Pressentimentos
Cap. 19 - Pressentimentos
Hogwarts amanheceu num sol pálido e encoberto por algumas nuvens que teimavam em pairar no céu. Harry foi o primeiro a acordar, então se arrumou o mais silenciosamente possível e saiu do dormitório masculino, indo para a sala comunal, onde avistou uma certa morena de cabelos ondulados e olhos cor de chocolate encarando o resquício de fogo na lareira. Checou se não havia ninguém por perto e aproximou-se da poltrona onde Hermione se encontrava, surpreendendo-a com um abraço e um beijo rápido.
- Bom dia! – dizia ele com um belo sorriso. - Caiu da cama foi?
- Não exatamente. – disse ela voltando os olhos pra lareira – pra falar a verdade, eu mal dormi essa noite...
- Aconteceu alguma coisa Mi? – o semblante de Harry mudou para o de alguém preocupado.
- Não sei... Acho que a questão não é o que aconteceu, mas sim o que está pra acontecer. To com um pressentimento ruim há dias, é isso.
- E porque você não me falou nada?
- Porque eu não queria te preocupar! Você já tem tantos problemas, tanto pra se preocupar, não quero te incomodar com uma coisa que ainda nem aconteceu!
- Que? – perguntou incrédulo – Amor, nada que vem de você me incomoda, de onde você tirou essa idéia? E além do mais, eu sou seu namorado mas antes de tudo seu melhor amigo, você sabe que pode contar comigo sempre! E você sabe melhor do que ninguém que eu sou a pessoa mais indicada pra falar sobre pressentimentos sobre as coisas que nem aconteceram. – ele deu um sorriso fraco – Desde quando você tá com isso?
- Desde o dia que a gente foi pra ordem... na hora que eu fui me despedir dos meus pais. Tive a impressão de que seria a última vez em que eu os veria. E isso não saiu da minha cabeça, muito pelo contrário, essa idéia tá ficando cada vez mais presente nos meus pensamentos. – os olhos dela se enchiam de lágrimas, então Harry a abraçou.
- Mi, não vai acontecer nada com seus pais, eles estão bem – ele queria prosseguir mas naquele momento ouviram alguém descendo as escadas. Separaram-se e Hermione secou as lágrimas rapidamente com as costas das mãos. Avistaram Rony indo em sua direção com uma cara meio sonolenta.
- Dia... – dizia o ruivo, esfregando os olhos.
- Dia! – responderam Harry e Mione juntos. Rony observou Hermione por um momento antes de perguntar:
- Mione, você tava chorando?
- Não, tá doido Ron? – respondeu a garota forçando um sorriso – Porque?
- Seus olhos tão um pouco inchados e vermelhos...
- É porque eu não dormi muito bem essa noite, só isso. Vamos descer pro café? – desviou de assunto.
O trio se dirigiu ao salão principal, que aos poucos ia enchendo. Eles agora examinavam o horário que haviam recebido. Harry desistira de Adivinhação, mas continuaria em História da Magia, depois de Hermione insistentemente pedir a ele, discursando sobre a importância de se conhecer a história dos bruxos e como isso poderia ajuda-lo quando ele se tornasse um auror. Rony não freqüentaria mais as aulas de Poções e Adivinhação, tendo portanto um horário a mais livre. Hermione continuaria a cursar todas, menos uma: Trato das Criaturas Mágicas, que os três decidiram não mais estudar. Gostavam muito de Hagrid, mas tinham que admitir que a aula do meio-gigante não era lá essas coisas. Harry olhou no horário mais uma vez para ver as aulas do dia.
