MISSING - se eu sangrar (edit)




Harry Potter e o Estranho R.A.B.

Capítulo 6
MISSING – Se eu sangrar



Desaparataram numa rua escura, mas a uns 30metros dali podia se ver as luzes. Luzes de vários feitiços que eram usados por um grupo de pelo menos uma dúzia de Comensais da Morte. Gritos ecoavam na noite, choro, risadas. Havia trouxas flutuando por cima do grupo, ao redor destes dementadores, 3 estavam visíveis. Parecia um grande pandemônio. As casas estavam escuras e silenciosas, talvez todos os seus habitantes estivessem no meio daquela tortura. A Ordem da Fênix parou em fila olhando o tumulto a frente. Pareciam meio horrorizados com tudo o que viam. Harry sentiu medo, mantinha a varinha erguida. Todas essas impressões aconteceram em questão de segundos. Rápido como o medo veio ele foi embora. Longbottom deu alguns passos a frente se destacando do grupo. O receio estava em todos mas não nele. Não parecia horrorizado, só ligeiramente irritado. Era um líder. Ergueu a varinha para a multidão. Os Comensais da Morte ainda não tinham notado a presença da Ordem da Fênix. No escuro, Harry pôde divisar um brilho no olhar do auror quando ele gritou para a noite.


- EXPECTO PATRONUM!


Um imenso pássaro prateado saiu da ponta de sua varinha e Harry poderia ter certeza que o ouviu gritar se não tivesse mais certeza ainda que patronos não emitiam som. Mas parece que os comensais o ouviram também pois todos se viraram para ver, assim como pareceu a Harry que todos tremeram ao vê-lo. O patrono em forma de ave sobrevoou os bruxos das trevas. Daquela distancia eram apenas vultos encapuzados. Ergueram a varinha. A batalha começou.


*****


1 ANO ANTES


- Está apaixonado Draco?


O jovem despertou dos devaneios e olhou para a mãe sentada a mesa com ele. Os dois estavam sozinhos na sala de jantar da mansão. Desde que seu pai fora preso a vida havia se tornado imensamente mais triste ali. O jantar estava posto diante dele mas ele nem tocara na comida. Sua mãe falara baixo, confidente. Ele mal ouviu o que ela disse tão longe seus pensamentos estavam dali.


- O quê? – perguntou ainda desligado.


- Você tem andado tão estranho, tão distante. Pensei que podia ser alguma garota tomando conta de seus pensamentos, na sua idade é bem normal...


- Não tem nada haver – ele cortou a conversa – meu pai está preso e talvez pegue perpétua em Azkaban. Não consigo parar de pensar nisso...


- Mesmo? Porque eu acho que você não estava pensando nele...


- Ótimo – falou irônico – então no que eu estava pensando?


Narcisa o olhou atenta. Ela tinha certeza no quê, mas daí a convence-lo a falar era outra história.


- Meu filho – começou delicada – se você está gostando de alguma menina pode me falar, eu vou entender e vou adorar ouvi-lo...


- Lamento desaponta-la mas não gosto de ninguém!


Baixou a cabeça tentado encerrar a conversa.


- Draco, agora que somos só você e eu, se você estiver gostando de alguma garota que não tenha o sangue tão “puro” quanto o nosso... acredite, eu vou entender, e até apoiar...


Ele ergueu a cabeça para olhar a mãe. Ela não podia estar falando sério! Será que percebera alguma coisa? Mas nem havia o que perceber! Ele não estava gostando de ninguém mesmo...


- A senhora deve estar brincando comigo. Eu? Apaixonado por uma garota de sangue-ruim?


- Olha os nomes que usa Draco! E sinceramente? não vejo nada de mais...


- Isso nunca vai acontecer mãe! NUNCA!


