna). Na primeira pagina tinha uma matéria enorme
sobre o roubo dos diamantes; a policia, segundo o que dizia o jornal, não tinha
qualquer pista do que acontecera ou de quem cometera o roubo. Ao que parecia os
ladrões não haviam deixado qualquer pista.
Ao
ler isso Harry declarou muito feliz:
-
Estamos livres! Agora, tudo o que precisamos é cuidar para que você
recupere-se rapidamente.
Dormindo,
Hermione nem mesmo escutou ele falar.
Fora
Duda que sugerira ao Inspetor Trignant, que deveriam ocultar da impressa a
echarpe com as iniciais HG.
-
Sabemos a quem pertence, mas não é prova suficiente para um indiciamento. Os
advogados dela, nos esfregaria uma lista com todos os nomes da Europa que se
inicie com essas letras. Faríamos papel de imbecis!
Para
Duda a policia era imbecil! Por isso Deus lhe entregara aquele caso.
Ele
se sentou na escuridão abençoada da igreja e começou a rezar:
-
Oh, Pai, entregue-a a mim. Faça com que ela caia em minhas mãos e que receba
sua punição, a fim de que eu possa me purgar de todos meus pecados. – a voz
de Duda era baixa e fervorosa – o mal que reside naquela mulher será
expurgado e seu corpo nu será açoitado...
Duda
teve uma pequena visão de si mesmo açoitando as costas de Mione, o seu domínio
sobre ela... e uma ereção começou a se pronunciar em seu baixo ventre.
Horrorizado,
ele saiu apressado da igreja, temeroso que Deus visse seu pecado e lhe
infligisse uma punição.
O crepúsculo invadia lentamente o quarto quando Hermione acordou; confusa e
assustada a primeira coisa que percebeu foi a ausência de Harry. Um sentimento
de pânico mal controlado a invadiu: deixara-se ficar depende de Harry. Um erro
estúpido!
"confie
em mim Mione" ele pedira, e estúpida que era, Hermione confiara.
Houve
um momento que ela quisera acreditar nele. Quisera sentir que significava alguma
coisa para ele, mas agora sabia que Harry só cuidara dela para se proteger.
Para evitar a policia. "ele é tão egoísta quanto Rony! Só que de um
modo mais sutil!"
Cansada
e terrivelmente abalada Hermione se recostou nos travesseiros. Não queria
pensar em mais nada, quando, com a força de raio um pensamento cruzou sua cabeça:
-
Oh Merlin! Estou completamente apaixonada por Harry! – era chocante, mas tão
real e palpável que seu coração deu uma contraída.
Não
era possível que fosse ele. Que justamente nesse momento de sua vida, ela se
via apaixonada por alguém. Em um momento vulnerável e que estava sozinha.
"tenho que sair daqui. Me recuperar em outro lugar e dar as costas a esse
miserável que roubou meu coração!"
Quando
o desespero e a fraqueza chegaram no auge, Hermione ouviu barulho na porta. Era
Harry chegando:
-
Esta acordada Mione? Trouxe alguns livros para você. Tem um aqui de transfiguração
... – a frase congelou na garganta de Harry, ao ver a Expressão do rosto de
Mione – o que houve? Você esta branca Mione!
-
Não há mais.- murmurou Hermione - Nada mais.
A
febre desapareceu totalmente no dia seguinte.
-
Quero sair Harry. Já li essa transfiguração umas dez vezes no mínimo. –
ela se queixou, muito amuada. – nós vamos sair não vamos?
"e
o que, em nome de Merlin, eu não faço quando ela faz essa cara?" suspirou
Harry.
Os
dois causaram grande comoção no saguão do hotel. Os donos do lugar (um homem
alto e uma mulher baixinha) ficaram encantados com a recuperação de Hermione:
-
Seu marido foi maravilhoso. Insistiu em fazer tudo pessoalmente. Estava muito
preocupado. Uma mulher tem sorte em contar com um homem que a ama tanto.
Hermione
olhou para Harry e podia jurar que ele corava. Do lado de fora ela comentou:
-
Simpáticos não?
