Volta à Hogwarts
O dia amanheceu um tanto chuvoso, mas todos acordaram felizes e alegres, afinal estavam retornando a Hogwarts. O Sr. Weasley e a Sra. Weasley mal cabiam em si de contentamento quando Harry pediu para namorar Gina. Era tudo perfeito agora, Hermione estava com Roni e Gina, que tanto havia aguardado por esse momento, agora era namorada de Harry.
O Sr. Weasley levou-os até a estação de King's Cross e despediu-se deles na plataforma 9 ¾ . Os quatro sorridentes, de mãos dadas, entraram no trem. Todos já estavam acostumados em ver Roni com Mione, mas foi um choque para todos ver que o-menino-que-sobreviveu estava com Gina Weasley. Por todos os lados podiam ser vistos olhares de inveja de meninos e meninas. As meninas porque perderam a oportunidade de fisgarem o Eleito e os meninos porque Gina Weasley podia até não ser a beldade da escola, mas possuía uma sensualidade inocente e um temperamento forte que ao mesmo tempo amedrontava e atraía.
- Olhem a cara da Romilda Vane! - disse Roni enquanto caía no riso. Romilda Vane era a fã mais obssessiva e ardorosa de Harry.
- Roni, eu não acho isso nada engraçado. Só eu sei o quanto essa garota não bate bem das idéias, ou você esqueceu que ela pagou ao Creevey para roubar uma cueca minha a fim de fazer um feitiço para me apaixonar por ela. Ela só não contava que o Creevey fosse maluco o suficiente para guardar a minha cueca como relíquia. Argh!
- Eu imagino o debate interno do Colin: “A Romilda me pagou... Mas essa é a cueca do Harry! A Romilda vai ficar uma fera... Mas essa é cueca do Harry! Ei, Harry, será que ele cheirou e dormiu abraçado com ela? - Agora os três, exceto Harry, caíram na gargalhada.
- Vamos, Ronald! Está na hora de nos encontrarmos com os outros monitores. - Hermione queria brigar com ele, mas havia sido realmente engraçado. Ela pegou a mão do namorado e saiu puxando, pois ela viu a cara feia que Harry havia feito.
- Não fica assim, Harry. Passou! Olha, esse compartimento está vazio. Vamos?
- E você nem para me defender! Traidora. Agora você vai ter que me pagar caro, ruivinha.
- Como você quer que eu pague, Harry? Dinheiro eu não tenho, você sabe.
- Então vamos ter que pensar em alguma coisa que eu aproveite bastante. - ao dizer isso Harry segurou os cabelos de Gina e puxou sua cabeça, trazendo os lábios da menina para junto dos seus.
E eles ficaram lá se beijando e se abraçando. Às vezes paravam um pouco para recobrar o fôlego e logo depois começavam a se beijar novamente, até a senhora que vende doces aparecer na cabine com um bilhete.
-Que estranho, Harry! Abre o bilhete logo!
- Fala que é para eu aparecer sozinho no compartimento de carga do trem. O que será?
- Eu estou preocupada, Harry. Não vou deixar você ir sozinho de jeito nenhum.
- Gina, não fica preocupada. Você sabe que eu estou sempre preparado para o que der e vier.
- Tudo bem. Mas não demora, viu?
Harry encaminhou-se em direção ao local marcado no bilhete. Não queria alarmar Gina à toa, mas sabia que aquela letra era de Cho. Ele não queria mentir para Gina, mas se sentia um pouco culpado em relação a Cho. Quando chegou no depósito Cho estava lá esperando por ele.
- Eu já soube que você está namorando a Gina, Harry.
- Cho, eu queria ter falado com você, mas fiquei com medo da reação que você pudesse ter. Juro que não quis te magoar.
- Eu sei que não, Harry. Você foi tão bom para mim. Me ajudou a superar a morte do Cedrico, me ajudou a ver que existem mais coisas na vida do que ficar me lamentando e vivendo de passado. Naquele dia que você me procurou eu fiquei um pouco chocada e nem consegui te agradecer por tudo que você fez por mim. Amigos?
- OK.
Harry estendeu a mão para Cho, mas a moça atrevidamente se jogou em seus braços dando um abraço comprometedor.