- Primeiro tempo de Feitiços e uma dupla de Transfiguração. À tarde Herbologia e História da Magia. Olhou para a mesa dos professores, onde avistou McGonagall e Lupin, que esse ano havia retornado para o cargo de DCAT, como Dumbledore anunciara no banquete da noite passada. Desviou os olhos para observar a movimentação no salão principal. Não pode deixar de notar o olhar de alguns garotos da Corvinal na direção de Hermione, assim como muitos outros faziam, como ele percebeu a dar uma boa olhada em sua volta. Olhou para a namorada sentada à sua frente. Mesmo um pouco triste, sua beleza ainda irradiava. O que explicaria e muito os olhares em sua direção. Seguiram então para as aulas. A primeira aula de feitiços foi mais teórica, tiveram uma introdução sobre o feitiço desilusório. A aula de Transfiguração tratou de um assunto que muito interessava Hermione: animagia. Enquanto desciam para o almoço, Hermione lembrou-se de um livro que tinha esquecido no dormitório e pediu aos garotos que guardassem um lugar pra ela. Quando já estava voltando para a escada que dava acesso ao salão, trombou com Malfoy, aparentemente satisfeito com o “encontro” dos dois.
- Não olha por onde anda não Malfoy? – perguntou irritada enquanto recolhia os livros esparramados no chão. Para o seu profundo espanto, ele começou a catar os livros também e entrega-los em sua mão.
- Também não precisa ser mal educada! – entregou os livros na mão da garota, tocando-a por um momento. – Foi um acidente apenas. – Ele esticou a mão para ajudar ela a se levantar. Hermione apenas o encarou abismada com a atitude do sonserino. Ainda sem saber o que fazer, segurou a mão dele e reergueu-se.
- Eh... obrigada – agradeceu confusa.
- Disponha, Hermione. – ele sorriu e a deixou mais confusa do que antes. Desde quando Malfoy a chamava pelo seu primeiro nome e ainda por cima a ajudava? Decidiu não pensar nisso e foi ao encontro de Harry e Ron no salão.
Eles mal tinham acabado de fazer o dever de feitiços após o jantar quando Harry e Hermione tiveram de seguir para a patrulha. Deviam permanecer por duas horas e meia rondando pelos corredores de Hogwarts. Não encontraram nada demais, apenas alguns alunos do segundo ano da sonserina numa “excursão noturna” e Pirraça tentando destruir um antigo lustre numa das salas do 6º andar. Faltavam menos de 15 minutos para terminarem a ronda quando passaram pela sala Precisa, no 7ºandar. Harry segurou o braço de Mione impedindo-a de prosseguir e passou três vezes pela entrada, puxando a garota pela porta de entrada. Depararam-se com uma sala com um sofá enorme, e uns pufes espalhados. A decoração tinha um pouco dos dois. Hermione olhou atordoada para o namorado e perguntou:
- O que é isso? O que a gente tá fazendo aqui?
- O que é isso? Uma sala oras! – riu ele – e o que a gente tá fazendo aqui? A gente tá conversando!
- Engraçadinho... – disse tentando ficar séria mas incapaz de esconder um sorriso – Você entendeu o que eu quis dizer... ainda faltam uns 15 minutos pra acabar a ronda... Porque a gente tá aqui?
- Exatamente por isso! Faltam quinze minutos, não tem nada de útil ai fora e eu queria terminar aquela conversa de hoje de manhã com você. E não adianta você vir com desculpa que eu não vou deixar você fugir como você fez o dia inteiro.
- Eu não tava fugindo! – protestou ela – Só tava ocupada!
- Tá bom... mas isso não importa agora. – ele a puxou para o sofá próximo e a deitou em seu colo - O que importa agora é o que você anda sentindo... Me conta o que aconteceu.
Então Hermione botou tudo pra fora. O que conversara com seus pais aquele dia, a sensação que tivera ao se despedir deles, o que pensara enquanto se dirigiam para o largo, o que ficava pensando nos momentos em que ficava só. Os pesadelos que tinha toda noite, com seus pais morrendo e ela sem poder fazer nada... Quando ela terminou, os olhos dela marejavam de lágrimas que ela lutava pra conter. Não agüentando ela abraçou Harry bem forte, dizendo entre soluços:
- Não sei o que eu faria se meus pais morressem. Acho que uma parte de mim iria junto. Ou quem sabe eu inteira.