-
Sentimentais demais – resmungou Harry.
Harry
conjurara um colchonete (azul petróleo) para dormir. Deitada, sozinha na grande
cama, Hermione se sentia inteiramente consciente da presença de Harry. Sabia
que fora ele que a banhara, trocara de roupas, atendera suas mínimas
necessidades...
A
presença dele dava-lhe uma sensação de estar protegida. E isso a assustava.
À
medida que Hermione foi ficando mais forte, os dois davam longos passeios pela
pequena cidade. Banshar, era muito exótica pelo simples fato de bruxos e
trouxas viverem em harmonia.
Se
andasse pela "rua do meio" a pessoa poderia ver de um lado, uma enorme
livraria (que é claro eles passaram muitas hora dentro) bruxa, com todos os
estranhos livros na vitrine. E na loja seguinte, o turista veria um cybercaf
completamente moderno e bem equipado. Uma das surpresas de Hermione, foi
descobrir mais um dom "novo" de Harry; ele falava holandês.
-
Onde aprendeu a língua?
-
Quando namorei uma holandesa – respondeu ele, meio indiferente.
É
lógico, que Hermione, se arrependeu de ter perguntado.
Os
dias ali pareciam andar lentamente, como se não tivessem mais nada o que fazer;
nem uma realidade em que voltar. Quando Hermione se restabeleceu, Harry alugou
bicicletas (que por serem mágicas, saiam ate um metro do chão) e foram
explorar os arredores da cidade. Se conheceram novamente, criando outros laços,
forjando uma nova amizade (Harry nem ao menos tentou roubar um beijo de Hermione
– ela ficava muito intrigada com isso).
Hermione
viu contando coisas que jamais pensou que falaria para alguém. Falou da traição
de Rony, dos homens de Novas Orleans, de Ernie e Amy e também do que sofrera
durante o período que estivera na cadeia.
Harry,
ora se mostrava furioso, indignado, emocionado e compadecido (embora eles
tivessem dado boas gargalhadas na hora das vinganças...).
Harry
também falou: falou o que sentiu quando os tios morreram, durante a guerra, do
circo, da dolorosa morte de Lupin e também seu casamento com Louise.
Mas
como tudo que é bom dura pouco, logo era hora de ir embora. Harry anunciou isso
logo pela manhã.
-
A policia não nos procura mais Mione. Acho que devemos partir.
Um
desapontamento enorme surgiu dentro de si:
-
Tem certeza? Quando?
-
Amanhã.
Hermione
assentiu.
-
Farei as malas então.
A
noite chegou e Hermione se sentia incapaz de dormir. Nunca antes, a presença de
Harry no quarto pareceu mexer tanto com ela.
Fora
um sonho inesquecível aqueles dias ali, mas que agora chegava ao fim. Hermione
olhou para cama de lona no chão:
-
Harry? Esta dormindo?
-
Não.
-
Esta pensando em que?
-
No dia de amanhã. Que sentirei saudades da cidade.
-
Sentirei saudades suas Harry.
As
palavras saíram antes que pudesse se controlar; simplesmente escaparam de sua
garganta. Harry se sentou lentamente e olhou para ela.
-
Quanto?
-
Muita.
No
segundo seguinte, ele estava ao lado de Hermione, na enorme cama de casal.
-
Mione...
-
Não diga nada... por favor... – ela suspirou cansada – apenas me abrace.
Forte.
Se
depois lhe perguntassem, Harry não saberia dizer onde começou, mas olhar para
os olhos de Hermione fora seu erro: estavam quentes, aveludados e lançavam
chispas de desejos para ele.
Suas
mãos tremeram ao tirar delicadamente a camisola de cetim rosa. Ele roçou a
barba de um dia pelos ombros de Hermione, e ela sentiu um tremor percorrê-la...
Harry
a olhou de novo, como se pedisse permissão; queria ter certeza. Mas ela não
tinha mais que dar permissões. Era dele, sempre fora.
