Prólogo
Prólogo
“– Voldemort! Você se acha muito esperto não é? Foi tão longe na busca da imortalidade que esqueceu... Para viver tem que ter uma alma...
- Você realmente acha que destruindo aquele diário e matando Nagini você poderia me destruir? Engano seu... Tomei providencias para que isso não ocorresse.
- Que providencias Voldemort? Se duas Horcruxes não são o suficiente para você, pois bem... O medalhão de Slytherin, a taça de Hufflepuff, o anel de Servolo, a pena de Ravenclaw e... Você!
Voldemort estava tão impregnado de maldade, que como Dumbledore havia previsto, não percebeu quando cada uma de suas horcruxes foi destruída. Somente isso poderia explicar o olhar de profundo pavor que este demonstrava. Estava vulnerável, assustado com seus segredos não mais secretos, e completamente mortal, porém ainda demonstrava o ódio pelo garoto que se acumulou por mais de dezessete anos.
- O que aconteceu, voldemort? Perdeu a língua? Vai me dizer que não sabia que eu tinha destruído todas as Horcrux?
- Avada Kedavra!
- Avada Kedavra!
E novamente as duas varinhas se ligaram. Aqueles fios de luz, dourados novamente se formaram. E de novo Harry e Voldemort viram-se levitando e ouvindo o canto da fênix.
Quando as contas de luz se formaram, cada partícula da mente do garoto se concentrou em fazer com que elas chegassem a varinha de voldemort.
No segundo seguinte, ouviu-se um enorme barulho. Os fios de luz se romperam e viraram pó. O Priori incantatem realizou-se. Dessa vez, o feitiço de Harry não era um simples Expelliarmus, mas uma maldição de morte, o que desencadeou a explosão. Voldemort já não tinha uma varinha.
- Avada Kedavra!”
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Essas imagens não saiam de sua cabeça. Ele conseguira, matara Voldemort, mas como isso fora possível? Tinha somente dezessete anos, era um adolescente! Não sabia nada. Nem formado era! Levou o mundo bruxo nas costas e nem mesmo tinha bigodes...
Após a morte do Profº Dumbledore, Harry como havia prometido ao bruxo, fora para casa de seus tios mais uma vez. Completada a maioridade, presenciou o matrimonio de Fleur e Gui Weasley, e saiu em busca das quatro horcruxes restantes, com Rony e Mione em seu encalço.
Não foi uma busca fácil. A todo lugar que eles iam, tinham de tomar todo o cuidado possível para não serem reconhecidos por comensais da morte. Rony foi muito útil nessa parte. Era um excelente estrategista. Não era incomum eles serem seguidos, muitas vezes até mesmo por funcionários do ministério, querendo saber o que “o eleito” fazia.
Fora necessário muita pesquisa. Ainda não sabiam o paradeiro de três Horcrux, e uma delas nem sabiam se ainda existia. E nisso Harry era muito grato a Mione, que com sua grande inteligência tornou tudo muito mais fácil.
Porém encontrar as “almas de Voldemort” não foi nada perto de descobrir o paradeiro do próprio. Mas pela segunda vez em sua vida, a poção polissuco foi de bom proveito.
Tudo isso, somado ao fato de que Harry Potter há pouco perdera seu mentor e nem ao menos imaginava como destruir tais objetos.
Realmente não tivera uma adolescência comum, nem de perto. Por sorte seus amigos sempre estiveram ao seu lado. Eram como uma fonte de energia, estavam sempre ali para lembra-lo que valia à pena passar por tudo aquilo, afinal tinha amigos, pessoas que amava.
- Papai? PAPAI!!! – Harry potter fora tirado de seu devaneio pelo chamado de sua filha.
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