Ficaram se encarando um momento em silêncio. Para acabar com a conversa Draco resolveu sair dali. Deu as costas e caminhou a passos decididos em direção a porta, mas antes de abri-la olhou para trás. A mãe continuava a olha-lo. Foi espontâneo, a principio nem notou mas um sorriso formou-se em seus lábios. Ela também sorrio. Ele corou e deu as costas, porque o sorriso ele não conseguiria tirar dali. Narcisa sabia disso muito bem, assim como sabia que o nome daquele sorriso era “A Sabe-Tudo da Granger”. Talvez pudessem ter uma vida normal agora. Uma vida feliz, sem medos e segredos.


Mas aí veio Bellatrix, e a paz foi embora tão rápida quanto veio.


*****


Harry sentiu o sangue escorrer quente em seu braço ferido. O esquadrão do Ministério tinha chegado e agora lutava junto a Ordem contra os Comensais. Tinham conseguido resgatar os trouxas, agora tentavam dominar os Comensais. Não pareciam ser tão fortes, não deviam ser importantes para Voldemort, deviam ser de segundo escalão. Com a exceção de um que estava bem no centro e que agora duelava com Longbottom, que parecia tão tranqüilo como se lutasse contra uma criança. Bloqueava e contra-atacava, parecia estar brincando se não fosse por sua feição séria. O Comensal devia ser o líder dos outros, usava Maldições fortes dignas do primeiro escalão. Longbottom pareceu cansar da brincadeira e atacou pra valer.


- CRUCIO!!!


O Comensal caiu se contorcendo de dor. Já estava ferido, parecia muito fraco, tinha poucas possibilidades de ganhar, ou pelo menos contra-atacar. Harry achou a cena muito estranha. Passou anos vendo Neville se encolher diante da palavra Cruciatus por causa dos pais, e agora o senhor Longbottom usava a Maldição que quase o matou sem se abalar com isso. E ainda tinha o fato de que Maldições Imperdoáveis só seriam fortes se você tivesse prazer em executa-las. Afinal, que tipo de auror ele era?


Longbottom suspendeu o feitiço. O bruxo das Trevas ainda no chão. Os integrantes da Ordem fizeram um circulo deixando o Comensal no centro. Finalmente Harry via os amigos! Haviam se afastado quando começaram a lutar e no meio da batalha não via ninguém. Agora podia ver, Rony mancava mas Hermione parecia muito bem ao lado de Narcisa Malfoy.


O Comensal da Morte levantou-se com muito custo, ainda tinha a capa cobrindo o rosto. Ergueu a varinha trêmulo, a mão banhada em sangue. Uma tentativa inútil de atacar. Estava de 8 para 1. Pela ordem o trio, Longbottom, sra. Malfoy, Tonks, Lupin e Moody. Contra ele, ferido, esgotado, sozinho. O Comensal lançou feitiços inúteis que foram bloqueados sem dificuldade. Porque não se entregava de uma vez? Todos o olhavam zangados, por todos os trouxas que ele havia ferido pegaria sem dúvida perpétua em Azkaban. Isso é o que todos imaginavam, mas o “líder” da Ordem não costumava mandar ninguém para Azkaban. Deu um passo a frente e encarou o bruxo ferido. Não tinha emoção em sua voz quando Longbottom lançou o feitiço.


- SECTUMSEMPRA!


E o peito do Comensal foi cortado como que por espadas invisíveis. O sangue respingou o rosto de Longbottom e de Harry, mas eles nem piscaram. Estavam olhando o comensal soltar a varinha. Pareceu uma eternidade o tempo que ele levou para sentir a dor. Pareceu que a cena estava em câmera lenta quando ele caiu de joelhos derrotado. O capuz caiu descobrindo sua cabeça e mostrando seu rosto antes oculto.


- NÃO!!!!!!


Harry não precisou ouvir o grito desesperado de Narcisa Malfoy ou reconhecer o cabelo loiro sujo de sangue do bruxo ao chão. Harry estava bem atrás de Longbottom então pode encarar o jovem Comensal nos olhos. Isso era o bastante, porque os olhos cinzas de Draco Malfoy eram inconfundíveis.


