Premonição do amor
Premonição do amor
**Harry Dormindo **
A belíssima casa ficava em um morro com vista para o povoado, a mais bem cuidada e imponente de toda a redondeza, cercada por um lindo jardim, com flores de várias espécies, cores, tamanhos, mas especialmente uma raríssima, a rosa negra, suas pétalas irradiavam uma delicada luz avermelhada, o que a tornava incrivelmente bela e especial. Pequenos arbustos formavam um cercado vivo ao redor da casa tornando-a um cenário mágico. E para completar um magnífico unicórnio passeava tranqüilamente pela propriedade, seu pêlo impecavelmente branco reluzia a luz do sol e sua crina voava para trás com a leve brisa que rondava a misteriosa casa.
O contorno do que parecia ser uma bela moça, encontrava-se em uma das janelas do 2o andar da casa. Ela devia ter mais ou menos uns 16 anos, longos cabelos loiros, olhos de um estranho violeta, raramente visto antes, mas muito lindo, isso lhe dava a aparência de um anjo, de alma muito pura e graciosa, porem a única coisa que lhe faltava para isso eram asas...
Mas esse pequeno e delicado anjo estava serio, e demonstrando uma profunda tristeza. Havia medo em seu olhar, preocupação em seu rosto.
Derrepente uma risada estranhamente aguda e fria como uma rajada repentina de vento gélido ecoou por todo o povoado, assustando todos os trouxas que por ali se encontravam, mas principalmente a delicada moça...
**-**
- Harry! Harry! Acorda!
- Ãh, Rony?
- É, quem você achou que era, uma linda moça loira de olhos violetas?
- Como você sabe?
- Sei o que?
- Que eu sonhei com essa moça!
- Que moça?
- A que você acabou de descrever!
- Não sei! E Harry não existe ninguém com olhos violetas, realmente só em sonho!
- Mas parecia tão real...
- Podia ate parecer, mas Harry isso é impossível!
- Acho que você tem razão...
- Então vamos voltar a dormir que eu estou morrendo de sono.
- Ta já vou.
Harry ainda com o sonho nítido em sua mente vai para o salão comunal e escreve uma carta para seu padrinho Sirius contando detalhadamente todo o sonho, termina e vai para o corujal onde chama Edwiges, amarra a carta em sua pata direita e manda que ela leve a carta diretamente ao Sirius.
Dando uma leve mordida no dedo de Harry, como gesto de carinho, Edwiges sai pela janela do corujal, Harry espera até ela desaparecer de vista, se misturando com a branquíssima neve que caia do céu. Ele volta para o salão comunal e tenta dormir novamente.
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