Presente Passado
Capitulo Um – Presente Passado
“Não posso acreditar que vai fazer isso comigo, Gina...”
Gina acordou assustada e respirava ofegante. Era a segunda vez que ela sonhava com aquela voz fria, dizendo-lhe aquelas palavras. Ela sabia o que queriam dizer, mas não entendia o porquê de sonhar com essa frase, que ela se esforçava tanto pra esquecer. Acalmou-se e abriu os olhos. Percebeu que o sol já entrava pela janela do seu quarto, o que significava que estava atrasada para o trabalho. Ela virou-se devagar e pôde ver Harry a observando com um sorriso nos lábios.
- Bom dia, meu amor. Sabia que você fica linda enquanto dorme? – disse ele. Gina sorriu e o beijou.
- Eu queria poder dormir mais... Mas acho que estou atrasada. – disse a ruiva e espreguiçou-se.
- Não está tão atrasada... – disse ele, com aquele mesmo sorriso apaixonado. – Por que você acordou assustada? – perguntou.
- Só um sonho ruim, meu bem – respondeu Gina, sorrindo falsamente. Não tinha certeza do que o namorado diria se soubesse com o quê, ou melhor, com quem estivera sonhando. Ela mesma não sabia o que pensar... Prometeu para si mesma que ia esquecer, e iria esquecer.
*Flashback*
Era um dia muito frio de inverno. Os alunos de Hogwarts estavam muitos felizes porque o Natal se aproximava, mas Gina Weasley não estava nem um pouco animada. No seu sexto ano ela vivera os melhores momentos de toda a sua vida. Mas o que ela tinha presenciado algumas horas antes a fizera repensar sobre o que realmente valia a pena.
- Eu não posso acreditar que vai fazer isso comigo, Gina. - disse Draco. Lágrimas escorriam livremente na face de Gina. Ela estava terminando com a melhor coisa que já acontecera em sua vida: o seu namoro com Draco Malfoy.
- Eu não posso ficar com um assassino, Draco. – dizia ela em meio aos soluços. – Você me prometeu que nunca iria fazer nada de mal a ninguém. Eu confiei em você, e veja só o que você fez!
- Não era pra você ter visto. – disse ele com os olhos baixos.
- Não interessa se eu vi ou não! O fato que você acaba de matar uma pessoa e eu não posso ficar com você. É contra os meus princípios! E o que as pessoas que eu amo pensariam? – disse ela ainda chorando pior do que um bebê.
- Quer dizer, o que o “Potter” pensaria? – provocou.
- Você não para com esse ciúme nem numa hora dessas? – disse ela, incrédula. Ele fez uma cara de “eu-estou-falando-a-verdade” - Eu quero dizer que eu não estou do lado das Trevas e nunca pretendo estar. Se eu ficar com você ninguém vai ficar do meu lado. E eu preciso dos que eu amo do meu lado.
- Eu sei que isso é errado, Ginny. Mais eu não posso mais renegar o Lord das Trevas, eu já tenho a marca. – Draco puxou a manga do braço esquerdo e a ruiva pôde ver a caveira... Ela soltou um grito que ecoou no céu e chorou como nunca.
- EU NÃO ACREDITO... COMO PÔDE? – perguntou ela.
- Meu pai, Gina. Ele não sabe sobre nós, não sabe sobre o quanto eu mudei. Ele acha que eu continuo sendo como eu era. Mas eu mudei! Você me mudou e sabe disso!
- Se tivesse realmente mudado não teria lançado um monte de maldições imperdoáveis antes de matar aquele pobre homem! Eu não acredito que prefere o “Lord das Trevas” a mim!!
- É claro que eu não prefiro! Nunca mais repita isso, ouviu? – pediu ele chegando perto dela. Passou a mão em sua face e limpou suas lágrimas. Gina segurou a mão dele em sua face e ficaram se admirando por alguns minutos.
- Por que você tem que ser assim, tão perfeito? – perguntou Gina, sorrindo pra ele. Draco não agüentou e abraçou-a como nunca abraçara ninguém. Aliás, ela era a única pessoa por quem ele demonstrava ter algum sentimento, mesmo não conseguindo expressar o quanto seu sentimento era forte. Aquele abraço foi eterno para ambos.
- Gi... Fica comigo... Por favor! – sussurrou no ouvido da garota. Agora que seu rosto estava seco, ela podia sentir que as lágrimas que o molhavam não eram dela. Gina nunca tinha visto Draco chorando... Será que aquela era uma prova de amor? Talvez... Mas ela já tinha tomado sua decisão.
- Eu já te expliquei. A única coisa que eu posso fazer é guardar seu segredo. Prometo que nunca ninguém vai saber sobre o que fez hoje. – disse ela.
- Não me deixa, por favor... – Agora eles se encaravam, olhos nos olhos.
- Eu já decidi, Draco. Não posso mais com isso...
- Me beija...
Gina adorou a idéia. Afinal, se ela fosse ficar o resto da vida sem ele, tinha que aproveitar cada segundo que tinha com ele. Eles se aproximaram e tocaram seus lábios. Gina jurava que aquele era o melhor beijo da sua vida...
*Flashback*
- Tem certeza de que está bem, querida? – perguntou Harry pela milésima vez quando chegaram no Ministério da Magia e entraram no elevador. Gina trabalhava na seção de Direitos dos Bruxos e Harry trabalhava no Quartel-general dos Aurores.
- Por que eu não estaria? Eu tenho um marido perfeito. – sorriu ela.
- Você está distante hoje. Aposto que não ouviu uma palavra do que eu disse. – disse Harry.
- Me desculpe, mas eu não ouvi mesmo.
