*e lá vai a missão*



A essa hora, um telefone de alguém em Paris tocava. Uma mulher de cabelos castanhos e cacheados levantou e atendeu o telefone.
-Alô.
-Filha?
-Mãe.-disse a moça.
-Como vai?
-Bem.
-Virá passar o Natal aqui?
-Sim. Acabei a faculdade, mãe. Sou uma advogada formada agora. Fiz o curso de Auror aqui. Amanhã pegarei o avião e passarei o Natal com você e com o papai, e tenho uma surpresa para vocês.
-Surpresa?-perguntou a mãe.
-É. Surpresa.
-Filha, uma amiga sua Ginevra Weasley, alguma coisa assim, ligou e perguntou por você. Você conhece alguma Ginevra?
-Ginevra? Não mamãe.- mentiu a moça.Tinha motivos de sobra para negar conhecer gina weasley. – Mamãe. Tenho que desligar. Vou tomar café. Beijos.- E desligou.
Sentou na cama e refletiu. O que a Gina queria falar com ela. Dez anos depois e depois de tudo que ela fez e falou, ainda tinha coragem de ligar pra casa dela. Mione reparou uma coruja na janela. Levantou-se da cama e foi pegar a carta que estava presa na patinha da coruja. A primeira carta foi enviada pelo Ministro da Magia.

"Srta. Granger,
Eu, Cornélio Fudge, Ministro da Magia, peço que compareça a uma reunião no ministério imediatamente."

Imediatamente? O que o ministro iria querer com ela. Há anos que não tinha contato com ninguém do mundo bruxo. Pegou uma mala, abriu em cima da cama, pegou umas roupas, colocou em cima da cama. Foi no armário e pegou uma caixinha fina. Abriu e lá estava. Sua varinha. Apontou para as roupas e elas foram se dobrando e entrando na mala. Trocou de roupa, colocou uma calça jeans, uma blusa regata bege com gola alta, um sobretudo marrom. Prendeu os cabelos cacheados em um rabo-de-cavalo, colocou uma bota marrom e um óculos escuro. Pegou a mala e aparatou no Átrio do Ministério da Magia em Londres. Estava meio perdida por que há muito tempo não ia ali. Reparou um homem de cabelos pretos parada de costas na porta do elevador e resolveu pedir uma informação.
-Com licença, senhor, pode me dizer onde fica a sala do ministro?
O rapaz se virou, Hermione não podia acreditar no que estava vendo. Harry Potter, ali parado na sua frente depois de dez anos. Não queria que ele a reconhecesse.
-Também vou falar com ele. Venha comigo.
Hermione só confirmou com a cabeça. Não queria que ele a reconhecesse pela voz.
Entraram.
-Não vejo você muito por aqui. É nova no ministério?
Hermione negou com a cabeça.
-É uma Auror?
Hermione confirmou.
-Por que evita falar comigo, hermione?
-Como me reconheceu?- disse tirando os óculos.
-Reconheceria você mesmo se ficasse mil anos sem vê-la.
Ficaram em silêncio.
-O que tem feito?
-Treinamento de Auror e faculdade de direito.- disse rapidamente.
-O que aconteceu para falar tão friamente comigo?
-Nada.- respondeu a moça saindo do elevador.
-Bom, já que atualmente não está acontecendo nada. O que aconteceu há dez anos quando me deixou esperando você na saída da festa de casamento do Gui? E por que eu recebi um simples bilhete dizendo que você tinha ido embora? Por que fez aquilo?
Eles estavam parados em frente a porta da sala do ministro. Hermione contemplava aqueles olhos azuis. Não iria contar o motivo infantil que o fez deixa-lo. O motivo pelo qual Hermione se arrependeu no dia em que pegou aquele avião e foi embora. Apenas recolocou os óculos e disse:
-Tenho que ver o ministro.
E entrou na sala de Cornélio Fudge. Harry ficou ali. Parado. Sem saber o que falar. Olhando para a porta que acabara de se fechar na sua cara.
-Harry.- ouviu a voz de Luna atrás dele.
Virou-se e viu Rony e gina também. Não tinha motivos para não querer falar com Gina, mas tinha motivos para não querer falar com Rony.
-Olá.
-Por que está parado aí olhando para porta?
-É que Mione, ah...- não quis continuar, e não pode, pois foi interrompido por Gina.
-Mione está ai? Aonde? Preciso muito falar com ela.
-Entrou. Também tenho que entrar.
-Todos temos que entrar.
Nesse instante, ouviram um CRAQUE atrás deles. E ouviram uma voz arrastada e bastante familiar. Mas não é por ser familiar que gostavam do dono da voz.
-Olá potter, weasley, menina weasley e Di-lua.
-Como você é infantil, Malfoy. Vinte e sete anos no meio da cara, e ainda age como um menino mimado. Tsc tsc. Pensei que já teria prendido a tratar os outros de maneira educada, Sr. Malfoy.
Sem dizer mais nada, Luna entrou na sala do ministro.
-Essa é mesmo a Di-lua? Caraça, ela realmente mudou.
-Cala a boca Malfoy. O que está fazendo aqui?-perguntou Rony.- Onde estão seus amigos Comensais?
-Para começar, não são meus amigos. E para terminar, estão em Azkaban como todos sabem.
-Eu vou entrar.- disse rony.
-Eu também. – disse Harry.
Malfoy entrou também.
Hermione olhou para os três e não agüentou.
-O que essa aberração está fazendo aqui?
-Qual delas?- zuou Luna.
-Olha aqui sua lunática, - disse Malfoy.- Aberração é a...
-Silêncio. – disse Cornélio.- São adultos. Já é hora de superarem essas desavenças de colégio.
-Sim senhor.- disseram todos.
-Bom. Tenho duas coisas a falar-lhes, que são muito importante. A primeira é que Belatriz Lestrange, Lucius Malfoy, Dolohov e Rabicho, fugiram de Azkaban.
Todos se olharam assustados. Quatro ex-Comensais fugitivos. Isso era horrível.
-E qual é a outra coisa?- perguntou Mione.
-A Pedra Filosofal foi roubada.
-Não.- disse Harry.- A pedra foi destruída e há muitos anos.
-Não foi. Foi escondida.
-Então Flamel ainda está vivo?- perguntou Harry.
-Está. Ele criou isto.- Cornélio mostrou seis alianças.- Alianças detectoras. Quando estiverem perto da pedra o anel ficará vermelho.
-Quando estivermos perto?-perguntou Mione, que acabara de entender o objetivo da reunião.- Ministro, o senhor não quer que a gente vá atrás da pedra?
- é exatamente o que eu quero.

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