Os novos membros da Ordem da f

Os dias eram frios, o céu nublado diferentemente do verão quente com que Harry estava acostumado, jazia uma escuridão sombria entre as núvens assim como o pensamento de uma comunidade bruxa que agora temia o mal sem precisar esconder ou simplesmente desacreditar seus medos do que parecia cada vez mais presente e real. Tudo parecia mais triste, sem esperança como se centenas de dementadores tivessem tirado-lhes a felicidade. Harry sabia que só ele poderia decidir o destino do mundo bruxo, sabia que o momento da batalha final estava estava cada vez mais próxima. Sentia-se inútil e culpado por tudo que acontecera. Dumbledore não precisava morrer naquela noite. Algo lhe dizia que apesar de sozinho para com suas responsabilidades, ele não podia deixar de acreditar que a morte de seus entes mais queridos significara agora mais do que nunca, um sinal de ele teria de seguir só e não lamentar os erros cometidos até então e sim corrigi-los para não deixar que mais alguém morra por ele.
Faltavam apenas poucos minutos para que Harry pudesse alcançar a maioridade, que o fez lembrar do dia em que descobrira que era bruxo do dia em que sentia que finalmente iria se livrar dos Dursley e que enfim viveria feliz, mas o que Harry não imaginara era que estaria destinado a enfrentar o maior bruxo das trevas de todos os tempos, Lord Voldemort.
Harry fitava o céu impaciente, sabia que em questão de alguns segundos a casa dos Dursley não teria mais proteção sobre ele.
Suas angústias agonizavam sua consciência de forma que não conseguira pensar em mais nada a não ser no fim que estava por vir, prestes a acontecer, poderia ser hoje ou amanhã, poderia ser daqui a um mês ou talvez um ano, mas uma certeza Harry tinha, de que o fim poderia chegar para ele ou para Voldemort nessa jornada.
Seu relógio de pulso agora confirmava o que Harry tanto esperava, sua maioridade fora alcançada. Ele não sabia o que estava sentindo exatamente, no entanto não mais se preocupara com os Dursley, a partir daquele momento, Harry poderia sair dalí sem preocupação em voltar, apenas em seguir seu caminho.
Por um instante Harry pensou por onde estaria Edwiges que não voltava de sua caça, mas logo despejou-se em sua cama, não se dando o trabalho de despir-se, fitou o teto até que suas pálpebras pesassem, os olhos cansassem e adormecesse totalmente.
Harry acordou cedo com o piar de Edwiges que trazia algo para ele:
- Edwiges! Exclamou Harry enquanto tirava a carta que a coruja carregava.
Ele sentou-se na cama e olhou o evenlope atentamente, e logo viu o nome de Rony sobre ela, então abriu-a:


Harry,

Não pude escreve-lo durante o verão.Mamãe está preocupada com você, aliás, todos nós.
Hermione chegou ontem! Estamos ansiosos para lhe contar as novas!
Todos estão aqui para resolvermos enfim como faremos daqui em diante.
O motivo real da carta é que o casamento de Gui e Fleur acontecerá neste sábado. Não se preocupe Harry, irão buscá-lo o mais rápido que puderem,apropósito, Feliz aniversário!
Aguarde!
D'A toca, Rony Wesley


