Prólogo - Apresentações:
N/A: Gente, acho que já falei tudo no resumo, mas mesmo assim... Tá aqui de novo... essa fic é de responsabilidade da Srta. Aisha, espero que gostem, esse é só o primeiro capítulo! Comentem!
Malfeito, feito!
Naquela bela manhã de primavera, Hermione Jane Granger Weasley se levantou bem mais cedo que o normal.
Na verdade o normal dela era umas 6 horas da manhã, já que tinha que ir trabalhar, além de deixar instruções para a babá de sua filha mais nova, ter que preparar o café e ter que levar os outros dois para uma escola trouxa perto de casa.
Apesar de até a mais nova das crianças já ter dado sinal de magia, Hermione fez questão que seus filhos freqüentassem a escola primária, para aprenderem a ler, escrever e até mesmo se socializarem com outras crianças.
Havia onze anos que ela estava casada com um de seus melhores amigos e também grande amor de sua vida: Ronald Billius Weasley.
Como os amigos do casal sempre costumavam dizer: apesar das brigas e desentendimentos, eles eram feitos um para o outro. Isso também era uma verdade... Podia haver Quadribol sem Goles, ou até mesmo Sapos de Chocolate sem Figurinhas, mas não havia Rony sem Mione.
No primeiro ano de casados, eles já tiveram seu primeiro herdeiro, um garoto chamado Fálcon Augustus Weasley. Harry James Potter e sua esposa Ginevra Molly Weasley Potter, foram os padrinhos dele. Fálcon tinha olhos azuis e expressivos como os de Rony, sardas e cabelos castanhos acobreados e herdou a inteligência da mãe...
O garoto recebeu esse nome, porque Rony ama muito Quadribol, e queria que ele se chamasse Chudley, em homenagem ao seu time do coração Chudley Cannons. Hermione achou a idéia completamente idiota:
-Imagina o que os amigos vão dizer de um garoto chamado Chudley? Ridículo! – dizia ela.
Isso rendeu uma boa discussão entre os dois, até que por fim Rony aceitou por o nome do filho de Fálcon em homenagem ao Falmouth Falcons, time pelo qual ele passou a torcer depois que os Chudley Cannons deixaram de existir.
A contra gosto Hermione acabou aceitando, pra evitar maiores brigas com o marido, pelo menos era melhor Fálcon do que Chudley.
Três anos depois, nasceu uma menina de cabelos completamente ruivos, olhos castanhos e sem sardas... Luna Lovegood Longbotton e Neville Longbotton foram os padrinhos. A garota puxara Rony em todas as bagunças e desleixos com os estudos. Também tinha um grande talento para jogar Xadrez de Bruxo. Seu nome foi escolhido pela mãe, que o lera em algum livro e achou bonito, o pai até que gostou do nome, mas não quis dar o braço a torcer, já que Hermione criticara tanto o nome de seu primogênito...
-Mas que nome é esse? – brigava o ruivo.
-Muito melhor que Fálcon! – retrucava a morena. – É criativo e impõe respeito...
-Ah sim! Grande respeito! – rebateu Ron – Mas tudo bem, esse nome não é de todo horroroso...
E assim ficou, o nome da menininha seria Galadriel Hellenah Weasley.
Cinco anos se passaram e mais um bebê veio trazer mais alegria ao casal... Mais uma menina, só que essa de cabelos castanhos e olhos azuis... Enquanto o bebê dormia, mais uma vez, uma briga irrompia na mesa da cozinha dos Granger Weasley:
-A Anjuta é tão quietinha né? – dizia Hermione docemente.
-Anjuta? O quê que é Anjuta? – indagou Ron com uma cara extremamente confusa.
-Francamente Ron, é a nossa filha mais nova!! – descarregou Mione.
-Que nome é esse? Pelo Amor de Merlin! – desabafou o ruivo.
-Significa Ana e esse nome é búlgaro! – Começou explicar Hermione, quando foi bruscamente interrompida pelo marido...