- Hermione! Nem fala uma coisa dessas, por Merlin! Primeiro: se acontecer alguma coisa com eles e isso é apenas um “Se”, eu tenho toda certeza do mundo que eles não gostariam que você se entregasse. Muito pelo contrário, acho que eles iriam esperar que você encontrasse nisso um motivo a mais pra seguir em frente e lutar! E segundo: mesmo que você quisesse, eu não ia deixar você fazer isso, não mesmo. Porque eu não aceitaria ver você se rendendo dessa forma e alem do mais, porque eu preciso de você comigo! Se acontecesse qualquer coisa desse tipo, eu não sei se iria agüentar a dor de te perder! – ele chorava agora com a namorada, os dois permaneceram abraçados por muito tempo, até que ela se recompôs.
- Não sei o que eu faria sem você sabia? Te amo muito! Obrigada por simplesmente existir. – ela o beijou suavemente
- Bem... acho que se eu existir continuar fazendo eu ganhar um beijo assim e esse sorriso... então eu não estou fazendo nenhum sacrifício em viver! – disse alegremente. Os dois permaneceram lá por mais alguns minutos quando notaram que já passara da hora de voltar. Rapidamente, desapareçam pelos corredores de Hogwarts e voltaram para o salão comunal da grifinória, com sorte sem encontrar Filch no caminho. Ao entrarem pelo retrato da mulher gorda depararam com Rony adormecido sobre a pilha de livros de Transfiguração que haviam usado mais cedo.
- Ron, acorda! – disse Hermione tranqüilamente enquanto cutucava o garoto.
- Mione, Harry, são vocês! Tava esperando os dois chegarem... era pra vocês terem aparecido há mais de uma hora! – disse espreguiçando-se.
- A gente teve um probleminha com um bando de alunos do terceiro ano da lufa-lufa. Por isso a gente atrasou. – mentiu Mione.
- Ah sim... ah sim, antes que eu esqueça: Harry, McGonagall pediu pra que depois você a procurasse para marcar o dia e o horário dos testes de quadribol. E Mione, chegou uma carta pra você. Do seu amado “Vitinho”. – disse irônico, apontando para um envelope numa mesa próxima. Hermione pegou o envelope e o abriu rapidamente. O recado era curtíssimo, tanto que ela chegou a examinar o papel umas duas vezes pra se certificar que era apenas aquilo.
Hermione,
Me encontre amanhã no fim das aulas no jardim, próximo ao Salgueiro Lutador.
Victor Krum.
- E então? O que ele queria? – perguntava Rony. Harry apenas observava com uma cara não muito boa, mas tentava demonstrar-se indiferente.
- E desde de quando o que me escrevem te interessa ein Ron Weasley?
- O que vem de você sempre me interessou – disse em voz baixa. Ela ficou estática, incapaz de responder. Apenas se levantou, disse que estava cansada e que ia dormir, deixando um Rony abobado e decepcionado e um Harry morrendo de ciúmes pra trás.
Se no dia anterior ela tinha acordado cedo, nesse dia ela praticamente pulou da cama, mais do que atrasada. Ficou pronta rapidamente e saiu do quarto quase atropelando Bichento no caminho. Quando chegou à mesa da Grifinória, sem fôlego, jogou-se do lado de Harry, respirando de forma descompassada por causa da corrida.
- Já tá cansada antes do dia começar direito Mione? – brincou Harry enquanto ela pegava uma torrada.
- Nem me fala... Perdi o horário, pulei da cama feito uma doida. Pelo menos estou completamente acordada depois da corrida até aqui. – riu ela. Olhou pra mesa dos professores onde encontrou Victor a encarando. Fingiu que não tinha visto e voltou o olhar para os companheiros em sua mesa. Viu Rony encher a boca de uma vez com suco de abóbora e derruba-lo na blusa. Em menos de cinco minutos, dirigiram-se para a primeira aula de Herbologia. Estudaram as propriedades do guelricho, que Harry conhecia muito bem, devido à experiência no torneio tribruxo no quarto ano. A professora Sprout dividiu-os em duplas para estudarem as características da planta em questão. Harry, que formava uma dupla com Hermione enquanto Rony se encontrava um pouco afastado com Simas, dirigiu-se à namorada o mais baixo que conseguiu:
- Mi, depois das aulas de hoje vamos lá ficar na Sala Precisa um pouco? – perguntou quase que num sussurro, próximo ao ouvido da garota.