Eu vou estar sempre disponível para você, Harry.- disse Cho, sorrindo maliciosamente e deixando um Harry sozinho e estupefato, pensando no duplo sentido desta declaração.
Gina estava preocupada por Harry estar demorando tanto. Sabia que alguma coisa estranha devia estar acontecendo, mas sabia que ele era capaz de se defender sozinho. Afinal, seu namorado era a pessoa mais corajosa e boa que ela conhecia. E foi no meio desse devaneio que Dino Thomas entrou em seu vagão com um rosto tomado pela tristeza.
-Dino... Oi. Como vai? - disse uma hesitante Gina. Ela ainda não sabia qual seria a reação do ex-namorado ao saber que ela estava namorando com Harry.
- Já estive melhor, Gina. Eu já soube que você está com o Harry, mas não precisa se preocupar que eu não vou fazer nenhuma cena. Eu quero que você seja feliz.
- Obrigada, Dino. E eu tenho certeza que você também vai se r muito feliz.
- Como pode ser isso, Gina. Meu pai foi atacado por um Comensal da morte e está muito doente no St. Mungus. Ele não é bruxo, você sabe. Então o efeito do ataque foi potencializado. Eu não sei o que vai ser da minha família.
Gina ficou realmente com pena de Dino, eles podiam ter tido suas diferenças enquanto eram namorados, mas ele acabara de ser tão legal com ela que ela queria fazer alguma coisa para que o rapaz se sentisse melhor. Ela percebeu queo rapaz estava a ponto de chorar e o abraçou como uma irmã abraça um irmão, mas para um namorado ciumento aquilo era um verdadeiro ultraje.
Quando Harry entrou na cabine e viu aquela cena, viu Gina nos braços de Dino, perdeu completamente a noção de realidade. Primeiro ficou estático para depois pegar a varinha e começar a soltar vários imprompérios contra os dois:
- O que está acontecendo aqui? Será que eu posso saber? E você tire as suas patas nojentas de cima da minha namorada antes que você seja torturado por uma maldição imperdoável que é o que você merece.
- Harry,pare com isso agora mesmo. Não é nada do que você está pensando, não acredito que você tenha tão pouca confiança em mim e no Dino. Eu sou sua namorada e ele é seu amigo.
-Que tipo de amigo é esse? Amigos não ficam agarrando namoradas de amigos. Você não presta, Dino.
- Para com isso Harry, agora mesmo. O Dino veio me falar que o pai dele foi atacado por um comensal, está à beira da morte e eu estava apenas dando um pouco de conforto o abraçando em um momento de tristeza.
- Amigos fazem isso. Não ficam acusando os outros sem mais nem menos.
- Eu não sabia, Gina. Desculpe, Dino. Eu fiquei transtornado em te ver com a Gina. Espero poder fazer algo para te ajudar.
- Eu só não quero perder sua amizade, Harry. Nem a sua, nem a da Gina.
- Não vai perder, Dino. Desculpa e se eu puder fazer alguma coisa me avise, ok?
- OK. Obrigada Harry, Gina. Até mais!
- Não acredito, Harry que você foi capaz de fazer uma coisa dessas comigo.
- Será que você não percebeu ainda que eu te amo e que eu nunca ia fazer alguma coisa para te magoar. Eu já sofri tanto por não poder te ter.
- Perdão, Gina. Nunca achei que fosse ser tão ciumento, mas acho que na verdade nunca gostei de alguém como eu gosto de você. Promete que me perdoa, ruivinha?
- Só se você prometer que nunca vai deixar de gostar de mim.
- Nunca, Gina. Nunca.
E toda a briga foi esquecida no momento em que seus corpos se colaram em um abraço apertado.
Dino ia caminhando pelo corredor do trem quando seus olhos cruzaram com os de Cho que estava conversando animadamente com as amigas. E eles trocaram um olhar de cumplicidade e um sorriso de escárnio. Com certeza a confusão estava apenas começando...
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Gente, eu sei que eu fiquei um tempo sem atualizar a fic, mas é muito trabalho e pouca inspiração. Acreditem. Eu tenho várias idéias na cabeça, mas não estou conseguindo trasncrevê-las. Espero que vocês gostem do capítulo. Ele é mais uma introdução do que vem por aí. Obrigada a todos que lêem. Comentem!
Beijos.
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