-AH NÃO! BÚLGARO NÃO! NADA DE BÚLGAROS NESSA CASA! – gritou. – Coloca Anna mesmo no bom e velho inglês! E ela vai se chamar é Trinitty!
-Pelo Amor de Merlin Rony! Já chega Fálcon, de nomes estranhos nessa casa!
-Lá vem você de novo com isso, vira e mexe e vêm criticar o nome do nosso filho! Como se Hermione fosse muito comum, e Galadriel é tão normal né?Agora Anjuta? Quê que é isso! Todo mundo conhece alguém com esse nome! Ainda por cima búlgaro! Foi idéia do Vitinho?Foi? – ironizou o ruivo.
-RONALD BILLIUS WEASLEY! – esbravejou ela vermelha de raiva – NÓS JÁ FALAMOS SOBRE ISSO! O VÍTOR – ela fez questão de enfatizar o nome – É CASADO, TEM DOIS FILHOS E VOCÊ ATÉ HOJE TEM CIÚMES DELE POR CAUSA DAQUELE BAILE DE INVERNO DO NOSSO 4°ANO!
-Eu não tenho ciúmes do Vitinho! – disse ele ficando com as orelhas vermelhas...
-NÃO CHAMA ELE DE VITINHO!
-Tá, mas eu NÃO tenho ciúmes! Além do mais esse nome é horroroso e até Krum é melhor que isso!
-Krum? Você quer que a nossa filha se chame Krum Weasley? – brincou ela.
-Nem pensar! Nem vem Hermione, você escolheu o último nome...
-E você o primeiro!Tá bem então, você escolhe metade do nome eu escolho a outra metade!
-Antriny? Anjutry? Trijunta? – imaginou o garoto. – Que horrível! Melhor, vamos partir a razão, metade do seu nome e metade do meu...
-Hermirony? – indagou a morena, caindo na gargalhada, seguida do marido – Esse foi o pior de todos! Só mesmo você amor, pra inventar uma coisa dessas.
Para resolver tal impasse, os dois convidaram Fred e Jorge Weasley como padrinhos, já que até hoje, os gêmeos relutavam em se casar, e além de apadrinhar a garota, eles teriam que escolher o nome dela.
-Mas que não seja nada babaca. – sentenciou Mione.
-E nem búlgaro! – despejou Ron azedo.
-O nome dela vai ser Felicity Joulie, porque os pais dela só sabem brigar, - disse Fred.
- E o que mais se pode esperar da afilhada dos gêmeos Weasley se não felicidade? – completou Jorge.
-Mas porque Joulie? – quis saber Rony.
-Porque é o sobrenome de uma atriz trouxa muito gata – sorriram maliciosamente os gêmeos.
-A não, minha filha não vai ter nome de atriz trouxa gata! – sentenciou a garota.
-Escolhe um então você! – riu-se Fred.
-Então tá! Anjuta e não se fala mais nisso!
-Nada disso! Nada de anjos ou qualquer coisa de búlgaros que voem! – disse o ruivo.
Passados alguns minutos de silêncio Rony interrompeu o vácuo criado na sala e disse:
-Hermione?
-Humm...
-Vamos pedir uma opinião para o Harry e a Gina?
-Tá, mas eu não quero que minha filha tenha nomes relacionados com Sirius Black ou Minerva Mcgonagall!
NA CASA DOS POTTER’S:
-Ah... Coloca Chun. Significa primavera! – disse Harry.
-CHUN NÃO! CHUN LEMBRA KRUM! – gritou Rony.
-Rony, você tem que controlar esses seus ciúmes... – disse Harry.
Ronald apenas amarrou a cara.
-É, mas Chun também lembra Cho! Né Sr. Potter? – sibilou Gina. – É melhor colocar Benigna, que significa protegida, cá entre nós ela vai precisar, sendo afilhada do Fred e Jorge – terminou divertida.
-Ah Benigna, se ela tivesse uma gêmea, a outra seria o quê? Maligna? – ironizou Harry.
