O amor de Gina
Faltava pouco mais de uma semana para o ano letivo começar e Gina perguntava-se se de repente neste ano ele iria perceber sua existência e veria que era com ela que ele devia ficar.
Seus nervos estavam á flor da pele, principalmente pelo fato de que ele estava para chegar a qualquer minuto.
Por que as coisas têm que ser assim? Por que a gente não pode gostar de quem gosta da gente? Por que logo eu tenho gostar do cara mais mais de todo o mundo bruxo? Por que eu tenho que amar logo o Harry Potter???????????
Barulhos e vozes altas começaram a ser escutados. Gina desceu rapidamente com a certeza de que ele acabava de chegar. Quando chegou até a sala, parou petrificada. Como ele pudera fazer isso com ela? Como ele se atrevia a trazer aquela Maria-chorona da Cho Chang com ele?
Quando seu irmão Rony dissera-lhe que a Cho havia procurado o Harry para consola-lo pela morte de seu padrinho Sirius Black, ela achou que ele só queria pregar uma peça nela. O Harry nunca teria coragem de querer aquela azeda de volta! A verdade, entretanto, era outra. E foi com os olhos cheios de lágrimas que Gina balbuciou:
- Oi, Harry... Oi, Cho... – dito isso, Gina começou a perceber a cara de piedade de Hermione. Definitivamente, ela não merecia nada disso.
- Oi, Gina. – disse um Harry completamente embasbacado. Ele havia esquecido que Gina parecia ficar mais bonita a cada dia que passava. – Tudo bom com você?
- Tudo, Harry. Bem, pessoal, eu vou dar uma volta por aí. – e saiu rapidamente do recinto.
- Espera, Gina. Eu vou com você. – Hermione disse e pôs-se a correr atrás da amiga.
- Gina, eu sei o que você está sentindo. Por favor, dá para ir mais devagar!
- Não, Hermione, você não sabe o que eu estou sentindo. Meu irmão é completamente apaixonado por você. O Harry nem sabe que eu existo! E agora com a Cho, é que ele nunca vai saber! Só me explica como ele teve coragem de ficar com ela sabendo o quanto ela é instável? Será que ele não percebe que ela não vai fazê-lo feliz?
- Gina, por favor, se acalma!
Gina saiu correndo e Hermione achou melhor deixá-la um pouco sozinha.
O sol estava lindo naquele dia, brilhante. O céu tinha um azulado maravilhoso. As poucas nuvens pareciam algodão doce. Gina parou e olhou para trás, para sua adorada Toca, sabendo que lá encontrava-se agora a única pessoa capaz de trazer alento ao seu destino, o único capaz de fazer o fato de Voldemort ter voltado à ativa outra vez coisa sem importância. Para Gina, apesar do sol, nunca houve dia mais cinzento.
Mais tarde naquele mesmo dia...
Todos haviam descido para jantar. Para Gina, aquela situação estava-se tornando mais e mais insuportável a cada minuto que se passava. Ela estava sentada bem na frente do Harry, com uma visão privilegiada dos carinhos que a mocréia da Cho estava fazendo nele.
- Gina, que cara é essa? – perguntou Rony.
- É, Gininha. Estamos preocupados com você! Está com cara de quem vai cometer um assassinato! – exclamaram os gêmeos em uníssono.
- Não é... nada. Não é nada! É...
- É saudade do Dino! – gritou Hermione.
- Como é que é? Eu pensei que...que...que vocês dois tivessem terminado? – disse um visivelmente alterado Harry Potter.
- O fato de terem terminado, não quer dizer que a Gina não tenha sentimentos por ele. Não é, Gina? – disse Hermione, cutucando a amiga.
- É, Mione. – disse Gina, apesar de não estar entendendo nada. Ela achou melhor confirmar, pois a cara de Hermione estava cada vez mais vermelha.
- Eu não acredito que você ainda goste do Dino.
- Eu concordo com o Harry. – disse Ron,
- Rony, você não tem que achar nada. Quem tem que gostar é a sua irmã.- disse Hermione dando um pisão no pé do namorado por baixo da mesa.
- Harry, querido, acho que se a Gina gosta do Dino o problema é dela. O importante é o nosso amor. – dizendo isso, Cho deu um beijo em Harry.
Harry nem percebeu que Gina saiu imediatamente da sala com lágrimas nos olhos.
Já era quase meia-noite quando Hermione entrou esbaforida no quarto.
- Gina, que calor!
- Deu para perceber pelo jeito em que você se encontra. Vestir a blusa do avesso foi um jeito que o Rony encontrou para acabar com o seu calor. – disse Gina rindo.
- Não. Por Merlin! Eu encontrei teu pai agora no corredor!
- Só você mesmo, Hermione, para me fazer sorrir hoje.
- Gina, eu sei que está sendo difícil para você ver o Harry com a Chorona, mas se você gosta mesmo dele, eu acho que você deve corre atrás. Até mesmo, porque hoje ele não me pareceu tão indiferente a você. Acho que ele sentiu um pouco de ciúme dos teus sentimentos pelo Dino.
- Você quer dizer, dos meus falsos sentimentos pelo Dino. Pensando bem, agora eu começo a entender porque você começou tudo aquilo lá embaixo.
- Você percebeu que até a lambisgóia não gostou nadinha da reação do Harry?
- É, eu percebi. Mas, e se os sentimentos dele forem parecidos com o do Rony? Ele me trata com se eu fosse irmãzinha dele. O que eu devo fazer, Hermione?
- Gina você tem que ir à luta. Fazer de tudo que estiver ao seu alcance para fazer o Harry perceber que é você que ele quer.
- Mas como eu faço isso, Mione?
- Seja você mesma, sem medo. E pode ter certeza que vou te ajudar. Amanhã, seus pais vão receber amigos do Ministério. Gina Weasley, prepare-se para arrasar!
A cabeça de Hermione fervilhava de idéias (como sempre diga-se de passagem). Ela tinha certeza que podia até ser difícil, mas ela ia fazer todo o possível para unir Harry Potter e Gina Weasley.
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