Então,
com essa certeza, ele a beijou. Um beijo completamente diferente daqueles que já
houvera entre eles. Longo, quente, sensual e explorador. As línguas ansiosas
tomavam a frente e logo se encontraram, testando sabores e lugares.
Sem que vissem como, a camisola já estava no chão. E logo Hermione começou a
abrir a blusa do pijama azul dele. Suas mãos ansiosas encontraram o amplo peito
dele.
Harry
largou a boca de Hermione e começou a espalhar pequenos beijos pelo corpo
perfeito dela. Parou na altura dos seios:
-
Perfeitos – murmurou ele completamente rouco.
Dedicou
ali, um amplo tempo. Sugou o mamilo ate vê-lo endurecido, e ouvir Hermione
gemer de prazer.
Mas
o tempo de ficar dócil e submissa passara. Em um arranco Hermione mudou as posições
deles, e agora estava sentada em cima de Harry.
Devagar,
ela se encaixou e sem esperar nem mais um minuto "penetrou-o". Não
deixando espaço dentro dela.
Harry
a segurou pela cintura e juntos os dois iniciavam sua dança do amor, uma dança
executada desde o inicio dos tempos.
Encontraram
seu ritmo, cada investida mais frenética; olhos nos olhos e... quando suas
bocas novamente se encontraram Hermione sentiu uma alegria tremendamente
insuportável crescer dentro de si.
Ela
se achava no centro de um arco-íris. Sentia-se arrebatada por um maremoto que a
elevava mais e mais. Houve uma súbita explosão dentro dela e todo o seu corpo
começou a tremer.
Ela
fechou os olhos, e se deixou cair, como uma boneca de pano, em cima de Harry.
Este, em um último espasmo de prazer apenas a abraçou, como se quisesse lhe
dar toda a proteção de que era capaz.
Quando
se sentiu capaz de qualquer movimento, Hermione ergueu a cabeça e olhou-o
novamente. Sentiu ali, tudo o que sempre procurara e não fora capaz de perceber
que ele lhe daria...
Beijou-o
e novamente o fogo da paixão os incendiara, e Harry mudando de posição fez
tudo começar, de novo.
Fizeram
amor a noite inteira. Conversaram sobre tudo e nada, e foi como se as portas, há
muito fechadas, se abrissem: mostrando um novo mundo para eles.
-
Case-se comigo Mione... – pediu Harry, quando o sol invadia lentamente o
quarto.
Com
certeza entendera errado. Harry James Potter não dissera aquilo. Era uma
loucura impossível e eles jamais dariam certos juntos, mas como toda loucura,
era delirantemente maravilhosa.
-
Eu aceito Harry.
Dito
isso, ela começou a chorar. Aninhada na segurança dos braços fortes de Harry,
Hermione pensou "nunca mais me sentirei solitária! Pertencemos um ao
outro!" "Harry é parte de meus amanhãs"
Finalmente
o amanhã chegara.
Muito
tempo depois, Hermione tomou coragem e perguntou:
-
Quando soube Harry?
-
Que acabaria na minha cama? – ele devolveu em um tom irritantemente superior
– no momento...
Hermione
tampou um travesseiro nele.
-
Estou falando serio Harry! – ela se ajoelhou na cama – quando soube que me
amava? Sem gracinhas!
-
Com toda a certeza, quando você preferiu sair com Rony no nosso sexto ano –
ele também se ajoelhou na cama, tinha uma cara séria – nunca senti tanto ciúmes
e vontade de azarar alguém como naquele momento.
-
Me ama... Me ama desde os 16 anos? – ela tinha o rosto tomado pelo choque.
-
Mas isso não é coisa para se gabar ok? – Harry chegou para frente e enlaçou
Hermione pela cintura – só não disse nada naquela época, porque só tinha
olhos para o Rony "Percyfeito"....
Hermione
riu. O tempo lhe permitira rir de Rony sem ser esmagada por uma imensa amargura.
-
Podíamos ter tido vidas diferentes... – disse ela com a voz fraquinha.
Sentia-se meio pedida.
-
Sabe o que podíamos? – perguntou Harry com um brilho malicioso nos olhos –
podíamos ficar aqui, nessa cama, para o resto de nossas vidas.