-É bem melhor que Chun – sussurrou a ruiva.
-Acho que vou pedir ajuda pra Sra. Weasley... – pensou alto Hermione.
-Mione, - chamou Gina – você não vai querer que a sua filha tenha no nome algo parecido com Ginevra ou Billius vai?
-Pra falar a verdade, não... Mas não custa pedir uma opinião né? – disse Hermione.
-O que tem de errado com Billius? – quis saber Rony...
-Se você não sabe, não sou eu que vou lhe dizer! – riu-se Hermione.
-Ei essa frase é minha! – disse Ron.
-Ah e você vai fazer o quê? – provocou Hermione.
-Registrar a nossa filha com o nome de Lavander! – respondeu ele azedo.
-Mas isso é a mesma coisa que Lilá! – arregalou-se a morena. – Minha filha não vai ter o nome de uma pessoa tão fútil e idiota!
-Agora quem tá com ciúmes? – provocou Rony.
-Eu vou falar com a sua mãe! – dizendo isso pegou um pouco de pó de flú e estava atravessando a sala indo em direção da lareira...
-Vai se queixar à ela de mim? – questionou o garoto não acreditando no que seus olhos viam.
-Não Uon-Uon, vou pedir uma sugestão de nome pra nossa filha! – Rony fez uma careta à menção do ridículo apelido que sua ex-namorada Lilá lhe deu em seu 6° ano.
NA CASA DOS WEASLEY SENIOR’:
-Bem, e que tal Frielda Basilina Weasley? – sugeriu a Sra. Weasley.
-Realmente, é melhor Felicity... Se for pra agradar o Rony e a mim...
-Não, agora nós não queremos mais inventar o nome dela! – disseram os gêmeos em uníssono.
-E suponho que ninguém mais vai poder chamar Felicity no mundo não é mesmo? Só porque vocês dois sugeriram esse nome... – continuou Mione.
-Tudo bem, nós vamos abrir essa exceção, só porque nós não queremos que a nossa afilhada tenha nada como Carlota, ou Grimelda ou qualquer outra merda no nome! – responderam os dois.
E assim ficou o nome da garota: Felicity Joulie Weasley!
Mas nessa manhã seria diferente, muito diferente. Hermione pediu licença do trabalho no Hospital St. Mungus onde trabalhava como Curandeira, já estava de pé às 5:30, tomou um banho e abriu seu closet a procura de uma roupa. Lá no fundo de seu armário ela encontrou uma caixinha bem decorada que ela pegou e desceu para cozinha.
Ao sentar-se na mesa, ela abriu a caixa e o seu conteúdo eram apenas memórias, lembranças dos tempos de escola, de sua adolescência, recordações dela e de seus dois melhores amigos... Um deles dormia no andar de cima em sua cama, e o outro estava casado com a irmã de seu marido... Até hoje ela agradecia intimamente por ter descoberto ser uma bruxa e ter entrado em Hogwarts... E mais, agradecia ter feito parte do Trio Maravilha e ter encontrado tantas coisas pela frente.
Ela começou a vasculhar o interior da caixa, e encontrou várias cartas, algumas de Rony, muitas de Gina, de Harry e um considerável número de cartas de Vitor Krum. Fotos dela com seus melhores amigos, com seu vestido de baile do 4° ano...
Com lágrimas marejando os olhos, ela começou a se lembrar de tudo o que vivera até ali, e tudo que seus filhos viveriam pela frente. Porque hoje era dia 1° de setembro, dia em que Fálcon finalmente entraria para Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde durante anos talvez desde sua fundação, ela não saberia dizer, foi palco das mais complicadas e belas histórias de amor do mundo bruxo. A história dela começara lá, e quem sabe a de seus filhos também?
Os gêmeos de Harry e Gina (Lílian e Tiago), cujos ela e Ron eram padrinhos, também ingressariam hoje na escola, seriam um novo Trio Maravilha? Quem sabe...