Harry voltou a deitar-se na cama com os braços por baixo da cabeça e as pernas estiradas de qualquer maneira sobre a cama. Pensava que Rony não estivesse realmente preocupado, afinal a carta era especialmente sobre o casamento de Gui e Fleur, mas Harry hesitou por um momento-"O que estou pensando, Rony eh meu amigo, teve seus motivos."
Ele nõ queria culpar o amigo, mas perguntava-se porque não dava mais detalhes.
No momento, Harry não pensou duas vezes, arrumou suas coisas o mais rápido que pode, colocou os livros e suas vestes de qualquer maneira no malão, despiu-se, trocou de roupa e disparou em direção a cozinha, onde os Dursley certamente estariam, e não errara, encoutrou-os sentados a mesa, cada qual com seu café da manhã exceto a tia Petúnia que preparava mais ovos com bacon fritos para Duda.
Harry os encarava esperando alguma reação deles impaciente:
- O que quer garoto? Perguntou tio Válter
- Não sei se vocês sabem, mas desde a meia noite sou responsável pelos meus atos como um bruxo que atingiu sua maioridade.
Tia Petúnia nem sequer olhou como costumava fazer, jogando-lhe um olhar de censura como sempre. Então tio Válter percebendo que tia Petúnia não iria se pronunciar, perguntou:
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Posso sair daqui quando eu quiser.Agora eu não preciso mais morar com vocês.Vou partir a sim que puder.
- Olhe aqui garoto! Você faz da sua vida o que bem quiser, só não venha nos importunar pedindo para voltar!
- Não vou voltar!
- Se voltar, não lhe abriremos a porta! Hesitou tio Válter.
- Eu já disse.Não vou voltar, nunca mais precisarão me ver.
- Não tenha tanta certeza.Disse tia Petúnia finalmente olhando-o atentamente nos olhos.Harry percebeu seu olhar de aflição e não deixou de passar pela cabeça tal curiosidade:
-O que quer dizer petúnia? Do que está falando? Perguntou tio Válter sem entender.
-Só digo uma coisa garoto.Tia Petúnia deu uma leve pausa mais ainda fitando Harry continuou - Nunca diga que não vai voltar, não sabemos o que acontecerá amanhã! Não me engane garoto, conheco muito bem esses seus olhos e posso dizer muito sobre eles.
-O que quer dizer com isso?Perguntou Harry atônito-não estou entendendo onde quer chegar!
-O que eu tinha para falar já foi dito! Vá quando quiser! Quer mais ovos Duduquinha?
-Quero bolo! Suplicou Duda. Harry teve a certeza de que Duda sempre seria o mesmo Duduquinha de sempre, ele jamais iria mudar.
Harry voltou para o quarto pensando quando seria esse ''mais rápido que puderem'' de Rony. Estava aflito, queria sair dalí naquele instante, mas sabia que não poderia, estaria correndo perigo e de forma alguma iria se arriscar em vão.Sabia, agora mais do que nunca, que tinha muito a fazer, que qualquer passo em falso, machucaria muitas pessoas e levaria tudo a perder.
Ele aproximou-se da janela, quem sabe, haveira alguém alí para buscá-lo, mas não havia ninguém e hrry no fundo, já tinha aquela certeza em mente.
O garoto apanhou o exemplar do Profeta Diário em cima da mesa e começou a dar uma olhada na primeira página, mais dicas e manuais de auto-defesa contra dementadores, logo abaixo um grande quadro com um pequeno trecho contendo um aviso:
"Para aquele que reconhecer em qualquer lugar um deses fugitivos de Azkaban(veja o quadro abaixo), por favor entrar em contato com o ministério o mais rápido possível"
Abaixo havia as fotos dos fugitivos, e entre eles, Lúcio Malfoy.Harry então entendeu que Draco nunca mudaria de lado como havia proposto Dumbledore antes de morrer, agora Draco iria se unir a Lúcio e junto com os comensais tentariam acabar com ele e todos que tentassem salva-lo.
Harry pensou: "Dessa vez eu não vou deixar, podem me levar, mas não vou deixar que levem as pessoas que amo." Nesse instante veio em sua mente a imagem de Gina, e lembrara automaticamente que seu namoro com a garota tinha terminado por sua causa, mas sabia que seria melhor assim, queria ver Gina viva, mesmo que isso significasse ficar longe dela.