- Eu adoraria Harry, mas não dá... O Victor pediu pra eu me encontrar com ele nos jardins no mesmo horário. Preciso ir lá ver o que ele quer...
- Até imagino o que seja... – ironizou o garoto. Hermione o olhou com aquela cara de “não vai começar de novo, vai?”, que fez ele dizer:
- Hei... tava só brincando! – Os dois ficaram conversando por algum tempo até que ouviram a voz da professora próxima deles.
- Potter e Granger! Menos conversa e mais trabalho, quero esse relatório pronto até o fim da aula!
Deixaram as estufas momentos depois e seguiram para a aula de Defesa contra as Artes das Trevas. O conteúdo desse ano seria bem complexo, pois logo na primeira aula Lupin falou sobre o Feitiço do Patrono:
- O Feitiço do Patrono – explicou ele – é um feitiço que conjura um patrono, uma espécie de guardião que age como um escudo entre você e um inimigo, no caso mais indicado, um dementador. É como se fosse um tipo de energia positiva, projetada através de uma lembrança feliz. Mas que só funciona corretamente se você estiver realmente concentrado em uma lembrança feliz. A fórmula mágica é: Expecto Patronum. Gostaria de chamar dois alunos pra demonstrar o feitiço. Harry e Hermione, venham até aqui por favor. Os dois se levantaram e foram até Lupin. Será que poderiam demonstrar pra turma como se conjura um patrono? Primeiro você Hermione. Ela conjurou o seu tendo em mente a lembrança do primeiro beijo entre ela e Harry. Deu certo, pois pode ver o seu patrono em forma de uma lontra circular pela sala e brincar com ela.
- Excelente, excelente Hermione! – disse Lupin contente – 15 pontos pra grifinória. Ela observou Harry conjurar o seu veado pouco tempo depois, arrancando elogios de Lupin e dando a Grifinória mais 15 pontos. Os outros alunos começaram a praticar o feitiço, e os membros da A.D surpreenderam, rendendo generosos pontos para a casa no final da aula.
O resto do dia passou depressa. Após a aula de Aritmancia no final do dia, Hermione seguiu até o jardim para encontrar Victor. O avistou exatamente no mesmo local em que se beijaram pela primeira vez, no dia do baile do quarto ano.
- Não tinha certeza de que você viria! – disse após cumprimentarem-se – você não respondeu minha carta!
- É que acabei adormecendo pouco depois de ler a carta. Tinha acabado de chegar da ronda dos monitores e estava realmente cansada. E hoje o dia foi meio corrido.
- Entendo... Escuta Hermionini, eu sinceramente não sei qual vai ser sua reação quando eu disser isso, mas só vou dizer porque estou realmente preocupado com você. – Hermione riu silenciosamente. Krum aprendeu a falar inglês perfeitamente, mas não conseguia falar o seu nome corretamente.
- E o que tá te preocupando em relação a mim?
- Harry Potter.
- Como assim? O que o Harry tem com isso?
Olha... eu sei que você é bem próxima dele, que vocês se conhecem tem muito tempo mas eu acho que ele não é uma boa companhia pra você...
- QUE? Victor, de onde você tirou uma coisa dessas? – perguntou cruzando os braços e esperando uma explicação.
- Hermionini, você tá correndo risco de vida perto dele! Você-sabe-quem está à caça dele e quer se vingar e não vai sossegar enquanto não o fizer. E se ele fizer algo contra você?
- Suponho que esse seja um risco que eu deva correr.
- Não, você não deve! Talvez seria melhor se você se afastasse do Potter, pelo menos até essa guerra ter acabado. Pelo menos assim você não corria riscos!