***


Draco sabia que não voltaria mais. Abraçou a mãe em forma de despedida e embarcou no trem. Não deixaram ele visitar o pai em Azkaban antes de ir para a escola. Mas isso não fazia mal. Seu pai não sentiria sua falta. Olhou pela janela do trem a paisagem tão bonita na qual nunca reparara antes. Pensou em tantas coisas que não reparara antes e em coisas que o fizera tarde demais. Já não adiantava mais pensar nisso.


Please, please forgive me,
But I won’t be home again.
Maybe someday you’ll look out,
And, barely conscious, you’ll say to no one:
Isn’t something missing?


Por favor, por favor me perdoe
Mas eu não estarei em casa de novo
Talvez um dia você acordará
E dificilmente consciente você dirá a ninguém:
"Não tem algo faltando?"




Queria ter falado com seu pai. Queria ter falado com tantas pessoas! Mas parecia que as pessoas não queriam mais falar com ele. Passou o ano dizendo a si mesmo que agora era importante, que o Lord o considerava, que seria o melhor entre os Comensais da Morte. Passara o ano se enganando porque sabia que o Lord não se importava com ele. Que tinha que continuar porque se importava com algumas pessoas, mesmo que essas não se importassem com ele. Tinha que continuar porque as amava. Mesmo que ninguém se importasse com esses sentimentos “tão nobres”.


You won’t cry for my absence, I know
You forgot me long ago.
Am I that unimportant?
Am I so insignificant?
Isn’t something missing?
Isn’t someone missing me?


Você não chorará a minha ausência, eu sei
Você me esqueceu a algum tempo
Serei eu tão desimportante?
Serei eu tão insignificante?
Não tem algo faltando?
Não tem ninguém sentindo a minha falta?




Quando chegou a Hogwarts sua dor só aumentou. Lá estava ela: a Granger! Cercada de amigos e de pessoas com as quais se importava, pessoas que se importavam com ela! Potter e Wesel arrumaram namoradas, ela ficou sozinha. Era essa a hora, talvez se ele tentasse, talvez se falasse o que sentia, talvez... Mas não! O Lord lhe dera uma missão, talvez se o Lord não existisse...


Ou talvez nem assim. Porque a Granger olharia para ele? Passara a vida toda humilhando-a, com que direito ia esperar mais que nojo da parte dela? Como podia chegar a pensar em “gostar”? talvez quando tudo isso terminasse eles pudessem ter uma chance de ficar juntos. Ah, como se ele fosse terminar isso vivo. Talvez quando ele morrer, Hermione sinta algo. Talvez... não é, Hermione?


Even though I’d be sacrificed,
You won’t try for me, not now.
Though I’d die to know you love me,
I’m all alone.
Isn’t someone missing me?


Mesmo eu sendo sacrificado
Você não tentará por mim, não agora
Mesmo eu morrendo para saber que você me ama
Eu estou sozinho
Não tem ninguém sentindo a minha falta?




Draco sentia muita dor, mas não conseguia saber o que estava fazendo. Estranho. Não devia sentir dor, antes estava se sentindo tão bem! Mesmo que depois viesse o arrependimento, não. Esse vinha agora. Já se arrependia pelo que nem sabia que podia fazer. Sentiu uma dor forte no peito e viu um homem parado a sua frente, a varinha erguida para ele. Será que finalmente acabaria? Será que morreria ali? Lamentava, não ia voltar para casa nunca mais. Sentiu uma dor nos joelhos quando tocaram o chão. Mas logo voltou a não sentir nada. Queria ir para casa outra vez. Queria vez sua mãe. Queria ver a Granger. Hermione... ela nunca ia saber o quanto ele a amou.


Please, please forgive me,
But I won’t be home again.
I know what you do to yourself,
I breathe deep and cry out:
Isn’t something missing?
Isn’t someone missing me?


Por favor, por favor me perdoe
Mas eu não estarei em casa de novo
Eu sei o que você faz com você mesmo
Estremece por dentro e grita para fora:
"Não tem algo faltando?
Não tem ninguém sentindo a minha falta?"