Ele estava tão absorto em pensamentos, que quando voltou a si percebeu que havia um movimento estranho lá embaixo onde se encontravam os Dursley.Alguém estava gritando e logo que desceu as escadas não demorou muito a entender o que estava acontecendo. Deparou-se com Lupin e Tonks que estava aparentemente bem chamativa com seu cabemo roxo berrante, o que fez tia Petúnia comprimir os lábios e olhá-la indiferente. Tio Váter berrava para os dois sem importar-se com bom modos:
- O que vocês pensam que estão fazendo, entrando desse jeito na minha casa? Perguntou tio Válter com o rosto agora parecendo um tomate.
- Estamos aqui para buscar Harry! Beleza Harry?comprimentou tonks assim que viu o garoto, então ele confirmou positivamente com a cabeça.
- Ele está assim porque aparatamos exatamente no centro da sua sala. murmurou Lupin a Harry que abafou o riso.
- Ande logo com isso garoto! Antes que eu expulse essa gente daqui!
- Sim. Respondeu Harry que correu para o quarto, apanhou seu malão que não estava muito bem arrumado,porém tinha certeza de que estava tudo lá. Pegou Edwiges, sua Firebolt e desceu apressado para onde estavm Lupin e Tonks.
- Estou pronto!
-Então vamos! - disse Lupin, no entanto, parou o olhar em tio Válter e disse- Ah!Já ia me esquecendo de agradecer pela sua recepção! O senhor é muito gentíl! Harry segurou o riso e decidiu não olhar para a cara furiosa de tio Válter para evitar rir naquele momento um pouco importuno.
- Nós vamos aparatar, tudo bem para você Harry?Se quiser ir conosco, não tem problema! Informou Tonks
- Tudo bem! Eu acho que consigo sozinho!obrigado!
Primeiro aparatou Harry, para que Lupin e Tonks pudessem ver se ele não deixaria nenhum dedo para trás, mas logo viram que ele não o fizera, e aparataram em seguida.
Quando abriu os olhos, ele estava em casa, viu Sra. Wesley e percebera que aquela era sua verdadeira família:
- Harry, querido!Que bo mque chegou! Como está forte! Mas anda se alimentando direito? Está muito pálido! Rony está no quarto com os outros!
-Obrigado Sra Wesley! Harry subira quase que instantaneamente, fazia tempo que não falava com seus amigos e naquele momento era o que mais desejava! Subiu as escadas e não demorou muito a escutar Rony e Hermione discutindo, entrou no quarto e deparou-se com os dois, os gêmeos e Gina que foi a primeira a notar sua presença, mas não disse nada, apenas olhava-o fixamente nos olhos:
-Harry! Exclamou Hermione, que correu ao seu encontro, e ele aliviou-se que ela e Rony haviam parado de discutir com sua chegada.
- Está sabendo?Entramos para Ordem. Mamãe não queria, mas acabou cedendo, ela tem medo que possa acontecer algo.Gina não pode ainda, mas...-Rony dizia até sua irmã o interromper.
-Mas quando eu atingir a maioridade eu vou lutar com vocês.E vou ser auror como o Harry! Disse sorrindo para ele.
-Harry sentiu vontade de abraça-la e dizer que não queria afastar-se dela nunca, mas sabia que isso seria inútil.
- Não podia ter me dado notícia melhor! Respondeu o garoto.
Nesse momento a Sra Wesley enfiou a cabeça pela porta e disse:
-O almoço está servido! Vamos descer!
Todos desceram para almoçar e Harry notou que a cozinha d'A toca estava mais cheia com a chegada de Olho tonto mody, Gui, Fleur e o Sr. Wesley que chegou logo depois:
-Parece que cheguei a tempo! Olá harry! Como tem passado?
-Bem,obrigado Sr Wesley!
-ótimo! Então vamos almoçar!
Ao sentarem, Harry chamou a atenção de Lupin, que percebeu rapidamente:
-Gostaria de dizer algo Harry?Neste momento todos pararam sua atenção no garoto.
- Gostaria de saber se somos realmente membros da Ordem?
-Sim.
-Embora eu não concordasse, acho que é mesmo justo, então não posso impedi-los, mas que fique claro que tudo que for dito nas reuniões devem ser mantidos sob sigilo absoluto. Concluiu Sra Wesley.
- Então todos voltaram a sua refeição e as conversas em volta da mesa foram tomando conta e o barulho estava de volta até o término do almoço e aos poucos, um por um iam voltado as suas atividades rotineiras.

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