Você sempre será

Quando a lua tentar me encontrar diga a ela que eu me perdi
na neblina que cobre o mar, mas me deixa te ver partir
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Harry Não podia entender o que estava havendo. Afinal onde ele errou? Porque Gina estava tão brava com ele?
As veses estamos tão preocupados em realizar nossos sonhos atingir nossos objetivos que ficamos cegos pro resto do mundo.
Assim que Ginna bateu a porta Harry desceu as escadas correndo e abriu a porta, na tentativa de falar algo que a fizesse mudar de idéia. MAs ele mesmo nao sabia o que dizer.
- Ginna! Espera! - gritava ele em meio a neblina.
Era uma noite fria de inverno, Ginna resolveu nao usar sua carroagem exatamente pra que Harry não a seguisse, e viesse com palavras feitas de homem abandonado. Não, ela preferiu aparatar. Sabia que a casa de sua mãe ou de seus irmãos seria o primeiro lugar que Harry a procuraria então ela decidiu ir prum hotel no centro de Londres na comunidade trouxa.
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Num instante num olhar, vi o sol acordar. Por de traz do seu sorriso
Me fazendo lembrar
Que eu posso tentar te esquecer mas você sempre será
A onda que me arrasta e me leva pro meu lar
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Harry se sentou no ultimo degrau que dava pra entrada da mansão, e ficou olhando pra toda aquela neblina. Ele estava apenas com um fino casaco, mas não sentia frio. Apenas um enorme fazio e interrogações em sua cabeça fizeram lagrimas rolarem sobre seu rosto
- Milorde, a noite está muito fria porque nao entra? - disse o mordomo de sotaque francês ao ver Harry sentado no meio da escuridão
- Me deixe Antoan! Eu estou bem! - respondeu ele impaciente sem se virar ainda olhando a neblina
- Milorde creio que isso nao seja necessario. Milady e o senhor já brigaram outras veses. Inumeras mas tudo sempre se resolvia no final. Creio que ela irá voltar atraz em breve, vai ver - dizia ele com voz calma e serena um tanto receoso com as palavras
- Não entende Antoan! De todas as nossas brigas ela nunca foi embora de casa! Acho que vai ser mais dificil que ela volte.
- Mesmo assim nao há motivo pra...
- Vá embora Antoan me deixe em paz! - interrompeu Harry elevando a voz
- Como o senhor quizer - disse ele fazendo reverencia e saindo
Harry ficou lá sentado até o dia amanhecer
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Sinto a calma em volta de mim O teu vento vem me perturbar
Me envolve, me leva daqui
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Ao perceber que o dia estava claro Harry levantou-se do degrau disposto a dar um jeito em tudo aquilo
Ele se levantou escreveu uma carta e enviou a Ginna. Arrumou-se e foi pro trabalho.
Ginna já estava em seu escritorio, todos comentaram do brilho que ela tinha nos olhos. Pensara a noite inteira em Draco e na conversa que tiveram durante a dança. Em momento algum ela admitiu ser realmente ela a pessoa que ele amava. Era um tanto timido pra isso. Mas tudo ja estava claro como o sol. Ela não pensara um minuto em Harry apenas em Draco
Ele a salvou. Apesar de pouco ter lhe dito, tiveram apenas uma rapida conversa e uma dança. Foram interrompidos por Harry que assim que viu os dois dançando só esperou a musica terminar pra irem embora.
Uma coisa era fato. Tudo que Ginna precisava era perceber que alguem a amava, ela precisava disso. E encontrou em Draco.
Enquanto ela analizava alguns casos, Edwirges entrou pela janela e jogou uma carta em cima da mesa de Ginna e saiu.
- Tava demorando. - disse ela pegando a carta
Ela abriu e leu a carta. Nela Harry estava pedindo que eles se encontrassem, pra ter uma conversa civilizada. Ginna respondeu a carta marcando pra que ele fosse até o hotel em que ela estava hospedada, mas nao prometia nada
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Me perco nos teus olhos E mergulho sem pensar
Se voltarei...

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