Ela só sabia que estava feliz, muito feliz, porque se lembrava exatamente como se fosse ontem, da sua entrada no Expresso Hogwarts e de como tinha feito amigos, amigos para a vida toda, para além da vida talvez.
Harry, o garoto que sempre fora seu ombro amigo, que teve a vida inteira marcada, não por sua cicatriz em forma de raio, mas pela sua sina: matar ou morrer, além das perdas e de toda provação que ele viveu, para no final o bem triunfar sobre o mal.
Rony, seu amigo, companheiro, confidente, amado amante, que sabia fazê-la rir e chorar com a mesma intensidade e produzia sensações tão distintas nela mesmo com um simples olhar.
Gina, sua amiga que sofria por uma paixão não correspondida, até que finalmente ele resolvera dar a volta por cima e acabou conquistando esse garoto.
Fred e Jorge, com suas brincadeiras e Percy com toda a sua seriedade. Professores e amigos que ela jamais sonhou fazer um dia!
E aquela caixinha rosa aberta sobre a mesa, é que lhe mostrava o quanto o tempo podia passar, que não importava, que ela seria a mesma, e continuaria sendo amada por aqueles a quem ela tanto amava.
A mesma? Não, ela não era a mesma já havia muito tempo, a garotinha assustada e arrogante, com sede de provar que era realmente boa e inteligente, foi dando aos pouco lugar a uma mulher, que ainda era arrogante ás vezes, se irritava muito quando alguém a contrariava, principalmente, quando esse alguém era o Rony, mas ela sabia em seu íntimo que mesmo mais velha, ela ainda era amada essa verdade ninguém tiraria dela...
Quando Lupita a babá mexicana de sua filha Felicity chegou, Mione guardou suas coisas e fechou a caixa, havia levantado cedo pra nada! Quer dizer, pra nada não, valeu pensar em tudo e o gostinho de saudade e quero mais eram iminentes...
Já vestidos, a família estava na Estação de King’s Cross, atravessando as plataformas 9 e 10, em busca da Plataforma 9 ¾.
Quando entraram na Estação a locomotiva já apitava a todo vapor, indicando que breve partiria, seu coração começou a dar saltos e solavancos, lembrando-se da primeira vez que esteve ali, do princípio de tudo... Era como se voltasse no tempo, então ela lembrou-se também que a última vez que estivera ali foi no término de seu 6° ano, quando ela e seus dois melhores amigos partiram em busca das Horcruxes, e Hogwarts não foi reaberta, porque nada mais era seguro.
Depois de tudo, eles receberam condecorações por bravura e puderam se formar, através de cursos especializados para alunos do 7° ano, mas Hogwarts que fora seu lar por tanto tempo, ela nunca mais viu. E saiu de lá, sem saber se voltaria e nem se despediu.
Por fim, quando a Guerra acabou e o bem vencera, ela percebeu que Hogwarts não era apenas a escola, mas era todas as pessoas e seres que lá estavam ou um dia estiveram, e que sempre que ela estivesse perto daqueles que tanto a rodeavam enquanto estivera lá, ou mesmo lembrasse deles e daqueles de quem não podia mais estar perto, ela teria o espírito de Hogwarts dentro de si, teria o espírito de cada um daqueles que com ela convivera e pra ela significara algo.
Com esses pensamentos, voou pra longe dali, enquanto Fálcon, Tiago e Lílian acenavam de dentro de uma cabine...
Ela vagava de volta aos seus 11 anos...
N/A: Gente é isso aí comentem e votem... Dêem idéias e reclamem também, votem também hauahauahauahau
Não deixem de visitar a outra fic AS DESPEDIDAS DE UM MAROTO que a gente vai atualizar logo, logo... e de irem no nosso blog:
http://www.as-marotas.weblogger.com.br/
Desculpa qualquer erro, mas é que a beta dessa fic foi durmi, então tá aí!
Próximo capítulo Hermione relembrando a descoberta de ser bruxa, embarque na plataforma e quem sabe o que +....(autora feliz sorrindo marotamente).
Até o próximo capítulo...
Malfeito, feito!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!