- Não correria risco? Por Merlin Victor, eu nasci trouxa! Voldemort e os comensais me odeiam com ou sem o Harry por perto! – disse alterada, mas baixou o tom de voz quando recomeçou a falar – Olha, eu sei que você tá preocupado comigo e agradeço isso de verdade, significa muito pra mim, mas eu não posso fazer o que você tá pedindo! Não vou abandonar o Harry justamente no momento em que ele mais precisa de mim, no momento em que ele perdeu quase todos e só tem a mim e ao Rony!
- Mas Hermionini... – começou ele
- Sem nenhum mas Victor. Não desperdiça seu tempo tentando me convencer disso porque eu não vou fazer! – ele abaixou a cabeça, triste.
- Você realmente o ama, não é?
- Lógico que amo... Harry é meu melhor amigo! – disse surpresa com Victor. Tava tão na cara assim? – pensou
- não dessa forma, e você sabe disso.
- Não, não sei porque eu amo Harry como meu melhor amigo, quase um irmão. Apenas assim.
- Queria então que você sentisse por mim apenas um terço do que você sente por ele, desse amor todo que só você não percebeu. Ou percebeu e tenta negar...
Ela ficou sem palavras enquanto via ele se afastar. Sentiu-se mal. Não queria que ninguém sofresse por ela, principalmente por ela ter encontrado alguém que amasse realmente. Voltou para o castelo onde se deparou com Luna Lovegood acenando para ela, que foi ao seu encontro.
- Hei Luna!
- Oi Hermione! Tudo bem?
- Melhor impossível – mentiu
- Engraçado, você me parece tão, sei lá, confusa... Como o Rony está?
- Ah... vai bem! – respondeu estranhando a pergunta - por falar nele, ele tá vindo pra cá – disse ao ver o ruivo descendo as escadas e vindo em sua direção.
- Onde você tava? – perguntou ele
- Ai meu Merlin! Dando uma volta no jardim, posso? – perguntou irônica.
- Claro... só perguntei por perguntar. Ah, Oi Luna! – disse o garoto que só notara a menina naquele instante. Os dois começaram a conversar quando Hermione saiu, embora fosse visível que Rony não queria estar ali e sim com a grifinória. Ela estava se dirigindo pra sala comunal, quando alguém a gritou do outro lado do corredor. Ela esperou enquanto via Alex Manson, monitor chefe da corvinal vindo em sua direção.
- Oi Alex! – cumprimentou a garota. Já tinha conversado com o garoto algumas vezes numa das reuniões da monitoria no ano anterior. Ele era bem popular entre as garotas em Hogwarts. Seu porte atlético, os cabelos castanhos e lisos escorrendo por seu rosto sobre os olhos cor de piscina contribuíam bastante pra isso.
- Oi! Como você tem passado?
- Bem, e você? – ainda não entendia o que Manson queria com ela.
- Melhor agora – sorriu o garoto – e as férias?
- Ah... foram boas! Passei por aqui mesmo no país.
- Então não foi à Paris de novo?
- Infelizmente não – sorriu a garota. Os dois continuaram conversando enquanto ela ia pra sala comunal. Ele havia se oferecido para acompanha-la, estava indo na mesma direção. Quando se encontravam em frente ao retrato da Mulher gorda ela disse:
- Eh... é aqui que eu fico. Obrigada pela companhia Alex.
- Imagina... é um prazer estar perto de você. Vejo você por ai. – ele despediu-se com um beijo no rosto e foi se afastando. Quando Hermione virou-se, deu de cara com Harry, que acabava de voltar da sala de McGonagall. Os dois entraram na sala e fizeram os deveres, quando Harry lembrou-se:
- Quase esqueci! – disse
- Do que? – perguntou ela.
- Colocar no mural o aviso. Mcgonagall pediu pra avisar que vai ter visita à Hogsmeade. Adivinha que dia?
- Sei lá! – respondeu sinceramente
- No dia do seu aniversário! – Hermione sorriu. Seria realmente bom descontrair um pouco naquele dia.
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