***


- Draco... – Narcisa sussurrou pegando o filho nos braços. Ele tinha os olhos abertos mas não parecia consciente. Ela puxou a varinha e trêmula tentou curar seus ferimentos, mas ela mal podia vê-los.


- Ele vai... – Tonks não terminou a frase. Não precisava.


Narcisa havia se sentado no chão e tinha o corpo do filho apoiado no seu. Draco sangrava muito e seus olhos iam se fechando devagar. Lágrimas começaram a cair dos olhos de Narcisa para o rosto de Draco. O cabelo loiro estava sujo de sangue, os olhos cinzas perdiam o brilho. Ela olhou para Longbottom com uma fúria intensa e falou entre soluços.


- Se ele morrer... Eu juro que eu te mato Frank!


- Ele escolheu o caminho dele – Moody interrompeu – o garoto procurou isso ao vir torturar trouxas.


- Não! – ela estava em fúria, talvez consigo mesma por não conseguir ajuda-lo – Ele já estava dominado, iria para Azkaban... MAS IRIA VIVO, FRANK!!! Você matou ele, você matou meu filho...


A voz sumindo ela agarrou o filho com desespero. Se rendeu, não havia o que fazer. Harry lembrou-se de Snape curando o próprio Malfoy do mesmo feitiço. Eram cortes feitos por Arte das Trevas, não é qualquer um que os cura. Narcisa sabia disso assim como todos ali. Por isso todos ficaram calados olhando penalizados a mulher que tinha o seu único filho agonizando em seus braços. Longbottom ainda não tinha dito nada, continuava onde estava quando lançou o feitiço, agora se aproximou calmo e ajoelhou-se a frente de Narcisa.


- Deixa eu ver os olhos dele Narcisa. – aquela antiga calma de Snape.


- Você não vai tocar no meu filho! – ela o abraçou com mais força como que para protege-lo.


- Ele não me olhou quando o ataquei. Quero ver os olhos dele... você quer salvar seu filho, não quer?


- Você não pode curar ele...


- Digamos que eu conheça um feitiço contra-maldição que sirva para esses machucados – ela parou de chorar, não parecia acreditar no que ouvia – se ele for atendido rápido, quero dizer.


- E porque você não disse antes? – ela ainda abraçava o filho.


- Porque eu não salvo Comensais.


Os dois se encararam por um momento. Devagar e assustada ela afastou o rosto de Draco do corpo dela. Os olhos já estavam fechados. Todos chegaram perto para ver. Ele tinha o aspecto de que já estava morto. Longbottom ergueu uma pálpebra, os olhos estavam parados. Manteve uma mão no rosto de Draco para olha-lo bem e com a outra ergueu a varinha.


- Segure-o. CRUCIO!


Draco abriu os olhos, o feitiço só durou um estante mas foi o bastante para fazer o sangue jorrar por seus cortes. Narcisa estava tão pálida que parecia ter sentido mais dor que o filho. O sangue-puro do garoto respingou a todos. Hermione que estava por trás de Narcisa limpou o rosto horrorizada. Draco fechou os olhos outra vez, mas arfava. Longbottom falou para ele.


- Abra os olhos garoto – sem reação, talvez Draco estivesse inconsciente – sua mãe está aqui, para proteger você, abra os olhos.


Nenhuma reação. O loiro não parecia ouvi-lo. O sangue escorria mais que antes. Longbottom ergueu uma pálpebra, ele piscou e abriu os olhos. Estavam perdidos no nada. Não parecia ver o rosto da mãe. Longbottom colocou a ponta da varinha em seus cortes aumentando sua dor ele tentou se mexer mas estava fraco demais. Narcisa parecia que ia desmaiar a qualquer momento, ela afastou a varinha do corpo do filho.


- Você não vai mais machucar meu filho! – mas Frank olhava ainda para o rosto de Draco e sorrio.


- Mãe? – a voz saíra fraca, e pela primeira vez ele parecia olhar alguma coisa. O rosto da mãe.


- Ah... Draco... meu filho... – ela moveu-se para ajeita-lo nos braços deixando assim que ele visse quem estava por trás dela.


- Hermione?