Eles
caíram juntos na cama, e rindo começaram a se beijar. Quando tudo indicava que
eles recomeçariam a se amar, alguém bateu na porta.
-
Sr. Potter? Sra. Potter? Estão acordados? – disse a voz da dona da pensão.
Harry
resmungou e colocou um roupão azul por cima do corpo nu. Abriu a porta meio
violentamente.
-
Chegou essa correspondência urgente para o senhor. – a voz da mulher deu uma
tremida (imaginem, Harry com cara de poucos amigos e os cabelos tudo
atrapalhados?) – se os senhores quiserem, o café ainda esta servido.
-
Obrigado Sra. Hanshein. Mas acho que não tomaremos café hoje.
Harry
informou isso, com os olhos grudados na carta. Que ele podia ver pelos
garranchos no envelope que era de Sirius.
-
Harry – censurou Hermione, em um tom fingidamente zangado – você assustou a
pobre coitada... não é todo mundo que acha bonito ver essa gafurinha que você
chama de cabelo, logo pela manhã.
Mas
Harry não respondeu. Tinha uma carranca de desagrado.
Caros
Harry e Hermione (se ainda estiverem juntos):
-
estamos juntos? – perguntou Hermione maliciosamente. Harry somente grunhiu.
Espero
que tudo esteja bem entre vocês, e que ainda não tenham feito conservas com
seus miolos. Hermione já se recuperou não é mesmo?
Escrevo,
para dizer que não haver perigos de saírem da Holanda, mas tenho um
plano que seria perfeito se pudessem fazer juntos.
Adianto
por agora, que receberiam uma boa quantia (dois milhões) e não envolveria
quase nenhum risco adicional (eu sei que não acreditarão mesmo).
Tudo
aconteceria em Amsterdã, apenas uma hora do lugar em que estão agora...
O
que me diz Harry? Se quiserem me encontrem no Café Majestic, às duas horas de
amanha.
Me
despeço,
Com
saudades
Sirius
P.S:
venha me visitar no campo, Hermione, Bicuço sente sua falta. (desse ingrato que
me chama de padrinho também, mas... vai entender os hipogrifos?)
Hermione
teve que rir. A carta era bem humorada e se sentia no sétimo céu.
-
Não quero fazer isso Hermione!
-
Fazer o que? – ela se fez de desentendida – visitar o Bicuço? Ora, vamos
Harry! O coitado esta...
Mas
o que Bicuço estava Hermione não pode nunca dizer...
-
Não se faça de desentendida Mione! – ele gritou – eu não quero fazer esse
trabalho. Alias, não quero mais trabalho nenhum. Quero ser simplesmente Harry
Potter, que vai ate a grade e pega o jornal. É tão difícil assim?
-
São dois milhões Harry – Hermione falava em tom deliberadamente baixo – e
ele disse que seria sem qualquer risco adicional...
-
o que quer dizer, que ele pensa em algo tão bem guardado quanto a Pedra
Filosofal – Harry suspirou – só quero ser um cara normal Mione.
-
Eu sei querido – concordou Hermione – e eu também quero isso.
Harry
a olhou desconfiado.
-
Sério! Mas não custa mesmo ouvir o que ele tem a dizer não é Harry? –
Hermione usou de sua voz mais macia para convencê-lo.
-
Você quer mesmo fazer isso não é?
-
Se não quiser, para mim tudo bem querido...
A
quem perguntasse depois, Harry diria que fora o querido que o fizera mudar de
idéia!
N/A:
E
ai gostaram? Finalmente esse dois se acertaram hein? E como será essa idéia do
Sirius? O que eles terão que fazer??? E o segredo do Duda será revelado???
Um
valew bem grandão a quem me deu apoio durante toda essa fic, e principalmente
àqueles que me fizeram ver que naum valia a pena deixar de escrever...
Bom,
infelizmente tudo que é bom dura pouco, e a fic esta na sua reta final: mais
dois cap e o Epílogo... (como é tristemente alegre dizer isso!)
Beijão!!!!!
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