- Sem problema. Vou indo. – disse quando o elevador parou em seu andar. Ele desceu e Gina continuou subindo (ou descendo... eu num sei). Ela foi até sua sala, pois ela tinha uma sala só pra ela devido ao seu desempenho como “advogada”.
Fechou a porta e percebeu que havia dois memorandos em sua mesa. Abriu primeiro, que era de Harry. Ele dizia: “Já estou com saudades. Quando resolver me contar o que há com você estarei aqui. E acho que você vai saber do que eu estive falando durante todo o caminho pra cá quando ler o outro memorando que está na sua mesa. Te amo, Harry”. Gina sentiu-se estranha. Sabia o que era: remorso e culpa.
Ela não merecia um amor tão verdadeiro quanto o que Harry sentia por ela. Ninguém jamais soube, mais ela não amava o moreno. Sentia por ele um amor, mais nada se comparava com o que ela sentiu por Draco um dia.
Pegou o outro memorando e percebeu se tratar de um dossiê sobre o seu próximo caso. Ela abriu a primeira página e começou a ler. Conforme lia as primeiras linhas, seus olhos iam ficando cada vez mais cheios de lágrimas...
- Mione! Que surpresa! – disse Harry quando chegou até sua escrivaninha e avistou aqueles cabelos um pouco armados, porém lindos. Ela se virou sorrindo. Aproximaram-se e cumprimentaram-se – O que faz por aqui?
- Estava passando aqui perto e resolvi vir te dar um alô. – disse Hermione. – E então, o que tem feito?
- Quer saber no profissional ou no pessoal?
- Os dois. Anda logo, me conte.
- Bom, eu e a Gina estamos pensando em passar o final de semana na praia. – contou Harry, feliz. A expressão de Hermione mudou de alegre para desapontada por um segundo, apenas por um segundo. Depois ela continuou exibindo um sorriso feliz e Harry nem sequer percebeu. – E eu capturei o Malfoy.
- Verdade? Como? Quando? – animou-se Hermione. “Pelo menos uma notícia boa”.
- Lembra que eu fiquei três dias na Escócia? – Ela confirmou com a cabeça. – Então... Eu estava numa das missões que sempre faço. Era pra capturar uma gangue que contrabandeava elfos domésticos – Hermione fez uma expressão desapontada novamente – Mas quando eu estava andando pelos becos da cidade vi um grupo de bruxos mal-tratando mendigos. Me aproximei e os prendi antes que pudesse perceber que o Malfoy fazia parte deles. Depois que eu os levei ao Ministério da Escócia, percebi que o Malfoy tava me olhando com aquele mesmo olhar de desprezo de sempre.
- Oh, Harry. Ele morre de ódio de você. Sabia que você se arriscou muito prendendo esses caras?
- Sabia que eu sei me cuidar? Eu não tenho mais 16 anos, Mione. Pare de se preocupar à toa. – disse ele, carinhoso. Ela sorriu novamente. Não conseguia ficar sobre o mesmo teto que ele sem admirá-lo e “babar”.
- Mais eu nunca fico tranqüila sabendo no que você se mete. Achei que, depois que vencesse Voldemort, você fosse melhorar e parar de se meter em encrencas, mas me enganei. – Harry ergueu as sombracelhas.
- Eu amo correr riscos.
- Bom, eu acho que já vou indo. Se cuida, por favor, eu não quero ter um infarto. Sou muito nova pra morrer.
- Se depender de mim, você ainda vai viver muito. – disse Harry. – Não vai passar pra ver a Gina? – perguntou quando ela já estava alguns metros à frente. “Só se eu quiser matá-la hoje”. pensou ela e saiu sem responder, fingindo que não ouvira.
“Meu Merlin, o que eu fiz de errado?” pensava Gina depois de ler duas vezes o dossiê que estava em suas mãos. “Por que o Harry tinha que capturar o Draco? Ainda bem que eu não ouvi uma palavra hoje de manhã. Se eu tivesse ouvido da boca dele que ele capturou o Draco, eu, com certeza, iria odiá-lo... E agora, eu vou ter que apresentar provas ‘contra’ o Draco. Eu tenho que rejeitar esse trabalho. Não tenho condições de revê-lo. E se eu me jogar em cima dele pra matar minhas saudades?”.
Milhares de pensamentos rodavam na cabeça da ruiva. Ela ficou tantos anos se perguntando onde Draco estaria, se ele tinha arranjado outra pessoa para tentar esquecê-la, assim como ela mesma fez...
Ela já tinha decidido: iria recusar o trabalho. Tinha liberdade pra isso, pois ela tinha ligação emocional com o réu. Ela fez questão de reler o dossiê antes de ir falar com seu chefe. Mais uma coisa que ela não havia notado antes a fez parar. Na última linha da última página tinha uma observação minúscula. Ela dizia: O acusado aguarda em liberdade devido a pagamento de fiança.
“Oh, meu Merlin!”. exclamou Gina. “E se ele vier me procurar?”.
OI pessual!! Bom...espero q tenham gostado do cap.1.. O melhor jeito d expressar sua opinião??? COMENTANDO!! Bjoooss para td mundo q jah comento...
Alguns Rekados importantes: PINK --> Amei seu coment!! Eu escrevi q baxo a Pink_Potter em mim pq vc tem mtaaaa fic e, pela primeira vez, eu tive uma idéia decente... E vai ser um pouquinho dramática (nada comparado a vc, mas vai ter drama com final feliz). T adorooooo mtooo... Sou sua fã n°1, vioo?? || Tami e Re --> espero q vcs curtam...pq a maioria das coisas q eu faço eu penso no q vcs achariam... Amo vcs maninhas! || Binha --> Eu tava loka pra escrever uma D/G pra vc!!^^ Tah aki amiga!! T adoro... ||
Pessoas:: CoOmEnTeM!!!! BjO, Tha.
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