Todos pararam. Mione congelou, eles se encararam por alguns segundos mas o contato visual foi interrompido por Longbottom que pegou Malfoy nos braços e se levantou. Narcisa levou um segundo para entender e se levantar também.


- O que está fazendo?


- Vou leva-lo para a cede da Ordem e curá-lo antes que o Ministério o prenda. É melhor que nem o vejam aqui. – falava rápido – ele não tem muito tempo, temos que ir. Vou aparatar com ele, nos vemos lá.


- Porque vai salvar um Comensal? – Tonks perguntou não entendendo a mudança repentina.


- Simples – quem respondeu foi Moody, Frank aparatou com Malfoy – o garoto está sob a Maldição Impérios!


***


Draco sentia paz agora. Estava tudo acabando. Nunca mais seria usado. Nunca mais seria torturado. Mas nunca mais veria Hermione.


Como ele queria vê-la mais uma vez. Poder falar o que sentia. Mas agora estava morrendo, e talvez ela ate ficasse feliz com sua morte. Um Comensal a menos no mundo! Queria parar com tudo aquilo. Desde que descobrira que o ódio virara amor ele tinha decidido que não seguiria Voldemort. Foi então que sua mãe disse que ele podia ama-la, que iria apóia-lo em suas escolhas, mesmo que fosse uma sangue-ruim... uma nascida trouxa! Ele achou que ainda havia tempo, que podia e por mais de uma semana imaginou voltar a Hogwarts com ela. Como seria tudo tão diferente... mas fora marcado. Era um Comensal agora e Hermione odeia Comensais. Tentara matar Dumbledore. Fizera tanta coisa que ela devia o odiar mais que antes. Não podia viver com esse pensamento.


Sentiu dor outra vez e abriu os olhos.


- Mãe?


Estou delirando. Este então é o fim! Amou tanto a Granger que morreria feliz se pudesse vê-la mais uma vez... Merlin deve ter ouvido seus pedidos.


- Hermione?


Pôde ver os olhos tristes dela, mas só por um segundo. A dor passou outra vez. Hermione, veja meu sangue, eu quero que saiba que se eu sangro hoje, é por você! Por que te amo... e prefiro morrer do que saber que me odeia. Sangro por você, mesmo sabendo que você não se importa com isso. Será que você vai sentir a minha falta?


And if I bleed, I’ll bleed,
Knowing you don’t care.
And if I sleep just to dream of you
And wake without you there,
Isn’t something missing?
Isn’t something...


E se eu sangrar, eu sangrarei
Sabendo que você não se importa
E se eu dormir só para sonhar com você
E acordar sem você lá
Não tem algo faltando?
Não tem algo...



***


O trio voltou com os outros para a Ordem. Gina disse que Malfoy estava num quarto com Frank e Narcisa. Falou também que ele tinha mandado Neville entrar em contato com o dono da casa, o curandeiro do St Mungus. Perguntou se Malfoy ia ficar ali na Ordem também. Ninguém sabia responder disse Hermione e foram cuidar dos próprios ferimentos. Mione não falou nada. Passou o resto da noite muito distante. De madrugada o curandeiro chegou e foi para o quarto também. Não dava para ouvir nada do que se passava lá dentro. Harry mal cochilou e o sol nasceu. Desceu as escadas e encontrou Mione sentada no sofá da sala pensativa. Ela não tinha dormido. Em algum quarto da casa continuavam a tentar salvar Malfoy. E Mione parecia pensar nisso.


***


Even though I’d be sacrificed,
You won’t try for me, not now.
Though I’d die to know you love me,
I’m all alone.
Isn’t something missing?
Isn’t someone missing me?


Mesmo eu sendo sacrificado
Você não tentará por mim, não agora
Mesmo eu morrendo para saber que você me ama
Eu estou sozinho
Não tem algo faltando?
Não tem ninguém sentindo a minha falta?





**********************************

N/A.2:
A música neste capítulo é:
Missing da banda Evanescence

~~~§~~~LARA MALFOY~~~§~~~

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.